segunda-feira, 30 de novembro de 2015

ACORDAIS

Grupo paulistano de música regional.
As composições próprias têm aroma de casa do interior e adicionam ao seu pó de café influências de música caipira, moda de viola, chamamé pantaneiro, folia de reis, com pitadas de requinte de instrumentos como violoncello, piano e violão folk, sem deixar de lado os causos, por vezes contados ou cantados.
A brincadeira começou há alguns anos com um trio que botou à mesa voz, viola caipira e piano. Posteriormente, atraídos pelo cheiro do café, outros instrumentos foram se achegando.
Apresentações musicais (festivais, centros culturais, Sesc), contações de histórias para todas as idades e oficinas artísticas fazem parte das andanças do Acordais por esses tempos.
Átimo disco vale conferir !
Telefone 11 97667 4921

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ZE MODESTO - XILÓ


O compositor Zé Modesto lança seu segundo cd, Xiló, percorrendo novas paisagens sonoras, além das já apresentadas em seu primeiro álbum, Esteio (2004). Elementos do primeiro trabalho reaparecem em Xiló, como a preferência pelos ritmos brasileiros de origem popular e a poética religiosa permeando certas canções. A novidade fica por conta do conceito estético mais enxuto e cru. Xiló evidencia os instrumentos acústicos, explorando as veias sonoras da madeira em sua amplitude e singularidade.
De origem grega, o termo xilo significa tanto madeira como matéria. Zé Modesto funde estas idéias ao reverenciar a madeira como matéria sonora e poética, buscando a essência do som e das palavras em movimentos que vão do recolhimento silencioso diante dos mistérios da vida à expansão intensa do grito tribal.
Ao folhear o encarte, encontra-se a reverberação do conceito Xiló nas fotografias de Edward Zvingila. A obra fotografada é do artista argentino Carlos Bruna, que gentilmente cedeu ao compositor seus calados – verdadeiros bordados em madeira.
O repertório de Xiló alterna momentos distintos. O primeiro deles é uma clara homenagem à cultura popular brasileira por meio dos ritmos da congada, folia de reis, maracatu e ijexá, representados pelas quatro primeiras canções do álbum: “Esteira”, “Meio Mistério”, “Antífona” e “O que há”. O segundo, marcado por introspecção e recolhimento, é um convite ao silêncio e à escuta reflexiva, com as canções “Leitura”, “Desvãos”, “Sobrevida” e a instrumental “Para o Ernesto”. Em seguida, um momento festeiro, com os ritmos típicos das celebrações populares, como o boi do Maranhão, em “Bedô”, e o samba “Pirapora”, um tributo à Festa de Bom Jesus de Pirapora, no interior paulista. Para encerrar, uma convocação esperançosa à coletividade, representada no galope “Simbora” e na canção “Tribo”.
Zé Modesto divide a direção musical de Xiló com o violonista Jardel Caetano e a pesquisa sonora é realizada em parceria com os músicos que já o acompanham desde Esteio: o próprio Jardel Caetano nos violões e violas, assinando todas as bases harmônicas; Priscila Brigante, na concepção rítmica, percussão e efeitos; e Itamar Pereira, no contrabaixo. Os músicos convidados são: Adriana Holtz, no violoncelo; Juca Leite, clarinete; Maicira Trevisan, flautas e pífanos e Zé Gomes, nos violinos e rabecas. Nas interpretações, reaparecem algumas vozes de Esteio, como as de Ana Leite, Ceumar, Dalci, Marcelo Pretto, Renato Braz, Rubi e o próprio Zé Modesto, além das participações especiais do cantor Mateus Sartori, do grupo Nhambuzim e do cearense Zé Vicente.

Algumas canções

Antífona – Interpretada como uma calorosa prece por Ceumar, Antífona já contagiou o público nas apresentações de pré-lançamento de Xiló e nas andanças da cantora pelo Brasil. Em coro, como nas legítimas festanças religiosas, todos rogam a ‘Nossa Senhora, Mãe Preta do Paraíba’, que lhes conceda uma bênção, sob as notas certeiras das rabecas de Zé Gomes. A letra rimada, entoada por Ceumar com suavidade sentida, mexe com a sensibilidade dos que ouvem e convoca o canto.

O que há – Fechando o bloco de canções que homenageiam a cultura popular brasileira está O que há, uma antiga parceria com o músico e amigo Itamar Pereira. Numa levada de ijexá, interpretada com graciosidade por Ana Leite, a canção resgata o tom lúdico presente no cancioneiro popular. Os movimentos da criança empinando pipa são sentidos nas quebradas rítmicas e na percussão corporal de Priscila Brigante. Descortinam ao ouvinte a vastidão do imaginário.

Leitura – Introduzindo o momento introspectivo do cd, Leitura passeia por caminhos literários guiada pela voz firme e límpida de Dalci. Numa clara referência aos livros “Morte Feliz”, de Albert Camus, “O som e o sentido”, de José Miguel Wisnik e “Cem anos de solidão”, de Gabriel García Marques, a letra da canção exalta o entrelace perfeito entre a música e a literatura, em ritmo mourisco d’As mil e uma noites.

Desvãos – O belíssimo canto à capela de Mateus Sartori introduz Desvãos, canção enraizada em sentimentos profundos e inerentes à condição humana, como o amor, a solidão e a angústia. A voz de Mateus percorre os desvãos e salta em largas amplitudes, acompanhada pelo violão impecável de Jardel Caetano, fazendo brotar sensações sonoras tão singulares quanto os versos do poema-canção.

