sábado, 31 de dezembro de 2016

30 ANOS ATRÁS - POP ROCK BRASIL 1986

O começo dos anos 80 não foi nada propício para o rock.

O que dominava era a MPB de FM, e apesar da relativa abertura política, a sombra da repressão e a censura desanimavam que tentava ser mais ousados.

O "som jovem" que rolava era o pop-rock de gente como Guilherme Arantes, Marina, Ney Matogrosso, 14 Bis, Eduardo Dusek, Baby Consuelo, Pepeu Gomes, A Cor do Som e Rádio Táxi.

Mas ainda assim a rapaziada queria que temas como amor, diversão, trabalho e família fossem tratados de forma mais clara.

Com o rock básico e os cabelos curtos e espetados da new wave, o Rock Brasil começa a se renovar no início da década.

Ligado nas novidades, o jornalista e discotecário Júlio Barroso fundou a Gang 90 & As Absurdetes, no Rio de Janeiro.

O estouro aconteceu no Festival Shell de MPB de 1981, quando tocaram "Perdidos na Selva", um reggae que fala de um acidente de avião com final feliz.

Era só uma mostra do que estaria por vir nos próximos anos. Seguindo os mesmo passos da Gang 90, o integrante do grupo de teatro carioca Asbrúbal Trouxe a Irreverência, Evandro Mesquita, junto com o baterista Lobão, tiveram a idéia de montar uma banda de rock teatral.

O nome da banda foi dado por Lobão: Blitz, já que eles sempre eram parados pelas batidas policiais.

A banda trouxe junto ao humor praieiro do grupo Asdrúbal um rock básico e uma dupla de belas vocalistas, Márcia Bulcão e Fernanda Abreu.

No verão de 1982 abriu na praia do Arpoador um espaço para shows: o Circo Voador, aonde a banda se apresentou inúmeras vezes.

Em junho do mesmo ano, a Blitz gravou um compacto com a música "Você Não Soube Me Amar", que vendeu 100 mil cópias em 3 meses.

Em setembro foi lançado o disco "As Aventuras da Blitz", o que transformou a banda em fenômeno nacional, mas um pouco depois do lançamento do disco, Lobão deixa a banda para lançar seu primeiro disco solo, "Cena de Cinema", aonde começa uma das mais importantes carreiras do rock brasileiro, de um artista sempre inconformista.

Ainda em 1982 apareceriam outros artistas de relevância do Rock Brasil, com o Eduardo Dusek com seu disco "Cantando no Banheiro", que contava com a participação de uma banda carioca que fazia um rock estilo anos 50 com muito bom humor: João Penca & Seus Miquinhos Amestrados, que tinha entre seus integrantes um excelente compositor, Léo Jaime, que escreveu o sucesso do disco, "Rock da Cachorra". João Penca seguiria depois sem Dusek e sem Léo Jaime, que fez uma carreira solo de sucesso. No mesmo ano ainda surgiria Lulu Santos, Barão Vermelho (que não foi tão bem acolhido na época) e a Rádio Fluminense, grande divulgadora das fitas e dos discos dos artistas do rock nacional. Paralelamente, em São Paulo, ocorria o festival "O Começo do Fim do Mundo", com bandas punk como Inocentes, Ratos de Porão, Cólera e Olho Seco. Em 1983, o rock já havia ganho seu espaço na Música Popular Brasileira (MPB), fazendo com que as gravadoras perdessem o medo de contratar bandas deste gênero. Foi lançado o disco "Rock Voador" (parceria do Circo Voador com a rádio Fluminense), que revelou o Kid Abelha e Seus Abóboras Selvagens.

Uma das bandas que tinha sua fita divulgada na rádio, Os Paralamas do Sucesso, gravaram um compacto que, com seu relativo sucesso, levou a gravar no fim do ano seu primeiro disco, "Cinema Mudo". Mas quem arrebentaria um sucesso naquele ano foi um inglês, chamado Ritchie, com a música "Menina Veneno", cujo compactoo vendeu mais de 800 mil cópias, levando o cantor a gravar um disco, Vôo de Coração, que vendeu mais de 1 milhão de cópias, batendo naquele ano até o grande recordista de vendas da gravadora, Roberto Carlos. O Rock Brasil ganhava respeito comercial. Fenômeno predominando o Rio de Janeiro, o rock começa a ferver também em São Paulo em 83. A cidade já estava sendo sacudida pelos punks e também pela música de vanguarda (Arrigo Barnabé, Premeditando o Breque, Língua de Trapo), revelou uma das grandes bandas do rock brasileiro: os Titãs, um octeto que misturava new-wave e tropicalismo com o rock e ficava cada vez mais popular.

Ainda tinha bandas do rock paulistano como Magazine (tendo Kid Vinil como um dos integrantes), o pós-punk Ira! e a irreverência do Ultraje a Rigor. 1984 foi o ano de grandes lançamentos em disco. "Titãs" (seu primeiro disco), "Seu Espião" (estréia do Kid Abelha), "O Passo do Lui" (segundo disco dos Paralamas), "Tudo Azul" (Lulu Santos), "Ronaldo Foi Pra Guerra" (Lobão), "Maior Abandonado" (último disco do Barão com o vocalista Cazuza) e "Phodas 'C'" (Léo Jaime).

As bandas cada vez mais apareciam em programas de auditório na TV e até no cinema, com o filme "Bete Balanço", com música-tema do Barão Vermelho. Se até então o Rock Brasil tinha uma cara romântica e idealista, iria mudar apartir de janeiro de 1985, graças a um evento: o Rock In Rio 10 dias de muito som num terreno na Barra da Tijuca, no maior concerto de rock de todos os tempos, com um público aproximado de 1 milhão e meio de pessoas. Ao lado de grandes nomes da música mundial da época, como Queen, Iron Maiden, Ozzy Osbourne, Scorpions, Yes, AC/DC, entre outros, estavam artistas consgrados da MPB e a nova rapaziada: Blitz, Barão Vermelho, Os Paralamas do Sucesso, Lulu Santos e Kid Abelha. No maior palco de suas carreiras iniciantes, as bandas não tremeram na base. O resultado foi que o rock entrou de vez na música brasileira, as bandas internacionais incluíram o Brasil em suas turnês e os nossos roqueiros aprenderam muito com verdadeiros profissionais da música. O jovem público viu as bandas nacionais fazerem bonito junto aos ídolos estrangeiros e ainda presenciaram a eleição de Tancredo Neves como o primeiro presidente civil do país desde o golpe militar de 1964. O Rock Brasil emergiu desde então, com um jeito ousado, contestador e geograficamente disperso. De São Paulo apareceu dois dos maiores êxitos comerciais do ano. Um deles, "Nós Vamos Invadir Sua Praia", álbum de estréia do Ultraje a Rigor, que tinha a música "Inútil", que foi tocada pelos Paralamas no Rock In Rio e comentada pelo senhor Diretas Já Ulysses Guimarães, causou um certo comentário sobre sua letra. Quase todas as músicas foram sucesso no rádio.

