sexta-feira, 18 de maio de 2018

SABAH MORAES - DANÇA DAS MARES

Sabah Moraes é natural da Ilha do Marajó (PA) e cresceu ouvindo e dançando o que em sua terra tem de melhor e mais original: as lendas contadas pelos caboclos e o carimbó dos Mestres Lucindo e Cupijó.
Iniciou os estudos musicais em 1986 na Escola de da Universidade Federal do Pará, em Belém. Por algum tempo dedicou-se ao violino, mas o contato com a obra vocal fez com que descobrisse a sua verdadeira paixão e passou a estudar canto com a professora Marina Monarcha. Em Belém (PA), Rolândia e Londrina (PR) participou de montagens líricas como solista. Trabalhou como maestro Interno e Assistente de Técnica Vocal na montagem da Ópera Don Giovanni (Mozart), em Fortaleza (CE) no ano de 1992. No ano de 1994, através de concurso público, Sabah Moraes passou a integrar o Coral Sinfônico do Estado de São Paulo, tendo, assim, a oportunidade de ser regida por grandes maestros, entre eles: Eleazar de Carvalho, Diogo Pacheco, John Neschling, Aylton Escobar.
A sua estréia na música popular deu-se em 1993. Desde então, vem apresentando-se em shows ao lado de grandes artistas brasileiros, em programas de rádio e televisão das principais cidades do país. Em São Paulo participou dos projetos: Vozes no Vórtice (SESC Vila Mariana), Caravana Brasil, Serenata da UMES, MPB nas Bibliotecas (Prefeitura de São Paulo). Seu canto é brejeiro; herança de suas raízes caboclas, mas possui o refinamento técnico adquirido no estudo do canto. Sabah Moraes tem participação  especial nos CDs de Ney com quem é casada, João Bá, Alcyr Guimarães, Dércio Marques e outros. Lançou o CD – “PEDRA”, seu primeiro trabalho, em parceria com a gravadora CPC-UMES, com distribuição Eldorado.


 CD Dança das Marés, o sétimo disco de sua carreira.
 O trabalho, cuja alma, segundo a própria artista é “brasileiríssima”, ostenta canções autorais e parcerias com diversos compositores goianos, hoje radicada em Goiana.
Como não poderia ser diferente, neste novo trabalho, que traz ainda canções de Carlos Brandão, Amarildo Pessoa, Kleuber Garcês e Miguel Jorge, repercutiu muito o momento seu atual de vida da artista, que é frutífero. “Estou mais madura como mulher e isso se reflete no meu lado artista, na minha voz, nas interpretações, composições, em tudo”, conta a artista.
A nova fase da vida de Sabah interferiu também na levada musical deste sétimo trabalho, que soa mais suave, acústico e intimista. “Nunca fui uma artista de banda, sempre fui uma artista artesanal. E, este disco está mais acústico, com bandolins, violões e percussão, que deram a mesma sonoridade do começo ao fim ao álbum, que carrega uma cara bem brasileira”, comenta a artista.

Dança 
O movimento das águas é ainda uma clara referência para todo CD de Sabah. É por isso que a faixa “Dança das Marés” – composta por Ney Couteiro e Sabah Moraes – foi escolhida para intitular o trabalho .
“Mesmo que não fale somente de água, o disco tem uma grande conexão com a água, com os mares e rios, com Iemanjá e Iansã. Acredito muito que nossa vida é como a maré que vai e vem.. vai e vem… Tem momentos de cheia e de seca. E eu gosto muito dessa densidade da água que limpa e faz florescer”, filosofa.

Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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TERRA BRASILIS


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