domingo, 22 de dezembro de 2019

VERLUCIA NOGUEIRA E TIAGO FUSCO - ESTRADAR

A cantora cearense (de Juazeiro do Norte) Verlucia Nogueira e o pianista paulista Tiago Fusco, se uniram pra gravar esse tributo ao compositor baiano Elomar Figueira de Mello, com direção musical de João Omar (filho de Elomar). No repertório, algumas das mais conhecidas composições do mestre: "Curvas do Rio", "Na quadrada das águas perdidas" e "O pidido"
Fica difícil explicar a música do compositor baiano Elomar Figueira Mello desgarrada de seu contexto geográfico. Nascido na semiárida Vitória da Conquista, em 1954 ele muda-se para a capital Salvador para estudar e compõe algumas canções. Cinco anos mais tarde, ingressa no curso de arquitetura da Universidade Federal da Bahia (UFBA), conclui o curso em 1964 e retorna à Vitória; vive da arquitetura, e paralelamente mantém uma carreira como artista. Este preâmbulo, com poucas linhas de sua biografia, ajuda a destrinchar o início de sua trajetória que se embaralhou por inúmeras vertentes, mas permaneceu fielmente plantada na paisagem do sertão. Trata-se de um  compositor cuja formação cultural e musical advém de seus vínculos com múltiplas experiências e tradições musicais, tanto regional e rural, que o colocam numa encruzilhada de onde partem e convergem inúmeros caminhos e alternativas.
Segundo Gilson Rodrigues Bomfim, pesquisador da Fundação Casa dos Carneiros e amigo de Elomar “nós denominamos sertão toda região que está distante do litoral” e dentro daquilo que se convenciona a chamar assim, ainda podemos ramificá-lo entre sertões: político, geográfico e existencial. Falar de Elomar é falar sobretudo desse último, o sertão existencial, cuja obra de sua autoria o faz transcender os limites territoriais e atravessar o tempo. 
É com essa aura que nasce Estradar, novo álbum lançado pelo Selo, solidificando a parceria entre a cantora Verlucia Nogueira e o pianista Tiago Fusco. Juntos desde 2012, quando se conheceram em um curso de música, em São Paulo, Verlucia e Tiago logo transformaram a afinidade pelas melodias em realização profissional. Entre ensaios e experiências, a dupla interpretou brasilidades distintas até decidirem pelas cantigas populares do cantor e compositor baiano.
A fim de ecoar as estradas e belezas de um sertão profundo, eles tiveram a direção artística do filho e parceiro de Elomar, o violinista João Omar. O mergulho pelo cancioneiro e da prosódia roçaliana, fizeram de Estradar uma obra, a qual não descaracteriza o processo criativo original, pelo contrário, oferece uma nova interpretação ao vocabulário catingueiro.
*http://projetoestradar.blogspot.com/

Maravilhoso !!!!!! 
Dispensa comentários.

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TERRA BRASILIS 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

