quarta-feira, 29 de junho de 2016

FERNANDO PERILLO - SAUDADE DE MINHA TERRA

O cantor goiano Fernando Perillo lançou dois CDs numa só caixa — “Fora da lei” & “Saudade da Minha Terra”. Voz afinada, letras e acompanhamento musical de qualidade apenas confirmam o talento do artista. Pode-se falar que há um mestre interpretando músicas antigas e novas em estado de graça.
A bela música “Saudade da minha terra”, de tão gravada, parecia cansativa, escaldada. Pois Fernando Perillo faz uma interpretação original e a resgata das “mãos” de sertanejos e caipiras — dando-lhe uma dicção moderna, sem voz arrastada e chorosa. Mas sem modernizá-la a ponto da descaracterização.

Um dos pontos altos do segundo disco é a música “Flores pra Cirene”, de Fernando Perillo e Nasr Chaul. Crucial é a interpretação precisa e, ao mesmo tempo, inventiva do poema-canção. A musicalidade do texto de Chaul facilita o trabalho musical do cantor e do violonista Luiz Chaffin. Este, no lugar de competir com o cantor, contribui para dotar o poema de mais musicalidade. Transcrevo a letra, para mostrar a maestria de quem a escreveu (mas é fundamental ouvir a música, que o transforma, ou seja, faz outra poema, agora como música, a partir do texto-base): “Mando flores pra Cirene/Nosso amor na primavera/Mando flores pra Cirene/Da vermelha e da amarela//Um cartão com um poema/O meu sentimento puro/Coração valeu a pena/Esperar pelo futuro//O amor pediu passagem/Despertou da solidão/Transformou toda miragem/Em águas de ribeirão//Plantou flores no deserto/E florestas no sertão/Fez a chuva em céu aberto/E colheu meu coração”.

Chaul decerto prefere ser apontado como letrista, mas também é poeta — tanto que há o lírico, de um Manuel Bandeira e até de um Drummond de Andrade, e a agressividade modernista de um João Cabral de Melo Neto, sobretudo no fim do texto, no qual se diz “transformou toda miragem/em águas de ribeirão/plantou flores no deserto/e florestas no sertão”. Lida com contradições que se integram, de modo esplêndido, menos pelo verismo e mais pela poesia. Com a música, com o ritmo, o poema fica ainda mais rico. A música de Fernando Perillo, pode-se dizer, reinventa a letra de Chaul. Como músicos, compositores e cantores sabem, não basta uma letra bonita para fazer uma música de qualidade. A migração da história, da letra, para a música, para a criação rítmica, é uma tarefa árdua e, às vezes, inglória. Às vezes acerta; outras, não. No caso, deu-se um casamento sincronizado entre letra e música.

O goiano Afonso Felix de Sousa, um dos mais importantes poetas brasileiros, é homenageado com a gravação de “Toada goiana”. Trata-se de outro grande momento do segundo CD do cantor Fernando Perillo.

Se fosse crítico de música, o que não pretendo ser, examinaria passo a passo o CD, tanto a música quanto suas letras, dadas suas qualidades. O principal “defeito” da música brasileira produzida em Goiás é sua qualidade. Se fosse breganeja, ou seja, com um ritmo mais balançante e simplificado, próximo do kitsch consumível nas tardes de domingo do Faustão e outros programas, talvez fizesse mais sucesso além-fronteiras. Qualidade sob a hegemonia da pressa é sempre mais difícil de assimilar e apreciar.
Euler de França Belém 

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segunda-feira, 27 de junho de 2016

ANTONIO PEREIRA - ESTRADA DE BARRO (exclusividade terra brasilis)


Já alguns meses atrás postei 3 discos do grande cantador da Amazônia Antonio Pereira, "Lamparina", "Afluentes", "O lago das 7 ilhas" e agora este maravilhoso "Estrada de Barro".
Não precisa escrever muito sobre Pereira, nas postagens anterior fiz uma pequena bio do cantador de Manaus.
Voz maravilhosa, letras belíssimas onde as canções vão além das profundezas da floresta.
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Caso alguém queira entrar em contato com o Pereira, para agendar Shows, Eventos ou vendas de CD´s, entrar em contato: ntn.pereira2@gmail.com  – telefones  92 3236-5276  e  92 9233-7330 .

