sábado, 30 de março de 2019

CRISTINA SARAIVA - O VIAJANTE

Cristina Saraiva é carioca e desde 96 trabalha com música, tendo fundado o selo Tiê Musical, de MPB, pelo qual lançou as cantoras Simone Guimarães e Giselle Martine. Foi responsável pela produção dos CDs “Cirandeiro” e “Aguapé” (Simone Guimarães) e “Diamantes” (Giselle Martine), com as participações especiais de Paulo Jobim, Ivan Lins, Elba Ramalho, Zé Renato, Danilo Caymmi e Chico Buarque.
Compositora (letrista), foi semifinalista do prestigiado Prêmio Visa de 2000 – edição compositores – e teve uma música classificada para o Festival da Música Brasileira, da Rede Globo. Ainda em 2000, ganhou o Prêmio de Melhor Letra no Festival de Tatuí , um dos mais concorridos do país.
Em meados de 2001, Cristina Saraiva resolve usar sua experiência como produtora fonográfica para partir para a gravação de seu trabalho pessoal. Registra, então, algumas de suas parcerias com diversos amigos que, na maioria das vezes, interpretam suas próprias canções. Com os arranjos de Maurício Maestro, com quem vem trabalhando desde Simone Guimarães, e o mesmo elenco de grandes músicos, (Leandro Braga, Pantico Rocha, Marcílio Figueiró, Marcio Mallard, Franklin da flauta, Cláudio Guimarães e Jaime Alem), prepara “Primeiro Olhar”, um CD essencialmente feminino.
Em 2002 se sagra vencedora do mais importante festival do circuito paulista, a Fampop (Feira Avareense de Música Popular) com a canção ” Indiviso”, em parceria com Felipe Radicetti e interpretada por Márcia Tauil. No início de 2003, participa do II Circuito Paulista de Festivais, realizado no Memorial da América Latina, com os vencedores dos 4 mais importantes festivais de São Paulo (Avaré, Tatuí, Ilha Solteira e S. José do Rio Pardo)
Em 2003 grava o novo CD, ” Só canção”. No disco, parcerias com Rafael Altério, Dante Ozzetti, Théo de Barros, Felipe Radicetti, Simone Guimarães, Edu Santana e Clarisse Grova.
O elenco de intérpretes de seu novo trabalho aponta o prestígio alcançado pela compositora ao longo de sua curta carreira – Chico Buarque, Leila Pinheiro, Ná Ozzetti, Dante Ozzetti, Simone Guimarães, Clarisse Grova, Renato Braz, Paula Santoro e Edu Santana: um privilégio de que poucos autores dispõem e Cristina Saraiva faz por merecer.
A partir de 2004, começa a se dedicar a uma luta, que na verdade, deveria ser de todos os músicos brasileiros: a organização dos músicos com o objetivo de pleitear, junto ao governo federal e poder legislativo a adoção de uma política pública para a música, que dê espaço à toda diversidade musical brasileira.
Em 2006, em meio à luta pela formação de uma Frente Parlamentar Pró Música no Congresso, grava seu terceiro CD, “Sol a Sol”. Nesse trabalho, ao contrário dos anteriores, a obra da letrista é toda interpretada por uma única cantora, a paulista Lucila Novaes – finalista do Premio Visa Intérpretes, trata-se de uma das mais belas vozes que surgiram no cenário nacional. O CD conta apenas com uma participação especial, de Francis Hime, com quem Cristina assina uma das faixas em parceria.
“Sol a sol” reafirma a capacidade da letrista de trabalhar com grandes compositores e o mesmo time de músicos de primeira linha – a começar pelos arranjos primorosos de Mauricio Maestro.
O ano de 2009, traz um novo trabalho da letrista, o CD “Terra brasileira”. Neste novo projeto, a letrista faz uma opção por trabalhar com jovens talentos da música brasileira, a começar pela intérprete – a estreante Manuella Cavalaro, de 25 anos – e o arranjador e parceiro de 4 faixas do CD, Breno Ruiz, de 26 anos. 
Este novo CD de jovens músicos traz parceiras já antigas, como com Simone Guimarães, Felipe Radicetti, Guilherme Rondon, Rafael Altério e Breno Ruiz, e alguns novos parceiros como o curitibano Lydio Roberto e o carioca Marcilio Figueiró.
Em 2011 assistimos a um aprofundamento do trabalho de Cristina Saraiva com sua primeira e mais constante parceira, a consagrada artista paulista Simone Guimarães. Tal aproximação resulta no recentemente lançado quinto CD de sua carreira, “Chão de Aquarela”.
Neste festejado CD que comemora os 15 anos da parceria com Simone Guimarães, Cristina Saraiva mostra uma face pouco explorada de sua veia artística, e à qual pretende cada vez mais se dedicar : a interpretação. O resultado surpreende e lança Saraiva, definitivamente, no rol das cada vez mais frequentes “cantautoras” brasileiras.

