quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

LULA BARBOZA - A RODA DO TEMPO

Lula Barbosa nasceu em São Paulo, na Vila Mariana, único paulistano entre os cinco irmãos de uma família mineira da cidade de Mar de Espanha - Minas gerais.
Paulistano de coração mineiro.

Herdou de sua mãe o dom de cantar. D. Sebastiana gostava de cantar as músicas de Cascatinha e Inhana em dupla com o pequeno Luiz. Aprendeu a tocar violão aos seis anos com sua tia Bicida e sanfona com seu padrinho Artur. Desde cedo participava das cantorias da família em volta das fogueiras na Vila Santa Catarina...

Assim ele conta um pouco de sua vida...
Cresci em São Paulo, na Vila Santa Catarina atrás do Aeroporto de Congonhas, onde o lazer preferido era ir ao aeroporto ver os aviões chegarem e decolarem nos idos anos 60. Esse era o passeio preferido dos paulistanos que moravam ao redor do romântico aeroporto. Naquele tempo era como se a gente vivesse no interior, pois não havia quase luz de rua e volta e meia tinha gente em volta de uma fogueira: meus tios com violão, cavaquinho, sanfona, flauta, batata doce, quentão e a seresta ia até altas madrugadas, e eu só espiava e sonhava com músicas de Francisco Alves, Orlando Silva, Ataúlfo Alves, Dalva de Oliveira, Caubí Peixoto, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Ângela Maria, Cascatinha e Inhana etc...

Concluí o ginásio no GEBI no Jabaquara, que ficava atrás da garagem de ônibus da CMTC e acompanhava nas aulas a Dona Lourdinha de Pirajú, minha professora de música. Incentivado por ela participei do primeiro festival da 2ª Delegacia de Ensino do Estado de São Paulo com o samba “Meu sonho na avenida” feito em parceria com Joel e Paulinho: ganhamos o 2º lugar com apresentação do nosso grupo Semente.
Não parei mais. Continuei nos festivais estudantis. Concluí o colégio no C .E. Quirino Ferreira na Vila Guarani e fui fazer o cursinho no Anglo Latino na Tamandaré, na Liberdade. Queria ser engenheiro, mas, na hora do intervalo a gente tinha o som no DA supervisionado pelo Barba (prof. Jonas) produtor dos shows da turma e que shows!

Lá conheci verdadeiros bambas da nossa música como o Joel Nunes, Mineiro, Dudah Lopes, Mariô, Pércio e Marcio Marote, Fernando Carvalho, Mexerica do grupo Canto a Canto, Nico Rezende, Ulisses Rocha, José Lopes, Claudia etc...1976 era o auge da MPB e eu já estava totalmente envolvido, tomado pela música de Chico, Milton, Simone,Taiguara, Gil, Geraldo Vandré, Caetano, Edu Lobo, Gonzaguinha, Ivan Lins, Elis, Clara Nunes, Vinícius, Tom Jobim, Egberto Gismonti etc...e não tinha ainda percebido que ali estava o meu caminho.

Entrei na Metodista (Instituto Metodista de Ensino Superior) para fazer Publicidade e Propaganda. No show de calouros fui chamado ao palco pelo Tom Zé, atendendo aos reclamos da minha turma da faculdade e meio sem jeito acenei com as mãos mas, não subi ao palco por timidez.

Daí não teve jeito, abandonei os estudos no 4º ano, sob protestos da minha mãe e da Tia Hélia, minha segunda mãe, e segui com a música até os dias de hoje. E não me arrependo, pois tudo o que tenho e sei foi a música que me deu e me ensinou.

