quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

ALMÉRIO


Almério, com seu belo timbre vocal e performance provocativa, atualiza a MPB nordestina da metade dos anos 70, de Fagner e Ednardo, num clima que oscila entre o lírico e o fantástico. Aos 34 anos, é mais um dos talentos de Caruaru para o Brasil. Nascido em Altinho, vive há anos na Capital do Agreste, onde em 2004 passou a acompanhar a banda de pífanos Zé do Estado, após o início da carreira cantando em bares e atuando em peças teatrais da cidade. O teatro contribuiu para o perfil de artista performático, apresentado no primeiro CD “Almério”, e que agora parte para o segundo álbum, Desempena, com produção e Juliano Holanda, e show de lançamento no Recife.
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sábado, 20 de fevereiro de 2016

AMELINHA - JANELAS DO BRASIL AO VIVO - AUDIO DVD



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AMELINHA - JANELAS DO BRASIL


Amélia Cláudia Garcia Colares, a AMELINHA, nasceu na cidade de Fortaleza, Ceará. De família musical, com 12 anos formou um trio vocal com sua irmã Silvia e mais uma amiga para se apresentarem em festas nas escolas. Quando mudou para São Paulo, onde fez curso para vestibular objetivando cursar a faculdade de comunicações, continuou cantando sempre incentivada pelos amigos.
Foi no ano de 1975, que AMELINHA começou, efetivamente, a sua gloriosa carreira de artista, acompanhando Vinícius de Moraes e Toquinho em seu primeiro trabalho profissional como cantora, em Punta Del Este, Uruguai.
No ano seguinte, 1976, lança seu primeiro disco, “Flor da Paisagem”, que teve vendagem modesta, mas já apontava para um grande futuro. “Frevo Mulher”, el 1979, foi uma febre nacional, que lhe deu o primeiro Disco de Ouro de sua carreira. O fenômeno aconteceu em 1980, quando AMELINHA colocou abaixo o Maracanãzinho no Festival MPB 80, cantando “Foi Deus Que Fez Você”, estrondoso sucesso que tornou-se marca registrada da cantora, lançado em compacto homônimo seguido do álbum “Porta Secreta”, ambos Disco Quádruplo de Platina com mais de um milhão de cópias vendidas. Em 1982, emplacava outro Disco de Ouro com o tema de abertura do seriado “Lampião e Maria Bonita”, da Rede Globo, “Mulher Nova, Bonita e Carinhosa, Faz o Homem Gemer Sem Sentir Dor”. Em 1983, veio o disco “Romance da Lua Lua”, que tinha como característica principal a afinidade da cantora com as poesias que falam essencialmente de coisas que têm como cenário a lua e toda sua energia. Vem o ano de 1984 com AMELINHA emplacando outro mega sucesso em todas as rádios AM e FM, do norte ao sul do país, com a música “Água e Luz”.
E assim transcorreu a década de 80, com AMELINHA gravando Fagner, Djavan, Gonzaguinha, Elomar, Geraldo Azevedo e Moraes Moreira, entre outros.
Em 1994, AMELINHA lança “Só Forró”, seu décimo CD com um projeto arrojado de volta à riqueza da música nordestina, realizando um velho desejo de Gonzagão, que sempre quis que AMELINHA cantasse suas músicas.
Outros lançamentos se sucederam: “Cobra de Chifre” (1996), “Amelinha” (1998), “Vento Forró e Folia” (2002) e recentemente seu mais novo álbum “Janelas do Brasil” (2012), onde AMELINHA brilhas em suas frestas com temas inéditos de Alceu Valença, Chico César e outros grandes compositores.
E depois de quase 10 anos sem lançar um novo trabalho, eis que a cantora volta ao disco, pelas mãos do DJ Zé Pedro e sua Joia Moderna. "Janelas do Brasil", disco produzido por Thiago Marques Luz, é minimalista, e tem a intenção de realçar tão somente a bela, e ainda em forma voz de Amelinha. Pra tal o acompanhamento é de violões, violas e guitarras das mãos precisas de Dino Barioni. O repertório mira o futuro , e avalia o seu passado musical em belas canções guiadas em memórias afetivas da cantora, que a posicionam hoje, presente, na moderna música brasileira.