Sobrevidas – De título e inspiração marcadamente urbanos, Sobrevidas apresenta cenas cotidianas sob o peculiar olhar do compositor, tendo como fio condutor figuras de linguagem que imprimem peculiaridade ao rotineiro. Os versos ‘a multidão sem chão peneirando o sol que quara suas vidas’ ou ‘a imagem de mulher nua na colher dentro da marmita’ exemplificam o poder imagético da canção, reforçado pela apurada interpretação de Rubi.

Pirapora – No samba Pirapora encontramos o compositor-pesquisador dando sua própria voz para anunciar a origem do samba paulista. É dos interiores que ‘brotam memórias de se contar’ e cantar: vem de Bom Jesus de Pirapora a inspiração para este samba. Partindo das raízes africanas do samba paulista e passando pelos ‘cateretês dos caipiras’, Pirapora chega aos barracões onde se reuniam os negros expulsos das celebrações católicas, numa denúncia-homenagem lúcida e bem-humorada.

Tribo – É com pulsação tribal que Xiló se despede. Do fundo da terra, no grito da alma, de mãos dadas e pés descalços, Tribo convoca a coletividade na voz estandarte de Renato Braz. Em ritmo crescente, acompanhamos o batimento cardíaco da percussão de Priscila Brigante, levantamos todos da mesa, já alimentados, e saímos em gigantesco abraço festejando os gêneros brasileiros, as celebrações populares e os necessários recolhimentos propostos por Zé Modesto.

Cristiane Fernandes Leite

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sábado, 28 de novembro de 2015

ZE MODESTO - ESTEIO

Zé Modesto, paulistano, formado em História pela Universidade de São Paulo atua há doze anos como professor. Entende-se melhor na vida quando umbricado em música e poesia. Amante, apreciador e estudioso da canção brasileira, tendo os choros antigos, os sambas e as serestas desde muito cedo tomado conta de seus ouvidos, soando diariamente ora do clarinete de seu pai, ora do violão tenor do velho Duca, avô querido, fazedor de quadrinhas, a quem dedicou o CD de estréia "Esteio".

É a simplicidade que Zé Modesto persegue na arte. Dessa busca vem o gosto pelos cantos de trabalho, benditos, ladainhas, capoeiras e folias. Daí o encontro com as Adélias, Guimarães e Bitucas, esteios do universo mineiro, principal manancial de sua criação, que mistura com os sambas das antigas e as tonalidades urbanas indissociáveis de sua alma paulistana.

Um vôo panorâmico sobre Esteio
por Cristiane Fernandes

ESTEIO está cheio de estórias... à maneira mineira de Guimarães Rosa, presença poética marcante, especialmente em Diadorando. Composta em tons roseanos, expressa o garimpeiro cuidadoso das palavras nos Campos Gerais da poesia. É lá que este contador de histórias e estórias busca aprumar sua vista. Além de bela paisagem para os olhos, a canção, na voz da cantora Ceumar, encanta a alma com delicadeza e suavidade. É assim, em meio a mais pura poesia, que iniciamos nossa travessia por um sertão musical que une com maestria desvãos de um chão árido e veredas límpidas, margeadas por altos buritis em busca de céu e luz.

Em ESTEIO, o sertão é vasto e sem fronteiras. Ao lado da prosa poética tipicamente mineira, encontramos também o lirismo ibérico melodioso, embalando Estrada, canção interpretada pela cantora Anunciação. O tempo bom de colheita cantado em Estrada, em nada destoa do tempo de lamentos, cantado em Deserto, por Renato Braz, vencedor do último Prêmio Visa, versão cantores. A textura grave da voz irretocável de Renato e a melodia incidental Cantemos a Jesus, de tradição popular católica, tornam macia a caminhada deserto adentro.

Em seu profundo mergulho no interior do sertão humano, Zé Modesto colhe luz e breu e transforma um e outro em poesia. Não são apenas estórias a habitar Esteio. A estrada aqui é iluminada também por Estrelas, samba-canção composta a partir de um poema de Ernesto Cardenal, poeta nicaraguense. Com Estrelas, passamos da poeira do sertão à poeira dos Cânticos Cósmicos, dos morros das gerais aos morros cariocas.

O samba de raiz dos mestres Elton Medeiros e Paulinho da Viola, sopra seus ventos em Do Amor, com predominância da poesia metalingüística. Zé Modesto propõe-nos uma reflexão sobre a arte que ordena o caos profundo da existência e também sobre o amor guardado na memória retinta das cores. E já que estamos falando de amor, deitemos olhos e ouvidos sobre Prece, interpretada por Dalci, cantor e compositor de extrema sensibilidade e requinte musical. A reiteração melódica e poética da canção insere-nos em outros espaços. Em Prece, somos levados aos vãos dos degredos e, desorientados, navegamos por leitos densos. A interpretação deste novo cantor convida-nos à rara possibilidade de reverenciar o silêncio, condição indispensável para fazer brotar essências. Este tom reflexivo aprofunda-se ainda em Calendário, parceria com o ator e poeta Gero Camilo e em O ciclo da lua cujo arranjo de Chico Saraiva (vencedor do último Prêmio Visa, versão compositores) e o veludo da voz de Juçara Marçal dialogam de forma ímpar.

Finalizando o cd, temos o lado eclético do compositor na variedade rítmica. O anel do cirandeiro é um xote que conta com a participação especial de Lula Alencar na sanfona, com a vivaz interpretação de Marcelo Pretto, do grupo A Barca, e de Ana Leite, cantora que alia a técnica vocal à espiritualidade própria da música popular brasileira. Tem jeito não, uma rumba-brasileira iluminada pelo trombone de Alê Arruda, trata com leveza e ironia temas contemporâneos, abrindo caminho, com seu humor irreverente, à linguagem lúdica de Camisa Vermelha, abrilhantada pelas sutilezas da interpretação do cantor Rubi. “Desilhados” e em companhia de um lalaiá entoado em coro, finalizamos o cd com o que na verdade é o início de um sorriso aberto, daqueles raros.