Em 2016, finalmente, a artista lança seu primeiro CD interpretado por ela mesma, que revela uma voz bonita e sensível, o que nos leva a pensar na razão que teria levado a artista a ficar tanto tempo longe do microfone.
O CD, além de mostrar seu talento como cantora, apresenta 13 canções ( 9 das quais ainda inéditas) com sua marca: belas melodias, letras intensas, bem construídas e sensíveis, sob a direção e arranjos delicados e competentes de Mario Gil. O resultado é um presente para quem gosta de boa música, sobretudo da chamada MPB, em seu aspecto mais essencial.

Se vc gostou adquira o original, valorize a obra do artista.
http://www.cristinasaraiva.com.br/
Muito bom !!

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quarta-feira, 27 de março de 2019

CHICO AAFA - DISCOGRAFIA (repost a pedidos)




Cantor e compositor, Franisco Aafa nasceu em Teresina-PI, emigrou para Goiás ainda criança. Em 1978, após estudar teoria musical no Instituto de Artes da Universidade Federal de Goiás, começou sua carreira artística fazendo apresentações musicais em casas noturnas, teatros e clubes; e nos festivais de música que participou percorrendo o Brasil representando o Estado de Goiás, conquistando o primeiro lugar na maioria deles, além de outras colocações, como: melhor letra, melhor música, melhor arranjo, melhor intérprete. Participando ainda de programas televisivos locais, regionais e em rede nacional.
A deficiência visual não impediu que fosse autodidata como instrumentista tocando acordeon ainda criança.
Atualmente se apresenta em espaços e projetos culturais por todo o país divulgando o CD: “CHUVA DAS FLORES”; disco este que traz a vertente mais romântica de Aafa, sem perder de vista a exaltação à natureza, evidenciando a necessidade latente de proteção do meio ambiente buscando a preservação do planeta.
Depois de gravar vários discos, em 2011, Aafa marcou sua carreira com a produção do seu primeiro DVD que leva toda a “essência” do seu trabalho. “SERTANA CANTARES” é o nome do DVD, título dado pelo compositor Elomar, já que, exceto uma música, todo o repertório é de canções de Elomar. Com direção musical e arranjos do Maestro João Omar de Carvalho Mello, o roteiro foi classificado dentro de um conteúdo que reflete a temática medieval/sertânica.
Em 2010 gravou o CD: “POR ONDE EU FOR”, este com uma faixa especial presente do amigo Juraildes da Cruz.
Em 2008 foi a vez do CD: “CIO DAS ÁGUAS”.
Em 2006 Aafa participou do Projeto Pixinguinha viajando pelo sudeste, norte e nordeste do país.
Ainda em 2006 Aafa produziu o CD “CANTAM EM SI AS CIGARRAS”; dando inicio ao registro das canções autorais premiadas nos festivais que participou. São canções inéditas, com temas que evocam os costumes regionais e o amor pela natureza, com destaque para ritmos e estilos musicais populares, sem perder, contudo, a universalidade da música erudita.
Em maio de 2004 produziu o CD: “CANTADA DO SERTANEZ DE ELOMAR”, interpretando 12 canções do cancioneiro Elomariano.
Sua experiência com disco vem da era do vinil, com a produção de um compacto duplo e a participação em vários discos de festivais...







* Se vc gostar de algum dos discos abaixo adquira o original valorize a obra do artista.