Lula Barbosa iniciou sua carreira artística no início dos anos 70, quando formou o grupo Semente ainda garoto com apenas 15 anos. Venceu vários festivais estudantis muito em voga naquela época. Com o grupo Semente abriu shows de Isaurinha Garcia, Adoniran Barbosa e Paulinho da Viola no Sesc Interlagos. Mais tarde nos anos 80 abandonou o último ano de Publicidade e Propaganda no Instituto Metodista em São Bernardo e começou a cantar profissionalmente nos bares da noite de São Paulo, nos barzinhos, como se dizia antigamente, na época fértil da MPB e da vida noturna no bairro do Bixiga em São Paulo. Cantou durante alguns anos numa das casas mais famosas e badaladas casas da época, o Boca da Noite, na Rua Santo Antônio, no coração do Bixiga, ao lado de Filó Machado, Geraldo Cunha, Celso Miguel e outros e também no Vou Vivendo, Beleléu Chope e Arte, Gente Amiga, Pianos Bar, Barzileirinho, Violão Chopp e Cia, O Porão, e Vozes da Terra, em Santana.
Lula Barbosa compõe para diversos intérpretes da MPB; já fez músicas em parceria com Cesar Camargo Mariano, Eduardo Gudin, Thaís Andrade, Fabio Jr, Mario Lucio Marques, Filó Machado D. Pedro Casaldáglia, Abílio Herlander, Miriam Mirah, Jica, Salgadinho, Adriano Stuart, Marcos Rezende, Irineu de Palmira, Canarinho, Celso Prudente, Eduardo Neves, Joãozinho Gomes, Natan Marques, Vanderlei de Castro e Álvaro Gomes entre outros grandes letristas e poetas. Tem mais de 500 composições gravadas por nomes como, Jessé, Fábio Jr., Thobias da Vai Vai, Pierre Onásis, Altemar Dutra Jr., Emmanuel, A 4 Vozes, Olodum, Miriam Mirah, Grupo Catavento, Célia, Jane Duboc, Jair Rodrigues, O Terço, Sérgio Reis, Tarancón, Tania Libertad (Peru), Pedro Fernández (México), Tito Gomez (Porto Rico), Jim Porto (Italia), Amaya Uranga (Espanha), Peninha e muitos outros.

Lula Barbosa também atua no campo da publicidade, como intérprete de premiados jingles da publicidade e propaganda brasileira, dentre eles Kaiser (Aquarela do Brasil), Brahma Chopp (Vai de Branco prá Dar Sorte), Fiat (Canção do Exílio), Telesp Celular (Andança), Itaú (Amanhã), Varig, Gol Linhas Aéreas, Banco do Brasil, Bamerindus, Vale do Rio Doce, Bota Sete Léguas, Ticket Restaurante e muitos outros.

Lula Barbosa já fez várias trilhas para documentários em vídeo para a Verbo Filmes. Destacam-se Canção para Zumbi (em parceria com D. Pedro Casaldaglia), Mãos Vazias, Nossa Senhora Aparecida, Ameríndia etc...
Lula participou em abril de 2005 da Caravana 3 da nova edição do Projeto Pixinguinha. Juntamente com Mônica Salmaso e Lui Coimbra fizeram shows em Anápolis, Brasília, Teresina, São Luis, Belém, Santarém, Macapá e Boa Vista. Eles foram acompanhados pelos músicos Benjamin Taubkin (piano), Carlos Bernardo (violão), Luiz Guello (percussão), Murilo O’Reilly (percussão), Natan Marques (violão), Teco Cardoso (sopros) e Zeca Assumpção (baixo). Em todas as cidades visitadas eles tiveram um sucesso fabuloso de público e despertaram um grande interesse da imprensa e da mídia locais.

Lula Barbosa já fez shows em várias unidades do SESC, teatros, Feiras, Clubes, Bares, Convenções, e participa em parceria de projetos culturais com vários artistas da MPB, participando de Festivais de Música ora concorrendo como intérprete ou compositor, ora como jurado, ou como artista convidado para os shows de encerramento. Suas participações mais importantes foram no Festival dos Festivais em 1985 com Mira Ira (2º lugar e melhor arranjo) e no último Festival da Globo em 2000 com Brincos (prêmio de aclamação popular) linda musica de autoria de Amauri Falabella.

Em 2008 retomou o trabalho em parceria com Miriam Miràh e Mário Lucio Marques, formando a Tribo Mira Ira. Gravaram o CD Viajar e fizeram shows de lançamento no interior do estado de São Paulo, com um projeto patrocinado pelo Programa de Ação Cultural da Secretária de Cultura.

Nos últimos anos Lula tem participado intensamente do projeto Sarau Chama Poética idealizado e produzido por Fernanda Almeida Prado. Eles fazem apresentações na Casa das Rosas, Museu da Língua Portuguesa, Biblioteca de São Paulo e SESCs.
Lula completou 30 anos de carreira e já está com dois novos CDs, lançados.