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Contribuição maravilhosa do trovador dos goiases Ivan Mathos a quem deixo meus agradecimentos.

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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

TERRAMERICA

Grupo brasileiro com quase 30 anos de trajetória musical. Tem raízes fincadas no Brasil e na América Latina, que se misturam para formar uma síntese da musicalidade sul-americana.
O Grupo Terramérica é formado por: Ademar farinha (violão, viola caipira, quenas, zampoñas e arranjos), Chicão (voz, charango e violão), Nelson Lucas (voz, flauta transversal e congas) Silvio Luna (voz, violão), e Pedro Luna (bombo legüero e percussão). Como integrantes de algumas formações, aparecem: Claudia Lemos e Jara (integrante do grupo Raíces de América).
O grupo teve como convidados em seu último CD (Boi do Brasil) os intérpretes Miriam Mirah, ex-vocalista do grupo Tarancón, e o violeiro Dércio Marques.

1 - Canção para Porto Seguro
Déo Lopes
2 - Noite sendo
Hermelino Neder - Claus Petersen - Dulce Maltez
3 - Quero
Thomaz Roth
4 - Jardim da Fantasia
Paulinho Pedra Azul
5 - Cueca de los pañuelos
Isabel Parra
6 - Réquiem para o verde
Paulinho Rodrigues
7 - Patativa
Ares de Amâncio
8 - Dolências
Popular do Equador
9 - Carranca
Eduardo Simplício

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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

AMAURI FALABELLA - 2009


Vencedor em 2000 do prêmio Especial do Júri Popular no Festival da Música Brasileira da Rede Globo, quando sua canção Brincos recebeu 60% da votação, Amauri Falabella canta coisas em que acredita e da maneira que gosta. Com forte influência de variados estilos musicais como o de Elomar, Xangai, Vital Farias, Vidal França e Dercio Marques, hoje é considerado pela critica como um “Trovador”. Seu primeiro cd “Ciranda Lunar”, um sonho acalentado por mais de vinte anos, foi produzido por ele mesmo com requinte e qualidade técnica profissional, onde vem a tona todo o lirismo e suavidade de suas canções. Já no segundo cd com título “Violeiro Urbano” (Já postado aqui no blog) Amauri Falabella segue a trilha de Ciranda Lunar com o diferencial de que, agora, o cantor e compositor demonstra sua grande paixão pela viola caipira. Fiel às raízes da música brasileira, prima pela riqueza dos arranjos e pelo traço comum que une todas as músicas: o respeito à natureza e o amor às coisas simples e verdadeiras. A faixa que dá nome ao cd explica seu apego à viola caipira e o próprio titulo, pois Amauri sempre viveu na cidade grande, “mas sente uma coisa esquisita quando pega a viola” porque “sou passarinho sonhador, fiz meu ninho numa estrela, levo no bico pra longe toda a dor”... e utiliza a força desse instrumento popular, lembrando que seu timbre tem conquistado muita gente, mesmo nas grandes cidades.

Sobre o álbum:
Não precisamos ir até a Casa dos Carneiros, reduto do Mestre Elomar Figueira Melo, para ouvirmos uma cantoria com o que há de melhor. Aqui nos palcos de Guarulhos temos Amauri Falabella, um representante que consegue buscar, em meio ao caos urbano, a simplicidade da vida do campo embutido em suas melodias e poemas, transformados em verdadeiros suplementos para nossa cultura.
            Para refrescar a memória dos leitores desta coluna, Amauri Falabella foi vencedor do prêmio Especial do Júri Popular do Festival de Música Brasileira da Rede Globo no ano 2000.
            Com três CDs na bagagem (Ciranda Lunar/2001; Violeiro Urbano/2005; Amauri Falabella/2009), o artista acabou de lançar em agosto desse ano o álbum de nome de Parceria. “Eu gosto muito dessa palavra e dessa ideia”, diz Falabella.
            Para ouvir e mergulhar na obra desse artista é necessário abrir o coração, fazer uma reflexão de vida e buscar o belo e bom que existe em nós. Não é todo dia que se ouvi uma cantoria com tanta qualidade poética, harmônica e instrumental. Amauri traz em suas veias o sangue dos grandes cantadores, pois bebeu e confraternizou com os mestres Elomar, Xangai, Vital Farias, Vidal França e o inesquecível Dercio Marques.
            Neste disco, “Amauri Falabella”, vem com dez músicas. Na primeira canção, Cilada (Amauri Falabella), o artista exala poesia e diz, numa cantiga simples, que vai prender e conquistar o coração da amada. Um dos temas mais cantados por todos os cantadores, a lua, é tema central. A canção que nos faz viajar pela imensidão dos versos e transforma o amor em poesia é a bela Cantiga de Lua (Amauri Falabella), o artista tem aqui a primeira participação especial de Daniela Lasalvia, que empresta a sua voz nessa cantoria.
            Ciranda Lunar (Amauri Falabella) é uma regravação. Em suas metáforas o artista diz querer ser uma árvore milenar, afirma que a verdade da vida é morrer e depois renascer semente de lua. Daniela volta a emprestar sua voz e juntos cantam a poética e fascinante Índia Lua (Pereira de Manaus) e a Seja Como For (Chico Branco), uma cantiga enluarada, cheia de vida, que nos faz crer no bom do viver, na verdade da amizade e no amor eternizado na natureza.
Na sexta faixa, a viola vem anunciar que a lua é a Bela Rainha da Noite (Amauri Falabella) e mais uma vez a voz de Dani Lasalvia ilumina os versos da canção. Nas rodas em noites de luar, cantigas como Catavento (Amauri Falabella) são propícias para a grande comunhão, todos cantam, batem palmas, seguindo o ritmo da batida do coração.
            “Eu canto o que é preciso” é o que diz os versos de Trilha (Amauri Falabella/Vidal França). A primavera é cantada magistralmente em dueto com Dani Lasalvia, na canção Cinza e Rosa (Amauri Falabella). Para fechar este CD, Amauri descreve a importância da água para vida em todas as suas formas, em Vida de Água (Amauri Falabella).
Disco mágico!
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

