segunda-feira, 22 de agosto de 2016

SAISSE E OS BOIS - ONDE PASSA BOI PASSA BOIADA



Fundado pelo músico e compositor André Saisse, o grupo reúne músicos do Rio de Janeiro. Em 1997, gravou o primeiro disco: "Onde passa boi, passa boiada". Neste CD, o grupo interpretou "Reforma agrária", "Revolução", "Baleiro de trem" e "Menino bom", todas de autoria de André Saisse.
Forró pé de serra de boa qualidade.

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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

DANIELA LASALVIA - MADREGAIA


ASSIM SENDO, ME APRESENTO...

Sou uma paulista errante de espírito e alma inebriados pela música.

Estamos no mundo por infinitas razões... Eu cheguei e atravesso fronteiras... Caminho a passos largos e encosto minhas palavras em um tom suave...intenso e vivo Uma força da natureza por assim dizer.
 
Trecho do depoimento do jornalista Mauro Dias:
 

Um dia, há alguns anos, e o tempo não importa muito, como veremos, Dani Lasalvia cantava em praça interiorana para plateia múltipla, gente de todas as idades. Viola e voz, Dani desfiava repertório aprendido aqui e ali, às vezes composto, às vezes recomposto, às vezes como que adivinhado, porque há tanto que se perdeu, tanto de que só restam fiapos, um compasso, um mote.
 Notou na plateia um homem mais velho, de jeito tímido e olhos brilhantes e decidiu dedicar a ele a moda de viola que viria em seguida. Notou as lágrimas nos olhos do velho e, depois da música, foi conversar com ele. Soube que era antigo violeiro, longe da arte porque já ninguém por ela se interessava. O rádio, a televisão, as coisas mudando, e aquela gente achando que seus costumes, sua expressão eram coisa do passado, coisa vencida, sem mais sentido, forma inútil.
 Dani voltou ao palco e desafiou. Os meninos, as meninas, os jovens adultos: vocês estão com vergonha de quem são? E uma chamada aos fatos com o sorriso que nunca lhe sai do rosto: venham cá, venham cantar comigo, venham aprender a moda, ouvir o ponteio, pisar o passo que traduz vocês.
 A roda formada no palco virou roda de chão depois que Dani partiu para outras praças. Naquele lugarejo, hoje, existem rodas de viola e outras rodas formadas por meninos e meninas e jovens adultos e o velho - isso não me foi dito, mas acredito piamente que é assim - voltou a tocar.
 O tempo que Dani recuperou com o cutucão nos brios, a chamada à terra, conta séculos - para trás e para frente, tomara. Não será algo imediatamente mensurável pelos institutos de pesquisa e certamente não influenciará, já agora as ainda tão pobres políticas públicas da cultura oficial.

Não que se possa cobrar de institutos ou políticos, resultados imediatos como os obtidos por Dani. Pois não serão todos dotados da luminosidade dela, do poder de convencimento que vem de firmes convicções definidas ao longo do tempo ( de novo a palavra que importa muito e importa pouco, a depender de como é encarado).
Seja como for, seu arrazoado para explicar as ações chegam-nos em palavras simples, raciocínio límpido: quando se toma a cultura popular, é errado observá-la como fato dado, estratificado, sedimentado, definido e não modificável. Pelo contrário, a tradição está em elaboração constante. Incorpora os novos hábitos (não os descarta), acres ce-se dos dados cotidianos, cresce com as sensibilidades, as individualidades. “Folclore” talvez seja a pior de todas as palavras usadas para definir tal cultura. 



Dá a idéia de algo que acabou, contido em sua forma,
de esboço definido e intocável - algo que deve ser observado à distância, com lupa acadêmica ou mirada quando muito curiosa. Contraponho assim: o rotulado de folclore é estático. Extática é a cultura.Foi o êxtase, a vontade do êxtase, que levou Dani pelos quadrantes da Terra de Vera Cruz. Por mais de dez anos ela andou por aí, à própria custa, ouvindo, aprendendo, conversando com as lavadeiras das Alagoas, com os violeiros do Mato Grosso, com os catireiros do interior paulista, com os jongueiros daqui e dali, os quilombolas, os índios das tribos tais e quais, aprendendo idiomas, incorporando gestos e gostos, entendendo as lendas, reconstruindo-se, ampliando-se, maravilhando-se.