Do compositor Zeca Baleiro, ela pesca "O Silêncio", balada de tons interiorano que se ajusta bem a sua voz, caso da também lírica "Planície de Prata", de Almir Sater e Paulo Solimões, e da doída "Quando Fugias de Mim", de Alceu Valença e Emannoel Cavalcanti. Do baú, e de suas lembranças, dá vida a belo tema de Vinícius de Moraes e Marília Medalha "Algum Lugar", e a "Galos, Noite e Quintas", do conterrâneo Belchior que ainda soa atual, com suas reminicências de um passado que se faz ainda atual.  Equilibrar esses dois pólos, o antigo e o novo, sem se perder em modernices, é o grande achado do disco, que trás a intérprete pro tempo presente, sem de todo esquecer do seu passado.

"Janelas do Brasil", é disco luminoso, onde o canto de esperança permeia todo o repertório, em alegrias, tristezas, saudades e belezas que se revelam a cada canção escolhida. Aos 61 anos, a voz da cantora conserva frescor, e revela através do seu canto doce, possibilidades de um novo tempo para sua arte.
Carlos Almeida
  1. Galos, Noites e Quintais (Belchior)
  2. O Silêncio (Zeca Baleiro)
  3. Asa Partida (Fagner / Abel Silva)
  4. Felicidade (Chico César / Marcelo Jeneci)
  5. Terral (Ednardo)
  6. Planície de Prata (Almir Sater / Paulo Simões)
  7. Quando Fugias de mim (Alceu Valença / Emannoel Cavalcanti)
  8. Algum Lugar (Marília Medalha / Vinicius de Moraes)
  9. É Necessário (Geraldo Espíndola)
  10. Ponta do Seixas (Cátia de França)
  11. Olhos Profundos (Renato Teixeira)
  12. Pra Seguir um Violeiro (Amaro Penna)

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domingo, 7 de fevereiro de 2016

ELIANA PRINTES - O PROXIMO BEIJO (exclus. terra brasilis)