SERGIO AUGUSTO - SOBRE OS TRILHOS

O cantor, compositor e violonista Sérgio Augusto têm historias e experiências na estrada musical. Um compositor talentoso e músico, arranjador criterioso. Quando criança seus prazeres lúdicos era instrumento musical. E na adolescência após ouvir pela primeira vez as musicas de Chico Buarque encontrou motivação e referencial para começar compor.
Tem canções gravadas por Toquinho, Lula Barbosa, entre outras. Suas principais parcerias são com Tom Zé, Elifas Andreatto, Edu Santana e Juca Novaes.
As canções: Brasilidade, A mão do tempo, Oração ao Mar, Quando um amor termina, Descoberta e tantas outras receberam inúmeras premiações em festivais de música pelo Brasil. Tornando Sérgio um dos maiores vencedores de festivais de todos os tempos. Ele pegou gosto pelos eventos que em 1999 montou o site: Festivais do Brasil e presta consultoria para os Festivais. Ele é arranjador e produtor de cds, especialmente os de festivais. Dentre os mais de 40 Cds de festivais que produziu destacam-se os CDs: “Viola de todos os cantos” da Eptv (Rede Globo do interior de São Paulo e Sul de Minas), Festival de Avaré-SP (vários), Ilha Solteira-SP (vários), Itumbiara (GO), Jales e do Femp de São José do Rio Pardo – SP e muitos outros.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

RENATO BRAZ - 10 ANOS


O início de carreira foi tocando bateria e cantando em bares e casas noturnas de São Paulo.

Participou de diversos festivais de música por todo o país.

Apresentou-se em shows ao lado de Luiz Melodia, Antônio Nóbrega e Ney Matogrosso, entre outros artistas.

Em 1996, lançou o CD "Renato Braz", com as faixas Anabela" (Mário Gil e Paulo César Pinheiro), "Bambayuque" (Zeca Baleiro), "Retirantes" (Dorival Caymmi), "Estrela da terra" (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro), "7x7" (Guinga e Aldir Blanc), "Pagã" (Chico César), "Passarinheiro" (Jean Garfunkel e Pratinha) e "Meu drama" (Silas de Oliveira e Joaquim Ilarindo), entre outras. O disco contou com a participação de Sizão Machado, Mário Gil, Laércio de Freitas e de Mônica Salmaso na faixa "O porto", de Dori Caymmi.

No ano seguinte, o CD "Renato Braz" foi indicado para o Prêmio Sharp, na categoria Revelação.

Em 1998, lançou o CD "História antiga", contendo as canções "Flor da Bahia" e a faixa-título, ambas de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, "Do pilá" (Jararaca), "Acauã" (Zédantas), "Luz do cais" (Mário Gil), "Chora coração" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "Sentimental" (Chico Buarque), "O amor" (Caetano Veloso, Ney Costa e Vladimir Maiakovski) e "Na ilha de Lia, no barco de Rosa" (Edu Lobo e Chico Buarque). O disco contou com a participação de Dori Caymmi (arranjos e violão) e dos músicos Sizão Machado e Toninho Ferragutti. Nesse mesmo ano, participou como cantor do disco de Eduardo Gudin "Notícias dum Brasil - Pra tirar o chapéu", ao lado de Mônica Salmaso, Márcia Lopes e Luis Bastos.

Em 2001, lançou o CD "Outro quilombo", com as faixas "Okolofé" (Wilson Moreira), "Quero ficar com você" (Caetano Veloso), "Casinha feliz" (Gilberto Gil), "Dulcinea" (Jacques Brel e Mitch Leigh), "Segue o teu destino" (Sueli Costa e Ricardo Reis), "Na ribeira deste rio" (Dori Caymmi, sobre poema de Fernando Pessoa) e ainda o hino comunista "L'internationale" (Degeyter e Pottier), além da faixa-título, de autoria de Mário Gil e Paulo César Pinheiro. O disco contou com a participação de Dori Caymmi (voz e violão na faixa "Na ribeira deste rio").

Pelo CD "Outro quilombo", foi contemplado com o o Prêmio Visa/Edição Vocal, em 2002, o que lhe valeu a gravação, nesse mesmo ano, do CD "Quixote", no qual registrou as músicas "Disparada" (Geraldo Vandré e Téo de Barros) e "Canto das três raças" (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro), entre outras.

Gravou participações como percussionista em trabalhos de outros artistas.

Em 2003, fez show de lançamento do CD "Quixote" no Centro Cultural Carioca (RJ). Foi o vencedor do Prêmio Visa de MPB, na categoria Melhor Cantor. Apresentou-se no Teatro Café Pequeno (RJ), pelo projeto "Prêt-à-Porter", dirigido por Sergio Natureza. Ainda em 2003, participou, ao lado de outros artistas, do disco em homenagem aos 60 anos de Clara Nunes, "Um ser de luz - Saudação a Clara Nunes", interpretando as faixas "Menino Deus" (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro) e "Nação" (João Bosco, Paulo Emílio e Aldir Blanc). Gravou também no CD "Só canção", da letrista Cristina Saraiva.

Em 2004, foi tema de um especial na Rádio Nacional, no qual contou detalhes de sua carreira, inclusive sobre a gravação de um disco nos Estados Unidos pelo selo do saxofonista americano Paul Hinter.