ANTONIO PEREIRA - DISCOGRAFIA

O cantador amazonense Antonio Pereira acaba de lançar sua “Discografia”. A Discografia, bem entendido, refere-se a um período de sua carreira, os primeiros 21 anos.
A Coleção, com 50 musicas sob a forma de uma Caixa Musical reúne seus cinco discos, em ordem cronológica, produzidos entre 1994 e 2015. Esses 21 anos simbolizam tão somente os registros de sua longa carreira, toda ela devotada à musica brasileira, em especial ao universo amazônico que ele conhece como poucos, filho da terra que é. No Amazonas se concentra toda a sua experiência de vida e artística, cuja efervecência de ritmos e estilos surpreende a quem não conhece – ou conhece apenas superficialmente – a região. Mitologias. História. Arqueologia. Utopias. Sonhos. Tragédias. Alegrias. Festa. De tudo isso é composta a Amazônia e o autor Antonio Pereira, um típico caboclo da terra, passeia por seus caminhos e veredas e vai colhendo frutos e flores, que transforma em poesia e musica. Some-se aos 21 anos de carreira discográfica outros tantos de aprendizado de alguém que durante toda a sua vida esteve imerso naquele o mundo de lendas e mistérios.
Mesmo quem já conhece os discos individualmente, ouvir a “caixa” é uma nova experiência, um  renovado encanto emoldurado por uma das melhores vozes masculinas da MPB, desde Milton Nascimento.
Pereira tem uma voz poderosa, mas não é voz que faz calar outras; é voz que agrega somada aos instrumentos, harmonizando-se aos caprichados arranjos, formando um conjunto de grande beleza. Tudo soa aos ouvidos sob medida: ninguém ouve incólume a voz de Pereira, o “Uirapuru Disfarçado de Gente”, para fazer jus à mística amazonense.
Ouvindo os CDs na seqüência de lançamento, mesmo sendo já conhecidos, bafeja um irresistível sabor de frescor. A sequência cronológica dos CDs nos dão uma idéia, não da evolução artística e musical, mas da coerência da obra de um artista que já nasceu grande e desde o primeiro trabalho (O Lago das Sete Ilhas, 1994) mostra completo domínio e segurança do que deseja expressar como artista; nenhuma das canções é supérflua, nenhuma musica foi colocada em qualquer de seus discos para ‘completar’ certo número. Pois a música para Pereira, como para todos aqueles para quem a música reflete a essência da alma, não se trata somente de estética; cada canção representa momentos ou situações especiais, que Pereira interpreta com uma sinceridade visceral, que vem da alma e assim, é como se trabalhasse, em cada tema, todas as possibilidades poético-musicais: podemos gostar mais de uma que de outra, mas o conjunto se destaca pelo mesmo zelo cuidadoso, impecável.
Pereira consegue reunir simplicidade e bom gosto. Sua obra, embora autoral e sem fazer concessão ao sucesso fácil e previsível da industria discografica, é de fácil absorção pelo público, o que faz dele uma figura bastante popular em sua Manaus. Elementos poéticos, folclóricos, místicos, rítmicos, tudo se mistura de forma coerente e harmoniosa. Ouvir Pereira é viajar pelos caminhos de água, atravessar os campos encharcados, acostumar-se à visão das palafitas e da floresta que, vista a partir de dentro parece infinita não só na sua magnitude colossal, mas nas possibilidades que se oferece (essa beleza e essa força, bem o sabemos, não a torna invencível perante a ganância humana, exigindo de nossas autoridades especial cuidado e atenção, pois a preservação da Amazônia é, em si, seu maior tesouro, seu legado para o futuro). A musica de Pereira, um homem do povo, que a região com olhos de poeta mas também de crítico, é uma boa razão para pensarmos a Amazônia com outros olhos, além do lugar-comum exposto no noticiário. Sua música o ouvinte e o convida a estabelecer conexões com mundos d’além: caminhos de barro e asfalto, terras ásperas da caatinga e do cerrado, platôs e montanhas andinas, brancos desertos que milhões anos no passado dominaram a paisagem hoje verde. Existe conexões poderosas, concretas e/ou imaginárias entre a Amazônia e o mundo e do ponto de vista musical, estão presentes na obra de António. Nela se sente a viva presença dos folguedos populares, latinidades e outros sinais de vida do continente que não por acaso tem o formato de um imenso coração: afinal, o que acontece na Amazônia tem ressonância no resto do continente, quiçá do mundo. Através da musica podemos tecer reflexões sobre uma imaginária “aldeia global” que se influencia mutuamente.
A CARREIRA
 Antonio Pereira começou sua carreira discográfica com um grande disco porque o trabalho foi maturado lentamente ao longo dos anos. A Discografia começa e termina no mesmo nível, do primeiro ao quinto trabalho, porque o autor se formou como artista ao longo de muitos anos antes de se lançar ao disco. Conhece, portanto, seu oficio desde a base, podemos dizer.
Tocando desde sempre nos bares, festas, teatros de Manaus, ele aprendeu “na unha”, como se diz. Sua aguda sensibilidade e sua proximidade das pessoas, fez de Antonio Pereira um especialista no que concerne a compreender o gosto do público, ao qual sempre agradou, mas sem abdicar de suas próprias concepções artísticas. Ao decidir gravar, já era um mestre completo de seu oficio e sua obra um bloco sólido que nos foi revelando aos poucos.
Antonio traz a Arte para junto de nós, público, pois ele canta olhando nos olhos do publico.Essa familiaridade é o ponto crucial de sua originalidade, tornando fácil aos ouvidos e olhos do publico que o assiste e ouve, arranjos sofisticados que ele revela sobretudo em algumas raras peças instrumentais de grande beleza (seria possível imaginar a obra de Pereira ornamentada por uma grande orquestra? Essa Discografia poderia ser uma grande Cantata Amazônica, numa desconcertante fusão de ritmos, poesia, dança, folclore, latinidades).
Uma obra com densidade e profundidade porque foi construída com firmes pés no chão e o alicerce fundamental, além do talento, é o universo amazônico, sempre o tema central. E a Amazônia borbulha de histórias, mistérios. Seja de seu passado mítico ou aventureiro, seja do próprio presente; da produção de riquezas, de produtos cosméticos, medicinais; pujante natureza; santuário ecológico.
Os discos: ( todos ja postado no blog terra brasilis)
O Lago das Sete Ilhas (1994);
Lendas (1998);
Estrada de Barro (2002);
Afluentes (2007) e
Luz de Lamparina (2015)
 
Os títulos não são casuais. Todos evocam  o lugar onde Pereira nasceu e se formou como pessoa e como artista, fiel por todas as dádivas recebidas de forma tão abundantemente: a generosidade da terra, é a generosidade do próprio Pereira.
Cada disco dá o seu recado e embora predomine o astral amazônico, a poesia universal está presente. Se a Amazônia é o “pulmão do mundo” como dizem, por esse pulmão circula a força vital do mundo. A Amazônia dá e recebe.
Os três primeiros trabalhos ( O Lago das Sete Ilhas, Lendas e Estrada de Barro) são desdobramentos de temas comuns do grande e denso caldo;
O quarto disco, o Afluentes, dirigido por Vidal França e com participações nas composições de Chico Branco, Amauri Falabella e a forte presença vocal de Katya Teixeira  nos vocais de Canteiros do Coração é o ponto convergente, que tanto encantou João Bá, que ao me entregar o CD que eu ainda não conhecia, asseverou: “esse eu garanto que você vai gostar!” Ele estava certo, pois gostei e desde o começo foi para mim o elo que faltava, a grande integração entre a Amazônia e o mundo – e não apenas como eterna fonte de exploração.
O quinto disco, Luz de Lamparina, embora seja seu disco mais autoral e pessoal, com musicas compostas ao longo da vida, é o que mais dialoga poeticamente com o resto do mundo além do Amazônico. Destaque para "Vera Cruz" onde tive a impressão de ouvir ecos de viola nordestina, romances mouros...
Amauri Falabela, João Bá, Dani Lasalvia e Pereira

AMAZÔNIA É HOJE!
Um mundo à parte e ao mesmo tempo integrador, permanentemente desafiador. Seus caminhos de água guardam surpresas ao “caminhante” pouco importa o quão habituado se esteja em percorrer suas trilhas liquidas. E toda beleza e desafio do mundo onde reinam as águas, estão presentes  na obra e na vida de um de seus habitantes mais ilustres: Pereira respira Amazônia e seu coração pulsa ao seu compasso.
Somos afortunados por ter ser contemporâneos de um artista que nos lega belíssimos retratos e contundentes retratos da Amazônia e nos oferece a possibilidade de vislumbrar que o ser humano pode perfeitamente viver em harmonia com a natureza. Estejamos atentos, pois o que hoje é uma opção, amanhã pode não ser! Que no futuro não venhamos a ouvir um réquiem para a floresta.
*texto extraido http://www.sertaopaulistano.com.br


A quem estiver interessado em adquirir, segue o telefone do artista:

(92) 99233-7330 (whatzap). O mesmo também pode ser contatado via facebook. O material é remetido via Correios.

