domingo, 20 de maio de 2018

NILSON CHAVES - DEZ ANOS / DEZ ANOS II

Nilson Chaves, nasceu em Belém do Pará onde começou sua carreira participando de festivais de música e compondo para grupos de teatro paraenses, hoje é o cantor paraense mais conhecido internacionalmente. Por volta de 1975 decide mudar-se para o Rio de Janeiro onde canta em casas de shows, compõe para espetáculos de teatro e dança e torna-se parceiro, entre outros, de Luli e Lucina e Thereza Tinoco, que registram essas parcerias em discos. Vencedor de vários festivais, lança seu primeiro Lp, faz shows e o tempo se incube de mostrar-lhe que é na terra natal que corre a seiva de sua música.

Dono de uma voz suave e sensibilidade de um compositor que capta as saudades e lembranças de sua terra, Nilson Chaves, ao deixar fluir essa combinação, encontrou seu caminho de cantador e violeiro amazônico.

O lançamento do seu primeiro disco "Dança de Tudo" em 1981, uniu a tradição da música brasileira às raízes amazônicas. Em seguida o lançamento do disco "Interior" (gravado em parceria com o cantor e compositor Vital Lima, em 1985 ), proporcionou-lhe uma ardente acolhida e um público imenso e caloroso na região ao norte do país. E não é por acaso que hoje dividi-se entre o Rio de Janeiro e o Pará, ambos pontos de partida para a irradiação de seus temas. Cantador e violeiro amazônico, Nilson Chaves procura universalizar sua música - um sempre renovado compromisso com a emoção de sua terra - com suas raízes paraenses mas em dia com uma linguagem musical moderna, onde se encaixam, de forma leve e natural, os costumes e palavras da região.

"SABOR" é uma apoteose aos sabores da Amazônia, lançado em 1989.

Em 1990 lançou "AMAZÔNIA". Em 1992, entendendo a necessidade de proporcionar as novas gerações um contato mais próximo com a obra do Maestro Waldemar Henrique, lançou um disco com re-leitura dos clássicos desse compositor intitulado "WALDEMAR", também em parceria com Vital Lima. Lançado em CD, no ano de 1994, a qualidade do trabalho foi reconhecida pelos críticos do jornal "O GLOBO" na edição de 25 de dezembro de 1994 e "WALDEMAR" foi listado entre os dez melhores lançamentos daquele ano. Em 1993 lançou "NÃO PEGUEI O ITA" , cuja faixa "Passarinho e Homem" foi vencedora do Prêmio Sharp de melhor arranjo (maio/94). Em 1997, em parceria com Sebastião Tapajós, lança o CD "AMAZÔNIA BRASILEIRA", tendo por base o espetáculo que vem percorrendo várias capitais brasileiras e que também foi apresentado na cidade de Berlim (Alemanha) em Setembro/97, durante a semana dedicada à música brasileira.

No ano de 1998, Nilson Chaves cantou para mais de 180.000 pessoas por todos os cantos desse Brasil e também pela cobiçada Europa em suas apresentações pela Alemanha, tendo se apresentado com Tetê Espíndola em Munique, bem como pela turnê com Sebastião Tapajós por várias cidades da França. Retornou ao Brasil para uma turnê com Chico César pelo norte do país. Todo esse público esteve presente em seus 150 shows.

Devido ao grande sucesso essa turnê já se repetiu em 1999, pelas principais capitais do norte.

Em Julho de 1999 esteve na França, onde se apresentou no Festival de Música Latino-Americana e em diversas cidades do país.

Nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2000 atuou como Diretor Musical do Projeto Cantorias Amazônicas no Centro Cultural Banco do Brasil, proporcionando ao público carioca o reconhecimento da sonoridade daquela região.

Nilson Chaves comemorou seus 25 anos de carreira com o CD "TEMPODESTINO, 25 ANOS", gravado "ao vivo" com a participação do Coral e da Orquestra Jovem da Fundação Carlos Gomes e fez mais uma turnê pela Europa , desta vez por conta do lançamento de seu CD "TUDO ÍNDIO", licenciado para o selo alemão Tupirama Music.

São muitos os parceiros de palco de Nilson Chaves e entre eles estão Ney Matogrosso, Chico César, Flávio Venturini, Joyce, Zé Renato, Cláudio Nucci, Jane Duboc, Vital Lima, Danilo Caymmi, Eudes Fraga, Xangai, Toninho Horta, Sá e Guarabira, Paulo André Barata, Celso Viáfora, Dércio Marquez .


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sábado, 19 de maio de 2018

SABAH MORAES - CANÇÕES DE ACENDER A ALMA (EXCL. T B )


O novo CD de Sabah se difere do último trabalho que é mais acústico – com percussão e cordas – e traz um estilo mais orquestrado (com piano, violoncelo, flauta, etc). Canções de Acender a Alma ainda conta com uma temática mais espiritualista.

