Em 11 de janeiro de 1945, no coração do sertão pernambucano, nasceu Geraldo Azevedo. Cresceu em família humilde, mas culturalmente abastada, o que garantiu uma infância cheia de boas referências. Seu primeiro violão – um presente do pai, José Amorim, confeccionado manualmente por ele mesmo – foi ganho já aos cinco anos de idade. O início da vida, cunhado em um ambiente simpático à musica e à cultura, acabou determinando o destino daquele que se tornaria um dos grandes embaixadores da Música Popular Brasileira.
Com os ensinamentos da mãe, D. Nenzinha, e o apoio da família na bagagem, Geraldo ultrapassou a barreira da regionalidade, tornando-se o artista reconhecido que é atualmente. A cada passo de sua carreira na música, lutou para manter a tradição de suas raízes culturais e combateu incessantemente o preconceito contra o povo nordestino.
Quem ouve Geraldo Azevedo ouve o eco de muitos anos de história. Do grito corajoso das canções feitas nos chamados “anos de chumbo” da ditadura militar às músicas românticas ou dançantes compostas em tempos democráticos, a obra desse petrolinense continua marcando gerações. São mais de 50 anos de parcerias bem-sucedidas, com nomes como Luis Gonzaga, Geraldo Vandré, Alceu Valença, Elba Ramalho e Zé Ramalho. Depois de meio século de trabalho, ainda hoje, sua “Canção da Despedida”, composta com Geraldo Vandré, é entoada como hino de manifestações de protesto. Mesmo mais de três décadas depois de ser criada, a música “Dia Branco” ainda embala o casamento de apaixonados de todo o país.
Após vários anos de uma carreira muito bacana, Geraldo Azevedo gravou esse álbum em 1998, fazendo um resumo da sua obra. É um álbum duplo, todas as músicas são bastante conhecidas, o disco 01 tem as composições mais voltadas para a MPB, com arranjos leves para se ouvir, e o disco 02 reúne os forrózinhos, para se dançar.
Um album maravilhoso!!
*se vc gostou compre o original, valorize a obra do artista.
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