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RECOMENDADÍSSIMO !!!! 

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NOEL ANDRADE E BLUES ETILICOS

Meus caros.
Mais uma vez deixando uma faixa para trás do disco, a faixa  "empreitada perigosa" e mais uma vez agradecer ao  parceiro musical Marcelino Lima do blog barulhodeagua.com/. por mais essa empreitada kkkk.

Empreitada Perigosa
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TERRA BRASILIS

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

NOEL ANDRADE E BLUES ETÍLICOS - CANOEIRO

O violeiro Noel Andrade e o grupo Blues Etílicos juntos resultam numa mescla única entre a música sertaneja de raiz e o blues. As músicas se sucedem em suaves variações, descortinando-se um horizonte sonoro totalmente novo e inesperado. A obra de Tião carreiro é revistada com novos arranjos e ritmos, mas mantendo o respeito ao seu DNA original, contribuindo para incluí-lo na contemporaneidade, universalizando e expandindo seu leque de público.

Saiba mais sobre o disco no blog https://barulhodeagua.com/

855 – Noel Andrade e Blues Etílicos homenageiam Tião ...


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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

VIOLETA DE OUTONO - AO VIVO ESTUDIO SHOW LIVRE

O Violeta De Outono foi formado em 1984 em São Paulo, Brasil, por Fabio Golfetti, Angelo Pastorello e Claudio Souza, moldando sua própria sonoridade ao misturar as tendências correntes na época com a psicodelia de Pink Floyd/Beatles, e rapidamente ganhou a atenção de público e mídia. Ao longo de mais de 30 anos de estrada, a banda se manteve ativa, obtendo uma reputação cult e reconhecimento internacional. Seus shows são conhecidos pela atmosfera hipnótica/viajante que se tornou sua marca registrada. Seu primeiro LP, homônimo de 1987, é marcado por uma psicodelia envolta em sombras que conseguiu a proeza de angariar fãs de rock progressivo e dos estilos pós-punk e dark/gótico.
O trio estreou em 1986 com o EP “Violeta De Outono” através da gravadora independente Wop Bop Discos, e inclui as faixas “Outono”, “Trópico” e “Reflexos Da Noite”. A partir deste lançamento, a banda se projetou em rádios e revistas e foi contratada pela gravadora RCA que lançou o LP “Violeta De Outono” em 1987. Durante o período RCA/BMG de 1986-1989 a banda ainda gravou o EP “The Early Years” que inclui 4 covers psicodélicos clássicos, e também o álbum “Em Toda Parte”, onde o Violeta De Outono introduziu elementos da música eletrônica e étnica na sua sonoridade psicodélica.
Durante os anos 1990, a banda se reuniu esporadicamente e registrou algumas demos que foram compiladas no álbum “Mulher Na Montanha” em 1999. Durante esse periodo o guitarrista Fabio Golfetti se dedicou ao projeto Invisible Opera Company Of Tibet, ligado o grupo franco-britanico Gong de Daevid Allen.  
Em 2000 com nova formação a banda retomou as atividades, e em 2005 foi lançado o álbum “Ilhas” com a participação do baterista Gregor Izidro e também do tecladista Fabio Ribeiro. Em 2006 o trio original se reuniu para uma série de shows especiais com a participação de uma orquestra formada de músicos da Orquestra Sinfônica da USP, que foi registrado no DVD “Violeta De Outono & Orquestra”.
Em 2007 Violeta de Outono lançou o álbum “Volume 7”, um novo marco na história do grupo, com mais influências de rock progressivo e jazz. Também desse período é o DVD “Seventh Brings Return – A Tribute to Syd Barrett”, lançado na Inglaterra pelo selo Voiceprint. Em 2012, o Violeta de Outono lançou o CD, “Espectro”, que ganhou boa recepção tanto no Brasil quanto no exterior e em 2016 o álbum “Spaces”. Esses últimos contam com a formação do quarteto,  Fabio Golfetti, guitarra & vocal, Gabriel Costa, baixo, José Luiz Dinola, bateria e Fernando Cardoso, órgão, piano & synth, e completam uma trilogia iniciada com o álbum “Volume 7”.
Em 2017 o trio original, Fabio, Angelo e Claudio, se reuniu especialmente para a comemoração de 30 anos do lançamento de seu primeiro LP de 1987. Desde então o trio está em atividade com alguns shows agendados e um futuro álbum com composições perdidas está nos planos da banda.
* https://violetadeoutono.com/

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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

BLUE MAMMOTH



Blue Mammoth é uma banda de neo Prog Rock nascida em 2009 no Rio de Janeiro, formada por Julian Quilodran, André Micheli, Thiago Meyer e Cesar Aires.
Em 2011 o grupo lança seu álbum de estreia auto-intitulado, que com certeza agrada não os fãs de Rock Progressivo, mas também todos os amantes de música, e principalmente aqueles que buscam uma sonoridade complexa, limpa e bem feita.

O álbum foi composto e finalizado de forma totalmente independente, e só após sua conclusão a banda o lançou através de um selo, Masque Records em 2011.
 Em pouco mais de 1 hora, a banda leva o ouvinte até o início dos anos 70, com sons que remetem à época, porém sem deixar de parecerem retrô. Um misto de moderno com antigo sem se tornar uma bagunça que deixa sua audição ainda mais agradável.
"Blue Mammoth" consiste em um conceito que envolve 7 histórias diferentes, divididas na tracklist do álbum: "Blue Mammoth"; "Metamorphosis"; "Rain of Changes"; "The Same Old Sad Tale"; "Quixote's Dream"; "Resurrection Day"; "Infinite Strangers".