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

ROBERTO BACH - A COLINA DOS CAVALOS FORTES


Mais um disco que vaga por aí perdido dentro do cenário musical brasileiro infelizmente, Roberto Bach é um fantástico artista que precisa e merece uma grande oportunidade para mostrar seu rico trabalho. A Colina dos Cavalos Fortes tem forte influência da música medieval e artistas renascentistas, dessa mesma fonte beberam Ian Anderson lider do Jethro Tull, Focus entre outros,   mas infelizmente essa é a sina de vários artistas talentosos no Brasil, um país que muitas vezes não dá o devido valor a sua riquíssima cultura.
 “Uma viagem ao trovadorismo da França medieval.” Assim o músico Roberto Bach resume sua linha de trabalho. Menestrel que vive em Vitória da Conquista ((terra de Elomar) na Bahia.
“Este é o último disco de uma trilogia iniciada em 2000, com Oliveira, seguido de 'Pequeno Concerto Campestre', de 2006, que seguem a linha do trovadorismo, de inspiração medieval e de cantores renascentistas”, explica Bach. Para ilustrar o álbum, Bach, que é pintor Naif, fez algumas telas alusivas ao tema do disco, que conta a história de Canudos. As telas estão expostas na Universidade São Paulo (USP) de São Carlos.
Com formação erudita, Bach faz uma espécie de ponte entre e Idade Média e Nordeste do Brasil. Por isso, seu trabalho é visto como integrante do Movimento Armorial, criado pelo escritor Ariano Suassuna nos anos 70, que unia as tradições das artes populares e suas raízes medievais. Roberto Bach trabalhou com Egildo Vieira, flautista do Quinteto Armorial, e dividiu o palco com músicos como Elomar, Chico César, Sergio Sampaio entre outros. Além dos três álbuns da trilogia, gravou um quarto CD, 'Os Sertões', um disco de músicas regionais feito sob encomenda. Seu trabalho recebeu elogios de escritores como José Ramos Tinhorão e Assis Ângelo, além do guitarrista Jimmy Page quando se apresentou em Lençóis (BA).


RECOMENDADÍSSIMO !!!!!!!!!!!!!
1 Cantiga De Escárnio
2 Rainha Dos Menestréis
3 A Colina Dos Cavalos Fortes
4 Coração Sioux
5 Das Nascentes
6 Donzela Vestida De Verde
7 O Gato
8 O Terceiro Túmulo
9 O Lobo Bobo Written-By – Sandoval Flores
10 Cantiga Do Adeus 


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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

