terça-feira, 24 de janeiro de 2017

ANA SALVAGNI E EDUARDO LOBO - CANÇÃO DO AMOR DISTANTE

A maestrina e cantora Ana Salvagni venceu a categoria regional do Prêmio da Música Brasileira com o disco “Alma Cabocla”, em 2010. O violonista Eduardo Lobo conquistou o segundo lugar na sétima edição Prêmio Visa Instrumental em 2004. Formados pelo Instituto de Artes da Unicamp, há cinco anos, eles iniciaram um projeto cujo resultado é o CD Canção do Amor Distante.

Quem conhece a voz de Ana e a interpretação de Lobo ao violão pode imaginar o que reserva “Canção do amor distante” aos ouvintes de música de boa qualidade. Em 12 arranjos para violão e voz, eles cantam o amor ausente em diferentes ritmos, gêneros, épocas e culturas, segundo Ana.
Entre as peças que compõem a obra estão Canção I, de Zeca Baleiro e Hilda Hilst, Contrato de Separação, de Dominguinhos e Anastácia, Apaga o Fogo Mané, de Adoniran Barbosa, e Cantiga de Amigo, de Elomar. “Há outras surpresas no disco”, afirma Ana.
Se falar do amor ausente remete a nostalgia, os artistas mostram vários estilos para interpretá-lo. O projeto, segundo os artistas tem origem na vontade de executar canções com maior densidade.
O CD foi totalmente produzido em Campinas, e contou com a participação especial de diversos músicos, entre eles Matteo Ricciadi (clarinete), Chico Santana (percussão), Paulo Freire (viola), Fernanda Vieira (marimba), Carlinhos Antunes (cuatro venezuelano) e Thibault Delor (contrabaixo).

Ana Salvagni e Eduardo Lobo
Carreira artística
Ana Salvagni concluiu o curso de Regência pela Unicamp em 1994, mesmo ano em que começou a cantar profissionalmente com o Trio Bem Temperado (José Eduardo Gramani e Patrícia Gatti). Cantora e poetisa, gravou os CDs Ana Salvagni (1999), Avarandado (2005) e Alma Cabocla (2009). A musicista tem dois livros de poesia publicados, Janela Sem Tranca e Fotos do Espelho.
Ana Salvagni também é regente dos corais Açucena, Avis Rara e Da Quinta, todos de Campinas-SP, e integra o espetáculo Janelas do Tempo, com o grupo Choro da Mata. Participou de importantes programas musicais da TV Cultura de São Paulo e, atualmente, apresenta-se em espetáculos ao lado do violeiro Paulo Freire e também em duo com o violonista Eduardo Lobo.
Aluno de doutorado em música na Unicamp, Eduardo Lobo também tem vários CDs gravados, o primeiro Choro Elétrico (resultante do Prêmio Visa). O segundo e o terceiro com o Quatro a Zero (nova formação para o Choro Elétrico) levam o título Porta Aberta (2008) e Alegria (2010). O álbum Abrideira foi produzido com o grupo de choro Fina Estampa e o último, Ideia de Antes, foi lançado em 2013.

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TERRA BRASILIS

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

XANGAI - CANTA CANTIGAS INCELEÇAS PULUXIAS E TIRANAS DE ELOMAR

A primeira vez que ouvi Xangai foi a 30 anos com esse disco em fita K7 gravada do disco, pensei meu Deus quem é esse Xangai, Elomar que musica é essa de onde vem, que rio sagrado é esse tal de Gavião.
Pois bem como diz o mestre Elomar, dois meses depois eu já tinha quase todos vinis de Elomar e Xangai e já tinha a biografia dos dois menestréis e até o disco original de Dercio Marques "Terra vento e caminho" autografado por Elomar.
Tive oportunidade de conhecer Vitoria da Conquista e Anagé na época e entender o que Elomar cantava, se vc conhece  o lugar as canções ficam mais reais. 
E nessas estradas da vida tanto Elomar quanto Xangai foi trilha sonora por onde passei.

sobre o disco
O disco, lançado em 1986 pela Kuarup, não apenas traz composições como também conta com a participação de Elomar, que além de tocar violão em todas as faixas, dá voz a algumas. “Eu conheço Elomar desde meus dez anos”, conta Xangai, relembrando o jeito recluso do amigo, que reencontrou no Rio de Janeiro, no final dos anos 70. “Eu disse, ‘Elomar, você é um gigante e não quer mostrar sua obra’?”
A ideia do LP surgiu do próprio Xangai, que assina os arranjos ao lado de Elomar. Além dos dois músicos, o álbum também conta com a presença de Jacques Morelenbaum (cello), Eduardo Morelenbaum (clarineta), Eduardo Pereira (viola de arco), Marcelo Bernardes (flauta) e João Omar (violão), filho de Elomar.

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