“A primeira vez que eu entrei em uma casa de espetáculos foi ainda muito criança, levada pelo meu pai que era marceneiro do Teatro Amazonas. A marcenaria, hoje desativada, ficava no subsolo do Teatro, sob o palco, onde eram construídos os cenários das companhias de teatro que ali se apresentavam.
 Meu pai é pernambucano de Caruaru e minha mãe da cidade de Óbidos – PA. Eu nasci em Manaus. Tive uma infância simples e boa, brincávamos em frente de casa, numa pracinha, eu e um grupo de crianças. Me recordo que tinha uma amiga que era mais velha que a maioria da turma, ela organizava no quintal de sua casa uma espécie de show de calouros que ela mesma apresentava, tinha uma comissão julgadora e eu e as outras crianças éramos os candidatos. Um pedaço de madeira com um arame na ponta servia de microfone… E todos nós cantávamos as músicas que eram sucesso nas rádios naquela época mas, na verdade, pra mim aquilo era somente diversão mais uma brincadeira de criança. Sem saber o que significava, quando o professor na sala de aula perguntava sobre vocação profissional, eu respondia que queria ser cantora. Ele ficava surpreso e os colegas riam.
E foi assim ouvindo música e cantando junto com os discos que fui gostando mais e mais de música. Com 12 para 13 anos comecei a tocar violão e fiz um curso de musicalização no conservatório de música da minha cidade. Nesse mesmo período fui convidada para ser vocalista de uma banda de alunos do Sesi que ficava próximo a minha casa e em pouco tempo depois já estava cantando profissionalmente. Fazia apresentações, shows em vários lugares e em todos eles minha mãe estava junto me fazendo companhia, pois eu era menor de idade. Formamos um grupo para poder apresentar nossas composições em festivais que aconteciam pela cidade, o mais famoso era festival universitário promovido pela UA Universidade do Amazonas.
Depois, essa banda se desfez e ao mesmo tempo concluí o ensino médio no Instituto Batista Ida Nelson em Manaus e então segui em carreira solo. Agendei o meu primeiro show para o Teatro Amazonas e fiz de tudo um pouco, desde vender ingressos de porta em porta para os amigos, até colar cartazes pela cidade, etc… Graças a Deus deu tudo certo. Quando vi aquele teatro cheio de gente me veio a lembrança da primeira vez que entrei nele ainda muito criança, foi uma experiência e tanto, realmente passou um filme em minha cabeça. Todas as vezes que me apresento lá tenho essa sensação. Os minutos que antecedem cada apresentação se transformam em momentos de felicidade. É mágico, não dá pra descrever o que sinto. As vezes quando estou no camarim me preparando para entrar no palco tento me transportar para o lado de fora, ficar junto com as pessoas, conversar com elas, depois entrar, sentar e assistir da plateia uma apresentação minha, sei que isso não é possível, mas gostaria muito de saber como as pessoas se sentem me ouvindo cantar.
Em 1994, Eliana chega ao Rio de Janeiro para gravar de forma independente o seu primeiro CD intitulado Eliana Printes. Com o álbum de estréia, a cantora fez vários shows pelo sul do país com o Projeto Pixinguinha e ainda recebeu uma indicação ao prêmio Sharp de música em 1995 na categoria MPB Revelação. Entre as canções de destaques “Por onde você for” e “Andando em silêncio” de Adonay Pereira e Eliana Printes, “Coração sonhador” de Nilson Chaves, “Lembrando Você” de Sérgio Souto e Moacir Luz.
Em 1996 já na gravadora Indie Records, lança o segundo CD Eliana Printes que também leva seu nome como título, e nele a canção “Sabor das Marés” de Dalto e Marcos Sabino ganhou destaque nas rádios.
Em 1998, a mudança para o Rio de Janeiro e o lançamento de O Próximo Beijo seu terceiro CD que viria marcar de forma definitiva a carreira da artista. As canções “Sobre o Tempo” de Thedy Corrêa e “Você e Eu ” de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes também foram destaque nas rádios. Ainda em 98 fez seu primeiro grande show no Rio de Janeiro realizado no terraço Rio Sul no projeto Novo Canto.