ISA TAUBE - FLOR DA LUA



Isa Taube graduou-se em regência em 1990 pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Em 1990, foi premiada com uma bolsa de estudos pela Berklee College of Music (Boston - EUA), onde especializou-se em canto.
Nesse período de estudos, Isa teve aulas de canto com Ana Maria Kieffer (Campinas / 1991), Milli Bernejo (Boston, EUA / 1990-1991), Sharon Brown (Boston, EUA / 1990-1991), Niza de Castro Tank (Campinas / 1984-1986).
Também teve como mestres, porém em outras áreas de estudos da música, Marcos Tadeu (Flauta), Henrique Gregori e Moacir del Pichia (Regência), Rafael dos Santos e Fulvia Escobar (Teclado), Ricardo Goldemberg (Orquestração), Achile Picchi (História da Música), Daminiano Cozzela (Harmonia e Arranjo) e José Gramany (Arranjo).
Como interpréte de Jazz e MPB, apresentou-se em inúmeros shows no Brasil e EUA:
  • Desde 1988 - Apresentações em casas noturnas (Campinas e Região);
  • 21/06/1989 - Lançamento do LP "Bar Ilustrada Vol. 1" (Centro de Convivência, Campinas);
  • 08/05/1990 - Show "Roberto Sion e Combo in Concert" (Centro de Convivência, Campinas);
  • 13/10/1990 - Show "Solar Trio e Isa Taube" - Galleria Music (Galleria Shopping, Campinas);
  • 22/03/1991 - Show "Os Invasors Band" - The Ritz Carlton Hotel-Benefit Gala (Boston, EUA);
  • 08/03/1992 - Show "Projeto Novas Cantoras" (Bar da Praia, Jaguariúna);
  • 18/06/1992 - Lançamento do CD "Isa Taube" - Projeto Adoniran Barbosa (Teatro Fernando Azevedo, São Paulo);
  • 15/04/1997 - Lançamento do CD "Isa Taube" (Centro de Convivência, Campinas);
  • 1º/08/1997 - Show "Encanta Campinas" (Centro de Convivência, Campinas);
  • 26/08/1997 - Lançamento do CD "Isa Taube" - Projeto Galleria (Galleria Shopping, Campinas);
  • 08/05/1999 - Projeto "Café com Leite" (SESC Pompéia, São Paulo).
Durante 15 anos, Isa Taube foi integrante do Grupo Anima, participando como cantora solista em importantes programações pela América do Sul e América do Norte:
  • Outubro e novembro de 2006 - Turnê do CD "Espelho", promovida pela Petrobras (15 cidades do Brasil);
  • Outubro e novembro de 2005 - Turnê "Sonora Brasil", promovida pelo SESC (63 cidades do Brasil);
  • 23 e 24/09/2001 - Lançamento do CD "Especiarias" (Centro de Convivência, Campinas);
  • Março de 2001 - Turnê pelos EUA (Los Angeles, Portland, Dallas e Miami);
  • Outubro e novembro de 2000 - Turnê pelos EUA (Long Island, Nova York, St. Louis, Washington, Bois Vermillion e Chicago);
  • Julho de 2000 - Lançamento do CD "Especiarias" (32º Festival da UFMG, Diamantina, MG);
  • 12/01/2001 - Show no Rock in Rio - Tenda Raízes;
  • 19, 28 e 29/06/2000 - Lançamento do CD "Especiarias" (Teatro Alfa Real, São Paulo);
  • Junho de 2000 - três shows na Universidade de Massachussetts (Amherst, EUA);
  • Julho de 1999 - Turnê Sonora Brasil, promovida pelo SESC (Maceió, Recife, Caruarú, Garanhuns, Arco Verde, Petrolina, Juazeiro do Norte, Iguatú, Fortaleza, Sobral, Macapá, Belém, Campo Grande, Florianópolis, Maringá e Curitiba);
  • 20 e 21/03/1998 - Lançamento do CD "Espiral do Tempo" (A Casa, São Paulo);
  • 08/03/1998 - Show "Mundano" (Centro de Convivência, Campinas);
  • 24/10/1997 - II Festival Internacional de Música Antiga e Tradição Oral (Teatro da Federação Espírita, Curitiba-PR);
  • 19/09/1997 - Lançamento do CD "Espiral do Tempo" (Centro de Convivência, Campinas);
  • Outubro de 1996 - I Festival Internacional de Música Antiga e Tradição Oral (Teatro da Federação Espírita, Curitiba-PR);
  • 07/12/1994 - Lançamento do CD "Trilhas" (Centro de Convivência, Campinas);
No total, foram 15 anos de grupo, totalizando 5 CDs, 1 DVD e centenas de apresentações pelas Américas.
Em paralelo à sua carreira como cantora, Isa Taube atua desde 1989 no ensino de canto popular.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

SOCORRO LIRA - CANTIGAS

Maria do Socorro Pereira nasceu no Sítio Silva, Município de Brejo do Cruz, sertão da Paraíba, em 30 de Janeiro de 1974. Filha da artesã Benedita Pereira e do comerciante José Cassimiro Neto, adotou o nome Socorro Lira por causa do pai, conhecido por Zé Lira. Tem 6 irmãos e 3 irmãs.

Morou na zona rural até os 14 anos, com a mãe, onde cursou a primeira fase do primeiro grau. Quando criança, ocupava seu tempo livre, junto às demais crianças do lugar onde morava, inclusive os irmãos e irmãs, com banho de açude e de riachos, caça, pesca e brincadeiras.

Sempre teve uma grande identificação com a vida simples do campo, traço que ainda conserva com muito zelo. Desde cedo queria ser cantora. Ouvia, pelo rádio, (rádios AM da região, única fonte de informação de que dispunha) Luiz Gonzaga, Jakson do Pandeiro, Clara Nunes, Marinês, as cantorias de viola.

Aprendeu com a família,  que gostava de ouvir, no rádio ou nos "forrós" que aconteciam nas redondezas, a gostar das expressões culturais do lugar e da região.

Em 1985 foi morar na cidade (Brejo do Cruz), com o pai, para continuar os estudos. Desde cedo também trabalhou como artesã (acabamento de rede, principal atividade econômica da região). Na cidade, integrou o movimento juvenil da igreja católica (Pastoral da Juventude do Meio Popular PJMP). Fundou, junto a outros colegas, o grêmio estudantil do colégio onde estudava, onde participou da política estudantil.

