sábado, 28 de outubro de 2017

SILVERIO PESSOA - CABEÇA ELETRICA CORAÇÃO ACUSTICO

Silvério Pessoa chegou ao mundo com a doçura do cheiro dos canaviais de Carpina, Zona da Mata Norte de Pernambuco, a 47 km do Recife. Dona Ivete, sua mãe, era professora de acordeon – daí por que dizem ter sido acolhido uterinamente pela musicalidade! Cantos e melodias estão na sua genética. As sensações que lhes traziam o forró e o maracatu rural despertaram um tantinho mais a vocação. E daquele menino nasceria o artista.

Antes, porém, Silvério seguiria o ofício de educador. Graduação e especialização sedimentariam a trajetória desse cidadão carpinense de olho no mundo, que, na metade dos anos 90, deixaria, de uma vez por todas, a música protagonizar os capítulos seguintes de sua história. mais à frente.

O Músico


De 1994 a 2000, um mergulho profundo no movimento Manguebeat, em seu auge. Com a banda Cascabulho, Silvério Pessoa gravou o CD Fome dá dor de Cabeça, revisitando a obra do paraibano Jackson do Pandeiro.

Dedicando-se aos vocais, começou a se aproximar da forma rítimica e sincopada do mestre, com quem multiplicaria os encontros mais à frente.

Nascido e criado no meio do povo, fez de seus trabalhos uma referência à linguagem, aos modos e costumes da gente pernambucana, seja da Mata Norte, Agreste ou Sertão. Mas é a alma nordestina quem lhe norteia. E inspirações não lhe faltam nunca pra misturar ciranda com baião, forró com maracatu, com referências e reverências a grandes artistas, como o alagoano Jacinto Silva e o seu coco de roda.

Mas quem esperar de Silvério um som ultrapassado, esqueça. É essencialmente contemporâneo. Ele dialoga com rock, pop, punk e intervenções eletrônicas. Um verdadeiro sincretismo musical de tudo o que ele vê e ouve por aí, acompanhando os 8 discos gravados desde o início da carreira solo.

Um voo nada solitário pelo planeta música.

Muito bom !!!!!!!
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TERRA BRASILIS

ROLANDO BOLDRIN - LAMBENDO A COLHER - (EXCL. T.B)

Famoso pelos programas em que defendeu uma certa noção da cultura brasileira - vamos tirar o Brasil da gaveta! - Boldrin continua na ativa, sendo um repositório vivo dos causos e da música do Brasil profundo. Prova maior da sua atividade, é a capacidade que tem de se reinventar a partir do passado, soando inédito sem abrir mão de uma estética cujo interesse primeiro é aproximar e comunicar - como fazia o homem do campo, sem saber nada desse trem de estética. Lambendo a Colher, lançado pelo Selo Sesc em 2016, traz o artista comemorando seus 80 anos de vida, apresentando canções que, segundo o próprio, "tiveram um  efeito mágico" em sua trajetória.

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TERRA BRASILIS

ARLENO FARIAS - RECEITA DE POESIA

Um dos mais virtuosos artistas populares brasileiros, Arleno Farias desce do alto do Brasil, São Rafael no Rio Grande do Norte. Cantor, compositor, letrista e instrumentista, Farias despontou para o País em 2004, com o disco e show batizados com o mesmo nome: “ForróMPB”. Arleno Farias extrai de sua viola percussiva com cordas de violão batidas de zabumba, bateria e tambores, além de reproduzir com a própria voz os instrumentos de sopro. Arleno Farias tem na herança paterna (é filho do repentista Arnaldo Farias) a grande inspiração para a arte popular. Uma característica marcante do artista é a mistura dos ritmos de raízes nordestinas (xaxado, baião, xote, maracatu, coco de roda e forró) com os “universais” reggae, rap e rock. Há alguns anos, já morando em São Paulo, teve uma de suas músicas, “Bicho do Mato”, retirada do disco “Receita de Poesia”, incluída em novelas de tv, o que lhe deu projeção. Ao longo de carreira, Arleno já dividiu palco com nomes como Elba Ramalho, Belchior, Dominguinhos, Zé Ramalho, Zé Geraldo e Alceu Valença entre outros.


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TERRA BRASILIS