CANTADA DO SERTANEZ DE ELOMAR

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CANTAM EM SI AS CIGARRAS

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CIO DAS ÁGUAS

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POR ONDE EU FOR
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domingo, 24 de março de 2019

ADRIANA SANCHEZ - RAFAEL ALTERIO - GUILHERME RONDON - TODO INTERIOR É IGUAL

“Todo Interior é Igual” reúne três talentos da música brasileira: a cantora e sanfoneira da Barra da Saia, Adriana Sanchez (sanfona e voz), Rafael “Garga” Altério (piano e voz) e Guilherme Rondon (violão e voz). Neste trabalho, onde a música divide o espaço com histórias e bom humor, os artistas trazem composições próprias ao som de toadas, chamamés e causos.
“Temos uma sintonia musical e uma amizade muito boa entre a gente. Cada um tem seus projetos, influências e trajetórias diferentes dentro da música e o bacana é exatamente essa mistura e essa interação que conseguimos ter juntos”.
Com participação especial da cantora portuguesa Susana Travassos e do cantor e compositor Pedro Altério (5 a Seco), o álbum traz como convidados os músicos Bosco Fonseca (contrabaixo), Breno Ruiz (piano), Gabriel Altério (bateria e percussão), Sandro Moreno (bateria) e Webster Santos (violão, guitarra e bandolim).
“Todo Interior é Igual” traz 12 músicas inéditas e tem a direção de Bosco Fonseca. Todas as canções são assinadas pelo trio e parceiros.
Guilherme Rondon tem várias parceiros de peso como Almir Sater e Paulo Simões. Além disso, ele é dono de composições gravadas por Nana Caymmi e Ivan Lins.

Se vc gostou adquira somente original valorize  a obra do artista.
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BORORÓ - FOGARÉU

Compositor, músico, cantor, arranjador, produtor e diretor musical nascido em Goiânia, Bororó vem construindo sua carreira desde os 13 anos. Hoje, após mais de vinte e cinco anos de intensa atividade profissional na cidade do Rio de Janeiro, Bororó é considerado um dos mais competentes e talentosos instrumentistas brasileiros.

É um músico popular extremamente versátil afirmando-se no domínio de vários instrumentos musicais - contrabaixo elétrico, contrabaixo acústico, violão, viola caipira, guitarra midi e bateria.

Como instrumentista destaca-se principalmente como baixista por sua personalidade e estilo inconfundíveis, dono de uma pegada e de um swing elogiados publicamente pelo ex-Gênesis, Peter Gabriel (Folha de São Paulo-10/12/87), quando este esteve no Brasil e assistiu ao show de Beth Carvalho, com quem Bororó trabalhou durante 07 anos (1985 a 1992). Com Beth Carvalho, Bororó apresentou-se por todo o território nacional e também por vários países da Europa e América Latina, em importantes eventos  como:


  • Festa  do  Avante  -  Portugal - 1986;
  • 7º Festival  Internacional de  Música  Popular  de  Varadero - Cuba  -  1988;
  • Viva Brasil 88 - Hamburg, Berlin, Xanten, Brussel, Mannheim, Koln, Frankfurt - Alemanha;
  • North Sea  Festival - Den Haag -  Alemanha 1988;  
  • Espetáculo Beth Carvalho - ao ar livre - Bruxelas  -  Bélgica 1988;
  • Encontros Sem Fronteiras - Buenos Aires -Argentina – 1988;
  • Festival  de  Montreaux  -  Suíça  -  1990.


Ao longo de sua carreira, Bororó vem atuando em Shows e gravações  junto  aos  mais renomados artistas da MPB, do Samba e da Música Instrumental Brasileira, destacando-se:

Gal Costa, Leny Andrade, Simone, Flávio Venturini, Sergio Ricardo, Leila Pinheiro, Fátima Guedes,  Mário Lago, Jane Duboc, Paulinho Tapajós, Ivan Lins, Zé Renato, Verônica Sabino, Edu Lobo, Fafá de Belém, Daniela Mercury, Elba Ramalho,Amelinha, Ney Matogrosso,Emilio Santiago, Ivete Sangalo, Chico Buarque, Caetano Veloso, Alceu Valença, Fagner, Geraldo Azevedo, Ivan Lins, Guinga, Zeca Baleiro, João Donato, João Bosco,Aldir Blanc, Ed Mota  e Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Martinho da Vila, Jair Rodrigues, Alcione, Zeca Pagodinho, Ney Lopes, Jorge Aragão, Fundo de Quintal, Negritude Júnior, Katinguelê, Só Pra Contrariar, Lecy Brandão, Almir Guineto, Jovelina Pérola Negra, Dona Ivone Lara, Sivuca, Toninho Horta, Paulo Moura,Jards Macalé, Marco Pereira, Zé Nogueira,Wagner Tiso,Jurim Moreira,Zé Canuto,Hamilton de Holanda,Paulinho Moska,Milton Nascimento,Gilberto Gil, Marcos Suzano, Victor Biglione, Leandro Braga, Oscar Castro Neves, Cristóvão Bastos, Moacir Santos e vários outros de igual importância.

  • Em 1997, Bororó participou como baixista do disco do americano Kenny Rankin, ao lado de consagrados instrumentistas americanos como: Toots Thielemans e Michael Brecker, numa produção de Oscar Castro Neves.

  • Em sua trajetória profissional, Bororó participou de inúmeros projetos culturais, dentre eles um de especial importância, constituído de espetáculo musical e disco, denominados Estória de João-Joana, resultantes da parceria do cantor e compositor Sergio Ricardo com o poeta Carlos Drumond de Andrade, com arranjos e regência do maestro Radamés Gnatalli, apresentado juntamente com a Orquestra Sinfônica de Brasília (1986),  Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo (Regente - Juan Serrano - 1990) e Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (1999).

  • Em 1994, participou de vários Shows em Portugual acompanhando o cantor e compositor Sérgio Ricardo e no final de 1995, em Caracas (Venezuela). Em 1998, na Córcega,  acompanhou o violonista, compositor e arranjador, Marco Pereira. A partir do ano de 1996, Bororó atuou como baixista nas bandas de Edú Lobo, Verônica Sabino, Zé Nogueira, Marco Pereira, Zé Renato, Leandro Braga, Ivan Lins, Dori Caymmi, Gal Costa.

  • Com Edu Lobo e Zé Nogueira, Bororó participou do FREE JAZZ FESTIVAL/96 (Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), e com o tecladista Leandro Braga participou do FREE JAZZ FESTIVAL/99 (Rio de Janeiro e São Paulo), considerado o mais importante e tradicional festival de Jazz internacional promovido no Brasil reunindo os mais conceituados músicos nacionais e internacionais da atualidade.

  • Bororó participou da XV (Jan./97),  XVI (Jan./98), XVII (Jan./99) e da XVIII (Jan./2000) Oficina de Música de Curitiba ministrando, à convite da Fundação Cultural de Curitiba - Conservatório de MPB - os Cursos de Contrabaixo Elétrico: Oficina de Samba e Prática de Conjunto.

  • Foi arranjador, compositor, produtor e diretor musical do Evento “Sacopenapã - Uma Sinfonia Para a      Lagoa” realizado como Evento comemorativo do aniversário da Cidade do Rio de Janeiro, com o incentivo federal da Lei Rouanet sob patrocínio da PETROBRAS, no dia 06 de março de 2004 na Lagoa Rodrigo de Freitas.


  •          Bororó integrou a banda do cantor e compositor Ivan Lins que, além de shows por todo o Brasil, cumpriu temporada pela Europa (Julho/97) e Estados Unidos (Set./Out./97), realizando, na Europa,  shows em Barcelona, Lyon, Madrid, Pescara e nos seguintes Festivais internacionais:

  • North Sea Jazz Festival  - The Hague – Holanda
  • Royal Festival Hall - Londres  - Inglaterra
  • Internacional Istambul Jazz Festival – Istambul
  • Tropico - Viva Vida Festival - Roma – Itália

Nos Estados Unidos realizou shows em Los Angeles, Denver, San Diego, Guerneville, Oakland, Santa Cruz, Los Angeles, Monterey, Chicago, Boston, Pitisburgh e Nova York.