Algum tempo depois começou trabalhar como professora da primeira fase do ensino fundamental, no sítio onde nasceu. Depois numa escola da periferia da cidade. Ajudou a fundar o sindicato dos funcionários municipais de Brejo do Cruz e se envolveu com atividades educativas e de formação política com educadores e educadoras, jovens, durante o tempo em que permaneceu em Brejo do Cruz.

Poetisa, compositora, intérprete, Socorro é também pesquisadora e produtora cultural, tendo em sua biografia a autoria do projeto Memória Musical da Paraíba que rendeu frutos importantes como os CDs Pedra de Amolar (2004) e Ciranda, Coco-de-Roda e Outros Cantos (DP -2003).
Viaja pelas várias regiões do país, apresentando-se em teatros, feiras e amostras de arte e cultura. Fez a Trilha sonora do curta-metragem A Espera (2003), de Vera da Luz, e excursionou pela Europa, recebendo o Prêmio Europa 98 da “Associazione Sanza Frontiere” (Itália), por seu trabalho musical, bem como por sua participação na vida social, política e cultural do Brasil, a partir do seu Estado, a Paraíba..

Cantigas. Primeiro CD autoral da artista, apresenta uma nova compositora inciando uma promissora carreira que, de forma independente, faria a diferença no cenário da música brasileira originária do Nordeste.  

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sábado, 19 de dezembro de 2015

ANTONIO PEREIRA - LUZ DE LAMPARINA


Antonio Pereira é compositor e cantor amazonense e tem quatro CDs gravados, intitulados “O Lago das 7 Ilhas”, “Estrada de Barro”, “Lendas” e o mais recente “Luz de Lamparina”. Ele começou os trabalhos em 1981 interpretando cantores como Zé Ramalho, Elomar, Milton Nascimento e outros. Após quatro anos de carreira começou a se unir a outros músicos e realizar shows, para grandes plateias.
Em 1985 participou no CD do projeto “Nossa Gente”. Foi vencedor do V Festival Universitário de Música. Participou, em 1988, do Festival de Artes e Ciências, na Bahia. Em 1989 gravou as primeiras canções de autoria própria. Em 1991 venceu o Festival da Canção de Itacoatiara. Gravou seu primeiro CD, em 1996. Em 2000, gravou o seu terceiro CD, o ‘Lendas’, com o apoio da Fundação Villa Lobos. No final do ano de 2013 lançou o CD “Luz de Lamparina”.
Quem conhece Antonio Pereira sabe de quem estou falando, musica de qualidade excepcional, poeta e cantador das matas, o Elomar das florestas
É esse Brasil que o Brasil não conhece !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E tem muito Brasis esparramado pelo essa imensidão de BRASIL!