sábado, 25 de junho de 2016

IZABELA SOARES - TEMPERO BREJEIRO


Com mais de 15 anos de carreira, entre Florianópolis, Paris (França) e São Paulo, a catarinense Izabela Soares lança seu primeiro CD interpretando musicas de 2 compositores Ilhéus: Amaro da Costa e Luiz Teixeira. O Cd tem participações do guitarrista Luiz Meira (Gal Costa) na faixa "Bagana" e de Francis Covan (Cirque du Soleil) no acordeon e violino na faixa "Sonha". O trabalho tem a produção musical de Luiz Sebastião, guitarrista que acompanha Izabela desde 2002. De voz doce e harmoniosa, Izabela nos leva a apreciar a musica popular brasileira e nos cativa os ouvidos.

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

HELIO BRAZ - FOME QUE NÃO CESSA


Hélio Braz, músico baiano radicado em São Paulo, mescla em suas composições o cosmopolitismo e as raízes da tradição brasileira. No seu novo CD Fome Que Não Cessa, é também o arranjador além de composições próprias tem duas especiais releituras: “Na Baixa do Sapateiro” de Ari Barroso e “Légua Tirana” de Luiz Gonzaga.
 Fome Que Não Cessa traduz o vivaz encontro sonoro das raízes do Recôncavo Baiano,do Tropicalismo,à vanguarda do Teatro Lira Paulistana, desaguando hoje na diversidade de ritmos e influências do caldeirão da world music, traduzidas nas 15 faixas do disco,com participações especiais de músicos tais como: Loop B, Oswaldinho do Acordeon, Paulinho Daflin, Anselmo Lima,Luis Waack, Marcelo Monteiro, Sérgio Arara entre outros.
Durante sua carreira já teve oportunidade de dividir palco com vários artistas consagrados, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros.

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quinta-feira, 23 de junho de 2016

LUDI SOUSA - AGUACEIRO


Ludi Sousa é Cantor e compositor nascido no maranhão, mas que há muitos anos residente em Manaus, onde iniciou sua trajetória artística.
Músico autodidata, Ludi Sousa iniciou sua vida musical aos 17 anos, cantando e tocando guitarra em bandas de baile, a partir de 1993, participou de vários festivais Brasil a fora, logo suas músicas começaram a chamar atenção tanto dos apreciadores da boa música, quanto dos grandes cantores e intérpretes locais e até regionais, passando em pouco tempo a ser visto como um dos compositores mais influentes do Amazonas, passando a ser gravado por artistas como: Zezinho Corrêa, Cristina Oliveira, Edson Santos, Márcia Siqueira, Célia Moreno, Raiff matos, Salomão Rossy, Carrapicho, Suá sem dó, Capim Canela, Sabor da terra, Thara, Grupo Imbaúba, Maciel Melo, Geraldo Azevedo, entre outros.
      Como cantor se destaca por sua voz classificada como “forte e diferente” e pelos seus shows, sempre regados por uma grande fusão de ritmos, fato que dá autenticidade ao seu trabalho.
      Lançou seu primeiro disco ”RETRATO”  em 1994, disco esse que foi e vem sendo muito bem aceito pelo público, e atualmente trabalha divulgando seu mais recente trabalho os: Cd e DvD "AGUACEIRO" Gravados no Teatro Amazonas com participações especiais de GERALDO AZEVEDO, MACIEL MELO, SIMÔNE ÁVILA e ANTÔNIO PEREIRA.
            Em 2014, Ludi Sousa iniciou uma turnê pelo Sudeste, mais precisamente pelos estados do Rio de janeiro e São Paulo, onde se apresentou em palcos como, Teatro do SESC RIO, SESC POMPÉIA -SP e se apresentando em vários programas de rádio e televisão, entre eles Sr. BRASIL, apresentado por ROLANDO BOLDRIN.
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quarta-feira, 22 de junho de 2016

PAPETE - ROMPENDO FOGO


Mais dois discaço do saudoso Papete, ambos enviado pelo colaborador do blog Marcelino Lima, o que vem enriquecendo o blog com grandes nomes da musica brasileira.

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Rompendo fogo
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Planador
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terça-feira, 21 de junho de 2016

PAPETE - JAMBO - EDIÇÃO COMEMORATIVA DE 25 ANOS DE BANDEIRA DE AÇO

Neste CD comemorativo dos 25 anos do LP “Bandeira de Aço”, o percussionista cantor apresenta os novos compositores do Maranhão, definitivamente aclamados.
Novos arranjos foram elaborados para edição comemorativa.