A beleza do álbum começa logo pela capa, onde se vê a materialização do mamute azul que leva o nome da banda. Quem adquire a cópia física, vê que a imagem da capa se estende, exibindo uma estrada onde vários homens caminham rumo ao mamute.
para a bela combinação de guitarras old school e um êxtase sinfônico dos teclados e arranjos orquestrais.
Porém o conceito do álbum não se limita apenas às faixas. A capa do álbum também é um ponto forte do trabalho, pois exibe ainda mais o estilo e conceito que a banda se encaixa.
Cada personagem da história do álbum está desenhado na capa estendida do álbum, logo abaixo. 


A foto se refere à 3 das histórias do álbum: "Blue Mammoth", "Rain of Changes" e "Quixote's Dream". É possível ver os personagens (soldados de várias épocas) ao fundo e acima um casulo de mariposa gigante.
A ideia da capa partiu do integrante Julian, que imaginou um mamute imponente na beira de um precipício, então o ilustrador Julio Zartos fez a arte a partir dessa ideia. Inicialmente o album não foi concebido de forma conceitual.
André Micheli tinha alguns temas já compostos, e junto de Julian, pegaram mais alguns materiais inéditos, como a peça Overture, antes direcionada para orquestra, e assim foram formando o conceito da peça "Blue Mammoth". Com isso, a banda teve gancho para finalizar o álbum com mais criações, para assim formar o elogiado trabalho.

Um trabalho magnífico, bem produzido, desde a capa à composição musical. Há uma maestria cristalina na composição das faixas. O álbum, sem atirar pra todos os lados, alcança uma homogeneidade e consegue agradar a todos os amantes da música em geral, principalmente os entusiastas do ProgRock da década de 70. Um trabalho verdadeiramente caprichado, digno de estar na estante de todo colecionador!

Pra quem é fã de Genesis, Marillion vão deslumbrar com a semelhança dos vocais e dos arranjos.

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Fugindo de sua longa tradição, o Brasil tem sido varrido por amontoados de música descartável nos últimos anos.
Este movimento começa em meados da década de 90, e tem se estendido até a atualidade. Infelizmente, o populismo que permeava a política do país se enraizou na música, e para os que preferem algo com qualidade sofrem martírios ao ligarem TV ou rádio.
Mas como o que é bom resistem às intempéries modistas, o Brasil também se mostra um produtor de ótimas bandas de Rock em todas as suas vertentes. E no Rock Progressivo, temos no quarteto carioca BLUE MAMMOTH um de seus grandes representantes em nosso país. E felizmente, para os ouvidos mais exigentes, eis que eles retornam com seu segundo álbum, "Stories of a King".
Em relação ao disco de estréia, "Blue Mommoth" de 2011, o trabalho do grupo está mais coeso, mais sólido. Mas não se preocupem, pois aquela sonoridade rebuscada, muito influenciada por gigantes do gênero como GENESIS, YES e JETHRO TULL continua a mesma, bonita e elegante, mas existem toques modernos que fogem um pouco ao estilo, algo herdado do neo Prog. Mas não destoa, pois o trabalho do grupo é incrível, uma experiência etérea e maravilhosa de ser experimentada.
Em termos de qualidade sonora, "Stories of a King", podemos dizer que o disco foi um parto para ser feito, fora os problemas com a saída do guitarrista César e a entrada de Vinícius. Mas mesmo com tudo isso, a banda conseguiu uma qualidade sonora de primeira, estando bem claros cada um dos elementos que compõem sua música. E mesmo alguns timbres mais modernos aparecem nas guitarras vez por outra.
A arte da capa é maravilhosa, algo de belo e que transmite as idéias conceituais das letras do disco, mas sem deixar de ligar a obra ao grupo.
Vocais de primeira, linhas de teclados e guitarras excelentes, baixo e bateria mostrando-se coesos e com bom nível técnico, fora momentos com cellos e flautas. E tudo isso com uma dinâmica bem diversificada, com arranjos sempre técnicos, e em alto nível. Se a palavra "fantástico" pode definir o trabalho de uma banda, realmente o BLUE MAMMOTH merece.
Em dez músicas, a banda desfila um trabalho que supera as expectativas, que vai adiante de certas limitações e fronteiras. Podemos dizer que a banda faz Rock Progressivo atualizado, ou seja, tem toda a vibração e técnica dos anos 70, com aquela atmosfera etérea, mas ao mesmo tempo não nega o presente, e caminha para o futuro de peito aberto.
É interessante ver que a banda não tem uma música gigantesca, algo comum ao estilo, mas mesmo assim, cada canção é preciosa e mostra algo belo.
Se vocês desejam algumas faixas para mera referência do leitor, podemos indicar "The Endless Road" e seu belíssimo trabalho vocal assentado em uma base instrumental bem diversificada, a mais moderna e pesada "Children's Fear" (com um trabalho de guitarras e baixo muito bom, trazendo o peso e modernidade do Prog Metal para o trabalho do grupo, embora os vocais temperem a música com aquele jeitão setentista), a linda e introspectiva "Lonely Flight" e seus arranjos de teclados e uma bateria muito bem postada, a envolvente "Nobody's Hero" (mais uma vez, os teclados se sobressaem muito bem, fora um solo muito bom), a pesada "The Reign" e seus arranjos instrumentais mais voltados para o Prog Metal (se sobressaindo mais uma vez baixo e bateria), e a emotiva "Wrong Ways" (que mesmo com momentos mais pesados, mostra forte dose de emoção e boa dose de acessibilidade musical, sem, no entanto, perder a qualidade).
E é interessante citar que cada letra conta a história de um personagem, contadas sob o ponto de vista de um narrador (no caso, o próprio quarteto), que nos leva a contemplar cada momento da vida, com seus altos e baixos, e talvez vermos as nossas próprias vidas ali.
Um disco marcante, e que pode ser tornar um futuro clássico do gênero por aqui.
Longa Vida à música de qualidade!
Longa Vida ao BLUE MAMMOTH!