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

MARIA BETHÂNIA - MEUS QUINTAIS


No CD Meus Quintais, lançado pela Biscoito Fino, a cantora baiana Maria Bethânia reviveu momentos da menina que subia numa árvore do quintal na casa de seus pais, em Santo Amaro. “Ouvir o que ouvisse. Ternos de reis, sambas de roda, canto livre, a voz do vento, a voz que se guarda para sempre na fundura da intimidade”, disse a artista, contando que não sente falta da infância no interior, pois a carrega com ela. “Se eu consigo fazer um disco assim é porque isso tá em mim. Não fico saudosa. Eu vou pra Santo Amaro, e é igual. Sinto falta dos meus que já partiram… Mas ao mesmo tempo eu tenho eles tão vivos em mim”, revela.
Betânia ressalta ainda que a menina daquela época  ainda está viva nela. “A menina tá aqui e é ela quem faz tudo, essa criança, a caçula de Zezinho e Canôzinha – que sou eu – é quem tá aprendendo tudo e ensinando a mim”, observa.
“Meus quintais” também traduz seu conceito sobre os povos indígenas, que segundo ela são os verdadeiros donos do Brasil. “O índio me inspira. Me comove, me identifica. O índio não sai da minha cabeça. Tá no meu sangue. Eu acho que o índio é o dono da terra. Eles são o chão do Brasil”, afirma. As faixas “Arco da Velha Índia”, “Moda da Onça” e “Uma Iara” abordam essa temática. “O Chico César fez a música “O Arco da Velha Índia” com um dos versos mais bonitos que alguém já me dedicou então pedi a ele para dedicar a Rita Lee, porque a Rita tem a sabedoria da velha índia. E acho lindo ela ter o cabelo vermelho”, diz.
Já em “Moda da Onça” e “Uma Iara” Betânia quis trazer para o disco as lendas brasileiras, mas com uma coisa meio de criança. “O disco tem um lado criança ao mesmo tempo que tem a faixa “Mãe Maria”, que sou eu mesma. A mãe Maria que eu falo ali sou eu. Mas tem a criança. Por isso eu pedi pras crianças cantarem em “Folia de Reis”, desenharem na arte do encarte do disco, eu sinto que tem essa mistura”, observa a cantora. O novo álbum traz uma sonoridade principalmente acústica, com arranjos que vão desde apenas voz e piano na faixa de abertura, “Alguma Voz” (canção de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro arranjada por André Mehmari) até formações maiores, como em “Folia de Reis”, de Roque Ferreira.
Bethânia ainda escolheu “Lua Bonita”, de Zé Martins e Zé do Norte, que diz conhecer desde criança, “Povos do Brasil”, de Leandro Fregonesi, que grava pela primeira vez, e “Dindi”, clássico de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira.
O álbum gravado em 2014 entre os trabalhos do show Carta de Amor e as celebrações dos 50 anos de carreira de Bethânia completados este ano teve uma espécie de complemento. “Quero usá-lo como um contraponto dos momentos grandiosos destes 50 anos, desde o show Opinião, quando estreei como cantora profissional, até aqui. É um contraponto para a vida em cena, a vitrine de ser uma cantora, a necessidade de viver em centros urbanos muito sofisticados, grandes”, explica Bethânia.
O CD começa e termina requintado com o piano de Mehmari e Wagner Tiso, respectivamente. ”No disco, eu faço eu, eu conto eu, viajo em mim, passo para o caboclo, viro Iara, saio, viro tapuia. Mas tem uma singeleza, uma naturalidade de cada um dos músicos. Eles iam realizando muito livremente, sem nenhuma pretensão de ‘ah, esse acorde’”, conta.

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

NÁ OZZETTI - MEU QUINTAL

Quando Ná Ozzetti completou 30 anos de carreira, logo veio o desejo de fazer um projeto especial para comemorar a data. Convidou grandes amigos, parceiros e músicos para conceber Meu Quintal, CD totalmente inédito em sua belíssima interpretação, além da parceria efetiva em 11 das 12 composições. Com produção de Mário Manga, a cantora faz questão de dizer que o processo de criação é totalmente coletivo, com todos os músicos contribuindo na construção das canções.

Tanto os músicos como o processo de trabalho vêm do projeto anterior, o CD Balangandãs, onde a cantora apresentou repertório baseado em sambas e marchas gravadas nas décadas de 1930 e 1940. Os músicos daquele, e também deste trabalho, são Dante Ozzetti, Mário Manga, Sérgio Reze e Zé Alexandre Carvalho. A criação coletiva, onde todos contribuíam, foi baseada em pré-arranjos elaborados por Dante e Manga. Tudo era lapidado durante os ensaios até a concepção final.

As parcerias são capítulo à parte. Nomes que sempre a acompanharam em seus 30 anos de carreira e novos compositores. Com Luiz Tatit, com quem dividia o palco nos tempos do Grupo Rumo, onde inclusive começou sua carreira, fez quatro músicas, Meu Quintal, que dá título e abre o CD, Equilíbrio, Língua Afiada e Entre o Amor e o Mar, que fecha o disco. Com a poeta Alice Ruiz fez três composições, Baú de Guardados e Acordo de Amor, esta em parceria com Neco Prates, melodias criadas a partir das letras, além de Ser Estar, na qual ambas trabalharam letra e música.

Com seu amigo de longa data, Arthur Nestrovski, fez a música Tupi, inspirada num dos cachorros de Ná, que afinal habita o seu quintal. Já do universo de novos parceiros nasceram as músicas Onde a Vista Alcança, em parceria com o jovem compositor mineiro Makely Ka e Chuva, com a também poeta Carol Ribeiro. Além de A Velha Fiando, que apareceu quando praticamente já haviam definido o repertório do CD, de Dante Ozzetti e Luiz Tatit, Ná ainda reservou a surpresa da parceria com Zélia Duncan, gravando a canção Sobrenatural.

O CD Meu Quintal foi produzido, gravado, mixado e masterizado por Mário Manga, com finalização de Homero Lotito. A belíssima capa e identificação visual são de André Salerno, da TAO Criativo. A produção e coordenação do projeto de gravação foram de Luana Mendonça. O lançamento, divulgação e distribuição são do jovem e caprichoso selo Borandá.