O outro êxito foi o RPM, com a música "Louras Geladas" estourada nas rádios, lançou o disco "Revoluções Por Minuto", que teve várias outras faixas de sucesso. O empresário Manoel Poladian foi responsável por uma super produção para a banda: o show "Rádio Pirata". Nunca se havia visto nada igual no Brasil: efeitos de raio laser, gelo seco e sofisticado equipamento de som. O show percorreu o Brasil, aumentando cada vez mais a popularidade do grupo, que foi forçado pela gravadora a gravar um álbum ao vivo, com a versão de "London, London" (de Caetano Veloso) que já começava a tocar nas rádios. Lançado em 1986, "Rádio Pirata Ao Vivo", tornou-se o recordista de venda de todos os gêneros no Brasil: 2,2 milhões de cópias. Em pouco tempo, com toda a pressão de sua popularidade e o uso abusivo de drogas, o grupo gravou mais 1 álbum e acabou sem muito alarde em 1989. Em 1º de Janeiro de 1985, uma banda de Brasília lançava seu disco de estréia - um disco que marcaria a história do nosso rock. Legião Urbana mostrava ao país a poesia de Renato Russo, em letras que mostrava os anseios, medos e reivindicações de uma geração.

Conhecida pela música Química (que os amigos Paralamas gravaram em seu primeiro álbum), a Legião ganhou o público com aquele disco cheio de energia rock´n´roll e sentimentos à flor da pele. Era a primeira das bandas de Brasília influenciada pelo punk-rock, que tomariam conta da mídia. As outras foram Capital Inicial e a Plebe Rude. Também de origem punk e fora do eixo Rio-São Paulo, os baianos do Camisa de Vênus, liderada por Marcelo Nova, apareceriam em 1985. Depois de um álbum sem repercussão, ganharam seu lugar com o som "Eu Não Matei Joana D´arc". Depois disto o país chegou a conhecer outras músicas como "Bete Morreu" e o "Adventistas", de seu álbum anterior. Em São Paulo, os ecos do punk seriam responsáveis por uma outra banda de talento a aparecer, com seu álbum de estréia, Mudança de Comportamento: o Ira!, do guitarrista Edgard Scandurra (um dos melhores do Brasil até hoje) e o vocalista Nasi.

Enquato isso o underground paulistano fervia, com bandas inspiradas no pop-rock inglês.


Luiz Calanca lançou neste mesmo ano o selo Baratos Afins, que lançou os discos de todo esse underground paulistano, antecipando em pelo menos 10 anos a realidade dos pequenos selos que ajudaram a fazer o rock alternativo um fenômeno. No Rio de Janeiro, houve uma separação no Barão Vermelho, saindo Cazuza para sua bem sucedida carreira solo, e o guitarrista Roberto Frejat assumindo os vocais.

Tivemos ainda no Rio o lançamento de excelentes disco. "Sessão da Tarde", de Léo Jaime, que voltava ao rock dos anos 50 e à Jovem Guarda; "Educação Sentimental", segundo disco do Kid Abelha e no fim do ano o disco-solo de Cazuza. 1986 foi o ano da consolidação artística e da fartura de lançamentos. Graças ao Plano Cruzado e a explosão de consumo que ele causou, as gravadoras contratavam qualquer banda que cheirasse a rock. A coletânea "Rock Grande do Sul", só com bandas de Porto Alegre revelou os Engenheiros do Hawaii, que no mesmo ano lançou seu disco de estréia com o irônico título "Longe Demais das Capitais". E com a música "Surfista Calhorda", Os Replicantes com influência punk-hardcore, lançaram seu disco: "O Futuro é Vortex". Também estrearam naquele ano os cariocas do Biquíni Cavadão ("Cidades em Torrente"), a Plebe Rude ("O Concreto Já Rachou"), Capital Inicial ("Capital Inicial") e os Inocentes ("Pânico em SP", primeiro disco do punk brasileiro a sair por uma grande gravadora).

Três álbuns marcaram naquele ano o Rock Brasil até hoje. Com "Selvagem?", os Paralamas fizeram uma ousada conexão Brasil-Jamaica-Inglaterra-África via música negra. "Dois", disco da Legião revelou-se mais lírico e acústico, com faixas que até hoje fazem a história da banda. Finalmente, "Cabeça Dinossauro", dos Titãs (que recentemente foi considerado o melhor disco do Rock Brasil), que deram uma guinada punk em sua música, que mais pareceria um risco, mas que deu bons resultados artisticos e comerciais para a banda. A boa fase do rock nacional continuaria em 1987, com a explosão de Lobão (com o LP "Vida Bandida") e outros álbuns. "A Revolta dos Dândis" (Engenheiros), "Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas" (Titãs), "Que País é Este" (Legião) e "Sexo!" (Ultraje a Rigor). Houve a surpresa com o aparecimento do carioca Fausto Fawcett e seus Robos Efêmeros, com "Kátia Flavia". Outra surpresa foi o selo Plug, da RCA, que apostou em discos de novíssimos nomes do rock brasileiro que não faziam nada parecido com as outras bandas.

Estrearam os cariocas Picassos Falsos e Hojerizah, o paulistano Violeta de Outono, os gaúchos do De Falla, TNT e o Nenhum de Nós, entre outros. Das raras exceções que deram certo, está o Nenhum de Nós, que estourou com a música "Camila, Camila", e depois em 1989, com "O Astronauta de Mármore", versão de "Starman" de David Bowie. De 1988 em diante, o Rock Brasil passa por um período de baixa, com as bandas com dificuldades para recuperar as baixas vendagens e execução. Mas mesmo assim, existe discos clássicos desta época. "Ideologia", de Cazuza, que já luta contra a Aids, e aos 16 anos de idade, Ed Motta chega com pinta de veterano, injetando soul no rock nacional, com seu disco de estréia com a Conexão Japeri. A Legião experimentou um sucesso estrondoso com "Faroeste Caboclo" naquele ano, mas viu o inverso da moeda num show em 18 de junho, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Confusão total, com Renato Russo sendo atacado por um fã no palco e a polícia descendo o pau na platéia, que saiu revoltado do show(que foi interrompido).

O incidente bateu forte na Legião que ainda teve a perda do baixista Negrete, que deixou a banda, mas mesmo assim, em 1989, finalizou seu quarto disco, "As Quatro Estações", com a maior vendagem em disco da banda e a maior nos últimos anos do Rock Brasil. Em 7 julho de 1989, o clima era de luto: Cazuza havia morrido e em 21 de agosto do mesmo ano, morreria Raul Seixas. Era o fim de uma era do Rock Brasil.
Para completar no ano de 96 morreria o maior ícone do rock Brasil o poeta do rock Renato Russo, o Rock nacional nunca seria o mesmo, quem viveu esta geração sabe muito bem do que se trata, basta sintonizar alguma estação de rádio neste momento ou assistir os canais de televisão no final de semana!!!!!


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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

DINHO OURO PRETO - BLACK HEART

Depois do grande sucesso da postagem da Legião Urbana Sinfônico, alguns seguidores pediram para postar mais álbuns do pop rock Brasil anos 80 (a era dourada do rock brasileiro) tenho um respeitado e raro arquivo em mp3, fitas e vinis  desta época que na juventude gastava quase todo salário para compra de vinis (que era caro na época) que mais tarde seria raridades.
A 30 anos eu comprei o primeiro disco do Capital Inicial (excelente) com as rádios estourando de tanto tocar "musica urbana" depois em 1987 comprei o segundo "independência" .
Dinho ouro preto cantava muito, digo que cantava porque hoje ele não canta nem a metade da epoca.
Nos anos 80 as bandas eram outra conversa tinham ótimos vocais letras e arranjos, o que hoje é raro.
Dinho desaprendeu a cantar esticando os vocais e se tornando um cara soberbo e depois de velho, mascarado, um purgante.
Em 2012 lança seu 3º disco solo, com covers de clássicos do rock .
Tem Joy Division, Leonard Cohen , Elvis entre outros.
Fico em cima do muro para avaliar o disco porque são clássicos do rock  e covers tem que ter qualidade de sobra.
Para Fernanda de São Jose dos Campos - SP que pediu a postagem taí.