Em 2001 embalada pelo sucesso do CD anterior, chega às rádios de todo o Brasil o CD Pra Lua Tocar o quarto de sua carreira. A canção “Crepúsculo de uma Deusa” de Mona Gadelha, ficou entre as dez mais tocadas nas rádios. E a segunda música de trabalho “Só Vou gostar de quem gosta de mim” de Rossini Pinto, que ficou conhecida na voz de Roberto Carlos, ganhou uma versão somente com voz e violão e se tornou uma das mais pedidas em várias capitais brasileiras. A execução nas rádios do Rio chamou a atenção do diretor musical da rede Globo, Mariozinho Rocha que convidou Eliana Printes para gravar a canção “Quando você não vem” de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza, escrita especialmente para a personagem da atriz Camila Pitanga na novela “Porto dos milagres”.
Em 2003 chegou às rádios, Pra você me ouvir, produzido pelo cantor e compositor Chico César, a bela canção “Os Presentes”, de Kléber Albuquerque, apresentou o novo trabalho da artista para o público brasileiro e para a crítica, que o aponta como o melhor de sua carreira e a cantora como uma das mais belas vozes surgidas nos últimos tempos na música popular brasileira.
Em 2007 chega às lojas do Brasil o cd Mais perto de mim o sexto de sua carreira. Neste novo trabalho produzido por Adonay Pereira, Eliana Printes e Armando Prado Mendes a cantora conta com duas participações especiais, dos cantores Chico César na faixa “Se chovesse você” e Pedro Luís na faixa “Quando você passa por mim”. Outra faixa de destaque do novo CD é “Venha ser meu sol” que ganhou participação no documentário musical rodado no Rio de Janeiro intitulado Nokia music recommenders dirigido pelo cineasta alemão Wim Wenders.
Eliana Printes em compilação lançada na Europa para homenagear Tom Jobim.
A Som Livre de Portugal lançou em maio de (2007) na Europa o cd Divas cantam Jobim que reúne 20 cantoras brasileiras interpretando as canções mais famosas de Tom Jobim. Entre as vozes a cantora Eliana Printes é um dos destaques com a canção Insensatez de autoria do maestro.
Apresentação na Europa em junho 2011
Eliana Printes volta da Europa com duas importantes apresentações na bagagem, uma no Museu dos instrumentos dos povos do mundo na cidade de St. Gilgen – Áustria e um concerto com a Orquestra Sinfônica Collegium musicum Potsdam na Veberplatz para duas mil pessoas na cidade de Potsdam – Alemanha.
Trilha sonora do filme Quarquer gato vira Lata.
Também em junho de 2011 a música Só vou gostar de quem gosta de mim de (Rossini Pinto ) entrou na trilha sonora do filme Qualquer Gato Vira-lata do diretor Tomás Portela.
O longa brasileiro tem no elenco: Cléo Pires, Malvino Salvador e Dudu Azevedo.
2011 o CD Cinema Guarany Com uma atmosfera envolvente e uma sonoridade naturalmente acústica que se ajustam perfeitamente ao contexto e a contemporaneidade de suas canções. Eliana Printes apresenta um trabalho vigoroso, cheio de emoção, com um olhar que aponta com delicadeza para a nova música brasileira.
Produzido por: Adonay Pereira / Eliana Printes o novo CD vem com dez faixas, seis delas são autorais. Duas regravações: Não fico mais sem teu carinho (Roberto Correia e Silvio Son) e Amazonas (João Donato e Lysias Enio) Entre os destaques do CD: A cidade e o luar (Eliana Printes e Adonay Pereira ) faixa que abre o CD. Preciso de você também de autoria de Eliana e Adonay. Amazonas uma famosa canção de (João Donato e Lysias Enio). A bela Anjo de prata somente com voz e piano. Festa de (Sergio Souto), Estou bem de Adonay Pereira e Eliana Printes.
Os arranjos são de Adonay Pereira e Julinho Teixeira.
A ilustração da Capa é o do artista Sid Ahearne.
Projeto Gráfico Luanda Pereira.
A distribuição Universal Music
Tudo em movimento é o novo CD da cantora e compositora Eliana Printes, produzido por Adonay Pereira, Eliana Printes e Orlando Veloso com distribuição da gravadora Universal Music.
O novo CD da cantora vem com dez canções, seis inéditas e quatro releituras e as participações especiais da cantora Isabella Taviani, Luiz Melodia e o Quarteto de cordas formado por músicos da Orquestra Sinfônica Collegium musicum Potsdam.
2015 Eliana Printes volta a Europa desta vez visita quatro países e nove cidades e fez quatro importantes apresentações: Uma no Bistro Prima Luna no centro de Berna na Suiça, ourtra no Museu dos instrumentos dos povos do mundo na cidade de St. Gilgen –Áustria e um concerto com a Orquestra Sinfônica de Potsdam ao ar livre na cidade de PotsdamAlemanha e para fechar a turnê fez um concerto com a Orquestra Sinfonica  Jovem de Berlim, em Berlim Alemanha.