Tudo isso inscreve-se na preocupação simultânea com o ambiente, o planeta, a vida que o planeta cria e desenvolve. Como nada existe a partir do nada, a música de Madregaia é perpassada por sons da Galícia, de Portugal, da África.


MADREGAIA
O material aprendido, apreendido, retrabalhado ou apresentado de forma pura, não seria contível no tempo de um único disco. Madregaia é um álbum duplo, que soma aos registros tomados diretamente nas fontes, as contribuições criativas e respeitosas de Luis Perequê, Renato Braz, Edu Santana, Dércio Marques, Kátia Teixeira, Vozes Bugras, Stênio Mendes, grupos Tarumã e Tarancón, Juh Vieira, Noel Andrade, Cao Alves, Toninho Carrasqueira, Toninho Ferragutti, Zé Elder, Joaõ Bá e Juraíldes da Cruz, Chico Buarque (sim, porque suas valsinhas vêm tão do fundo do País quanto o trenzinho com que Villa-Lobos nos desvenda a alma), Vidal França, Amauri Falabella e outros autores contribuem com seus trabalhos que partem da cultura oral e ajudam a compor o repertório de 26 maravilhas em forma de música. Resta falar da voz de Dani Lasalvia. 

E resta falar do encanto - do estado de eterno encantamento de Dani Lasalvia. E da sonoridade ímpar que cada abordagem imprime ao original (re)tratado. E da alma - eu que não acredito em almas - dessa mulher magnífica. Mas as palavras serão frias, pois não traduzirão a emoção de ouvir Dani, de ouvir Madregaia.

Não, ela não assume esse papel. Seria incompatível com seu olhar carinhoso - nada de modéstia, por favor: apenas a compreensão de ser uma voz, uma pessoa, no conjunto das belezas reveladas. Mas é difícil não achar que, filha da terra, não seja ela um pouco mãe de nós, que tanto com ela aprendemos.
 
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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O ROCK RURAL DE SÁ RODRIGUES E GUARABYRA 72 A 79

Foto: Jorge's Estúdio


No ano de 1971 surgiu no Brasil um trio que, à sua maneira, marcou as vidas de todos com que eles cruzaram, ouviram suas canções e viveram os seus momentos: chamava-se SÁ, RODRIX & GUARABYRA, um (como se chamava na época) super group, formado por três artistas (Luiz Carlos SÁ, Zé RODRIX & Guttemberg GUARABYRA), que vinham desenvolvendo suas carreiras solo, mas que, movido pela amizade que os unia, pela identidade de seus estilos de composição e por seu modo de vida, decidiram em um disco que, na época, foi uma surpresa inesperada, graças à verve, ao brilho e ao inesperado e extremamente artístico resultado dessa união.

Foram, afinal, não um, mas dois discos (PASSADO, PRESENTE, FUTURO e TERRA) lançados pela EMI-Odeon, além de algumas participações especiais em algumas coletâneas, entre as quais a do Festival de Juiz de Fora de 1972. Aliás, de festivais eles sempre tiveram muito à contar: Luiz Carlos Sá era o mais ativo participante dos mesmos, tendo sempre uma ou duas canções classificadas; foi em um FIC que GUARABYRA levou o prêmio máximo com MARGARIDA e, alguns anos depois, foi o mesmo Festival de Juiz de Fora que Zé RODRIX (em parceria com Tavito) emplacou sob vaias a canção CASA NO CAMPO, mais tarde gravada por Elis Regina, e da qual uma parte da crítica musical carioca pinçou a expressão ‘Rock Rural’ para classificar a música que SÁ, RODRIX, GUARABYRA faziam.