Se vc gostar compre o original, valorize a obra do artista.
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

OSWALDO MONTENEGRO - (A PEDIDO)





Nascido no bairro do Grajaú, Oswaldo é um caso excepcional de precocidade musical. Sem nunca ter estudado música regularmente, começou desde a tenra infância a ser influenciado por ela. Primeiro, na casa de seus pais no Rio de Janeiro: sua mãe e os pais dela tocavam piano, seu pai tocava violão e cantava.
A segunda influência foi mais forte. Aos oito anos, mudou-se, com os pais, para São João del-Rei, cidade mineira poética e boêmia, onde as serestas aconteciam todas as noites e as pessoas juntavam os amigos em casa para passar as noites tocando e cantando. Ao mesmo tempo, Oswaldo foi atraído para a música barroca das igrejas. Nesta época, teve aulas de violão com um dos seresteiros da cidade e compôs sua primeira canção, Lenheiro, nome do rio que banha São João del-Rei. Venceu um festival de música com apenas 13 anos, no Rio de Janeiro, onde voltou a morar.
A decisão de se tornar um músico profissional veio com a mudança para Brasília, em 1971. Na capital federal, começou a ter contato com festivais e grupos de teatro e de dança estudantis. Fez seus primeiros shows e aos 17 anos a decisão de viver da música se tornou definitiva. Mudou-se novamente para o Rio, mas já havia adotado Brasília como a terra de seu coração e tema constante de sua obra. Também seus parceiros preferidos foram amigos que fez ali, como José Alexandre, Mongol e Madalena Salles, entre outros.
Foi ainda em Brasília que tomou contato com a música erudita nos concertos do Teatro Nacional. Não só assiste aos concertos com seus amigos músicos, entre eles o maestro Otávio Maul e a família Prista Tavares, mas entra pelas madrugadas conversando sobre técnica e teoria musicais. Autodidata, devora livros sobre história da música.
A partir daí, morando no Rio mas com os olhos e o coração postos em Brasília, sua carreira deslancha. Tem música classificada no último Festival da Canção da Rede Globo, o primeiro de repercussão nacional de que participa (1972), escreve e encena seu primeiro musical (1974-1975), lança três discos em três anos (1975-8) e vence festival na TV Tupi com seu primeiro megassucesso, Bandolins (1979).
Em 1980, participa em, e vence, o Festival MPB 80 da Rede Globo de Televisão com a canção Agonia, do amigo de infância Mongol. Mesmo com tanto sucesso, decide retornar a Brasília para montar em 1982, outro espetáculo musical, Veja Você, Brasília, com artistas locais. Deste espetáculo participam as ainda desconhecidas Cássia Eller e Zélia Duncan. Depois desta, viriam outras peças de teatro musical, uma particularidade bem marcante na trajetória de um músico brasileiro e que resgata uma maneira de divulgar música abandonada na primeira metade do século 20. São mais de 14 peças musicais, todas recorde de público e algumas, como "Noturno", "A Dança dos Signos" e "Aldeia dos Ventos", estão em cartaz há mais de 15 anos e com montagens por todo o país.
Em 1985, participa do Festival dos Festivais, também pela Rede Globo, com a música O Condor, com acompanhamento de um coro de 25 cantores negros. Não para de gravar discos. Até 2006, são 34. Composições suas são interpretadas por Ney Matogrosso, Sandra de Sá, Paulinho Moska, Zé Ramalho, Alceu Valença, Zizi Possi, Zélia Duncan, Jorge Vercilo, Altemar Dutra, Gonzaguinha, Sivuca, Tânia Maya, entre outros. Até a atriz Glória Pires cantou em participação especial de um disco seu (1985).
Em 1994, Oswaldo lança seu primeiro livro — O Vale Encantado — um livro infantil, no mesmo ano indicado pelo MEC, através da Universidade de Brasília, para ser adotado nas escolas de 1º grau. Em 1997, adapta o livro para vídeo.
Em 1995 lança o cd "Aos Filhos do Hippies" com participação de Carlos Vereza e Geraldo Azevedo.
Em 1997, Oswaldo reencontra Roberto Menescal. Durante a conversa, surge o tema "letras de músicas da MPB que são verdadeiros poemas". Daí vem à ideia do CD "Letras Brasileiras". Menescal produz o CD, que é lançado no mesmo ano, e participa da tournée do show. Ainda em 97 grava e lança o vídeo "O Vale Encantado", que conta no elenco com a participação de Zico, Roberto Menescal, Fafy Siqueira, Luísa Parente, Tânia Maya e Madalena Salles. É lançado, também, o CD do mesmo nome. Lança, também, nesse mesmo ano, o CD do espetáculo "Noturno", pela Tai Consultoria em Talentos Humanos e Qualidade.
Em 1998 recebe o título de cidadão honorário de Brasília, concedido pela Câmara Legislativa do DF. Nesse mesmo ano, Oswaldo volta às montagens teatrais. Monta novamente "Léo e Bia", numa versão mais madura e coerente com a postura que ele tem, atualmente, daquela história. Grava o CD homônimo, também com Menescal. Monta, ainda, com elenco de Brasília, a 2ª versão de "A Aldeia dos Ventos".
Em 1999, apresenta três espetáculos, no Teatro de Arena, no Rio de Janeiro: "Léo e Bia", "A Dança dos Signos" e o inédito "A Lista" com a participação da atriz Bárbara Borges e do cantor Rafael Greyck, lançando, nessa temporada, os CDs dos 2 últimos.
Em 2000, comemora os 20 anos de carreira com o show "Vinte Anos de Histórias" e com os CDs "Letras Brasileiras ao Vivo" e "Escondido no Tempo". Dedica-se, também, à série "Só Pra Colecionadores", de CDs independentes, de tiragem limitadíssima, vendidos apenas via internet. Neste ano seus fãs criam seu primeiro fã-clube virtual, o OMOL (Oswaldo Montenegro online), onde admiradores de seu trabalho, através de um site na internet e posteriormente no ORKUT, se reúnem para conversar e interagir sobre sua obra e sobre a obra de artistas que com ele trabalharam. Em Florianópolis monta o musical Lendas da Ilha com mais 50 artistas locais entre eles Paulinho Dias e Cleiton Profeta do Circus Musicalis.
Em 2001 monta em SP a peça “A Lista” com a participação de Bruna di Tullio e Mayara Magri no elenco.
Em 2002 lança o CD “Estrada Nova”, cuja turnê bate recorde de público. Neste cd são gravadas novas músicas em parceria com Mongol.
Em 2003 regrava a uma nova trilha de “A Aldeia dos Ventos”.
Em 2004 lança o CD “Letras Brasileiras 2”, em parceria com Roberto Menescal, além do programa “Tipos”, no Canal Brasil, no qual retrata com músicas, textos e desenho animado, tipos humanos como a bailarina gorda, o chato, etc...
Em 2005 lança CD e DVD “Oswaldo Montenegro - 25 Anos de História”, que alcançam, ambos, a marca das 100 mil cópias.
Em 2006 lança, no Canal Brasil, em parceira com Roberto Menescal, o programa "Letras Brasileiras", apresentado por ambos. O programa foi inspirado no CD e no show que Oswaldo e Menescal apresentaram em 1997 por todo o país. Monta no Rio de Janeiro a peça "Tipos" e remonta Aldeia dos Ventos, com participação da atriz Camila Rodrigues, com a "Cia Aqui entre nós".
Em 2007, lança o CD e DVD "A Partir de Agora", gravando músicas inéditas com convidados como Alceu Valença, Zé Ramalho, Diogo Guanabara e Mariana Rios. Na TV, inicia a segunda temporada do programa "Letras Brasileiras" ao lado de Roberto Menescal no Canal Brasil. No teatro, em parceria com o irmão Deto Montenegro, monta o espetáculo "Tipos" junto com a Oficina dos Menestréis de São Paulo.
Em 2008 lança, pela gravadora Som Livre, um novo DVD e CD chamado "Intimidade". Estes trazem 16 canções bastantes conhecidas com um novo arranjo elaborado pelo próprio Montenegro, por Sérgio Chiavazzoli e por Alexandre Meu Rei. Destaque para "Lume de Estrelas" que foi apenas gravada no disco "Asa de Luz" em 1981. Na TV, inicia a terceira temporada do programa "Letras Brasileiras", que apresenta com Roberto Menescal no Canal Brasil. No teatro, monta no Rio de Janeiro o espetáculo "Eu não moro, comemoro", com participação de Caio Ruas Miranda e Emílio Dantas e o "Projeto Canjas", onde abre espaço para jovens talentos se apresentarem ao lado de artistas consagrados. No fim do ano, tem alguns de seus maiores sucessos lançados em uma coletânea de 3 cds (3 BOX) pela Warner Music.
Em 2009 se dedica a formação de um grupo para montagens de musicais reunindo cantores, músicos, atores e atrizes como Verônica Bonfim, Léo Pinheiro, Rodrigo Sestrem, Emílio Dantas, Cibelle Hespanhol, Luísa Pitta, Renato Luciano, Larissa Landim e Shirlene Paixão, e estreia o musical "Filhos do Brasil" no Teatro do Jockey (RJ). Grava em São Paulo seu terceiro DVD: "Quebra Cabeça elétrico", lançado em outubro.
Em 2010 estreia no Festival de Recife seu longa-metragem "Léo e Bia" e lança o cd "Canções de Amor".
Em 2011 lança "De Passagem", um disco apenas com músicas inéditas, que é sucesso de críticas.
Em 2012 lança o CD/DVD "Oswaldo Montenegro e CIA Mulungo", com a trilha sonora do espetáculo teatral "Filhos do Brasil". Também em 2012, a gravadora Warner Music publica um DVD intitulado "Ensaio" gravado em 1992, juntamente com Sérgio Chiavazzoli.
Lança em 2013 um programa no Youtube denominado "Canção Nua" onde apresenta suas canções conforme foram compostas: voz e violão. Também no mesmo ano apresenta seu segundo filme, um longa metragem intitulado "Solidões", assim como a trilha sonora do mesmo que é comercializado pelo Itunes.
Em 2014 estreia em Natal (RN) sua turnê 3x4, além da gravação de um DVD na casa de Madalena Salles sob o título da turnê.
No dia 4 de janeiro de 2016 estreia "Nossas Histórias": websérie em que Madalena Salles conta casos de sua parceria de mais de 40 anos com Oswaldo Montenegro. No mês de março do mesmo ano, Oswaldo Montenegro lança em seu canal oficial do YouTube seu novo filme: "O Perfume da Memória". A trilha sonora do filme vence o prêmio de Melhor Música no Festival Internacional de Toronto.