  • Bororó integrou a banda da cantora Gal Costa, durante o ano de 2002, participando de shows por todo o Brasil e de uma temporada em Portugal. Novamente, em 2004/05 fez parte da banda de Gal Costa.

  • Como Arranjador, participou do disco de Fátima Guedes (Pra Bom Entendedor - 1994) e  do projeto “Songbook de Dorival Caymmi”, produzido por Almir Chediak (04 CDs - 1994).

  • Como Compositor, participou do disco “Saudades da Guanabara” gravado por Beth Carvalho, com a música intitulada “Vaqueirada” (Bororó / Edmundo Souto / Ney Lopes). Participou ainda dos dois últimos  discos do grupo “Batacotô”, com as músicas instrumentais “Caminho das Pedras” (Bororó) e “São Luiz dos Montes Belos” (Bororó/Luiz Augusto).

  • Bororó participou, como compositor, instrumentista e arranjador do disco e do respectivo show de lançamento de um dos grandes poetas da música popular brasileira, Aldir Blanc, compartilhando a autoria da música “Na Orelha do Pandeiro” (Bororó, Lúcia Helena, Aldir Blanc).

  • No final de 1999, Sandra Ávila, cantora de Curitiba, gravou um CD com produção e arranjos de Gilson Peranzetta, incluindo em seu repertório a música “O Dono do Samba”, música de Bororó e letra de Fátima Guedes.

  • Bororó tem ainda, como parceiros: Carlos Ribeiro, Ney Lopes, Sergio Ricardo e Paulo Cézar Pinheiro.

Ø  Bororó recebeu do Conselho Estadual de Cultura, em 05/11/98, a Medalha Nhanhá Do Couto/1998, no evento Personalidades Culturais 98, por sua contribuição e destaque na área musical, no Estado de Goiás.

Ø  Bororó foi homenageado pela Secretaria de Cultura do Estado de Goiás,  em 29/04/99, no evento “Sarau Noites Goianas”, pelos relevantes serviços por ele prestados à música de Goiás.

Ø  Bororó recebeu Certificado de Reconhecimento do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT), em 06/10/2003, por sua contribuição no CD comemorativo “Rios do Rio”, com a música de sua autoria e do poeta Carlos Ribeiro, intitulada  “Força”.

Ø  Atualmente, Bororó faz parte da Academia Goianiense de Letras.

   


            Em 2004, participou como compositor, instrumentista, arranjador e diretor musical do projeto que promoveu a apresentação da sinfonia “Sacopenapã”, composta por Edmundo Souto em parceria com Danilo Caymmi, Nei Barbosa, Paulinho Tapajós, Eduardo Goldenberg, Stil, Sérgio Natureza, João Pimentel, Fernando de Lima e Paulinho Feital. A composição é formada por 14 músicas de ritmos variados com temas que homenageiam a Lagoa Rodrigo de Freitas.O projeto contou com grandes participações especiais:Emílio Santiago,Beth Carvalho,MPB4,Zé Renato,Quarteto em Cy, Dudu Nobre e Luanda Cozetti.


Em 2006, participou como instrumentista do Prêmio Tim de Música Brasileira.

Em 2008, participou como instrumentista, da banda de Milton Nascimento, Roberta Sá e Toquinho, na comemoração de aniversário de 50 anos da Toyota no Brasil.

Em 2009/10, fez parte novamente da banda de Ivan Lins.

Em agosto de 2010, participou como instrumentista do Prêmio da Música Brasileira.

 Atualmente está atuando como produtor, arranjador e instrumentista no Estúdio Set Up Music Produções, em parceria com Jairo Reis.