Papete - Jambo (2003)

01. jambo
02. pout-Pourri de toadas
03. erva santa
04. pout-Pourri de toadas II
05. acho que vai chover
06. engenho de flores
07. dente de ouro
08. mamãe coragem
09. tamborim de mina
10. catirina
11. boi da lua
12. ouricuri (Segredos do sertanejo)

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PAPETE - BANDEIRA DE AÇO




A música e a cultura brasileira perderam na madrugada de quinta-feira, 27 de maio, mais uma de suas luzes: o maranhense Papete, nome artístico do cantor e compositor José de Ribamar Viana. Embora tenha causado comoção entre amigos e fãs, fora da mídia do entretenimento formadora de opinião mais uma vez a notícia foi completamente ignorada, repercutida apenas em notas rápidas ou por meio de matérias protocolares. A exceção quem promoveu  coube aos blogues especializados, cujos autores se dedicaram a fornecer mais informações sobre a carreira de Papete, nascido em Bacabal, a 240 quilômetros de São Luís, capital do Maranhão. A morte, por insuficiência cardiorrespiratória, encerrando a batalha que ele travava contra um câncer de próstata, colheu-o em São Paulo, aos 68 anos, em um dos leitos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Papete se afirmou no cenário nacional como uma das principais referências do Maranhão por conta de sucessos e de uma postura que em 40 anos de estrada marcaram e influenciaram sucessivas gerações, como Bela Mocidade, Boi da Lua e Coxinho. Bandeira de Aço, um dos 23 álbuns que legou ao país, é o mais famoso da discografia (marcado por maracas e pandeirões, instrumentos característicos nas festas de São João do Maranhão), originalmente prensado pela gravadora Marcus Pereira e que ao completar 35 anos foi relançado com novos arranjos. Esta intensa produção permitiu, por exemplo, que Papete fosse eleito um dos melhores percussionistas do mundo na década dos anos de 1980, período durante o qual por três vezes encantou a plateia do Festival de Jazz de Montreux, promovido na Suíça (1982/1984/1987). A sua vasta obra, mais recentemente, ficou mais rica com o lançamento do livro Os Senhores Cantadores, Amos e Poetas do Bumba Meu Boi do Maranhão, que resgata a história dos cantadores de bumba meu boi do Maranhão por meio de belos registros fotográficos, discos e personagens.

Pequena biografia de um mestre.
 
Iniciou sua carreira artística aos 13 anos de idade, atuando como cantor na Rádio Gurupi em São Luis (MA). Apresentou-se na emissora até 1967. Ainda nesse ano, compôs sua primeira música, "O bonde", não registrada em disco.

Em 1969, teve registrado pela primeira vez seu trabalho de compositor, com a gravação de sua música "Eu morro se perder você", por Wanderley Cardoso. Nessa época, já atuava como percussionista e violonista.

Em 1970, começou a se apresentar na casa noturna Jogral (SP).

No ano seguinte, realizou sua primeira incursão em estúdio, ao lado de Toquinho.

Em 1974, participou do LP "Música popular do Centro-Oeste", lançado pela etiqueta Marcus Pereira. Gravou, pelo mesmo selo, o LP "Papete, berimbau e percussão".

Em 1975, participou do Festival Abertura (TV Globo).

Gravou, com a cantora Ornela, o disco "Uomini", premiado, em 1977, como Disco do Ano. Por esse trabalho, foi apontado pela critica italiana como o melhor percussionista do mundo.

Entre 1979 e 1981, atuou como músico em shows de Toquinho & Vinicius de Moraes.

De 1982 a 1992, acompanhou Toquinho em 482 shows, em turnê por 18 países.

Foi considerado pela Apca como o melhor percussionista brasileiro nos anos de 1983, 1984 e 1985.

A partir de 1990, passou a apresentar-se pelo Brasil com uma banda própria, interpretando músicas do Maranhão. Nessa época, começou a se dedicar à pesquisa, registro e divulgação das obras de compositores maranhenses.

Ao longo de sua carreira artística, atuou em shows e gravações com Rosinha de Valença, Marília Medalha, Hermeto Pascoal, Osvaldinho da Cuíca, Toquinho e Vinicius, Benito de Paula, Inezita Barroso, Diana Pequeno, Renato Teixeira, Almir Sater, César Camargo Mariano, Rita Lee, Sadao Watanabe, Angelo Branduardi, Andreas Wollenweider, Ornella Vanone e Alex Acuña, entre outros.