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CANÇÕES DE AMOR

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25 ANOS AO VIVO

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CANTO UMA CANÇÃO BONITA
*A capa foi extraída da discografia para ilustrar a coletânea do terra brasilis a qual escolhi canções antigas,  novas e raridades  também covers de Zé Ramalho, Alceu Valença, Almir Sater, Tulio Mourão.
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domingo, 25 de dezembro de 2016

VOZES BUGRAS - FOLIA


O grupo Vozes Bugras, criado em 2002, tem como norte da sua pesquisa de repertório a valorização de canções, contos, ritos, mitos e lendas que remetem à identidade mestiça brasileira, num delicado trabalho onde busca renovar a cada apresentação o sentido de rituais ancestrais, celebrando a riqueza e a diversidade de nossas raízes culturais, e promover a reflexão sobre o sagrado e o feminino no nosso legado cultural.
O grupo Vozes Bugras homenageia Inezita Barroso, Ely Camargo, Dércio Marques e Marcus Pereira, e traz em seu segundo cd, pastoris, lapinhas, folias de reis, bois, lendas, festejos enraizados na religiosidade e nos ritos, frutos do encontro de culturas que se deu nas origens do natal no Brasil.
ALQUIMIA SONORA Além das Vozes Bugras de Anabel Andrés, Anunciação Rosa, Cássia Maria, Célia Gomes, Lucimara Bispo, Tiane Tessaroto e Ully Costa, neste projeto contamos com algumas participações muito especiais: A matuta viola de Ricardo Vignini, a doçura e a força da rabeca e da voz de Kátya Teixeira, o canto catártico das Caixeiras do Divino da Família Menezes do Maranhão, a alegria das flautas em dia de festa de Lourdes Carvalho, a delicadeza do violão de Mário Gil, o som envolvente do contrabaixo de Ithamar Pereira, a cativante sanfona do querido e barbatuqueiro Maurício Maas, e ainda a delicada participação de Luiza Viegas, Giliane Queiroz e Cláudia Ávila numa doce história estelar. Alquimia sonora para transformar o ano todo em tempo de folia!

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domingo, 18 de dezembro de 2016

FAGNER E ZE RAMALHO AO VIVO


'Fagner & Zé Ramalho - Ao Vivo”, é uma parceria de dois grandes artistas consagrados da música brasileira, contemporâneos e nordestinos, que pela primeira vez dividem juntos um álbum ao vivo! Um encontro histórico e dos mais esperados pela imprensa e público em um DVD especial que contém 16 faixas com os grandes sucessos dos artistas (“chão de giz”, “revelação” e “mucuripe”) e uma faixa inédita “canção da floresta”, música do pernambucano Sebastião Dias. Parte da apresentação é acústica, guiada pelos violões de ambos, e parte com banda. O riquíssimo projeto foi gravado no Theatro Net Rio, onde ambos despontaram para o sucesso no início da carreira.


1. Dois Querer
2. Asa Partida
3. Pelo Vinho E Pelo Pão
4. Mucuripe
5. Noturno (Coração Alado)
6. Chão De Giz
7. Romance No Deserto (Romance In Durango)
8. A Terceira Lâmina
9. Canção Da Floresta
10. Jura Secreta / Revelação
11. Fanatismo
12. Garoto De Aluguel
13. Eternas Ondas
14. Kamikaze
15. Pedras Que Cantam
16. Admirável Gado Novo

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

ZE RAMALHO VOZ E VIOLÃO 40 ANOS DE MUSICA


Dando início à celebração de seus 40 anos de carreira, Zé Ramalho entrou em estúdio e regravou 22 clássicos de seu repertório. Pela primeira vez em voz e violão, as canções espalham-se em viscerais registros que permitem um contato mais íntimo com as obras, e também com o artista. Este box oferece 2 CDs contendo a revisitação integral em quase 2 horas de música; 1 DVD com filmagens ao vivo no estúdio, enquanto o artista gravava algumas das faixas deste projeto - com destaque para os closes que permitem aprender a tocar as canções; 1 CD exclusivo contendo 12 gravações de voz e violão que Zé Ramalho registrou há anos, quando esboçou um projeto pensando nos 20 anos de carreira.