Foi uma carreira intensa. De seu primeiro show no Teatro Opinião, com casas cheias todas as noites, os três partiram para o circuito da época: televisões, universidades, clubes, viajando pelo Brasil inteiro da maneira, como se fazia na época em que nada era mega, a não ser os problemas. Mas as músicas eram excepcionalmente boas: AMA TEU VIZINHO, PRIMEIRA CANÇÃO DA ESTRADA, CUMPADRE MEU, HOJE AINDA É DIA DE ROCK. No fim de seu primeiro ano juntos, mudaram-se para São Paulo, atendendo a um convite do amigo Rogério Duprat, que precisava dos três em sua produtora de comerciais. E no segundo LP apareceram ANOS SESSENTA, MESTRE JONAS, PINDURADO NO VAPOR e BLUE RIVIERA. Em São Paulo, por divergências ideológicas (Zé RODRIX começou a detestar estradas, viagens, hotéis, chuveiros de hotéis, camas de hotéis, etc.) e, depois de quase dois anos completos de vida em comum, os três se separaram, indo cada um perseguir a sua carreira solo. Enquanto Zé RODRIX enfrentava as vicissitudes do sucesso popular (nos mesmos hotéis que detestava) com diversos primeiros lugares nas paradas de sucesso, produzido pelas mãos dos bandidos que na época eram amadores e hoje são profissionais, SÁ e GUARABYRA andavam cada um tentando levar sua carreira solo da maneira que podiam e, num belo dia, em um show, decidiram voltar a cantar juntos.

Foi uma decisão acertadíssima: nos anos que se seguiram, os dois se tornaram o parâmetro de uma música com raízes no interior e na cidade, desenvolvimento daquele mesmo rock rural que haviam criado enquanto trio. Mas com muito mais proficiência: esses anos marcaram o Brasil com uma verdadeira enxurrada de sucessos, de que são exemplo SOBRADINHO, ESPANHOLA e as músicas feitas para a novela ROQUE SANTEIRO (ABC DE ROQUE SANTEIRO, DONA E VERDADES E MENTIRAS). Isso além de músicas que compuseram para outros intérpretes, como CAÇADOR DE MIM e outras.

Enquanto SÁ e GUARABYRA viajavam pelos caminhos do sertão, Zé RODRIX dava a sua contribuição à publicidade brasileira de maneira constante, percorrendo uma estrada que os três haviam iniciado juntos e que tanto SÁ quanto GUARABYRA também percorreram de maneira mais alternativa. No dia em que SÁ e GUARABYRA completaram dez anos, Zé RODRIX apareceu no show, em um circo perto do Anhembi. Quando se completaram vinte e cinco anos de rock rural, SÁ e GUARABYRA convidaram Zé RODRIX para fazer um arranjo no disco. Ele fez e acabaram cantando juntos umas três músicas nesse mesmo disco. Mas foi só agora, quando seu encontro inicial completa trinta anos, que decidiram colocar o pé na estrada. Mais experiente, mais vivido e rigorosamente disposto a retomar com o mesmo ímpeto de antes a vida do trio, escolheram o Rock in Rio para estreia nacional de sua tour SÁ, RODRIX, GUARABYRA – REENCONTRO: 30 ANOS DE ROCK RURAL, na qual acompanhados por uma banda, não só revivem os grandes sucessos juntos e separados, como também mostram em primeira mão para o público a nova safra de canções que tem produzido e que estão no CD que lançam simultaneamente com a tour.

A primeira dessas canções não por acaso, chama-se OUTRA VEZ NA ESTRADA e lista, com muita propriedade a poesia, as razões e motivos que reúnem depois de 30 anos esses amigos de longa data. E surgiram na sequência AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA, um levantamento bem humorado das vicissitudes do homem contemporâneo;
JESUS NUMA MOTO, um tenso e emocional rock-balada , que fala dos desejos ocultos em todos nós; e NO TEMPO DE NOSSOS SONHOS (NOVA ERA), um animado rock sobre os amores do passado que insistem em bater à nossa porta.

É como se o tempo tivesse parado e o passado ao mesmo tempo: e os filhos de seus seguidores vão, enfim, poder saber ao vivo o que é aquilo que seus pais de vez em quando colocam para tocar na sua velha vitrola de vinil. 

(Mpbnet)

Meus caros, foi com muito carinho que tive a iniciativa de escolher 20 canções da dupla Sá e Guarabyra e também algumas dos dois discos gravados em trio Sá Rodrigues e Guarabyra, mesmo por pouco tempo juntos no começo dos anos 70  não poderia deixar de incluir o saudoso Ze Rodrigues que tanto contribuiu para nossa musica Brasileira. 

