O novo CD de Sabah se difere do último trabalho que é mais acústico – com percussão e cordas – e traz um estilo mais orquestrado (com piano, violoncelo, flauta, etc). Canções de Acender a Alma ainda conta com uma temática mais espiritualista.
Sabah fala com um carinho especial sobre o novo disco
que representa sua busca pelo autoconhecimento e acabou sendo uma
reflexão acerca de seu papel como artista. “No álbum eu convido as
pessoas a tentarem entender o motivo pelo qual estamos aqui, qual o
objetivo da vida, o nosso papel no universo e como podemos nos
transformar. Eu e Ney enxergamos a arte como uma grande aliada para esta
tarefa”, conta. Os dois começaram a compor as letras e a pensar o disco
em meados de 2015. O resultado, segundo a própria cantora, foram
canções que ultrapassaram o limite da beleza efêmera. “Elas tocam o
coração e transformam a alma. São letras profundas e arranjos de
sonoridade etérea.”
Nova fase
Embalado
em uma base mista, pensada por Ney e composta por violino, arpa e
flauta, o novo disco foi inspirado no trabalho da cantora canadense
Loreena McKennitt, famosa no universo da música celta, e foca na
espiritualidade. Outra novidade foi a mudança na frequência de vibração
das canções (que passou de 440Hz para 432Hz), quase meio tom abaixo da
afinação atual. “Descobrimos que os sumérios já trabalhavam com a
frequência mais baixa. Bach, Mozart, Beethoven e Wagner também usavam
essa diferença de afinação porque ela se comparava à vibração do planeta
e equilibrava o organismo de quem ouvia, acalmando, relaxando e
tranquilizando”, explica. Como a descoberta veio depois que o CD estava
pronto, Couteiro precisou refazer a afinação de todas as 13 faixas do
disco.
Canções de Acender a Alma é o segundo álbum
de Sabah depois de um hiato de cinco anos sem entrar em estúdio. O jejum
foi quebrado no ano passado, com Dança das Marés, mas o novo disco traz
uma representação particular. Nasceu depois que a cantora enfrentou
problemas familiares e precisou se amparar na teosofia, busca pelo
conhecimento nas doutrinas filosóficas e místicas. O novo trabalho,
oitavo da carreira, leva o selo da Concertoria. Das 13 faixas, ela
destaca Bálsamo do Tempo, mas diz ter certeza de que todas as músicas
tocarão, de uma maneira diferente.*opopular.com.br
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TERRA BRASILIS
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