CD 1 - Voz e violão
01. Avôhai
02. Chão de giz
03. Vila do sossego
04. A terceira lâmina
05. Eternas ondas
06. Táxi lunar
07. Frevo mulher
08. Admirável gado novo
09. Canção agalopada
10. Pepitas de fogo
11. Força verde

CD 2 - Voz e violão
01. Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor
02. Galope razante
03. Kryptônia
04. Garoto de aluguel 
05. Banquete de signos
06. Entre a serpente e a estrela (amarillo by morning) 
07. Sinônimos
08. Mistérios da meia-noite 
09. Jardim das acácias
10. Beira-mar
11. Batendo na porta do céu (Knocking on Heaven's Door)

CD 3 - Voz e violão 1996
01. Avôhai
02. Chão de giz
03. A terceira lâmina
04. Eternas ondas
05. Jardim das acácias
06. Frevo mulher
07. Garoto de aluguel
08. Vila do sossego
09. Abc do sertão
10. O trem das sete
11. Medo da chuva
12. Batendo na porta do céu (knockin' on heaven's door)
 
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voz e violão 40 anos
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voz e violão 1996
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O GRANDE ENCONTRO - 20 ANOS (EXCLUS. TERRA BRASILIS)



O CD/DVD “Grande Encontro: 20 anos – Alceu, Elba e Geraldo” chegou às lojas e plataformas digitais no dia 9 de dezembro, e está disponível para venda no iTunes e Google Play. O produto traz o registro da turnê de Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo pelo Brasil em comemoração aos 20 anos do primeiro “Grande Encontro” deles, em 1996. O repertório do show mostra músicas clássicas dos nordestinos, como “Anunciação” e “Táxi Lunar”, além das inéditas “Só Depois de Muito Amor” e “Ciranda da Traição”.
Ze Ramalho não fez parte desse novo projeto por esta trabalhando na divulgação de seu novo trabalho Ze Ramalho 40 anos, mas que deseja muito sucesso a nova empreitada de seus colegas.
A venda do produto chega junto ao lançamento das faixas “Cabelo no Pente”, “Sétimo Céu” e “Sangrando”, além de “Me Dá Um Beijo”, faixa que aparece pela primeira vez na voz do trio.
“Grande Encontro: 20 anos” chegará às lojas nos formatos CD simples, com 15 faixas, DVD simples e também como um kit CD duplo, com todo o repertório, e DVD. A direção do vídeo foi de Bruno Murtinho.
A turnê de três dos maiores nomes da Música Popular Brasileira já passou por locais como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, João Pessoa e Uberlândia e segue em curso. Recentemente foi confirmado que o Grande Encontro será responsável pelo principal show do Réveillon 2016/2017 de Copacabana.

O meu já esta na mão, ripei do DVD e acaba de sair do forno para vocês desfrutar este final de ano com o melhor da turma do nordeste.
MAGNIFICO !!!
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

CHICO AAFA - DISCOGRAFIA (repost a pedidos)




Cantor e compositor, Franisco Aafa nasceu em Teresina-PI, emigrou para Goiás ainda criança. Em 1978, após estudar teoria musical no Instituto de Artes da Universidade Federal de Goiás, começou sua carreira artística fazendo apresentações musicais em casas noturnas, teatros e clubes; e nos festivais de música que participou percorrendo o Brasil representando o Estado de Goiás, conquistando o primeiro lugar na maioria deles, além de outras colocações, como: melhor letra, melhor música, melhor arranjo, melhor intérprete. Participando ainda de programas televisivos locais, regionais e em rede nacional.
A deficiência visual não impediu que fosse autodidata como instrumentista tocando acordeon ainda criança.
Atualmente se apresenta em espaços e projetos culturais por todo o país divulgando o CD: “CHUVA DAS FLORES”; disco este que traz a vertente mais romântica de Aafa, sem perder de vista a exaltação à natureza, evidenciando a necessidade latente de proteção do meio ambiente buscando a preservação do planeta.
Depois de gravar vários discos, em 2011, Aafa marcou sua carreira com a produção do seu primeiro DVD que leva toda a “essência” do seu trabalho. “SERTANA CANTARES” é o nome do DVD, título dado pelo compositor Elomar, já que, exceto uma música, todo o repertório é de canções de Elomar. Com direção musical e arranjos do Maestro João Omar de Carvalho Mello, o roteiro foi classificado dentro de um conteúdo que reflete a temática medieval/sertânica.
Em 2010 gravou o CD: “POR ONDE EU FOR”, este com uma faixa especial presente do amigo Juraildes da Cruz.
Em 2008 foi a vez do CD: “CIO DAS ÁGUAS”.
Em 2006 Aafa participou do Projeto Pixinguinha viajando pelo sudeste, norte e nordeste do país.
Ainda em 2006 Aafa produziu o CD “CANTAM EM SI AS CIGARRAS”; dando inicio ao registro das canções autorais premiadas nos festivais que participou. São canções inéditas, com temas que evocam os costumes regionais e o amor pela natureza, com destaque para ritmos e estilos musicais populares, sem perder, contudo, a universalidade da música erudita.
Em maio de 2004 produziu o CD: “CANTADA DO SERTANEZ DE ELOMAR”, interpretando 12 canções do cancioneiro Elomariano.
Sua experiência com disco vem da era do vinil, com a produção de um compacto duplo e a participação em vários discos de festivais...

CANTADA DO SERTANEZ DE ELOMAR
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CANTAM EM SI AS CIGARRAS
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CIO DAS ÁGUAS
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POR ONDE EU FOR
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

SÉRGIO DÍ RAMOS - COM AS MÃOS

  Enquanto a grande mídia insiste em nos empurrar uma música plastificada, intragável, insossa, amarga e sem conteúdo, nos rincões desse Brasil sempre tem alguém fazendo uma música doce, com temperos finos, que faz bem para o corpo e para a alma, como faz a música deste baiano de Itabuna, Sérgio Di Ramos, que está lançando seu sexto álbum, intitulado “Com as mãos”, produzido por ele próprio, em parceria com Charles Williams. O CD conta com 11 faixas, sendo 10 assinadas pelo artista e uma em parceria com o poeta e escritor baiano Aleilton Fonseca, chamada “Ladeira do Outeiro”. O disco tem o selo de qualidade da gravadora e editora Kuarup.
Sérgio é um artesão no sentido profundo da palavra. Ele produz suas canções, seus livros, violões, seus quadros, literalmente com “As mãos”, titulo do sexto filho musical. Orgânico álbum que permite mostrar que o artista exala do cotidiano a poesia viva, que caminha junto com a melodia extraída de dentro, onde mora a canção no íntimo do seu ser.  

O artista nos contempla com um vocabulário rico, permitindo adentrar a alma da palavra e tirar o sumo de seu significado. Um piano dá as boas-vindas na primeira canção “Última Selfe”. O tema noticia bem a moda das “Selfes”, que nos retratam momentos, e nunca a alma deles. A música “Com as mãos”, que dá título ao CD, é um gostoso samba-canção, com o qual o poeta define as funções das mãos. Numa das canções mais profundas do álbum, o artista, com uma poesia triste, denuncia e, ao mesmo tempo, alerta sobre a morte diária do velho rio “São Francisco”, que durante décadas foi o grande braço eleitoreiro do Nordeste. Triste realidade para as comunidades ribeirinhas que vivem do rio.

Como escrevi, a música que o poeta baiano veste é orgânica: Na quarta faixa “Erosão”, o tempo e o que tem dentro dele são tratados de forma única, ímpar. O Sérgio também é um grande pintor: suas telas são belos poemas pintados, enquadrados de emoção. Em “Cavalete de Cristal”, o artista pinta seu autorretrato. Nas cidades interioranas eram frequentes o uso dos sinos de suas igrejas e catedrais para anunciar as horas, suas festas, seus casamentos e funerais, aqui o artista canta seu “Sino Senhorio”. Fazia tempo que não ouvia a expressão “Tengo, Tengo”, imortalizada por Luiz Gonzaga na música “Morte do Vaqueiro”. Sérgio canta “Tengo, Tengo é o Trem”. Descreve as idas e vindas no metrô de Salvador. Usando metáforas, o artista canta a bela “Espantalho”. Um autêntico arrasta-pé ouviremos em “Aboio de Março”: flauta e acordeom, voz e uma vontade arretada de dançar numa sala de reboco. Uma cantiga se ouve em “Casamento da Raposa”, nela o artista tem a companhia finíssima do Cello de Shmidt.