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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

PAULO RUBENS GIMENES - O POETA E O CANTADÔ - UMA ODISSEIA CAIPIRA

 
Paulo Rubens Gimenes nasceu e mora em Franca. Tem 50 anos, é casado e pai de duas filhas. Formado em Comunicação Social pela Unifran, profissionalmente atua na área de produtos para calçados e no mercado publicitário. Já assinou vários jingles em Franca e região. O cotidiano atribulado não impede que Gimenes arrume tempo para atuar na área artística em suas duas paixões: a música e a literatura. Na música, foi atuante nos Festivais de Música do Estado de São Paulo e lançou dois CD’s , Letra e Música, em 2008, parceria com o músico Tunico Magno, e MCB- Música Cidadã Brasileira, lançado de forma independente em 2012 e relançado com o apoio da Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo em 2014. Mesmo na área literária Paulo não abandonou sua paixão pela música; sua primeira obra - o livro de poesias Poemas para Cantar, Músicas para Ler (2010) vem acompanhado de um CD que demonstra o belo processo de transformação das poesias em canções. A mesma fórmula, um livro/cd, é usada em seu mais recente trabalho O Poeta e o Cantadô/ Uma Odisseia Caipira. Atuando em áreas artísticas como a literatura, num país onde pouco se lê, e na música regional, fora do contexto comercial atual e estando longe dos grandes centros culturais do país, a produtividade do artista chega a impressionar. A quem possa interessar, Paulo Gimenes dá a dica: “Vivo adaptando para minha vida o conto de fadas A Cigarra e a Formiga. Na fase de criação de uma obra alimento a ‘cigarra/dom’ e quando vou viabilizar o projeto, concretizar o sonho, alimento mais a ‘formiga/trabalho’”. Paralelo aos seus projetos, Gimenes ainda escreve para oeste caderno Nossas Letras do Comércio da Franca e revistas regionais, compõe jingles, cria campanhas publicitárias e está sem
A população cresce, migra do campo para os centros urbanos, busca trabalho nas cidades cada vez mais inchadas. Mas leva consigo, tanto quanto as histórias ouvidas de pais e avós, um jeito de falar que, no caso deste nordeste paulista, tem muito do sul de Minas Gerais. Pois até não dizem que Franca é um pedaço de São Paulo ocupado por mineiros? Nossa prosódia é o atestado cultural mais expressivo desse intercâmbio de experiências. É ela, tratada de forma literária, que caracteriza o estilo de Paulo Gimenes, pesquisador interessado no falar de segmentos de nosso povo que ainda se mantêm impermeáveis às influências da prosa citadina, contaminada por diferentes fatores . Grande mestre da Filologia, dos maiores nomes da Etimologia no Brasil, o saudoso professor João Alves Pereira Penha, com quem muitos universitários francanos aprenderam a pensar com mais profundidade os fenômenos linguísticos, já escrevia nos anos 80 a respeito deste fenômeno que é a evolução mais lenta do idioma nos rincões afastados. Um de seus livros registra o fato linguístico que é a fala caipira, de que as histórias curtas de Gimenes são exemplares. Reproduzo os dois primeiros parágrafos do conto que abre o livro:
 
“Dizem que os caipira, que os contadô de causo, é tudo mentiroso. Que mardade! Pura ingnorância do povo da cidade, dessa gente que não querdita, que acha que tudo é lenda, tudo crendice popular(...) Imaginem ocês que saci-pererê, lobisome, boitatá, pr’eles é tudo um tar de forclore, que o boto nem num vira home formoso, que vai pros baile da roça de terno de linho branco e chapéu e que tira as donzela pra dançá, que enfeitiça as donzela, que encanta as donzela inté a donzela deixá de sê donzela. Dizem que é mentira pra cubri as sem-vergonhice das moça.”
 