Em 2006, lançou o CD “Por toda a minha vida – As canções de Jean e Paulo Garfunkel”, com as canções “As águas sempre vão”, “Aconteceu de eu me esquecer”, “Em suma”, “Contumaz”, “Soldadinho de chumbo”, “Flor do trovão”, “Calcanhar de Aquiles” e “Menino quieeto”, todas de Jean Garfunkel e Paulo Garfunkel, “Avenida São João” (Jean Garfunkel, Paulo Garfunkel e Jaime Prata), “Por toda a vida” (Jean Garfunkel) e “Mágoa” (Paulo Garfunkel), além da adaptação da “Marcha Nupcial”, de Richard Wagner, assinada por Jean Garfunkel e Paulo Garfunkel. O disco contou com a participação especial da Banda Mantiqueira (na faixa “Calcanhar de Aquiles) e da cantora Monica Salmaso (na faixa “Soldadinho de chumbo”).

Em parceria com Zé Renato, lançou, em 2010, o CD “Papo de passarim”, gravado ao vivo no Teatro Fecap (SP). No repertório, “Ponto de encontro” (Zé Renato e Milton Nascimento), “A hora e a vez” (Zé Renato, Claudio Nucci e Ronaldo Bastos), “Papo de passarim” (Zé Renato e Xico Chaves), a faixa-bônus “Canção cubana” (Zé Renato) e ainda a faixa “Sem fim” (Novelli e Cacaso)/”Anima” (Zé Renato e Milton Nascimento, além de “Desenredo” e “Rio Amazonas”, ambas de Dori Caymmi e Paulo Cesar Pinheiro, “Um novo amor chegou” (Wilson das Neves e Paulo Cesar Pinheiro), “Kid Cavaquinho” (João Bosco e Aldir Blanc)/”De frente pro crime” (João Bosco e Aldir Blanc), “O dia em que o morro descer e não for carnaval” (Wilson das Neves), “A saudade mata a gente” (João de Barro e Antonio Almeida), “Capoeira de Arnaldo” (Paulo Vanzolini), “Panelada de bochecha” (Ary Monteiro e Raymundo Evangelista), “Adiós felicidad” (Ela O'Farril). Os dois artistas dividem, neste trabalho, vocais, violões, percussões e direção musical, e contam com a participação do baixista Sizão Machado. O disco teve produção musical de Homero Ferreira e direção de produção de Memeca Moschkovich e Carolina Gouveia.

Em 2012, participou, ao lado de Claudio Nucci e dos grupos Boca Livre e Cobra Coral, do espetáculo musical “Semente”, concebido e dirigido por Cláudia Brandão e Marcio Borges. Com arranjos assinados por Wagner Tiso, Maurício Maestro e Túlio Mourão, o espetáculo contou com a participação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob a regência do Maestro Marcelo Ramos, da Companhia de Dança Palácio das Artes, de Helena Borges e do Coral Infanto-Juvenil Palácio das Artes. Nesse mesmo ano, lançou o CD “Casa de morar”, com as canções “Desafio” e “Coração sem saída”, ambas de Dori Caymmi / Paulo César Pinheiro, “Essa moça” (Mário Gil e Paulo César Pinheiro), “Angola” (Theo de Barros e Paulo César Pinheiro), “O centauro” (Paulo César Pinheiro), “Trentina” (Celso Adolfo), “Durango Kid” (Toninho Horta e Fernando Brant), “O primeiro fole” (Marcelo Jeneci e Zé Miguel Wisnik), Por um fio” (Fred Martins e Marcelo Diniz), “Santa Clara” (Claudio Nucci e Cacaso), “Relento” (Simone Guimarães e Cristina Saraiva), “Febril” (Gilberto Gil), “Papo de Passarim” (Zé Renato e Xico Chaves), “Canção ninar para Dora” (Guilherme Neves), “Sem fim” (Novelli e Cacaso), “O trenzinho do caipira” (Villa-Lobos e Ferreira Gullar)  e a faixa-título (Claudio Nucci e Cacaso).

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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

JULIA VARGAS

"Júlia Vargas é dona de uma gloriosa voz... nos últimos anos tenho visto poucas cantoras com tanto potencial como o da Júlia, ela vai dar muito o que falar."
Milton Nascimento

 

Interpretações únicas de canções velhas e novas, inscritas nos mais variados territórios: blues, canções, sambas, regionalismos...

Júlia Vargas é cantora, bailarina e percussionista, em intensa atividade nas cenas musicais do estado do Rio de Janeiro, e se prepara para lançar seu segundo CD solo. Nascida em Cabo Frio e residente na cidade de Niterói, desde a infância se dedica ao exercício de sua expressão, seja com movimentos e ritmos, dançando ballet pelo Teatro Municipal (RJ), ou pela escola de dança contemporânea de Deborah Colker, seja com sua voz e grandes interpretações de inúmeros artistas e compositores... atuou também na Cia Mulungo, e nos últimos dois anos faz participações em duas bandas, a Giras Gerais de Niterói, e o Nó Cego, de Nova Friburgo.

Júlia Vargas é de família de músicos. Evandro Terra, o pai, é cantor e compositor, e sua mãe, Selemar Vargas, maestrina e regente de coral, além de ter irmãos, primos, tios, todos terem forte veia musical. Maurílio Santos, seu avô hoje com 90 anos, foi trompetista de renome internacional e é uma referência do instrumento no Brasil. Durante 37 anos integrou a Orquestra Tabajara, e já tocou com nomes como Roberto Carlos, Ella Fitzgerald, Wilson Simonal, entre outros gigantes...