Texto: Marcos "Big Daddy" Garcia


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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

CARAVELA ESCARLATE


Ativa desde 2011, a banda carioca Caravela Escarlate vem se consolidando com um dos pilares do novo cenário do Rock Progressivo nacional. Formada por David Paiva, multi-instrumentista e compositor, em parceria com o tecladista e compositor Ronaldo Rodrigues, a banda se completa com o veterano baterista Elcio Cáfaro, dono de extenso currículo na MPB e na música instrumental brasileira. Em 2016, lançaram o primeiro álbum, batizado de Rascunho, inteiramente instrumental e como um duo. No ano seguinte, o trio entrou em estúdio para gravar o segundo álbum, autointitulado, bastante aclamado pela crítica nacional e internacional e pelo público. A banda despertou o interesse do selo norueguês Karisma Records, especializado em rock progressivo, e o álbum foi relançado em CD e LP em 2019 com distribuição mundial, fazendo com que o trabalho da banda atingisse maior capilaridade. Uma das poucas bandas brasileiras com um importante selo europeu dando suporte ao trabalho da banda.
Desde então, o disco vem recebendo resenhas elogiosas em canais especializados no mundo todo e recentemente a banda teve destaque no veículo MAT2020, da Itália, e em uma extensa matéria na PROG Magazine, principal publicação impressa sobre rock progressivo da atualidade.
A banda também contabiliza dezenas de apresentações em teatros e festivais no Brasil e, no momento prepara o repertório para seu novo álbum, cujo lançamento ocorrerá em 2020.
*Be prog

Caravela Escarlate - Home | Facebook

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Para quem gosta de rock progressivo sinfônico de altíssima qualidade esse é recomendadíssimo!

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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

JOÃO TRISKA AO VIVO NA CASA

João Triska é um versátil cantor/compositor paranaense, uma das atuais revelações da música brasileira, passeia pela MPB e pelo Folk/Rock em um som cheio de personalidade que promove o dialogo de uma estética universal com elementos da sonoridade regional do Sul do Brasil e da América do Sul.

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terça-feira, 19 de novembro de 2019

RENATO BRAZ E QUARTETO MAOGANI - CANELA - AO VIVO

Belíssimo disco lançado com o trio Maogani agora ao vivo com grandes clássicos da musica latina americana.
"Canela" foi lançado em 2015, nesta nova roupagem ao vivo foram incluídas mais duas faixas "um vestido y un amor" e "luchin" esta ultima um clássico do grupo chileno Inti Ilimani .

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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

CHICO TEIXEIRA - CIRANDA DE DESTINOS

O cantor, compositor e violonista Chico Teixeira lança Ciranda De Destinos, sexto álbum da carreira, segundo pela Kuarup Produtora. No projeto atual o artista traz clássicos da música brasileira de diversos sotaques, bem como canções de domínio público resgatadas por grupos folclóricos das regiões sul, sudeste e nordeste, contando desta forma, histórias de um povo unido por diferentes costumes e lutas.

O álbum de 10 faixas conta com a produção musical do próprio Chico Teixeira e tem participações muito especiais, são elas: Yamandu Costa, Almir Sater, Roberto Mendes e Renato Teixeira, seu pai. Além dos arranjadores João Oliveira (produtor musical e multi-instrumentista do Vale do Paraíba), Mauricio Novaes (multi-instrumentista e criador de conceituados jingles), Márcio Werneck (flautista que acompanha há anos o cantor e compositor Renato Teixeira) e Crispin Del Cistia (guitarrista e pianista do projeto Falso Brilhante, de Elis Regina). “A escolha das participações foi bem natural, são todos meus amigos. Não fui eu que escolhi, as coisas foram clareando, as canções pertenciam a eles”.

Chico Teixeira é compositor nato, tendo praticamente todos os seus discos formados por canções autorais, mas neste procurou trazer uma abrangência maior da música popular brasileira. No repertório, clássicos como a cantiga mineira Riacho de Areia, onde o violão e coro de Roberto Mendes se unem à variante Xaréu, da Chula Baiana, representando assim as congadas; Negrinho do Pastoreio, música gaúcha de lenda afro-cristã, que traz marca da luta contra a escravidão. Aqui, além da participação especial no violão, há o primeiro registro oficial do vocal de Yamandu Costa; O Trenzinho do Caipira faz uma junção do erudito com o popular; Nau Sertaneja, uma visão poética das tradições do povo vale paraibano, reconhecendo a região como um dos mais ricos berços lítero-culturais do país e Rancho Fundo, que representa tão bem o povo brasileiro.

“São músicas que eu já tinha vontade de gravar, fazem parte da minha vida e me emocionam. Tenho ligação com cada uma delas, elas estão dentro de mim”, relata Chico Teixeira.