Obteve notoriedade internacional por sua técnica no berimbau.

Mais uma excelente contribuição enviada por Marcelino Lima.
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RODRIGO ZANC - FRUTO DA LIDA (exclusividade terra brasilis)



Música e música.
Às vezes, quando espetamos o olhar num fio de luz, vem uma sensação de coisa sagrada, de algo fora dos domínios terrenos, pensamos além da matéria e adentramos o circuito do espírito, lugar onde o pensamento verdadeiro habita. E quando pautamos nossas sensações pelo som da música também somos arrebatados pela essência do imaterial. Mas qual música? Parece que o ser humano faz com que todas as coisas evoluam para satisfazer seus desejos, e a música não foge à regra. Esta que se iniciou como parte fundamental dos ritos e das guerras, hoje serve para várias experiências do cotidiano como estudar, dançar, correr, malhar etc. Porém, sempre existiu a música que alimenta o espírito, aquela que nos faz transpor a barreira do sólido, é a música dos grandes artistas. Dos que não atuam nos ambientes de entretenimento, mas buscam, à sua forma, contribuir com o desenvolvimento do ser humano.
Assim, temos e vemos Rodrigo Zanc na sua caminhada artística. Com a viola em punho canta e toca os sons que alcançam nossa alma, faz vir à tona emoções boas, aquelas que são difíceis de se localizar nesse mundo consumista e diminuído pela máquina do vulgar. Contudo, um artista que nos faça mergulhar em nós mesmos e nos faça resgatar o que temos de melhor é um presente que de tempos em tempos o Universo nos envia, e Rodrigo Zanc é um desses maravilhosos presentes. Obrigado, Rodrigo, por separar o joio do trigo, ou seja, o som do ruído.

                                                                                        Isaias Andrade 

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domingo, 19 de junho de 2016

RODRIGO ZANC - PENDENGA (exclusividade terra brasilis)

Um “cantadô”