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domingo, 15 de novembro de 2015

SIMONE GUIMARÃES - PIRACEMA

Neta do maestro e compositor Antônio Guimarães, foi criada num ambiente musical, ganhando seu primeiro instrumento aos sete anos de idade, um cavaquinho. Começou a se apresentar em eventos escolares e no Teatro de Arena de Santa Rosa do Viterbo. Em seguida teve aulas particulares de piano por quatro anos. Com 15 anos, mudou para Ribeirão Preto (SP), a fim de cursar o 2º grau, passando a estudar música no Conservatório Carlos Gomes. Mais tarde conheceu o compositor Milton Nascimento, que a convidou para cursar sua Escola Livre de Música, em Belo Horizonte. Depois de morar um ano em Belo Horizonte, voltou para Ribeirão Preto. Entrou para a universidade, tendo cursado História, Jornalismo e Letras, sem se graduar em nenhum dos cursos, ao mesmo tempo em que fazia apresentações em casas noturnas. No ano de 1990, gravou um clip das músicas "Gueto à Califórnia" e "Todas as mulheres do mundo" (ambas de Simone Guimarães) para a TV Globo do nordeste paulista. Em 1992 escreveu com Paulo Jobim, a trilha sonora do programa de TV "O canto da Piracema", produzido pela TV Globo, premiado com o troféu Libero Badaró. Em 1996 lançou seu CD, "Piracema", patrocinado pela Prefeitura de Ribeirão Preto para o projeto de despoluição do Rio Pardo. Ainda nesse ano, gravou, com os instrumentistas Olmir Stoker (Alemão) e Zezo Ribeiro, o CD "Cordas Versos Cordas". Transferiu-se em seguida para o Rio de Janeiro. Em 1997, gravou o segundo CD "Cirandeiro", recebendo duas indicações para o prêmio Sharp, nas categorias melhor cantora e melhor arranjo. Começou a ficar conhecida ao ter sua música "Cirandeiro", incluída na trilha sonora da novela da Rede Globo "A Indomada". Em 1999 lançou o CD "Aguapé", que contou com arranjos e direção musical de Maurício Maestro e participação especiais dos cantores Elba Ramalho, Ivan Lins, Danilo Caymmi e Zé Renato. Em um dos shows da cantora no Café Teatro de Arena (RJ), Milton Nascimento saiu da platéia para o palco, realizando uma participação não programada. Mílton Nascimento tornou-se uma espécie de "padrinho" artístico da cantora, convidando-a ano seguinte para apresentar-se ao lado dele na temporada do seu show "Crooner". Em 2001, lançou o CD "Virada pra lua", formado em sua maior parte por canções de sua própria autoria, como "Virada pra lua" (c/ Sérgio Natureza). Em 2003, ao lado de Maria Rita e Marina Machado, foi uma das cantoras convidadas por Mílton Nascimento para participar de seu CD "PIetá", tendo Simone participado na gravação de três músicas. Lançou o CD em show no Teatro Rival (RJ). Em 2007 lança o sexto CD, "Flor de Pão", onde canta composições próprias em parceria com Guinga ("Jogo de cumpadre"), Francis Hime ("Carta à amiga poeta"), Antônio Carlos Bigonha ("Flor de pão", "Confissão"), Kiko Conquentino ("Cem anos para amar"), além de uma composição da cantora Leila Pinheiro ("Minha Mangueira"), e a participação especial de Mílton Nascimento na música "Baião de câmara" (Thomas Saboga - Thiago Amud). Em 2010 grava o CD "Cândidos", no qual canta somente músicas do compositor cearence Isaac Cândido. Em 2012 Simone lança, em parceria com Cristina Saraiva, o CD "Chão de Aquarela", no qual cantam composições da dupla.
  1. Tamanduá (Olmir Stocker “Alemão”)
  2. Céu de Estio (Paulo Jobim – Danilo Caymmi – Ronaldo Bastos) w/ Paulo Jobim
  3. Canoa, Canoa (Nelson Ângelo – Fernando Brant) w/ Paulo Jobim
  4. Rocinha (Mário Martinez)
  5. Festa da Piracema (Simone Guimarães – Virgínia Amaral)
  6. Piracema (João Pacífico – José Márcio Castro Alves) w/ João Pacífico e José Márcio 
  7. Lambari (Instrumental) (Mário Feres)
  8. A Vida do Rio (Simone Guimarães – Virgínia Amaral) w/ Celso Sim
  9. Laranjeiras (Instrumental) (Simone Guimarães – Cristina Saraiva) w/ José Márcio 
  10. Felicidade (José Márcio Castro Alves) w/ José Márcio Castro Alves
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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

CHICO TEIXEIRA - MAIS QUE O VIAJANTE

Nascido na cidade de São Paulo, o cantor e compositor Chico Teixeira, representa hoje a nova geração da musica Folk brasileira. Desde cedo, sempre morou no interior, de onde tira a inspiração de seus trabalhos, trazendo a tona sentimentos que ficaram esquecidos em meio a essa atmosfera saturada que é o cenário atual da cultura e da arte brasileira.


O Chico bebeu da fonte do Folk e, hoje, pode ser considerado uma das melhores referências atuais desse ritmo no país, tendo Geraldo Roca e Almir Sater como influencias marcantes. Cresceu ouvindo de perto Pena Branca e Xavantinho e esteve presente na criação de grandes músicas no cenário musical brasileiro, isso porque é filho do compositor Renato Teixeira, de onde herda a simplicidade e a naturalidade do som. Fez parte da banda durante nove anos, ainda hoje segue na estrada focando cada vez mais em sua jornada.

O CD “Mais Que O Viajante” tem a missão de atravessar o país, levando na bagagem a renovação da música da cultura Folk, hoje mais esclarecida, ainda que pouco explorada. Chico gravou “O Contador De Causo”, música tema da novela “Paraíso” (TV Globo), na qual recebeu a indicação de “Melhor Cantor Regional”, no “23º Prêmio da Música Brasileira”.