A supressão do fonema s nos plurais; a subtração do r e do m  finais; a troca do som l pelo r; a elisão do v no pronome de tratamento você , que vem evoluindo desde o século XVIII a partir da forma vosmicê , por sua vez oriunda do quinhentista vossa mercê- são alguns dos exemplos clássicos desse nosso português que ainda evoca longínquos traços arcaicos. Junto a este resgate linguístico importante,  o autor empreende a busca de histórias que se mantêm permeando o imaginário popular e revelam heranças europeias, africanas, indígenas. O tom coloquial, de quem bate um papo descontraído, é característica expressiva da prosa do autor, que avança em criações pessoais e alça voos românticos em Marlene e Piolim; constrói metáforas frescas em Amigo é planta; faz crítica social em Dia de Faxina;  investe em memórias líricas no bem estruturado Eu tinha um tio...O humor também é traço estilístico importante ao contribuir para a leveza de contos de tom fortemente autoral  como O doce do capeta, Pode fumar lá no céu?, O padre sem paciência , A geringonça que guspia dinheiro, Papai matou uma assombração , Os fantasmas Bilevis, entre vários. 
 
Um conto clássico, com sua estrutura linear e ordem cronológica, ganha maior valor na forma como é contado. Por isso se diz que todo contador é um poeta que sabe inscrever nas entrelinhas uma emoção específica. Paulo Gimenes é a maior expressão desse aforismo que transparece no título de seu recente lançamento.
 
Os trinta e sete contos e alguns poemas que compõem O poeta e o cantadô/ Uma odisseia caipira, leem-se com o mesmo prazer com que se ouvem as 15 canções do CD que acompanha o livro e resultam de felizes parcerias do autor com artistas conhecidos dos francanos, como Tunico Magno, F. Jaiter, M. Prado, I. Brasil. Tiago Leitonez, Grupo Balaio, Canário e Passarinho. 
 
A capa, linda pelo poder sugestivo, traz a assinatura de Vítor Fonseca e ajuda a compor as áreas imagéticas do universo buscado pelo autor. E nunca é demais lembrar a etimologia tupi da palavra caipira, presente no título e no espírito da obra. Ela nos remete diretamente para o morador do mato. Mas um mato que, no momento histórico do registro, já não era mais selva e sim mata. Aquela onde foram engendrados os antepassados dos protagonistas da maioria dos contos de O poeta e o cantado. Cada conto é uma conta no colar que é a odisseia relatada pelo autor.
pre disposto a enfrentar desafios que exercitem sua criatividade artística. Sônia Machiavelli

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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

TIÃO CARVALHO CANTA JOÃO DO VALE

EM TEMPO:
O DISCO POSTADO "TIÃO CARVALHO CANTA JOÃO DO VALE" TEVE UM DESLIZE NA HORA DA RIPAGEM DO CD, A  FAIXA Nº 2 NÃO FOI INCLUÍDA NA COMPACTAÇÃO.
PARA QUEM TEVE OU TENHA INTERESSE EM BAIXAR A MUSICA "DE TERESINA A SÃO LUIZ" PARA COMPLETAR O ÁLBUM DISPONHO O LINK ABAIXO.
DESDE JÁ AGRADEÇO AO "HOMEM TRAÇA" DO EXCELENTE BLOG DE RARIDADES  (http://criaturadesebo.blogspot.com.br/) PELA OBSERVAÇÃO FEITA EM COMENTÁRIOS.