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https://www.chicoteixeira.com.br 

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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

RELMIVAM MILHOMEM - ALDEIA GLOBAL - AO VIVO

O cantor e compositor tocantinense Relmivam Milhomem, natural de Araguaína vem de uma família de músicos, desde cedo aprendeu a se expressar através de suas canções, vivenciou e armazenou em sua memória emotiva os comezinhos, as tradições, as peculiaridades do povo tocantino, mas principalmente aprendeu a amar o cerrado, os rios Araguaia e Tocantins, aprendeu a ouvir as árvores, os ribeirões,   a seca e as chuvas, e entendeu o quanto esta natureza exuberante do Tocantins é importante não só para o seu povo e comunidades tradicionais, mas importante também para o planeta.
Relmivam é conhecido de ponta a ponta no estado do Tocantins, por participar de festivais, CDs, tocar e cantar em bares, restaurantes, eventos, e assim, foi levando sua música ao conhecimento do público em geral, sempre com um gosto apurado para o melhor da música popular brasileira, bem como, sua música de raiz, com sua inconfundível viola. Iniciou sua carreira na década de 90, teve como influência vários cantores e compositores tocantinenses.
E traz sua poesia musicada em “Aldeia Global”. Foi convidado a participar do projeto “Palmas Para o Mundo”, através da Fundação Cultural de Palmas e apoio da Associação Contágius, que foi apresentado no Theatro Fernanda Montenegro.
O disco apresenta canções inéditas de sua autoria e parceiros. Sendo que uma delas é bem especial para o cantor, de composição e interpretação do consagrado cantor Nilson Chaves, representante legítimo do Pará, mas que tem reconhecimento nacional, como sendo um dos melhores cancioneiros de nosso país. Nilson Chaves canta como convidado especial, cantando “Pérola Azulada” de Zé Miguel/Joãozinho Gomes  e outras composições de Relmivam.
“Aldeia Global” é uma declaração de amor ao planeta terra, à sua essência maior, que é a natureza que nos rodeia e o quanto é necessário a conscientização de todos para a preservação de nosso planeta. Canções cheias de poesia e emoção, algumas de uma profunda delicadeza, outras de uma alegria contagiante.

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Recomendo !!!
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domingo, 10 de novembro de 2019

MARCELO BARRA - PEQUI


Marcelo Barra (Goiânia, 18 de setembro de 1959) é um cantor e compositor brasileiro que se tornou conhecido por cantar sobre a cultura de Goiás, seu estado natal.

Quando tinha apenas nove anos de idade, Barra aprendeu a tocar cavaquinho. Aos doze começou a estudar violão. Em 1976, aos dezesseis, venceu o Festival Comunicasom, fato que viria a repetir novamente em 1981 e 1982.

Em 1981, lançou, em parceria com o maestro e compositor José Eduardo Morais, o álbum Coisas tão nossas.

No ano seguinte, lançou o compacto simples da canção "Araguaia", impulsionada pelo sucesso no festival. Pouco tempo depois, Fafá de Belém gravou a canção, tornando Barra conhecido no meio musical de todo o país.

Outra canção que o consagrou nacionalmente foi "Saudade Brejeira", de José Eduardo Morais e Chaul.


Em 1983 gravou com Morais seu segundo álbum, intitulado Recado. Participou do "Projeto Pixinguinha", ao lado de Wagner Tiso e Cida Moreira, em shows que percorreram várias cidades do Nordeste. Mais tarde, atuou no "Projeto Pixingão", dividindo o palco com Sérgio Ricardo.

A canção "Cora Coralina", uma homenagem à poetisa homônima, recebeu um videoclipe da equipe de produção de um programa de televisão.

O CD Clássicos da MPB – Vol 1- Serestas Brasileiras é produto de um grande sonho do cantor Marcelo Barra. É o 18º disco de sua carreira.

Desde muito cedo, o cantor conviveu com a música dentro de casa. “Aprendi estas canções desde criança, cantadas por meus pais, avós, tias nas constantes reuniões familiares que sempre acabavam em música. Depois dos salgadinhos, dos doces e das bebidas, logo chegava alguém para afinar o violão e começar a cantoria. Eu achava um cantinho e ouvia tudo. Hoje tenho a sensação de que as músicas das Serestas Brasileiras fazem parte da minha vida, da minha família e tenho a felicidade e o orgulho de registrar em Cd algumas dessas canções .”

A ideia da gravação do Cd surgiu numa conversa entre Marcelo, Rinaldo Barra e Hermes Fonseca (guitarrista e violonista). Uma grande pesquisa foi feita e depois de mais de 50 músicas representativas, 12 foram escolhidas para compor o CD. Hermes concebeu a harmonização de 7 músicas. O produtor Ricardo Leão, amigo e parceiro de muitas produções ao lado de Marcelo Barra , entrou de corpo e alma no projeto, assumindo a produção musical e os arranjos. No seu estúdio Jaula do Leão, no Rio de Janeiro, gravou as doze faixas entre Outubro e Novembro de 2005.


Lançado em 2007, Pequi o 19º disco da carreira de Marcelo Barra, é considerado pelo artista como o mais regional de todos que já gravou. A direção musical ficou a cargo de Natan Marques, arranjador e violonista que já trabalhou com Elis Regina, Renato Teixeira, Lula Barbosa, Jane Duboc.

O Cd traz uma variedade de ritmos e estilos passando pela Toada, Salsa, Samba, Balada, Catira e Choro. “O importante é cantar Goiás, seja em que ritmo for”, resume Marcelo Barra.

A produção foi viabilizada através da Lei de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Goiânia.
 