“Mais Que O Viajante” é uma grande homenagem a nova musica brasileira de qualidade. Tem identidade e se destaca com alegria e seriedade, para aqueles que procuram através da arte, argumentos para tentar entender a vida.

"Ser viajante"
Para mim é o tempo, é a terra.
Saber dimensionar o nosso tamanho e nossa função,
Diante da vida!
É bom deixar fluir…
Essa história musical, começou num tempo longínquo,
Numa cidade praiana do litoral norte onde começa a história musical da minha família.
Imaginem Ubatuba nos anos trinta…
Meu tataravó era fogueteiro, meu bisavô pescador, meus tios e tias avós,
Todos cantavam na igreja ou tocavam na banda da cidade.
Meu pai foi o peão desbravador da família, subiu a serra passando em São Luís do Paraitinga, em direção a Taubate, ate chegar em São Paulo, no final dos anos 60.
Se tornando o primeiro artista profissional da família.
Se casou com minha mãe, Sandra que além de apresentadora de telejornal, uma pianista clássica, desde a infância, no bairro da Aclimação. Seus estudos clássicos na minha pré adolescência, com certeza foram marcantes também na minha formação musical.
Ser um viajante, é atravessar o tempo e as transformações do DNA, conhecer profundamente suas origens, e seguir adiante, sempre com a alegria e a confiança de ser natural. Ser feliz é muito mais que a nossa lembrança….
Ser viajante é ser presente e conhecer cada canto desse Brasil!
Isso é tudo pessoal!!

Chico Teixeira

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CANTO SAGRADO
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sábado, 7 de novembro de 2015

NILSON RIBEIRO - TUDO ASSIM COMO ESTÁ

Em seu mais novo trabalho, o terceiro de sua carreira, Nilson Ribeiro apresenta os principais matizes da música brasileira, do Xote ao Maracatu, da Toada à Valsa, mantendo as características de suas linhas melódicas envolventes e letras muito bem costuradas. Os arranjos acústicos de Sérgio Turcão dão o toque refinado do CD, contrapondo pianos, flautas, acordeon e cordas.

Maravilhoso album !!
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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

NILSON RIBEIRO - ALMA DE PAPEL

Este é o segundo disco de Nilson Ribeiro, que incorpora regionalismos e influências mineiras a elementos urbanos. A faixa-título, "Alma De Papel" abre o álbum, seguida pelas destacáveis "Cantigas Para Carrancas" (tributo a cidade mineira de Carrancas), "Mano Veio" e "Ciello De La Habana".

1. Alma De Papel
2. Miragens
3. Sabor Natural
4. Cantiga Para Carrancas
5. Quem Vem Lá?
6. Taça Vazia
7. Pacumã
8. Cristina
9. Mano Véio
10. Luminárias
11. Saudade De Paraty
12. Bar Em Bar
13. Purpurina
14. Ciello De La Habana
15. Violino
16. Bons Amigos

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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

NILSON RIBEIRO - NINHO DAS COISAS

A origem interiorana natural de Sorocaba - SP, o coração mineiro e a alma universal. Os ingredientes vão se mesclando a uma sonoridade valorizada pelos detalhes dos arranjos. O primeiro CD do compositor Nilson Ribeiro trás sabores vários da matiz musical da raiz da MPB. Desde a sonoridade inconfundível da viola caipira, magicamente orquestrada por Ivan Vilela, à surpresa oriental da tabla, um instrumento de percussão que inesperadamente compassa a última canção do CD. "Ninho das Coisas", portanto, é um título mais que sugestivo para esse primeiro trabalho, onde elementos quase esquecidos da nova MPB são muito bem valorizados. Assim, as letras carregam o ritmo natural da poesia quase cabocla das canções, com ritmo próprio. As melodias, quase sempre simples e fáceis, são moduladas por ritmos que passeiam das velhas cantigas de ninar ao inconfundível xote, passando por valsinhas e baladas, mas sem perder o tom urbano, como no caso da canção Sangra São Paulo, um retrato poético, mostrando outra cidade que se esconde por trás do caos metropolitano. Ninho das coisas tem a mão de Sérgio Turcão na direção musical e arranjos, garantindo uma brasilidade em doses corretas dos instrumentos acústicos. 
 O trabalho é todo acústico. Dos violões às flautas, dos bandolins ao piano, os lamentos das cordas do cello e do violino e até mesmo o contrabaixo. Todos acústicos, dando ao clima das canções um ambiente intimista, quase individualista, capaz de tocar os sentimentos e emocionar.

Por isso, as 14 canções têm uma identidade entre si, seja pela sonoridade acústica, pela linha melódica ou pelo estilo das letras, que mergulham nas lembranças do compositor, em "Velhos Retratos", divertem com paixão, como em "Mel e Limão" e "As três mais belas", mostram a mineirice de suas influências, como em "Mariana" e "Confidências Mineiras" ou simplesmente exploram o universo lúdico, como em "Lua no Ar" (com participação luxuosa de Gabriel Lima, de apenas 6 anos), "Raphaela", "Estrela que eu nem mereço" ou "Fantasia". É, em última análise, um CD para se ouvir com atenção, para poder saborear todos os tons, as particularidades de cada arranjo e se enternecer com as poesias.

Nilson Ribeiro tem formação jornalística. Venceu vários festivais universitários na década de 80 e é figura fácil nos palcos dos bares de Campinas e Sorocaba. Foi no ano de 1999, contudo, que decidiu investir definitivamente na carreira artística. O CD "Ninho das Coisas" é uma produção totalmente independente, gravada sob o selo da Carambola Discos, que foi responsável pela produção artística. 