INFLUÊNCIAS MUSICAIS

Eliana Printes começou a cantar profissionalmente muito cedo aos treze anos de idade e a maior parte do seu repertório eram canções que tocavam nas rádios, e também dos discos que seu pai ouvia em casa.
Entre os favoritos de seu pai estavam Milton Nascimento, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Luiz Gonzaga, Paulinho da Viola, Maria Bethania, Elis Regina e Gal Costa.
O exercício de cantar fez com que Eliana ouvisse e aprendesse novas canções a cada dia. E nessa busca Eliana teve um contato ainda muito jovem com a música de Pixinguinha, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Vinícius de Moraes, Tom Jobim e muito outros. A cantora afirma que nessa época gostava mais das vozes masculinas, talvez por ela ter uma voz grave e acredita que seja dai a sua maior influência.
Eliana Printes se define essencialmente brasileira, de cantar verde e amarelo e diz que quando criança costumava ouvir o vento passando pela copa das árvores e o som da chuva sobre as águas dos rios.

Por: Jean Wyllys
A cantora e compositora amazonense Eliana Printes é uma daqueles vozes do Brasil profundo – forjada na periferia cultural do país – que surpreendeu o “sudeste Maravilha” (o ainda centro da indústria cultural brasileira) entre o final dos anos 90 e o início dos anos 2000.
Contralto afinada – sem apelar a exibicionismo vocal – e dona de um timbre singular que a distingue em meio ao burburinho de novas vozes femininas iguais entre si, Eliana Printes ainda é uma intérprete inteligente e de rara sensibilidade – daquelas que, ao gravar uma composição alheia, mesmo uma já bastante conhecida, apropria-se da canção como se fosse sua, ressaltando, nesta, aspectos antes despercebidos.
Em seu terceiro trabalho Eliana Printes misturou batidas eletrônicas à instrumentos acústicos. A exemplo disso a música “Você e Eu” de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes, uma “bossa nova” que ganhou um novo arranjo sem perder a sua essência e beleza original. Outras canções que ganharam destaque foi “Sobre o tempo” de Thedy Corrêa do grupo de pop rock Nenhum de Nós, “Em seus olhos” de Adonay Pereira e Eliana Printes, gravada apenas com violão e cordas e a radiofônica “Madrugada” de Eliakim Rufino.
Mas o destaque ficou para "Canção em volta do fogo" de Marcelo Hayena da excepcional banda de pop rock Uns e Outros, a versão ficou lindíssima e diamantada.

1.Sobre o tempo (Thedy Corrêa) Nenhum de nós
2.O próximo beijo (Adonay Pereira/Eliana Printes)
3.Nosso amor (Mauro Motta/Eduardo Ribeiro)
4.Flor de açucena (Eudes Fraga/Thiago de Mello)
5.Você e eu (Carlos Lyra/Vinícius de oraes)
6.Amar você(Adonay Pereira/Eliana Printes)  
7.Canção em volta do fogo (Marcelo Hayena/Cal) Uns e outros
8.Em seus lhos (Adonay Pereira/Eliana Printes)  
9.Pra você voltar (Adonay Pereira/Eliana Printes)  
10.A primeira chuva (Adonay Pereira/Eliana Printes)  
11.Madrugada (Eliakim)
12- Pais e filhos (bonus terra brasilis) Legião urbana

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

ANTONIO PEREIRA - O LAGO DAS 7 ILHAS - (EXCLUSIVIDADE TERRA BRASILIS)

Dizem que a grande diferença entre "o cantor e o cantador” é que aquele canta profissionalmente, sendo um produto da mídia, enquanto este, é aquele que canta porque gosta, exprimindo a sua arte de uma forma verdadeira e não se rendendo ao modismo. – o Antonio Pereira é considerado um grande cantador.
Por ser um cantador, assim foi definida sua atuação “Sem pretensão de invadir a mídia, sobrecarregada de produtos de fácil consumo, apresenta-se em espaços culturais destinados à divulgação da música de qualidade, voltada aos valores humanos, difundindo, assim, a cantoria brasileira”
É uma pessoa simples, de fala mansa, com os cabelos grandes e soltos e de sandália de couro nos pés,  mas, quando canta a sua voz é inconfundível. 
Shows, Eventos ou vendas de CD´s, entrar em contato: ntn.pereira2@gmail.com  – telefones  92 3236-5276  e  92 9233-7330 . 

Estou disponibilizando mais esta postagem do grande Antonio Pereira, o disco é lindo do começo ao fim, um grande destaque para "Ponta negra" e "Canto geral"
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ANTONIO PEREIRA - AFLUENTES (EXCLUS. TERRA BRASILIS)

Tive o imenso prazer de postar uma obra maravilhosa do Antonio Pereira "lamparina" aqui no blog, e o Antonio Pereira não é muito conhecido pras bandas de cá, mas o que me deixa muito alegre e satisfeito com o que faço é que recebi milhares de emails pedindo outros discos dele, e um dos conceitos do blog é isso divulgar o Brasil que o Brasil não conhece, e olha que tem muito Brasil enterrado, esquecidos e também no anonimato.
E o Antonio Pereira merece esta divulgação do seu trabalho, é um grande poeta das matas e dos rios, representa e defende a sua terra com maestria de um grande cantador.
Tenho o "lamparina "(já postado) "afluentes" e  "o lago das 7 ilhas" e pretendo adquirir o "estrada de barro" e  o "lendas".
Para quem não aguenta mais esperar esta ai e boa viagem ao Amazonas do Brasil.
Destaque para "Índia lua" um encanto de canção.