Última canção do disco, “Ladeira do Outeiro”, o artista a veste com sua melodia, o poema é recheado de lembranças de outrora, do tempo de criança do poeta Aleilton Fonseca.

Sérgio Di Ramos é esse caixeiro-viajante, menestrel das canções, poeta de imagens e luthier de emoções, que a cada trabalho se entrega de corpo e alma, e quem ganha somos nós.
 





WILSON TEIXEIRA - CASA ABERTA


Depois do ótimo disco "Almanaque rural" (já postado aqui no blog) o violeiro de Avaré - SP apresenta seu segundo trabalho com  belíssimas canções em "casa aberta".
Considerado um dos mais importantes violeiros da nova geração, Wilson Teixeira lança seu segundo álbum Casa Aberta. Com influência da música caipira, da MPB e do folk, o CD tem dez faixas, das quais Wilson Teixeira assina oito. Com destaque para Rei da Alegria (parceria com Evandro Camperom), Asas e Raízes (parceria com Guilherme Cruz), Buriti (com Chico Lobo) e a regravação de Nas Manhãs do Sul do Mundo, de Daniel Lucena. Wilson Teixeira assina também a produção do álbum que teve participações de Neymar Dias e Toninho Ferragutti.

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domingo, 27 de novembro de 2016

JACKSON RICARTE - ESTRADA AFORA

Jackson Ricarte Instrumentista, cantor e compositor, natural de Senador Pompeu – CE, há mais de 20 anos morando no Estado de São Paulo. No ano de 2006 deu inicio aos estudos musicais na (EMESP) Escola de Musica do Estado de São Paulo, cursando Viola Caipira com os professores Rui Torneze e João Paulo Amaral. Participou da “Orquestra Paulistana de Viola Caipira”, como solista. De 2005 a 2007. Atualmente está participando da Orquestra de Viola Caipira de São José dos Campos como assistente do Diretor musical Ivan Vilela. Lecionou iniciação musical para os alunos do ensino fundamental na Escola SESI da Cidade de Salto – SP pelo o Projeto Vivências Musicais, dirigido pelo Maestro João Carlos Martins. Outubro de 2013 à Novembro de 2014. Trabalhou como Educador Cultural com Ateliê de Violão popular no Projeto Fábricas de Cultura. Unidade de Vila Curuçá São Paulo – SP. Maio de 2012 a Setembro de 2013. Sócio e coordenador do núcleo Piratininga da Comissão Paulista de Folclore. Desde 2006. Dirigiu e produziu através da Organização Social Abaçaí Cultura e Arte o primeiro CD e DVD documentário dos Índios Tupi Guarani. Peruíbe - SP. 2010. Participou da I mostra Internacional de Violas de Arame do Brasil. Belo horizonte – MG. 11 e 13 de setembro de 2015. A mais de 10 anos de estrada vem desenvolvendo seu trabalho com apresentações musicais, oficinas e palestra sobre viola caipira em diversos espaços culturais na capital e Interior de São Paulo. Em 2015 decide inovar o seu trabalho musical com um novo formato de apresentação e interpretação da musica regional brasileira. Estreando na Virada Cultural Paulista no SESC São José dos Campos – SP com o novo formato Jackson Ricarte & Trio Jackson. Ricarte decide gravar o seu primeiro trabalho autoral, que contou com participações especiais como a do Violeiro e Compositor Levi Ramiro que assinou a direção musical do CD Estrada Afora. Previsão de lançamento para o segundo semestre de 2016. Dialogando com os músicos Andre Rass na percussão, Raphael Cortez no violão de 7 cordas e Haran Magalhães no baixo acústico, apresentam ao público repertório autoral e de compositores consagrados da música caipira com músicas de Tião Carreiro, Almir Sater, Tavinho Moura entre outros. Explorando a diversidade dos ritmos brasileiros, viajando pelas paisagens sonoras dos sertões do Brasil, Jackson Ricarte & trio mostra ao público como a música regional de viola caipira pode dialogar com linguagens e instrumentos musicais diferentes. Despertando a apreciação musical de todos os públicos, desde os mais Jovens ao mais tradicional. 
 Um achado maravilhoso, recomendadíssimo !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
                                                                                                                            

Belíssimo disco com participações de Katia Teixeira, Daniela Lasalvia e Socorro Lira.
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domingo, 13 de novembro de 2016

SERGIO REIS - ALGUMAS CANÇÕES....

Alguns dias atrás o seguidor do blog lá dos Goiases  Mario cerqueira me pediu para fazer uma postagem de clássicos do Sergio Reis.
Bom, eu fiz uma classificação parte I das inúmeras musicas que eu gosto desse grande artista da musica regional sertaneja.
Algumas musicas são desconhecidas do publico como "Nossos campos verdes" (a mais linda do sergio) "Pó da estrada" do trio Sa Rodrigues e guarabyra  entre outras já conhecidas "cio da terra" "arrumação" "romaria".
Ficou bacana e espero que gostem e  depois irei postar a parte II.

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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

EDSON GOMES - AO VIVO EM SALVADOR


CONHECIDO POR MUITOS COMO O BOB MARLEY TUPINIQUIM MAS TAMBÉM DESCONHECIDO NA MÍDIA MUSICAL BRASILEIRA.


Edson Gomes (Cachoeira, Bahia, 3 de julho de 1955) é um cantor, compositor de reggae brasileiro.
Ele é considerado por alguns o maior nome desse gênero no país. Suas músicas que falam de desigualdade social, violência, pobreza, mazelas, corrupção e do cotidiano brasileiro. A primeira grande influência musical de Edson Gomes foi Tim Maia, ele gostava tanto de imitar o Tim Maia que acabou ficando conhecido na cidade como "Tim Maia de Cachoeira".
Nascido no município de Cachoeira, na juventude desejava ser jogador de futebol. No ano de 1972, fez sua primeira apresentação como músico, participando do Festival de Música Estudantil no Colégio Estadual de Cachoeira, quando obteve a primeira colocação. Aos 16 anos de idade, após ganhar um festival de música em sua cidade, resolveu seguir a carreira artística. Nesse período ele ainda não tinha ainda uma definição musical, era letrista e intérprete. Após aprender harmonia começou a fazer composições e criar letras, melodias e acordes. Depois de participar de outros Festivais de Música Estudantil locais, em 1977 participou do Festival de Inverno de Cachoeira, no qual também ganhou em primeiro lugar, nessa época ele já tinha um prestígio e profissionalismo maior que os apresentados nos festivais anteriores.
Em 1982, Edson viaja para São Paulo, e arranja um emprego na área da construção civil. Foi escolhido como o melhor intérprete do Festival Canta Bahia, com a música "Rasta"; recebeu também o Troféu Caymmi e gravou um compacto. Retornando para Cachoeira em 1985, participou do festival de música da cidade de Feira de Santana, Bahia, que era a segunda maior cidade do interior do nordeste, nesse festival ele foi premiado com o segundo lugar como melhor intérprete.
Em 1988, gravou o álbum Reggae Resistência lançado pela gravadora EMI de onde saiu o seu primeiro sucesso a canção Samarina, com seu estilo já definido como um roots reggae engajado, influenciado por Bob Marley e Jimmy Cliff.
No ano de 1990, foi lançado o disco Recôncavo. Em 1992 foi lançado o álbum Campo de Batalha, e seu sucesso se espalha pela região nordeste e por todo o país. Em 1996 Edson foi convidado para abrir o show de Alpha Blondy, em Salvador. Tocou para 22 mil pessoas que cantaram as suas músicas, sendo o maior evento de reggae da Bahia naquele ano.
O quarto disco de Edson intitulado Resgate Fatal, lançado em 1995, o álbum foi um sucesso de vendas e tem como destaque a canção "Isaac". No ano de 1999 lançou o álbum Apocalipse, deste destacam-se "Camelô", "O País é Culpado" e "Apocalipse". Ainda em 1999 Edson deixa a gravadora EMI, que lança uma coletânea intitulada Meus Momentos que resgata seus sucessos antigos.
Em 2001 lançou o seu primeiro trabalho independente, o nome do álbum é Acorde, Levante e Lute, esse nome também e nome de uma faixa do próprio álbum. Em dezembro de 2005 Edsom Gomes gravou o seu primeiro CD, DVD ao vivo, a gravação aconteceu no parque aquático Wet'n Wild que fica em Salvador, Bahia. O DVD foi lançado em 4 de janeiro de 2006.