Araraquarense, filho de pais e avós criados no sítio, aos oito anos Rodrigo iniciou estudos de violão, por influência do avô, Juca Teixeira. Aos 17 migrou definitivamente para a viola brasileira e, desde então, amadureceu pesquisando e desenvolvendo a própria identidade: um cantador liberto de rótulos e tendências, dono de voz marcante e de enorme carisma, atributos que somados à responsabilidade e ao profissionalismo com os quais baliza a carreira, levaram-no a se tornar nome de destaque na cena musical independente.
Rodrigo canta explorando a sonoridade da viola brasileira de forma moderna e singular. Quem ouve pela primeira vez suas letras que passeiam pelos temas do cotidiano urbano e por influências rurais, prontamente torna-se admirador. Estas marcas já eram presentes e cativava plateias nos inúmeros festivais dos quais participou para tornar sua obra conhecida. Dentre eles, destacam-se cinco edições consecutivas do “Viola de Todos os Cantos” (EPTV/GLOBO), conquistando prêmios importantes.
Com o lançamento do CD “Pendenga” (2006), a carreira artística ganhou o devido impulso. Rodrigo passou a apresentar, então, uma identidade recheada de histórias, canções e “causos”, apoiada em um repertório de composições cristalinas, poéticas, com temáticas que começam na cidade e rondam o universo caipira, embaladas pelo som da viola brasileira.
Seus espetáculos, desde então, têm percorrido as inúmeras unidades dos circuitos SESC/SESI, já foram atração do CCBB (Circuito Cultural Banco do Brasil), bem como em eventos e festas promovidos pela Secretaria de Estado da Cultura, nos diversos municípios do interior de São Paulo.
As andanças com o primeiro disco levaram-no à Europa, em 2010. Por aqui, proporcionaram a oportunidade de dividir o palco com grandes representantes de nossa música, como Pena Branca e Zé Mulato e Cassiano.
Destas experiências, extraiu a inspiração e a motivação para lançar “Fruto da Lida”, em 2013. Álbum integralmente produzido por meio de Financiamento Coletivo (crowdfunding), conta com a participação de importantes compositores da Música Regional Brasileira e é recheado de histórias. Materializa a compilação de experiências vividas ao longo do “estradar” com a viola. Em 2014 o álbum foi selecionado para o 26º Prêmio da Música Brasileira.
No repertório do novo CD canções inéditas com os parceiros Fernando Mori, Isaias Andrade e Murilo Romano. Trabalho que deixa mais evidente o desapego do artista com modismos e tendências constantemente impostos pelo mercado. O trato com as composições, as harmonias, os arranjos, a colocação da voz nos remetem a um campo novo, belíssimo, porém pouco visitado.
Paralelamente à carreira, desenvolve, ainda, dois belos projetos: integra o grupo vocal do “Projeto 4 Cantos“, com Luiz Salgado, Cláudio Lacerda e Wilson Teixeira, e, também ao lado de Cláudio Lacerda, forma dupla em shows de Tributo à Pena Branca e Xavantinho, com concorridas apresentações que incluem o auditório do antigo Cine Olido, em São Paulo.
O grupo de quatro ases está na ativa desde 2011 e já realizou vários shows em unidades do SESC São Paulo, com excelente repercussão, interpretando apenas canções autorais. Ganhou as bênçãos de Rolando Boldrin em agosto de 2013, chegando ao palco do “Sr. Brasil”, programa exibido há anos pela TV Cultura. Em 2014, o Projeto 4 Cantos realizou itinêrancia  patrocinada pelo Governo do Estado de São Paulo, através do ProAC. Em maio de 2014, Rodrigo tornou a participar do programa, desta vez, para contar e cantar seu álbum “Futo da Lida”.
Para 2016, além dos projetos já citados, Rodrigo prepara o show “Violas para Dominguinhos”. Neste, Zanc colocará todas as violas à disposição do mestre  apresentando sua leitura dessa importante obra. De um lado a autoralidade do músico e intérprete, de outro os surgimentos dos novos sentidos em canções que foram imortalizadas por Dominguinhos, sertanejo por natureza.
Rodrigo Zanc, mais que um intérprete de canções, é a expressão espontânea dos sentimentos Quando canta uma canção que fala de saudade, nos vêm à tona todas as saudades que temos acumuladas no peito. Quando canta a natureza nos arremessa para campos virgens, regatos puros e límpidos como o cristal. Quando canta com alegria enche nossos lábios de sorrisos que há muito estavam encolhidos. Nos liberta das amarras emocionais, e nos faz desejar sermos felizes… Rodrigo Zanc, homem do mato, da cidade, homem das cavernas desconhecidas do nosso coração.”
Por Isaias Andrade.
Pendenga é um CD autoral e independente de música regional de viola. É um trabalho autêntico que valoriza e resgata todo o sentimento, influências e impressões de uma geração que transitou entre o campo e a cidade, o rural e o urbano. Uma receita musical com um misto de todas as saudades a que nos remete o sertão, somado ao presente urbano e utilizando sutilmente elementos que representam esses dois universos.
Lançado em 2006, o cd “Pendenga” é fruto de 13 anos de influências e pesquisas sobre a viola, experiência também carregada para o palco.
Primeiro fruto dos quase 13 anos de influências e pesquisas sobre a viola e seu vasto universo, o CD Pendenga é composto por 12 canções inéditas e uma faixa multimídia. Um disco criado de forma simples, isento de rótulos e despreocupado com tendências e estilos. Foi totalmente concebido, produzido e gravado no interior de São Paulo, e conta com a participação do grande letrista Isaias Andrade e dos amigos Fernando Mori e Murilo Romano.

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sábado, 18 de junho de 2016

CATALUZES - SANGUE D´ALMA

O Cataluzes iniciou sua trajetória musical em agosto de 1981em Aracaju - SE, com o show  Viagem Cigana. O grupo teve na primeira formação, Cláudio Miguel,Valdefrê, José Amaral e Tonho Amaral. Como músicos convidados Fradinho (contrabaixo),Zézinho (guitarra e viola), Solon (teclados) e Ademir (bateria).

A gravação do primeiro disco aconteceu no Rio de Janeiro em 1983. O LP“Viagem Cigana” teve as participações de Paulo Moura (arranjos, regência, sax e clarinete), Jaques Morellenbaum(violoncelo), Túlio Mourão (teclados) e Joel Nascimento (bandolim). O show de lançamento em Aracaju, contou com as presenças de Paulo Moura (sax e clarinete), Darzinho (sax e flautas) e Alex (bateria).

