quarta-feira, 28 de novembro de 2018

MARIANNA LEPORACE E WILLIANS PEREIRA - A CANÇAO, AVOZ E O VIOLÃO




MARIANA LEPORACE
Irmã mais nova da cantora Gracinha Leporace e do instrumentista, compositor e cantor Fernando Leporace, Marianna Leporace iniciou a carreira artística em 1984, quando participou do musical infantil "A Floresta do Luar Não Vai Acabar" e em seguida de "Se a Banana Prende o Mamão Solta", em 1985, dirigidos por Phydias Barbosa e Dilma Lóes, respectivamente. Logo em seguida começou a atuar como cantora ao lado do irmão Fernando, tendo se apresentado em diversas casas de espetáculo. Na década de 90 algumas gravações suas foram destaques em trilhas sonoras da Rede Globo, como as de "Mulheres de Areia" ("Paraíso", de Danilo Caymmi e Dudu Falcão), em 1990, "Memorial de Maria Moura", em 1994 e "Engraçadinha", de 1995. Entre 1990 e 1998 foi membro dos grupos Zinnziver (até 1995) e Maite-Tchu (de 95 até 98). A carreira solo de Marianna Leporace como cantora tem início dem 1995, quando fez o show "Crônica 90". Participou do musical "A Arca no Zoo", de Karen Acioly, em 1994; o musical "Tu pisas nos astros...distraído", de Clóvis Levy, em 1995 e 1996, baseado na vida e obra de Orestes Barbosa. Em 1997 gravou "A banca do distinto" (Billy Blanco), em Cd de mesmo nome. Nesse mesmo ano participou da montagem paulista de "Orfeu da Conceição". Em 1998 fez parte das bandas dos compositores Yuri Popoff, Gijs Andriessen e Fernando Leporace, e apareceu no musical infantil "A festa no céu", de Karen Acioly, realizado no Centro Cultural Light (RJ), com canções de Braguinha. Em 1999 integrou o conjunto Octopus, com o qual gravou um CD natalino, e fez ao lado da pianista Sheila Zagury o show "São bonitas as canções", somente com músicas escritas por Chico Buarque e Edu Lobo. Em 2000 lançou o primeiro Cd "São Bonitas As Canções", com músicas deste espetáculo e as participações especiais de Edu Lobo (em "Na ilha de Lia, no barco de Rosa") e Chico Buarque (em "Tororó"). Ainda em nesse ano, atuou como cantora e assinou a direção musical do show "O samba sabe o que quer", de Guilherme Godoy. Em 2002 grava o CD "Pop Acústico", cantando músicas do universo pop inglês e americano. O projeto, bem sucesido, possibilitou as gravações de mais dois volumes do mesmo projeto, em 2003 e 2004. Em 2003, formou o grupo O Quinto, com Hélio Sena, Gilberto Figueiredo, Alexandre Luiz e Eduardo Camenietzki, voltado para a pesquisa do folclore e da música regional de raiz brasileira, com o qual gravou um CD de músicas folclóricas da região Sudeste. Em 2004 lançou o segundo CD, "Lucidez", interpretando somente composições do compositor Alexandre Lemos. No mesmo ano, participou do CD "As filhas da bossa", produzido por Kasuo Yoshida para o mercado japonês. Ainda em 2004 grava, com o violonista Willians Pereira, o terceiro CD, "A Canção Voz e o Violão". Em 2005, formou o trio vocal Folia de Três com as cantoras Cacala Carvalho e Eliane Tassis, com o qual lançou, nesse mesmo ano, o CD "Pessoa rara - Ivan Lins - 60 anos". Em 2006 sai o CD "Marianna Leporace Canta Baden Powell". Em 2011 Marianna lançou o Cd "Interior".

WILLIANS PEREIRA
 
Iniciou sua carreira profissional em 1989, em apresentação solo (violão e voz) no Teatro da Uni-Rio. Seguiram-se apresentações em casas noturnas cariocas.

Atuou com outros artistas, como Dóris Monteiro, Guinga, Juliana Caymmi, Yuri Popoff, Lena Horta, Mariana Leporace e Fernando Leporace.

Em 1994, formou um duo com PC Castilho (sax e flauta) que, em 2001, com a participação de Fábio Luna (percussão), gerou o trio Taluá, com o qual gravou, nesse mesmo ano, o CD "Taluá", registrando sua composição "Pê", além de músicas de outros autores.

Apresentou-se, em 2002, com o grupo Taluá, na Sala Funarte-Sidney Miller (RJ), com um espetáculo em homenagem aos 30 anos do Clube da Esquina.

Entre 2002 e 2004, fez cerca de 30 apresentações com o projeto de palco móvel "Música na Estrada", algumas como artista solo, outras com o grupo Taluá, e também ao lado de Vica Barcellos, Guinga, Sandra Eliana, no Rio de Janeiro e em Angra dos Reis.

Participou, como instrumentista, diretor musical, produtor musical e arranjador, do CD "O baile", da compositora Maria Olívia (2004), e assinou direção musical de show realizado por Augusto Pinheiro em homenagem ao compositor Sidney Miller, além de ter sido responsável pela trilha sonora do curta metragem "Cego e seu amigo Gedeão à beira da estrada", de Ronald Palatnik.

Lançou, em 2004, o CD "Dom Quixote", contendo suas composições "Dia de festa/Rocinante" (c/ Adriano Souza), "Sobre moinhos e ventos", "Ladeiras de Ouro Preto/Canto de Sancho" (c/ Ian Guest) e "Dulcinéia de Toboso", além de "Black bird" (John Lennon e Paul MacCartney), "Dom Quixote" (César Camargo Mariano), "Dom Quixote" (Egberto Gismonti e Geraldo Carneiro" e "First circle" (Pat Metheny e Lyle Mays). O disco, uma homenagem ao personagem de Cervantes, um dos ícones da literatura mundial, contou com ilustrações de Mariana Newlands. Também nesse ano, gravou o CD "A canção, a voz e o violão", em duo violão e voz com a cantora Marianna Leporace, registrando as faixas: "Canções e momentos" (Milton Nascimento e Fernando Brant), "Amanheceu, peguei a viola" (Renato Teixeira), "Cordas de aço" (Cartola), "Certas canções" (Milton Nascimento e Tunai), "A voz do dono e o dono da voz" (Chico Buarque), "Violão" (Sueli Costa e Paulo César Pinheiro), "Guia de cego (Guinga e Mauro Aguiar), "O cantador" (Dori Caymmi e Nelson Motta), "Quem tem a viola" (Jca Filho, Zé Renato, Xico Chaves e Claudio Nucci), "Uma canção inédita" (Chico Buarque e Edu Lobo), "Violeiros" (Djavan), "Voz de mulher" (Sueli Costa e Abel Silva) e "Viola violar" (Milton Nascimento e Marcio Borges).

Paralelamente à sua atuação artística, é professor de música e vem se dedicando à pesquisa e ao desenvolvimento de materiais didáticos e pedagogia musical. Após trabalhar durante oito anos no Centro Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical (CIGAM), onde atuou como pesquisador, professor (nas disciplinas Harmonia, Percepção Musical e Violão) e orientador pedagógico, fundou, em 2002, seu próprio espaço de educação musical, a Sala de Estudos Willians Pereira.

Vitimado por um acidente de ultra-leve, faleceu no dia 2 de dezembro de 2007, em Recife, onde estava gravando um disco de frevos com a cantora Maria Olívia.


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TERRA BRASILIS 

 

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