No ano de 2010 lança mais um disco  "ao vivo em senhor do Bonfim".

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domingo, 6 de novembro de 2016

ROLANDO BOLDRIN - VIOLEIRO


É que a viola fala alto no meu peito humano...

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ROLANDO BOLDRIN - CAIPIRA


ROLANDO BODRIN - CAIPIRA

Uma personalidade que é a cara do sertão, da terra, do mato, um "caipira" com muito orgulho.
Belíssimo disco !
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sábado, 5 de novembro de 2016

ROLANDO BOLDRIN E RENATO TEIXEIRA

Mais uma obra digna de respeito com o companheiro Renato Teixeira canta o Brasil, um Brasil cheio de poesias e cantigas.
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ROLANDO BOLDRIN - CANTA TORRES E JOÃO PACIFICO

Em celebração aos 80 anos (outubro passado) o Terra Brasilis vem prestar uma homenagem ao maior apresentador vivo de musica regional desse grande país.

Rolando Boldrin nasceu em São Joaquim da Barra, no interior do estado de São Paulo, em 22 de outubro de 1936. Aos sete anos, já tocava viola e, aos 12, formando com um irmão a dupla Boy e Formiga, fazia sucesso no rádio de sua cidade. Boy foi o apelido que o próprio pai colocou no filho Rolando, dada sua paixão pelos filmes de “cowboys” americanos da época: como Boy era loiro, o apelido combinou; e Leili recebeu o apelido de Formiga também da própria família, de tão miudinho que era quando nasceu...
Incentivado pelo pai, resolveu tentar a sorte em na capital paulista, onde trabalhou como sapateiro, frentista, carregador e garçom, antes de se firmar como artista.
Estreou na carreira musical no ano de 1960, participando de um disco da cantora Lurdinha Pereira, que logo se tornou sua esposa e produtora de seus discos. Foi pioneiro na realização de programas de televisão dedicados a música brasileira autêntica, de inspiração regional, diferenciada da música sertaneja de consumo: Som Brasil (TV Globo), Empório Brasil (TV Bandeirantes) e Empório Brasileiro (SBT).
Depois de ter gravado mais alguns discos em duo com Lurdinha, em 1974 Rolando Boldrin gravou seu primeiro LP solo: "O Cantadô". O título foi escolhido pelo próprio Rolando Boldrin, pois é como ele gosta de ser chamado, já que não possui compromisso com a voz, nem com a forma de cantar, mas somente com a maneira de emocionar....
De 1981 a 1984 apresentou na Rede Globo aos domingos pela manhã o programa “Som Brasil” que resgatou e reergueu muita gente importante já esquecida no nosso cancioneiro. E, com o sonho de apresentar o som genuinamente brasileiro no horário nobre, Rolando Boldrin teve alguns desentendimentos com a emissora de Roberto Marinho e, em 1984 apresentou o “Empório Brasileiro”, nas noites de terça-feira na Rede Bandeirantes. E, por um curto período de tempo, apresentou também “Empório Brasil” no SBT.
Era marca registrada dos programas de Rolando Boldrin apresentar nossos valores autênticos. Seus programas valorizavam as tradições regionais, as conversas de "cumpadi", a boa música raiz, e, consequentemente, não admitia o uso de play-back nem guitarra. A idéia era não cantar sucessos, mas somente música de inspiração regionalista. Também nada de glamour, do contrário, Boldrin queria que a pessoa fosse ao programa com naturalidade e simplicidade, vestido como andava na rua, sem nenhum figurino especial. O importante é que, para nossa felicidade e de todos os que defendem nossas raízes, Rolando Boldrin não perde de vista o palquinho de Cornélio Pires que ele um dia havia conhecido com seus 11 anos de idade em São Joaquim da Barra. Não importa o quanto a TV tenha mudado, e o quanto nossa música regional possa perder pontos para os ditos "rappers", "pagodeiros" e "pop-sertanejos". Rolando Boldrin se mantém firme, defendendo as raízes
Atualmente, Rolando Boldrin está apresentando o Sr. "Brasil", que vai ao ar nas noites de terça-feira, pela TV Cultura de São Paulo.
Seu repertório de canções caipiras reúne cateretês, toadas e modas, compondo cuidadosa seleção do que há de melhor na música brasileira de enfoque rural. Sintetizou a experiência profissional na realização de "teatros musicados", espetáculos em que seu personagem se transforma em ator, cantador, poeta, intérprete e contador de "causos": Palavrão, show com a Banda de Pau e Corda (1974), Teatro de Quintal (1975), Paia... assada (1987) e Brasil em Preto e Branco (1993 e 1994) foram consagrados pelo público e pela crítica. No rádio, criou o programa "Violas de Repente", apresentado na Rádio Jornal de São Paulo (1980 e 1981) e na Rádio Globo (1982). Destacou-se também no cinema, premiado pela APCA por sua participação no filme "Doramundo" (1978), de João Batista de Andrade.

Nesta obra Rolando resgata e faz uma linda homenagem a dois grandes mestres e poetas da musica de raiz João Pacifico e Raul Torres que em breve irei postar algumas de suas obras.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