Em programa de música em rede nacional, o Cataluzes participou, no ano de 1985, do Som Brasil ainda com Rolando Boldrin.
“Sangue D’Alma” é  o título do segundo disco, produzido e gravado no Rio de Janeiro no estúdio Máquina do Som, em 2001.
Foram postados aqui no blog os outros dois discos do Cataluzes.
Do CD, participaram Ruy Quaresma (regência e violão), Paulo Moura (clarinete), Cristovam Bastos (teclados), Jurim Moreira (bateria), Rildo Hora (gaita), Beto Cazes (percussão), MaryBarreto (vocais), Oswaldo Gomes (guitarra, violão e vocais) , Janaina Azevedo (vocais), ZéCarlos (guitarra e viola) e Zé Luiz Maia (contrabaixo).


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quarta-feira, 15 de junho de 2016

EDUARDO KUSDRA - CORAÇÃO SERTANEJO

Produzido em parceria com o ornitólogo Geraldo Gambini, o Cd Coração Sertanejo apresenta clássicos do cancioneiro sertanejo tradicional brasileiro como  tristeza do jeca, poeira, boiadeiro errante e outros acompanhado de cantos de pássaros silvestres. Esses cantos, são captados em ambientes externos onde os pássaros vivem livremente. Depois da captação, o áudio dos cantos são levados para o estúdio onde são tratados e sincronizados com as músicas. Nenhum pássaro é capturado durante a captação. Geraldo Gambini é considerado um dos maiores especialistas em cantos de pássaros silvestres no Brasil.
 Um discaço para ouvir de tardezinha na roça na beira do fogão a lenha fazendo um quibêbo de mandioca  e tomando uma amarelinha da roça, exprementa pra ver !

Um destaque muito especial ficou para "riozinho" para mim um dos maiores clássicos da musica sertaneja (a verdadeira) de autoria de José Fortuna  (um dos maiores poetas desse pais) em parceria com Carlos Cesar, ficou simplesmente lindíssima.

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segunda-feira, 13 de junho de 2016

EDUARDO KUSDRA- NOSFERATU /METROPOLIS / PROXIMUS



Volto a postar (pelo grande numero de pedidos) de mais 3 discos clássicos do magnifico musico e produtor  Eduardo Kusdra .
Como diz em email recebido de Andreia copullard da cidade de Anapolis - GO.
"Eduardo Kusdra consegue chegar ao ápice de uma miscigenação de sons e arranjos que infiltra no intimo de cada um, onde conseguimos sentir, pegar, cheirar, degustar suas notas de cada canção,
nunca tinha ao menos falar dele, infelismente mais conhecido lá fora do que em sua propria terra, estou apaixonada pela sua musicalidade, um musico brasileiro um musico do mundo."

Nosferatu é um álbum conceitual baseado no livro Dracula de Bram Stoker. As músicas representam cronologicamente parte da história contada no livro em forma de diário. O álbum foi composto, arranjado e produzido pelo músico  Eduardo Kusdra. Nosferatu conta com a participação dos músicos: Maguinho de Alcantara Brecht, Derek Sherinian, Scott Thunes,Tony Franklin, Mike Keneally, Rafael e Ricardo Katayama, Marcos Paulo e dos cantores Daniel Coimbra e Maria Eliza.

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No disco Metropolis o músico, produtor e arranjador independente Eduardo Kusdra recebe uma série de músicos convidados para dar corpo a esse trabalho baseado em guitarras e violões. São eles: Edú Ardanuy (guitarras faixa 1), Albino Infantozzi (baterias faixas 1 e 6), Maguinho Alcântara Brecht (baterias faixas 2 e 3), Felipe Custódio (gaita faixa 6), Maria Eliza (vozes faixas 2, 3 e 10), Daniel Coimbra (voz faixa 3 e voz, bateria e baixo faixa 10), Paulo Belinassi (bateria faixa 8) e Marcelo Nunes (guitarras faixa 10).

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Proximus é o décimo disco individual do músico  Eduardo Kusdra.
Nesse disco, Eduardo explora o formato eletrônico de loops e sintetizadores em algumas de suas músicas e ainda conta com a participação da cantora Maria Eliza. O disco foi produzido por Eduardo no Estúdio Arte Master, onde todos os discos do músico são gravados e produzidos.