DOWNLOAD
DE TERESINA A SÃO LUIZ

FLOR D´JÁ - VILA DOS REIS


Brotou do sentimento de se unir, música e conscientização, num sentimento de contemplação ao momento de Existir ( JÁ )! A banda traz em sua filosofia e música Reggae, mensagens humanistas e das culturas de paz. Mensagens essas tão fundamentais nos dias de hoje. Combate o uso e qualquer tipo de apologia ás drogas, procurando “limpar” o estilo musical; reggae!, da imagem vinculada ao uso de drogas devido sua origem e deturpação da divulgação da religião Rastafári no Brasil. Incentivando assim, jovens e adultos a ouvirem o “Reggae do Cerrado” pela sincera busca da verdade, consciência social e humanitária.
 Primeira do gênero em Goiânia a lançar  um CD profissional, a banda é um dos principais expoentes no cerrado! Produzido e gravado em Brasília por Samuel Motta, o CD conta com várias participações especiais, como a de Zeider (Planta e Raiz), Carlos Maltz (ex-Engenheiros), Toninho Horta (padrinho da banda) e Zé Orlando (ex-Tribo de Jah).  A ideia do CD Vila dos Reis nasceu junto com o projeto da banda Flor DJá, em 2000, quando Cássio D'Lima - líder e vocalista da banda - começou a compor as primeiras canções. Ao longo destes 10 anos de reflexão e inspiração, o músico selecionou, em 2009, as 16 músicas que fazem parte deste CD autoral, o primeiro trabalho profissional da banda. O disco foi produzido em Brasília, por um dos principais nomes do reggae Capital Federal - Samuel Motta (Ex Jah live) -- e gravado no Studio LFB (um dos melhores estúdios do Brasil). O nome Vila dos Reis expressa bem toda produção e gravação do CD, que contou com as participações especiais de Zeider (Planta e Raiz), Zé Orlando (ex-Tribo de Jah), Carlos Maltz (ex-baterista Engenheiros do Havaí), Ronaldo Silva (baterista Toni Garrido) e do mestre do jazz e da harmonia Toninho Horta, que pela primeira vez em sua carreira gravou uma música no melhor estilo reggae'n jazz. O aspecto de irmandade e fraternidade também está expresso no encarte do CD, que tem ilustrações de renomados artistas nacionais e locais como: Alexandre Segrégio, Wanessa Alcantara, Denis Carvalho, Guilherme Babi, Manu Lima, Rogério Lourenzo e Rodrigo Godah. A direção artística de Vila dos Reis é de Cássio D'Lima, a mixagem é de Samuel Motta e a masterização é de Rogério Pafa. A Flor D Já se apresenta nos palcos goianienses desde 2005 e se preocupa em promover uma inovação em sua maneira de fazer Reggae, misturando em suas composições estilos como samba, maracatu, jazz, rock e black music. Em 2005, o grupo teve o privilégio de tocar com Toninho Horta, que atuou como diretor artístico na gravação do CD demo e desde então apadrinha e incentiva a banda em suas apresentações pelo Brasil. Dentre outros grandes encontros, a banda já teve o merecimento de dividir o palco com grandes nomes da música brasileira, em shows importantes como do próprio Toninho Horta, Planta e Raiz, Natiruts, Jah Live, Cordel do Fogo Encantado e muitos outros. Reggae do Bem Outro importante aspecto no perfil da banda é o trabalho de conscientização ambiental e preservação da fauna e flora do Cerrado Brasileiro. Como dois dos integrantes da banda são netos do célebre fundador da Caminhada Ecológica, Srº Antônio Firmino (o Donca), a bandeira da preservação continua sendo levantada. A Flor DJá incentiva jovens e adultos a ouvirem o Reggae Goiano pela sincera busca da verdade, consciência social e humanitária. O reggae é um estilo musical como qualquer outro. Mas devido a sua origem, ainda está muito vinculado à cultura jamaicana, onde o Rastafarianismo e o consumo de maconha são muito populares. O que acontece, na maioria das vezes, aqui no Brasil, é que as pessoas fazem uso inconsequente da maconha e se afastam da proposta sincera do Rastafarianismo, que é uma religião séria e merece o devido respeito. O que fazemos é o Reggae Luz. Um reggae com mensagens positivas, mantendo as origens revolucionárias do estilo, mas sem fazer apologia ao uso de qualquer tipo de droga, defende Cássio DLima, vocalista e líder da Flor DJá. Uma das formas de exercer este trabalho de conscientização, seja de prevenção às drogas ou de preservação ambiental, são as palestras. Cássio DLima fala um pouco mais sobre os projetos sócio-ambientais do Flor DJá: As palestras são direcionadas ao público da banda, pois em nossos projetos normalmente as palestras antecedem o início dos shows. Falamos sobre preservação ambiental do Cerrado brasileiro, como também as oficinas de construção de instrumentos com materiais reciclados, ministradas por Murilo DLima, coordenador ambiental, biólogo e monitor da Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico. As oficinas de construção de instrumentos com materiais reciclados são ótimas. Todos podem participar e, ao final das oficinas, os participantes têm aulas de música e normalmente o grupo ensaia uma canção pra ser tocada com a banda nos shows, comenta. Quem quiser saber mais a respeito da "Reggaecologia" e conhecer a banda FLOR D'JÁ, é só acessar; http://www.myspace.com/flordja http://bandaflordja.blogspot.com/

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