“Entende-se por afluente um curso de água que deságua noutro: então aqui, a palavra: AFLUENTES, é uma referência às canções que compõem esse Projeto, cujos autores, alguns de terras tão distantes, somados a esses músicos maravilhosos, formam esse colar de pérolas que colhi ao longo do caminho”.

Antonio Pereira
 
O Amazonas é berço de poetas, escritores, cantadores, compositores e artistas que se destacam entre os maiores expoentes do cenário artístico nacional na atualidade.
Manaus amamentou em seu seio generoso o cantador e compositor ANTONIO PEREIRA, presenteando-nos com sua voz inconfundível, suas letras e melodias inovadoras, que nos tocam a alma de forma suave e alegre. O músico é considerado um dos pioneiros na resistência dos ritmos amazônicos frente à cultura globalizada.
“Remando pelas águas” da autêntica Música Popular Brasileira feita no Amazonas, a tendência regionalista de Antonio Pereira transmuta-se em uma busca de universalização da música nacional. A versatilidade do artista faz com que não se restrinja aos limites geográficos amazonenses, ainda que de lá extraia a matéria-prima de seu trabalho.
As composições de Antonio Pereira são uma forma de aprendizado sobre a existência, não apenas do amazonense, mas do ser humano. Suas músicas representam a celebração à natureza, às lendas e mitos, ao belo e ao bem, unindo o lirismo de sua poesia e os acordes de belíssimo timbre.
II - TRAJETÓRIA ARTÍSTICA:
ANTONIO PEREIRA é um incansável pesquisador da cultura e dos costumes do Norte, com quatro CDs gravados: O LAGO DAS 7 ILHAS, ESTRADA DE BARRO, LENDAS e AFLUENTES.
Sua trajetória artística teve início nos anos 80, quando começou a tocar em festivais e nas noites de Manaus.
Após quatro anos de estrada, começou a se juntar a outros músicos e realizar shows para grandes plateias.
Em 1985, teve participação no disco do projeto NOSSA MÚSICA, com a música de sua autoria “Mi Canto”;
Ainda em 1985, gravou o seu primeiro CD, O LAGO DAS 7 ILHAS, nos estúdios da Amazon Record;
Foi vencedor do V Festival Universitário de Música (FUM/86) com a música de sua autoria “Pássaro Canto e Cativeiro”;
Em 1987, fez show em Belém/PA divulgando para outros estados a música amazonense;
Participou, em 1988, do Festival de Artes e Ciências na Bahia com a música “Vida Cabocla”, de autoria do paraibano radicado no Amazonas Pepê Fonnã. Com esse sucesso conquistou espaço no tradicional Teatro Vila Velha;
Em 89, iniciou-se em Manaus um movimento de difusão da música regional do Amazonas, intitulado MPA (Música Popular Amazonense), onde Antonio Pereira sobressaiu. Dessa forma, afastou-se dos bares e do trabalho informal para dedicar-se a shows em Manaus e em outras regiões como parte de sua atuação no movimento;
Em 1991, venceu o Festival da Canção de Itacoatiara (FECANI) interpretando “Gaia”, do compositor Renato Linhares, selecionado por membros do DCE e artistas da terra;
Em 1992, Antonio Pereira representou o Amazonas no Festival de Cultura da UNE (União Nacional dos Estudantes), na histórica cidade mineira de Ouro Preto, apresentando-se para 20.000 pessoas;
Ainda em 1992, estreou no SESC Pompéia, em São Paulo contando com a participação de Jicá, percursionista do grupo musical Tarancón;
Em 1995, participou do projeto “Novo Canto”, gravado no Teatro Amazonas, que repercutiu em todo o país através da Rede TV;
Participou também do projeto “Valores da Terra”, da Fundação Villa Lobos de Manaus, e apresentou-se nas cidades de Petrópolis, Rio de Janeiro e Niterói. O Projeto foi também retransmitido em nível nacional pela Rede TV;
Em 1996 se apresentou nos programas do músico Rolando Boldrin e das cantoras Célia e Celma, neste último com o maestro Vidal França, gravado em Guararema (SP);