Também é integrante do Quarteto Brasil, juntamente com Cristóvão Bastos (piano), Jurim Moreira (bateria) e Zé Canuto (sax)


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terça-feira, 19 de março de 2019

EDMAR GONÇALVES - EM CIMA DO TEMPO

Cantor cearense de Juazeiro do Norte, Edmar teve uma infância como a maioria das crianças de classe média. No entanto, a sua infância fora marcada por inúmeras mudanças de cidades já que seu pai era funcionário público estadual, tendo morado nas cidades de Juazeiro do Norte, Brejo Santo, Iguatu, Sobral e Fortaleza. Edmar tem sua infância resgatada em uma de suas composições – “Meu Quintal”. Filho de Geraldo Basílio Gonçalves e de Maria Alencar, Edmar é quarto filho do casal. A adolescência de Edmar fora marcada pela separação de seus pais, onde ele passou a conviver com uma situação econômica restrita, passando a trabalhar desde então, como vendedor porta a porta, ajudante de garçom e garçom. Foi pai aos 24 anos e viúvo aos 29 anos. Edmar teve sua única filha em 1986, passando a criá-la sozinho e com ajuda da família.

Sua paixão pela música e seu desenvolvimento nos diversos tons aconteceram concomitantemente ao seu desenvolvimento nas artes plásticas. O artista começou sua carreira musical cantando MPB na noite, em bares e restaurantes, e assim foi durante doze anos. Pouco depois ele passou a se apresentar em teatros, abriu shows de artistas renomados, como Alceu Valença, e então rapidamente começou a fazer seus próprios shows. Em diversos anos Edmar participou do festival Canta Nordeste. Em 1993 se apresentou com “Saberei” e no ano seguinte, em 1994, foi o vencedor do seu estado com a música “Canto sem Eira nem Beira”, de Edmar Gonçalves e Evaristo Filho. Nos anos subsequentes ele continuou se apresentando em demais festivais e shows e em 1996 foi premiado novamente no Canta Nordeste - Etapa Ceará com o 1º lugar com a música “Miragem”, feita também em parceria com Evaristo Filho. Para Edmar, as artes plásticas são elementos mais reservados, uma obra de arte fica dentro de casa para você e seus convidados contemplarem, enquanto a música é algo que você aproveita em conjunto, com diferentes energias reunidas em um só lugar.

Edmar começou a desenhar com lápis, porém quando estava programado para começar a usar a tela, o pai de Edmar foi transferido de seu posto no trabalho e a família se mudou para Fortaleza, capital do Ceará. Desde então Edmar se desenvolveu de forma autodidata, buscando novas técnicas e formas de expressar a sua arte. Edmar desenvolve-se em várias vertentes das artes plásticas, pintando desde o Paisagismo, passando por Natureza-morta, Nus, Regionalismo brasileiro, Abstrato, Surrealismo, Nanquim, para culminar em sua obra-prima, a fase Guerreiros do Arco-íris.

Em Cima do Tempo (2017)

Em Cima do Tempo é o trabalho mais recente do cantor e traz um Edmar mais maduro, contemplativo, reflexivo e com certa urgência em aproveitar a vida nos pequenos detalhes. O álbum tem forte presença do amigo Marcos Lupi e reúne músicas como “Ceará Bonito”, “Madrugada”, “Entre Nós”, “Fruto”, “Terra Mãe”, entre outras.

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sexta-feira, 15 de março de 2019

ALAN KARDEC FILHO - TRILHAS...


Multi-instrumentista e Compositor Alan Kardec Filho, Cearense natural de Fortaleza, autodidata, Iniciou na música em 1989 aos 7 anos de idade onde estudou Piano pelo período de 1 ano, aos 8 anos começou a aprender Violão e Guitarra.
Muito influenciado pela música brasileira como Baião, Choro, Frevo. Ciranda, Coco, Maracatu, Samba, Bossa e também pela música Erudita, o Rock Progressivo e o Jazz.
Criou o Projeto Brasil Instrumental Experimental (Trio), com o objetivo percorrer na riqueza em que nossa música brasileira tem. Com músicas autorais e algumas releituras usando instrumentos acústicos (Violão, Bandolim, Viola) mesclando com efeitos com o intuito de explorar novos sons!
CD Trilhas… (instrumental) - é o primeiro álbum de música instrumental do multi-instrumentista Alan Kardec Filho, com músicas executadas na Viola Caipira, Bandolim e Violão. O álbum autoral, resgata em seu repertório raízes da música brasileira.
Bandolim in Rock (instrumental) - A Proposta traz releituras de clássicos do rock mundial, tocada no bandolim e com um suporte da guitarra, baixo e bateria.
Como multi-instrumentista acompanhou vários artistas no cenário musical Brasileiro, produzindo, tocando em shows, eventos, gravações e arranjos musicais. Gravando músicas para fora do país através da internet, produzindo trilhas sonoras!