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domingo, 13 de dezembro de 2015

CARLINHOS PIAUÍ - ESTRADAS E TERREIROS

Mais um lindo disco do nosso saudoso Carlinhos Piauí enviado pelo grande colaborador Ivan Matos.
Cantor e compositor nascido em Teresina (PÍ), influenciado por menestréis como Jackson do Pandeiro, Ivanildo Vila Nova, Luiz Gonzaga, Alceu Valença e outros defensores da cultura popular.
Carlinhos Piauí traz na bagagem a história do seu povo e seus costumes: as lendas, os folguedos, a alegria e o sofrimento de sua gente. Sua linguagem artística é o folclore das diversas regiões do Brasil: a peleja identificada pelo cordel e o palavreado do sertanejo.
Carlinhos  gravou o primeiro CD Conterrâneos em 1999 também já postado aqui no terra brasilis e em breve postarei os discos sertão de cabo a rabo 1 e 2.
Em 2001, Estradas e Terreiros. Ambos com a participação de renomados músicos, como Vidal Franca, Osvaldinho do Acordeom, Gereba, Kátia Teixeira, Julian Tirado, João Ba, dentre outros.
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sábado, 12 de dezembro de 2015

CLAUDIO NUCCI - CASA DA LUA CHEIA

Gravado no ano de 2000 através de uma lei municipal de incentivo à cultura, com apoio da Rio Arte e do Hospital Samaritano, só agora sai em outra edição, com distribuição nacional, pela Lua Discos/Azul Music, esta Casa da Lua Cheia, quinto disco solo de Cláudio Nucci. O ex-ex-Boca Livre (que recentemente anunciou sua volta ao grupo, no lugar de Zé Renato) mantém-se fiel ao estilo que o consagrou, ou seja, boas levadas de violão (muitos com cordas de aço), percussão leve e principalmente uma bela voz. Somando-se a isso, às vezes o charme de um acordeon ou de um flugelhorn. Abrindo o disco, Sapato Velho, um dos maiores sucessos do Boca Livre e que, por incrível que pareça, nunca havia sido gravado por Nucci. Tem também Toada, outro hit do conjunto vocal, mas a maioria das faixas é de canções inéditas – e boas, assinadas por Nucci ao lado de parceiros como Paulo César Pinheiro, Murilo Antunes e Cacaso. Como esperado, há um quê de rural no clima do disco, o que se percebe logo pelo nome das músicas: Mar de Mineiro, Carro de Boi, Raio de Luar, Suíte dos Bois, Baião Levado... Mas há algumas exceções à regra, como A Porca Torce o Rabo no Forrobodó, um animado arrasta-pé. Destaque também para o belo Choro Nordestino, com soluções melódicas e harmônicas inesperadas. A Suíte dos Bois também segue pelos modos e ritmos do Nordeste, juntando três "movimentos": Bela Cigana, Bela Mocidade e Som Meio Boi. Passeando por ritmos diversos, Nucci dá uma saudável unidade ao disco, sem cair na mesmice, graças também ao bom time de músicos que o acompanha ao longo das faixas. Estão aí incluindo craques como Paulo Bellinati, Guinga (violões e arranjos) Jorge Hélder (baixo) e Marcos Suzano (percussão), para citar – injustamente – só alguns. Nucci continua cantando muito bem, com sua voz de timbre doce, um repertório que não decepcionará aqueles que acompanham seu trabalho.(Nana Vaz de Castro)

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

ELOY FRITSCH - MYTHOLOGY

"Eloy Fritsch mostra seu grande talento para construir música eletrônica repleta de sentimentos... Eloy Fritsch compôs uma coleção impressionante de temas eletrônicos. Ele constrói melodias que nos levam para aventuras épicas de um passado distante e que evocam em nossa alma os sentimentos que refletem o melhor da condição humana." (Amazing Sounds Magazine – USA – 03/2004).
Neste excelente album Eloy mostra em musica temas relacionados a personagens folcloricos e mitologicos.
 
  1. The Creation
   2. Inti
   3. Assur
   4. Curupira
   5. Aphrodite
   6. Shiva
   7. Isis
   8. Asgard
   9. Atlantis
  10. Excalibur
  11. Kinich-Ahau
  12. Yang & Yin
  13. Quetzalcoatl
  14. Mermaids
  15. Jupiter

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