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sábado, 11 de junho de 2016

EDUARDO KUSDRA - ALTER (exclusividade terra brasilis)



Alter é um disco que apresenta regravações de clássicos da música que influenciaram o músico, Eduardo Kusdra ao longo de sua carreira.
Canções de John Lennon, Phillip Glass, John Mclaughlin, Egberto Gismonti e outros artistas brasileiros e internacionais estão presentes entre as 16 faixas do disco. Músicos convidados: Terry Bozzio (bateria na faixa 1), Tony Levin (baixo na faixa 4), Maria Eliza (vozes nas faixas 3, 11 e 15) e Phillip Long (voz na faixa 15).
Na minha opinião, nem Ian Curtis (in memoriam) ex vocalista do Joy Division pensaria que um dia, depois de quase 40 anos da criação do clássico " love will tear us apart" (Bernard Sumner / Ian Curtis / Peter Hook / Stephen Morris) tivesse uma versão tão sublime e mágica, com belíssimos arranjos em especial um "Show de contra baixo".

 
 
RECOMENDADÍSSIMO !
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EDUARDO KRUSDA - ADAMAS

Antes de mais nada quero agradecer de coração a colaboração de material e divulgação dos blogs feito pelo jornalista Marcelino Lima em seu exelentissimo site de divulgação de artistas e eventos https://barulhodeagua.com.

acesse a materia.


arte ek



888 – Como colaboração do blogue Terra Brasilis e por meio dos quatro álbuns da série Ao Pé da Serra, conheça Eduardo Kusdra

Adamas é o primeiro Cd do músico.

Um disco muito lindo, o violão de aço me lembra muito Steve Howe guitarrista do grupo inglês de rock progressivo Yes.
Desisti de olhar para meu violão quando ouvir "prestes".
Este disco diverge um pouco do apresentado no site oficial de Eduardo Krusda, tanto nas seleções das musicas, capa etc.
Nesse relançamento do disco ADAMAS, agora distribuído pela Tratore, o músico, Eduardo Kusdra acrescentou novas composições instrumentais especialmente arranjadas para essa nova edição. Eduardo toca todos os instrumentos no disco: pianos, violões, percussões, guitarras, baixos, sintetizador etc. Adamas foi gravado, mixado e masterizado em alta resolução no Arte Master Home Studio. Eduardo Kusdra é endorser e utiliza com exclusividade os baixos e guitarras Mayones (fabricados na Polônia) e as cordas Optima Strings (fabricadas na Alemanha).

*para visualizar o video dar pause no play de musica acima.




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domingo, 5 de junho de 2016

EDUARDO KUSDRA - AO PÉ DA SERRA (BOX COMPLETO) exclusividade terra brasilis

Eduardo Kusdra
Eduardo Kusdra é um músico(maestro), arranjador e produtor musical independente, um dos mais conceituado no Brasil
Desde 2011, ele tem sido endorser da fabricante polonesa de instrumentos artesanais Mayones.
Um perfil de endorser de Eduardo pode ser visto no site oficial da marca na sessão "Artists"(www.mayones.com) Eduardo já participou da gravação de mais de 80 Cds de artistas dos mais diversos estilos. Já dividiu o palco e os estúdios com músicos como Arthur Maia, Terry bozzio, Maguinho Alcântara Brecht, Albino Infantozi, Funk Como Le Gusta, Tony Levin, Diego Figueiredo, Vitor Lopes, Grupo Soul Dreams, Andria Busic, Faíska e André Christovam.

Atua na área musical há mais de 30 anos. Estudou piano e orquestração em Nova York e participou do seminário Mix with the Masters com o engenheiro de áudio Chris Lord-Alge, em Saint Remy de Provence (França).

 "Ao pé da serra"

O conjunto de 45 músicas instrumental intitulado Ao pé da serra Vol. 1, 2, 3 e 4, é um tributo a música caipira brasileira produzido pelo músico e produtor independente Eduardo Kusdra. 
As músicas estão distribuídas em 4 Cd’s. Ao pé da serra, é também uma homenagem ao jornalista e folclorista Cornélio Pires, que foi o grande divulgador inicial da música caipira brasileira na década de 1920.
Tem participações de grandes músicos como Toninho Ferragutti, Maikel Morelli, Adão Angrissani, Thadeu Romano entre outros.

Simplesmente Lindo !!!
Recomendo !
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Ao pé da serra vol.1
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Ao pé da serra vol.2
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 Ao pé da serra vol.3
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Ao pé da serra vol.4
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