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sábado, 9 de novembro de 2019

LUIZ AUGUSTO - ACUSTICO


O cantor e compositor Luiz Augusto (do duo Luiz Augusto e Amauri Garcia) nasceu em Goiânia, mas viveu toda sua infância no interior, mais precisamente na cidade de São Luiz dos Montes Belos - Goiás, onde teve os primeiros contatos com a catira e a folia. Quando se mudou para Goiânia, Luiz não perdeu o contato com o interior vivendo um pé lá outro cá, mas assimilou com naturalidade a vida urbana, o que seria essencial à sua vida musical, pois caracterizaria todo o seu trabalho como ele mesmo denomina: “uma alma interiorana num corpo urbano”.
Sua trajetória musical começou nos festivais, e foram vários por todo Brasil, participou de programas nacionais como Som Brasil, Empório Brasileiro e outros que marcaram a música regional no país


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TERRA BRASILIS 

LUIZ AUGUSTO E AMAURI GARCIA - MEU INTERIOR


Os goianos Luiz Augusto e Amauri Garcia são cantores e compositores e trabalham juntos desde a década de 80. Começaram suas carreiras em casas noturnas de Goiânia. Participaram de centenas de festivais de música por todo o país, além de inúmeros projetos e programas musicais, e gravaram seu primeiro álbum, “Gosto de Sol”, em 1987. Lançado inicialmente em LP, esse álbum foi relançado em CD em 1998 em comemoração aos dez anos do trabalho.
O casamento vocal desta dupla já proporcionou vários convites para participarem de outros CDs e DVDs, entre eles dos também goianos Juraildes da Cruz, Maria Eugênia, Valter Mustafé e Lucas Faria.
Em 2011, a dupla lançou o álbum “Meu Interior”, com a produção do músico Luiz Chaffin – o mesmo produtor da cantora Maria Eugênia – e que traz canções próprias, de parceiros musicais e ainda releituras de trabalhos já conhecidos do público.
Com esse álbum, Luiz Augusto e Amauri Garcia chegaram à condição de finalistas no 23º Prêmio VALE da Música Brasileira na categoria “Melhor Dupla Regional”.
“Meu Interior” é um trabalho consistente, que mescla vários ritmos e vertentes musicais, mas com a linguagem própria característica de uma combinação de vozes perfeita. Os arranjos são concebidos na medida perfeita de cada canção, realçando-lhes ao mesmo tempo a doçura e a força das melodias.
Luiz Augusto e Amauri Garcia é um duo que o Brasil precisa conhecer. “Meu Interior” é um álbum imprescindível em sua discoteca.

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https://www.facebook.com/pg/LuizAugustoeAmauriGarcia
E-mail: luizmusico@yahoo.com.br

Excelente !!!!
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TERRA BRASILIS

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

REPOSTAGENS DE PEDIDOS



Meus caros.
Estou repostando alguns discos que já foram feito pedidos, devido ao tempinho que gasto
vou repostando aos poucos na intenção de atender a todos no possível.

EDUARDO KUSDRA

PÉ DE SERRA VOL.1 - TERRA BRASILIS
PÉ DE SERRA VOL.2 - TERRA BRASILIS
PÉ DE SERRA VOL.3 - TERRA BRASILIS
PÉ DE SERRA VOL.4 - TERRA BRASILIS


GRUPO GESTA
A CHAVE DO REINO DO VAI NÃO VOLTA - TERRA BRASILIS



RENATO TEIXEIRA E SERGIO REIS
AMIZADE SINCERA I - TERRA BRASILIS
AMIZADE SINCERA II - TERRA BRASILIS


NOEL ANDRADE
CHARRUA - TERRA BRASILIS


JACKSON RICARTE
ESTRADA AFORA - TERRA BRASILIS


NEYMAR DIAS E IGOR PIMENTA
COME TOGETHER PROJEC - TERRA BRASILIS


NEYMAR DIAS/ ANDRE MEHMARI/SERGIO REZE
ESTAÇÕES DA CANTAREIRA - TERRA BRASILIS


MARCUS BIANCARDINI
VIOLA DE GRAVATA I/II - TERRA BRASILIS


YASSIR CHEDIAK
VIOLA E MAR  - TERRA BRASILIS




GILBERTO CORREIA - DO AMOR E DA LIBERDADE - AO VIVO - 2015

Meus caros.
Depois de um hiato de alguns dias sem postar devido ao um problema no meu Hd externo que me deixou dias sem dormir correndo o risco de perder grande parte de meu acervo que venho construindo desde 2006, ir pelos ares.
Mas com a dedicação e esforço do excelente profissional Fernando da costa a quem  dirijo meus parabéns e agradecimento pelo esforço aplicado (tb ficou sem dormir) sem perder se quer um arquivo.
Depois do susto vamos novamente trilhar novos caminhos da boa musica brasileira.



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GILBERTO CORREIA - CANTO PRA DIZER DO AMOR QUE CORRE EM MINHAS VEIAS PULSA BEM MAIS DE CEM - 2002

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GILBERTO CORREIA - NOITES GOIANAS - 2000


GILBERTO CORREIA - NOITES GOIANAS 2000
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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