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quarta-feira, 13 de março de 2019

MACIEL MELO - OUTRAS TRILHAS


O cantor Maciel Melo pegou um atalho na sua trajetória e, agora, revela faceta diferente do forrozeiro, autor de Caboclo sonhador - grande sucesso da carreira que ficou famosa nas vozes de Fagner e Flávio José. Aos 55 anos, Maciel vive fase nova de descobertas. Ele fez uma tatuagem, deixou o chapéu de lado e incrementou o figurino com pulseiras e anéis. Mais pop, o cantor nascido em Iguaraci, no Sertão Pernambucano, apresenta Outra trilha, disco independente, que foi lançado primeiro em São Paulo.

No novo trabalho, Maciel percorre sonoridades até então inéditas, como toada, baladas e o country, dialogando sempre com o forró. Inspirado por Bob Dylan, a primeira faixa gravada foi Negro amor, uma versão de all over now, baby blue composta por Caetano Veloso e Péricles Cavalcanti. A partir daí, ele rebuscou suas anotações e construiu o repertório. "Passei uma fase ouvindo Bob Dylan e percebi uma ligação forte entre o country norte-americano e a música sertaneja do Nordeste. Tava na intenção de produzir um trabalho um pouco diferente do que vinha fazendo até hoje, afirma.

Outra trilha é composto por 12 faixas e foi lançado apenas nas plataformas digitais. A estratégia é explorar as novas ferramentas para driblar as dificuldades como artista independente. "Minha intenção é tentar levar esse trabalho para o Sudeste e fazer uma música que possa penetrar lá. Algo que seja mais abrangente, mas tenha minha personalidade, a linguagem sertaneja, a sanfona, muita corda e a poesia". O forró está presente na linguagem, na poesia e no sotaque. As participações também foram escolhidas a dedo, como nas faixas Malabares (o gaitista Flávio Guimarães), Canarinho verde (Jaques Morelenbaum e seu o violoncelo), Esperando por setembro (Marcos Suzano e seu pandeiro) e No infinito do azul, letra em escrita com Renato Teixeira. Esta não é a primeira vez que Maciel passeia em novos horizontes. Em 2014, ele lançou Perfume de carnaval, um disco em homenagem a Carlos Fernando, divulgado durante os festejos de Momo.

Apesar de satisfeito com o resultado, Maciel garante que não está se afastando do forró. "Os puristas vão criticar. Mas não estou saindo de canto nenhum. Fui dar um passeio fora. Estou indo buscar outros elementos para trazer algo novo de volta". Durante o processo de criação, o compositor passou a escrever poesia e prosa, compartilhando nas redes sociais. "Acabei saindo do padrão da estética de letra de música e virou prosa. Postei no Facebook e senti a resposta do povo. Passei a postar todo dia", conta. O material será transformado em livro, ainda sem título, com previsão de lançamento para novembro.

Entrevista Maciel Melo // cantor
http://www.diariodepernambuco.com.br

Qual a proposta do novo trabalho?
Nunca entendi isso de discriminar que forró é uma coisa e MPB é outra. Para mim, tudo é música brasileira. Estou sentindo essa música carente de letra. Os temas usados na música, hoje, são muito banais. Estamos precisando de alguém, não necessariamente eu, que possa botar linguagem diferenciada. Não sei se vou conseguir. Estou adorando o disco. Fiz o disco para mim. Quem quiser gostar, que goste, quem quiser comprar, que compre, quem quiser ouvir, que ouça. Essa fase de escrever bastante está me ajudando. 

