quinta-feira, 26 de novembro de 2015

AMAURI FALABELLA - 2009


Vencedor em 2000 do prêmio Especial do Júri Popular no Festival da Música Brasileira da Rede Globo, quando sua canção Brincos recebeu 60% da votação, Amauri Falabella canta coisas em que acredita e da maneira que gosta. Com forte influência de variados estilos musicais como o de Elomar, Xangai, Vital Farias, Vidal França e Dercio Marques, hoje é considerado pela critica como um “Trovador”. Seu primeiro cd “Ciranda Lunar”, um sonho acalentado por mais de vinte anos, foi produzido por ele mesmo com requinte e qualidade técnica profissional, onde vem a tona todo o lirismo e suavidade de suas canções. Já no segundo cd com título “Violeiro Urbano” (Já postado aqui no blog) Amauri Falabella segue a trilha de Ciranda Lunar com o diferencial de que, agora, o cantor e compositor demonstra sua grande paixão pela viola caipira. Fiel às raízes da música brasileira, prima pela riqueza dos arranjos e pelo traço comum que une todas as músicas: o respeito à natureza e o amor às coisas simples e verdadeiras. A faixa que dá nome ao cd explica seu apego à viola caipira e o próprio titulo, pois Amauri sempre viveu na cidade grande, “mas sente uma coisa esquisita quando pega a viola” porque “sou passarinho sonhador, fiz meu ninho numa estrela, levo no bico pra longe toda a dor”... e utiliza a força desse instrumento popular, lembrando que seu timbre tem conquistado muita gente, mesmo nas grandes cidades.

Sobre o álbum:
Não precisamos ir até a Casa dos Carneiros, reduto do Mestre Elomar Figueira Melo, para ouvirmos uma cantoria com o que há de melhor. Aqui nos palcos de Guarulhos temos Amauri Falabella, um representante que consegue buscar, em meio ao caos urbano, a simplicidade da vida do campo embutido em suas melodias e poemas, transformados em verdadeiros suplementos para nossa cultura.
            Para refrescar a memória dos leitores desta coluna, Amauri Falabella foi vencedor do prêmio Especial do Júri Popular do Festival de Música Brasileira da Rede Globo no ano 2000.
            Com três CDs na bagagem (Ciranda Lunar/2001; Violeiro Urbano/2005; Amauri Falabella/2009), o artista acabou de lançar em agosto desse ano o álbum de nome de Parceria. “Eu gosto muito dessa palavra e dessa ideia”, diz Falabella.
            Para ouvir e mergulhar na obra desse artista é necessário abrir o coração, fazer uma reflexão de vida e buscar o belo e bom que existe em nós. Não é todo dia que se ouvi uma cantoria com tanta qualidade poética, harmônica e instrumental. Amauri traz em suas veias o sangue dos grandes cantadores, pois bebeu e confraternizou com os mestres Elomar, Xangai, Vital Farias, Vidal França e o inesquecível Dercio Marques.
            Neste disco, “Amauri Falabella”, vem com dez músicas. Na primeira canção, Cilada (Amauri Falabella), o artista exala poesia e diz, numa cantiga simples, que vai prender e conquistar o coração da amada. Um dos temas mais cantados por todos os cantadores, a lua, é tema central. A canção que nos faz viajar pela imensidão dos versos e transforma o amor em poesia é a bela Cantiga de Lua (Amauri Falabella), o artista tem aqui a primeira participação especial de Daniela Lasalvia, que empresta a sua voz nessa cantoria.
            Ciranda Lunar (Amauri Falabella) é uma regravação. Em suas metáforas o artista diz querer ser uma árvore milenar, afirma que a verdade da vida é morrer e depois renascer semente de lua. Daniela volta a emprestar sua voz e juntos cantam a poética e fascinante Índia Lua (Pereira de Manaus) e a Seja Como For (Chico Branco), uma cantiga enluarada, cheia de vida, que nos faz crer no bom do viver, na verdade da amizade e no amor eternizado na natureza.
Na sexta faixa, a viola vem anunciar que a lua é a Bela Rainha da Noite (Amauri Falabella) e mais uma vez a voz de Dani Lasalvia ilumina os versos da canção. Nas rodas em noites de luar, cantigas como Catavento (Amauri Falabella) são propícias para a grande comunhão, todos cantam, batem palmas, seguindo o ritmo da batida do coração.
            “Eu canto o que é preciso” é o que diz os versos de Trilha (Amauri Falabella/Vidal França). A primavera é cantada magistralmente em dueto com Dani Lasalvia, na canção Cinza e Rosa (Amauri Falabella). Para fechar este CD, Amauri descreve a importância da água para vida em todas as suas formas, em Vida de Água (Amauri Falabella).
Disco mágico!
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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