GILBERTO CORREIA - TÔ DE OLHO EM VOCE - 1988

Nascido em Goiânia,  ele tem no seu trabalho a soma de vários anos de estrada, iniciado nos bares e  nas melhores casas de shows de Goiânia e do interior do Estado. Gilberto Correia afirma que o público em geral tem dado respaldo a todos os seus trabalhos. Prova disso é que vendeu bem todos os seus discos. Vida Cigana foi uma das músicas gravadas em Goiás mais tocadas nas emissoras de rádio do Estado, inclusive AMs, e que garantiu o sucesso do disco "Tô de Olho em Você"
Gravou seu primeiro LP, "Tô de Olho em Você", em 1988, cujo maior destaque foi Vida Cigana, de Geraldo Espíndola. Em 1991 lançou "Escancarado", o segundo LP. Os principais destaque deste disco foram Nós Dois e Recado  para um Amigo Solitário. Neste mesmo ano gravou uma música no LP do músico mato-grossense Divino Arbués. Em 1992 participou do LP de estréia do músico Charles D´Artagnan , inclusive com a gravação de três músicas de sua autoria. Gravou também, em 1993, "Nos Bares da Vida", um trabalho direcionado para as pessoas que freqüentam a noite, com um repertório que reuniu vários hits, tocados nas noites goianienses. Em 1995, voltou a fazer uma participação especial no CD do músico Charles D´Artagnan, com a interpretação da música Kikiô. Em junho de 1998 Gilberto Correia lança seu primeiro CD intitulado "Cidade Vazia" que reúne algumas regravações dos discos anteriores e mais nove músicas inéditas.  Em fevereiro de 1998 lançou o CD "Evoeh" como integrante da Banda Evoeh, juntamente com os músicos Luiz Augusto e Cristiano Silva, um trabalho bem mais pop que seu disco solo, mas que não abandonou as características da MPB.  
Em 1999 Gilberto Correia participou do "Projeto Noites Goianas 2",  dividindo o elenco com Maíra, João Marcelo, Marco Antonnini, Cláudia Vieira, Nila Branco e Odair José. O show foi realizado no mês de maio e em novembro foi lançado o disco do projeto, que foi gravado ao vivo. Também em 1999 reedita  "Nos Bares da Vida" que na realidade foi remasterizado  e lançado em CD. O disco esta repleto de hists que o público que frequenta a noite, adora ouvir. Músicas como Kikiô, Andanças, Iolanda, Paixão, Me faça um Favor, Ai que Sodade D´ocê, Chão de Giz, Jardim da Fantasia, dentre outras, fazem parte desse trabalho, onde Gilberto mostra seu lado de intérprete, sendo também um espelho do trabalho que  vem desenvolvendo a anos nos bares de Goiânia. Em 2001 lança o CD "Acervo - 12 anos", com o melhor dos 12 anos de trabalho fonográfico, reunindo 20 canções dos 06 discos gravados por Gilberto.
"Foi em 1988  que gravei a música e ela toca até hoje. Poucas músicas tocaram por tanto tempo assim". Além de Goiás, Gilberto Correia tem um público cativo no Tocantins, Mato-Grosso, em cidades de São Paulo, em Brasília, no sul da Bahia e boa parte do Estado de Minas. Seus discos já tocaram nas emissoras de Patrocínio, Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora, Araxá, Araguari (MG), São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Mococa (SP), Brasília, em todo Estado do Tocantins, Barra do Garça, Rondonópolis (MT), etc. "Além de tocarem nas rádios, já fiz muitos shows nessas cidades", revela Gilberto, além de sempre se apresentar em cidades do interior de Goiás, Tocantins, Minas e Mato Grosso, continua um frequentador assíduo da noite goianiense, se apresentando sempre contando com um público caloroso e prestativo, participando ativamente de sua apresentação.
Lançou em maio de 2002 o CD: "Canto Pra Dizer do Amor Que em Minhas Veias Pulsa a Bem Mais de Cem". Além de suas canções, tem músicas de Valter Mustafé, Horton Macêdo, Carlos Brandão, Du Oliveira, Nilton Rabello, José Sebastião Pinheiro, entre outros. A Produção Musical e Arranjos da maioria das músicas foram do músico Can Kanbay que também tocou guitarras e violões. Nilton Rabello também participou do disco com arranjos nas músicas Fulano dos Anzóis (Valter Mustafé/Du Oliveira), Aventureiro(Gilberto Correia/Carlos Brandão), Natural(Gilberto Correia/Du Oliveira/Nilton Rabello) e Cadê(Nilton Rabello), onde também tocou violão de nylon e aço, além da música "Olhar do Coração" de sua autoria e com arranjo de Can Kanbay. Participaram do disco os músicos: Emídio Queiroz - guitarra e violão de aço, Moka e Luciano Sanches - bateria, Marcos Morgado e Charles D´artagnan - flauta, sax e gaita, Hulk e Nonato Mendes - baixo elétrico, Rita Mendonça, Rosana Nataly, Cristiano Silva e Nilton Rabello - vocais, Heckton Rhádzzy e Sérgio Pato - percussão, Foka, Josué e Reginaldo - metais, Gidesmi - cello, entre outros.
Como Produtor musical Gilberto participou de vários projetos culturais juntamente com o Sindicato dos Músicos de Goiás e Ordem dos Músicos, sendo os principais os Projetos “Palco” e “Música na Escola”. Fez também a direção musical das casas Flor de Pequi e Kayman onde foram desenvolvidos os projetos: Compositor, Intérprete e Noite da Canja. Além dos seus discos: Escancarado, Cidade Vazia, Nos Bares da Vida e Canto Pra Dizer, produziu o CD do compositor e poeta José Sebastião Pinheiro e a coletânea “TOCAntins”. Todos os projetos teve a participação efetiva da Ipê Produções, tanto na elaboração dos projetos como na execução, onde Gilberto é sócio-proprietário desde o início das atividades da empresa.
De setembro de 2003 a 31 de dezembro de 2004 ocupou o cargo de Diretor de Políticas e Eventos Culturais da Secretaria Municipal de Cultura onde exerceu a função de coordenador geral de diversos eventos como Carnaval, Projeto Pixinguinha, 3º Grande Arraial, Terça Tem Canja, Goiânia em Cena, Mercado das Pulgas. Ocupou a função de membro da CPC – Comissão de Projetos Culturais da Lei Municipal de Incentivo a Cultura de setembro de 2004 a fevereiro de 2005. Foi também um dos idealizadores e fundadores da ASCCOM (Associação dos Cantores e Compositores do Estado de Goiás), onde exerceu a função de Presidente de 25 de junho de 2002 a 25 de junho de 2004. Em 2005 coordenou o Projeto Palco 2005.  Em 2006 participou do Projeto “Música na Escola” com diversas apresentações em escolas de 1°, 2° e 3° grau, cantou no VIII FICA  na cidade de Goiás e no Canto da Primavera na cidade de Pirenópolis.Como técnico de som gravou várias bandas e músicos solos de Goiás, dentre eles, Nilton Rabello, Luiz Augusto, Divino Arbués, Du Oliveira, Emídio Queiroz, Cristiano Silva, Charles D’Artagnan, Grupo Candeias.

https://gilcorreia.wixsite.com
 
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