 
Em 1997, integrou o projeto Pixinguinha, acompanhando a cantora mineira Paula Santoro e o sambista carioca Wilson das Neves, divulgando sua arte por toda a região centro-oeste;

Em 1998, gravou o cd, ESTRADA DE BARRO no estúdio Espelho da lua com os mais conceituados músicos amazonenses, lançando-o em 99, no Teatro Amazonas;
Fez shows de divulgação em Rio Branco, Roraima e em Fortaleza;
Em 2000, gravou seu terceiro cd, LENDAS, com o apoio da Fundação Villa Lobos, um trabalho que o projetou no âmbito nacional;
Em 2007, gravou o quarto cd AFLUENTES, consagrando seu nome no meio artístico musical.
Desde então, ANTONIO PEREIRA encanta quem o ouve.

O cantador tem se apresentado ao lado de renomados artistas em diversos espaços culturais nacionais e festivais destinados à divulgação da música de qualidade, voltada aos valores humanos, difundindo, dessa forma, a música brasileira.

JOÃO BÁ E ANTONIO PEREIRA


III - OBJETIVO DO PROJETO:

O projeto musical denominado, “AFLUENTES” reflete a confirmação de sua própria qualificação: a expressão da pluralidade brasileira, na construção de uma memória presente, através das novas possibilidades de difusão e acesso à cultura.
O show, “AFLUENTES”, descortina o Brasil e reconhece que a cultura de um povo é capaz de determinar o seu destino.
Trata-se da diversidade de uma expressão simbólica e lendária; suas relações sociais e seu imaginário, capazes de fecundar utopias e ampliar as possibilidades de atuação política deste povo.
Sua audácia e sensibilidade ampliam sua poética e a capacidade de intervir, transforma sua realidade social em criação de canções de encantamentos enraizadas nas entranhas do Brasil, por isso, pulsante, criativa e forte.

IV - PÚBLICO-ALVO:

“AFLUENTES” é um convite a todos que defendem a cultura brasileira: sua diversidade artística; a contemplação de manifestações culturais regionais e ao mesmo tempo, reconhecem a arte em toda a sua complexidade, contribuindo para a construção de um país mais cultural, mais humano e mais feliz.

V - JUSTIFICATIVA DO PROJETO:

Via de regra, o ingresso de músicos de regiões do extremo do Brasil, tem sido dificultado mais pela posição geográfica que pela qualidade de suas letras e de suas músicas. Em que pese, haver um apelo regional, característico das inspirações musicais dos artistas, sem dúvida, essas músicas são eminentemente NACIONAIS, afinal, são expressão de um meio cultural que se edificou através da assimilação da diversificação, pois tanto a particularidade do Norte quanto a ampla divulgada MPB, nela está presente.

Do ponto de vista da divulgação cultural, portam um simbolismo diferenciado, cuja apreciação se faz mister no centro do Brasil. Com relação à especificidade, são músicas imbuídas de brasilidade, na expressão singular dessa totalidade que é o Brasil.
Viabilizar a cor e som do Norte, através do show “AFLUENTES”, de Antonio Pereira, certamente, constituirá um marco significativo em favor da convivência e apreciação da heterogeneidade musical e cultural desse país, além de, trazer novas ondas e matizes de uma sonoridade pouco conhecida na região sudeste do Brasil, justificando, de forma plena, o projeto encaminhado.
(Valéria de Cassia Pisauro lima)

1. Violando a viola violada
2. Noite na palafita
3. Garrote de ouro
4. Índia lua
5. Juramento
6. O Menino e o rio
7. Canteiros do coração
8. Voz da terra
9. Ciranda lunar
10. Dança das folhas
11. Quase manhã

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