Apesar de ser o primeiro trabalho do compositor, mostra uma maturidade adquirida em muitos anos de estrada musical, uma seleção feita entre mais de uma centena de composições até então engavetadas. Foi o próprio Sérgio Turcão (ex-Tarancón, atualmente realizando apresentações com Jica) um dos grandes incentivadores para a gravação do CD. "O trabalho conta uma história, transpassada pelas músicas, cuja identidade é logo e facilmente identificada. É algo de novo na MPB, diferente da regionalidade de Renato Teixeira ou Almir Sater, mas que esbarra nas mesmas influências", diz Turcão.

O compositor Nilson Ribeiro já foi repórter e editor nos dois jornais de Campinas. É premiado também pelo Concurso de Poesia de Piracicaba e tem alguns outros trabalhos publicados em jornais e revistas. "Até 1999 eu fazia da música uma diversão. Então, decidi me divertir com o trabalho e mergulhei de cabeça nessa produção. O resultado me satisfaz muito, principalmente pelo clima que foi conseguido pelo Turcão nos arranjos", diz o compositor. 

Nilson Ribeiro acredita que ainda há espaço para o que ele considera a "boa MPB". "Apesar da insistência da mídia, em geral, valorizar o que há hoje de mais pobre na nossa produção musical, ainda existem alguns redutos de boa música, rádios que mostram que é possível manter a relação entre o comercial e o artístico, sem apelar para a baixaria. Alguns programas de TV ainda arriscam mostrar artistas brasileiros com verdadeiro talento. E nomes como Chico César, Zeca Baleiro, Guinga, Celso Viáfora e outros vão ganhando seu merecido espaço entre um ou outro tcham da vida", diz ele.  


Belíssimo álbum de estréia do cantor, compositor e violonista Nilson Ribeiro, que mostra um repertório de canções com letras carregando o ritmo natural da poesia quase cabocla das canções, ritmo próprio e melodias, quase sempre simples e fáceis moduladas por ritmos que passeiam das velhas cantigas de ninar ao inconfundível xote, passando por valsinhas e baladas, sem perder o tom urbano. As faixas que mercem destaque são "Lua No Ar", "Sangra São Paulo" e "Velhos Retratos".
Preciosa contribuição do meu grande amigo e trovador lá dos goiases Ivan Matos a quem deixo meus agradecimentos de poder compartilhar a arte e cultura da boa musica Brasileira.

1. Velhos Retratos
2. Mel E Limão
3. As Três Mais Belas
4. Mariana
5. Lua No Ar
6. Ninho Das Coisas
7. Caminhos Do Coração
8. Fantasia
9. Água De Cachoeira
10. Sangra São Paulo
11. De Ninar
12. Confidências Mineiras
13. Estrela Que Eu Nem Mereço
14. Viagem De Volta


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terça-feira, 3 de novembro de 2015

UDIYANA BANDHA - MATUTU


capaa 
Depois de um merecido descanso nas montanhas de Minas (uma semana)somente em contato
com a natura, banho de cachoeira/comida somente em fogão a lenha/luz de lamparina/um violão para a noite enluarada/sem internet e celular/macacos e quatis/acordar ao canto de siriemas e bem te vis não precisa de mais nada, somente contemplar.(Daniel) 

Em 1985 um grupo de artistas visionários e ambientalistas, uniram sua criatividade e consciência para defender a Serra dos Pirineus do total abandono e até da destruição, dando origem ao evento "Por Amor aos Pirineus", que ajudou a conscientizar as autoridades e a população local. Anos mais tarde esse incentivo ajudou na criação do Parque Estadual da Serra dos Pirineus em Goiás. Isso marcou de forma positiva o início das performances do grupo Udiyana Bandha, que passou a se apresentar e atuar em diversos eventos ecológicos e "Encontros do Arco-Íris".

 No ano que o cometa Halley estava cruzando os céus, aconteceram sincronias telepáticas e este enviado cósmico teve importância fundamental na formação do grupo, pois os amigos, Thomas, Cláudio Vinícius e Chandra se uniram para celebrar a vinda do cometa com vigílias noturnas ao redor de fogueiras e muita música. Assim a Irmandade Udiyana foi consolidada, e o grupo passou a atuar com um sentido mais definido: o de levar ao público, através da música, mensagens, rítmos e melodias capazes de alegrar, instruir ou até levar o ouvinte a um estado de meditação.
Mais tarde, uniram-se ao grupo o compositor Leal Carvalho, o percussionista Gui Mendonça e o flautista e saxofonista Marcelo Bernardes, seguidos então pelo percussionista e dançarino Deva Rakkas.


O nome Udiyana vem de um antigo reino na India, perto da Kashemira, no Vale do Swat. Diz a lenda que lá existiu um reino fantástico com sábios príncipes e belas princesas que praticavam a arte do Tantra Yoga, arte esta que conduz a verdadeira liberação do potencial humano através do amor direcionado, concentrando a energia vital dentro de sí. Bandha é uma "força de contração dos músculos internos". Udiyana Bandha, então, é um assana do yoga que vitaliza e purifica. O "Gheranda Samhita", antiga escritura sagrada da India, declara que "aquele que pratica o Udiyana Bandha vence a morte. "O grande pássaro da vitalidade é puxado pelo eixo central elevando a consciência".

O belo vale do Matutu MG. com suas montanhas e cachoeiras foi cenario e casa desta produção mutua entre Udiyana Bandha e Matutu, a ideia foi fazer um album que tivesse , temas especiais , que refletisse a vida em comunidade, algumas canções especialmente do Leal Carvalho foram inclusive compostas no proprio vale do Matutu. São todas musicas cantadas com mensagens e reflecções sobre a natureza e tambem o ser, Mais uma vez o Studio Movel do grupo foi até o lugar, foram feitas quatro sessões de gravação e a mixagem e masterização digital feitas em Brasilia nos estudios do Claudio Vinicius.

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