MARIA DAPAZ - DA COR MORENA

Da Cor Morena é Maria Dapaz. Mais uma vez com uma voz inconfundível, composições legítimas e repertório iluminado.
E para quem não conhece Maria Dapaz seu primeiro disco foi lançado em 1981 e de lá pra cá tem lançado excelentes discos.
De Jaboatão dos Guararapes/PE para o mundo, ela trouxe na bagagem o que sempre soube fazer, música. Sua origem é seu poema, estrada e melodia. Sua voz é o que nos guia, no sertão e na cidade.
Maria é da leveza, da sutileza, da realeza, da proeza, da areia, da terra, da voz, da paz.
Este mais recente trabalho de Maria Dapaz traz releituras de sucessos da música nordestina, passando por Dorival Caymmi e Luiz Gonzaga aliás, muito bem interpretado por Maria, que assina também todas as demais composições em parcerias com diversos compositores de talento da nossa música brasileira.
O repertório abre com Morena do Mar de Dorival Caymmi, uma canção do mar, daquelas que fazem nossa imaginação criar e recriar cenas, como estender uma rede em baixo da sombra de uma árvore e tirar aquele cochilo gostoso. Na mesma faixa a canção faz uma ponte com Ciranda do Mar da Vida, composição de Fred Monteiro, uma ciranda ritmada com o movimento das ondas.
A segunda faixa, No Tempo do Candeeiro e do Abanador tem a costura mágica de Dominguinhos na sanfona e o ritmo gostoso do pandeiro.
Pião lá no Terreiro, a terceira do CD. É um xote onde se fala das coisas boas da vida, voltando ao passado e falando de cantorias, jogos e viola, canção que inclusive virou clipe. A música em si é um desses filmes de pensamento.
A faixa Setembro é uma daquelas canções onde o que empolga é a bela interpretação de Maria, abrilhantada pelo arranjo do piano de Bira Marques, onde mais parece uma gravação ao vivo de tão viva que está.
Salve, salve Luiz Gonzaga! No clássico O Xote das Meninas do próprio Gonzagão em parceira com Zé Dantas, Maria canta sua raiz com ar de realeza. Um Cantar de Amor, parceria com Xico Bizerra mostra que não dá para se cansar de ouvir uma bela canção de amor.
Êta xote bom! Essa faixa, Morena Sertaneja, “...me leve com você moreninha, me leve com você sertaneja....” composta com Jotta Moreno, um de seus parceiros mais freqüentes, é um convite ao aconchego.
Juazeiro, outro clássico de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira que na voz de Maria faz-nos viajar ao sertão e ao lamento nordestino apesar de sua tristeza inserida em sua letra. Nos emociona além da pele.
Na faixa Só Vendo que Beleza (Marambaia) assinada por Rubens Campos e Henricão, Maria mostra sua versatilidade para o samba, quem disse que ela não nasceu para o samba?
Sabiá na Gaiola de Hervê Cordovil e Mário Vieira, quem não conhece esta? É só puxar em nossa memória, em nossa infância. Ótima releitura.
Da Cor Morena, canção que dá o título a trabalho é mais uma parceria com Jotta Moreno, canção que rechearia qualquer trilha sonora.
Com Luis Avelima, Maria Dapaz fez A Bela Estrela do Norte, um lindo reisado que fala com beleza e alegria da vinda do Deus menino.
De Luiz Vieira, Guarânia da Lua Nova tem o violão perfeito de Zé Paulo Soares que se completa com a afinadíssima “Sabiá De Saia” título este dado a Maria Dapaz pelo poeta, jornalista e pesquisador, Assis Ângelo.

Maria Dapaz fez vários shows pela Europa ganhando prêmios importantes onde também participou de programas de rádio e tv.

Todo este maravilhoso repertório é acompanhado de músicos de primeira linha como Toninho Ferragutti e Dominguinhos na sanfona, Fubá de Taperoá no pandeiro, Jocelyne Aymon, percussionista que lhe acompanha há muito tempo pelas estradas do mundo, Bira Marques no piano e teclado, Ana Eliza Colomar na flauta, acrescentado é claro de ótimos arranjos e muita energia positiva.
Da Cor Morena é mais um lançamento da Atração, gravadora atraída por várias tendências e leal a nossa alma musical brasileira.
 Autor: Zé Terra (Jornalista)

Fonte: Joma Produções


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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

GÊ MARIA - SERTÃO DE IRECÊ

Um lindo disco onde a Paraibana da cidade de Patos Gê Maria retrata as raízes do sertão de uma forma muito a flor da pele.
Gê Maria gravou este disco em 1979 que foi relançado agora pela tratore discos e nos anos 80 teve um pequeno reconhecimento na região sudeste do pais.
Gê Maria foi cantora e radialista na cidade de Patos onde fazia uma programação regional .
Infelizmente Gê Maria partiu antes do combinado no ano de 2015 vitima de um AVC  aos 61 anos, mas deixou esta obra maravilhosa "sertão do Irecê" pra  gente contemplar as  coisas lá do sertão.
Destaque pela belíssima capa do cd.
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SIDARTA


No início do século passado, inspirado em um período de estadia na Índia, Herman Hesse escreveu o romance “Sidarta”. O livro trata basicamente da busca humana pelo estado de plenitude. O personagem passa por várias experiências na crença e na descrença para, por fim, atingir tal estado. Em 1972 o grupo de rock progressivo YES escreveu uma obra inteira (“Close to the Edge”) inspirada nesse livro. Em 2009, na cidade de São Vicente (SP) alguns músicos se reuniram na intenção de trabalhar temas ligados às mais diversas filosofias espiritualistas, numa proposta holística que também mistura diversos estilos rítmicos e melódicos.
Coordenado por Rogério Baraquet, o grupo identificou-se com a proposta da agora clássica obra do escritor alemão e adotou seu nome. A banda Sidarta é formada atualmente por Baraquet (voz, violões, guitarras, ukulele, teclado), Chico Nass (baixo), Allan Lima (guitarras, violão), Jayme Lopes (voz e percussão), João Paulo França (bateria), Ana Luiza Branches (voz), Abigail Baraquet (escaleta, sinos, percussão), Maritta Araújo (voz), Adhoksaja Das (mrdanga, kartalas, voz), Livany Salles (voz), Leonai Gomes (voz) e Sérgio Argento (percussão, sax e flauta). E tem recebido, ao longo dos anos, cada vez mais notoriedade no cenário musical não só da região, mas de outras cidades.

Trajetória
Inicialmente com apresentações no pequeno Espaço RAJ, em São Vicente, logo as fronteiras foram expandidas e hoje a banda conta em seu currículo apresentações em lugares de bastante relevância cultural, como a Casa das Rosas, na capital, a Fundação Pinacoteca Benedito Calixto e o SESC, e também em eventos de igual porte, como a Virada Cultural Paulista e a Mostra de Arte Contemporânea.
A formação reúne pessoas das mais variadas origens e faixas etárias, inclusive “jovens” de mais de 70 anos. Suas apresentações tem chamado atenção pela base musical e vocal bem cuidada e, principalmente, pelas misturas inusitadas: de mantras indianos com rock e música sacra com ritmos brasileiros, só para citar alguns exemplos.
O CD
Em agosto de 2009 algumas pessoas – uns músicos profissionais, outros não – se reuniram com algumas outras pessoas para tocar e cantar canções que tivessem em comum a filosofia espiritual. A intenção era simplesmente a de formar uma “vibe” positiva através do poder da música, com a leveza de um encontro de amigos e de futuros amigos.
No princípio, a linha mestra eram os bhajans (canções baseadas em mantras indianos), mas logo as fronteiras foram se expandindo e foram entrando músicas indígenas, cantos afrobrasileiros, canções árabes e judaicas. Os arranjos também iam se diversificando: pop, rock, samba, afoxé, blues e até baião foram entrando na mistura. Ao mesmo tempo as fronteiras daquela sala também se expandiram e aquele grupo de amigos se tornou uma banda. Este CD é o reflexo de quatro anos de desenvolvimento e amadurecimento dessa história, grande parte dele burilado naquela mesma sala onde tudo começou. “Cada um contribuiu com sua história e sua inspiração, ninguém ficou de fora do processo. Nesse tempo todos cresceram, tanto pessoal como musicalmente. Alguns passaram e seguiram seus caminhos, outros chegaram e ficaram e o resultado dessa jornada está aqui. Esperamos que vocês tenham tanto prazer em ouvir como nós temos em tocar e cantar”, ressalta Rogério Baraquet.
 
 As apresentações do Sidarta misturam mantras indianos, rock e música sacra com ritmos brasileiros. Em fevereiro de 2014, a banda lançou seu primeiro CD, que traz em 13 faixas, composições autorais e versões de canções de domínio público.
 
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