De onde surgiu a ideia de um trabalho diferente do que está acostumado?
No começo da minha carreira, tinha uns 20 anos, e fazia esse tipo de trabalho. O forró estava começando a fazer "pornografia". Senti que os textos estavam caindo de qualidade. Como sertanejo e filho de forrozeiro, me vi na obrigação de contribuir de alguma maneira. Deixei de lado a cantoria e deu certo. Não imaginava que daria. Foi quando estourou Caboclo sonhador e fui ganhar dinheiro com isso. Agora, estou voltando, porque acho que o forró está numa fase difícil, principalmente no Nordeste. Não há valorização do forró pela juventude. A música sertaneja está invadindo de uma maneira que o espaço está ficando estreito. Chega uma hora que você cansa. Acho que quem vai salvar a música nordestina é o Sudeste. A juventude de lá adora. Eles valorizam esse trabalho que fazemos aqui.

E o forró vai estar presente nos seus shows? 
Ele está por inteiro. Eu sou forrozeiro e não vou deixar de ser. É uma coisa que me faz bem, que me deu tudo que eu tenho hoje. Não posso abandonar de jeito nenhum. Tem que estar perto dele. Dei uma saidinha apenas para buscar elementos e trazer de volta. 

Você acompanha a música feita atualmente?
Eu não estou acompanhando, eles estão me obrigando a ouvir. Em todo canto toca, na TV, no carro de som, nas rádios, só toca isso. O cara vai tomar cachaça, coloca aqueles "paredões" no carro, liga o som, abre a porta-malas, põe aquela música de péssima qualidade e acha que o todo mundo é obrigado a ouvir. Hoje em dia, raramente vou "biritar" em um bar. Você chega nos restaurantes e encontra 20 televisões passando DVD dessas porcarias. A maioria nem música são. A qualidade é tão ruim que não tem adjetivo. Não gosto, não curto e não quero nem saber. Vou ouvir o que eu gosto. Se isso for nostalgia, não importa. Gosto de Chico (Buarque), Milton (Nascimento), Paulinho da Viola, Jackson do Pandeiro. É tudo imposição colocada pela mídia, imposto do Sudeste para cá. O cara chega no (programa do) Faustão e diz que toca forró. Eles impõem um modelo de tudo: de modelo de educação. Por exemplo, ficam incentivando as pessoas que ser gay é normal e todo mundo tem que ser. Sua família vai ter que seguir isso porque é a moda, é normal. A música vai ser essa, vamos empurrar isso aqui. O sertanejo tomou conta do Brasil todo. Os caras agora estão começando a cansar e agora são as duplas de mulheres, ao invés de dupla de homem. Aí depois inventa o arrocha, que é horrível, mas dá audiência.

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terça-feira, 12 de março de 2019

JOÃO ORMOND (EXCLUS. T . B )




João Ormond, violeiro mato-grossense, compositor, pesquisador e historiador formado pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. 
 Atualmente reside aos pés da Serra do Japi,  na cidade de Jundiaí, Estado de São Paulo/SP e divulga pelo Brasil afora as riquezas dos ritmos pantaneiros. João Ormond é considerado pela crítica como um dos novos expoentes da música regional brasileira.
 O antropólogo e poeta mato-grossense Gilton Mendes, disse que “a obra de João Ormond, é uma das mais expressivas revelações da paisagem poético-musical do Mato Grosso-Brasil, revelando uma hibridação de sons e composições que sintetizam o que há de mais fino na chamada música popular brasileira (MPB), arranjada no choro lírico da viola de pinho – não deixando esquecer, assim, aquilo que bem registrou o sociólogo e crítico literário Antonio Cândido: que o lençol caipira brasileiro partiu de São Paulo e se estendeu até as terras mato-grossenses”.
 Com um ponteado ímpar e harmônico, ele mostra a mistura da música cabocla com a música popular brasileira, destacando a viola como instrumento polivalente e universal; tocando modas e toadas, chamamés e guarânias, ritmos da fronteira mato-grossense.
 Enfim, “pelos caminhos da música mato-grossense, João Ormond viaja com sua bagagem inspirada e concebida na riqueza dos ritmos e da sonoridade regional. As cordas da sua viola acompanham versos e produz sons que propagam a fecunda paisagem e os sentimentos deste Mato Grosso, um pedaço do Brasil, que merece ser ouvido e apreciado” (Lorenzo Falcão).


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 MUITO LONGE RIO ACIMA
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REDUTO DE VIOLEIRO
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VIOLAS PANTANEIRAS
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