Sabah fala com um carinho especial sobre o novo disco que representa sua busca pelo autoconhecimento e acabou sendo uma reflexão acerca de seu papel como artista. “No álbum eu convido as pessoas a tentarem entender o motivo pelo qual estamos aqui, qual o objetivo da vida, o nosso papel no universo e como podemos nos transformar. Eu e Ney enxergamos a arte como uma grande aliada para esta tarefa”, conta. Os dois começaram a compor as letras e a pensar o disco em meados de 2015. O resultado, segundo a própria cantora, foram canções que ultrapassaram o limite da beleza efêmera. “Elas tocam o coração e transformam a alma. São letras profundas e arranjos de sonoridade etérea.”
Nova fase
Embalado em uma base mista, pensada por Ney e composta por violino, arpa e flauta, o novo disco foi inspirado no trabalho da cantora canadense Loreena McKennitt, famosa no universo da música celta, e foca na espiritualidade. Outra novidade foi a mudança na frequência de vibração das canções (que passou de 440Hz para 432Hz), quase meio tom abaixo da afinação atual. “Descobrimos que os sumérios já trabalhavam com a frequência mais baixa. Bach, Mozart, Beethoven e Wagner também usavam essa diferença de afinação porque ela se comparava à vibração do planeta e equilibrava o organismo de quem ouvia, acalmando, relaxando e tranquilizando”, explica. Como a descoberta veio depois que o CD estava pronto, Couteiro precisou refazer a afinação de todas as 13 faixas do disco.
Canções de Acender a Alma é o segundo álbum de Sabah depois de um hiato de cinco anos sem entrar em estúdio. O jejum foi quebrado no ano passado, com Dança das Marés, mas o novo disco traz uma representação particular. Nasceu depois que a cantora enfrentou problemas familiares e precisou se amparar na teosofia, busca pelo conhecimento nas doutrinas filosóficas e místicas. O novo trabalho, oitavo da carreira, leva o selo da Concertoria. Das 13 faixas, ela destaca Bálsamo do Tempo, mas diz ter certeza de que todas as músicas tocarão, de uma maneira diferente.
*opopular.com.br


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sexta-feira, 18 de maio de 2018

SABAH MORAES - DANÇA DAS MARES

Sabah Moraes é natural da Ilha do Marajó (PA) e cresceu ouvindo e dançando o que em sua terra tem de melhor e mais original: as lendas contadas pelos caboclos e o carimbó dos Mestres Lucindo e Cupijó.
Iniciou os estudos musicais em 1986 na Escola de da Universidade Federal do Pará, em Belém. Por algum tempo dedicou-se ao violino, mas o contato com a obra vocal fez com que descobrisse a sua verdadeira paixão e passou a estudar canto com a professora Marina Monarcha. Em Belém (PA), Rolândia e Londrina (PR) participou de montagens líricas como solista. Trabalhou como maestro Interno e Assistente de Técnica Vocal na montagem da Ópera Don Giovanni (Mozart), em Fortaleza (CE) no ano de 1992. No ano de 1994, através de concurso público, Sabah Moraes passou a integrar o Coral Sinfônico do Estado de São Paulo, tendo, assim, a oportunidade de ser regida por grandes maestros, entre eles: Eleazar de Carvalho, Diogo Pacheco, John Neschling, Aylton Escobar.
A sua estréia na música popular deu-se em 1993. Desde então, vem apresentando-se em shows ao lado de grandes artistas brasileiros, em programas de rádio e televisão das principais cidades do país. Em São Paulo participou dos projetos: Vozes no Vórtice (SESC Vila Mariana), Caravana Brasil, Serenata da UMES, MPB nas Bibliotecas (Prefeitura de São Paulo). Seu canto é brejeiro; herança de suas raízes caboclas, mas possui o refinamento técnico adquirido no estudo do canto. Sabah Moraes tem participação  especial nos CDs de Ney com quem é casada, João Bá, Alcyr Guimarães, Dércio Marques e outros. Lançou o CD – “PEDRA”, seu primeiro trabalho, em parceria com a gravadora CPC-UMES, com distribuição Eldorado.


 CD Dança das Marés, o sétimo disco de sua carreira.
 O trabalho, cuja alma, segundo a própria artista é “brasileiríssima”, ostenta canções autorais e parcerias com diversos compositores goianos, hoje radicada em Goiana.
Como não poderia ser diferente, neste novo trabalho, que traz ainda canções de Carlos Brandão, Amarildo Pessoa, Kleuber Garcês e Miguel Jorge, repercutiu muito o momento seu atual de vida da artista, que é frutífero. “Estou mais madura como mulher e isso se reflete no meu lado artista, na minha voz, nas interpretações, composições, em tudo”, conta a artista.
A nova fase da vida de Sabah interferiu também na levada musical deste sétimo trabalho, que soa mais suave, acústico e intimista. “Nunca fui uma artista de banda, sempre fui uma artista artesanal. E, este disco está mais acústico, com bandolins, violões e percussão, que deram a mesma sonoridade do começo ao fim ao álbum, que carrega uma cara bem brasileira”, comenta a artista.

Dança 
O movimento das águas é ainda uma clara referência para todo CD de Sabah. É por isso que a faixa “Dança das Marés” – composta por Ney Couteiro e Sabah Moraes – foi escolhida para intitular o trabalho .
“Mesmo que não fale somente de água, o disco tem uma grande conexão com a água, com os mares e rios, com Iemanjá e Iansã. Acredito muito que nossa vida é como a maré que vai e vem.. vai e vem… Tem momentos de cheia e de seca. E eu gosto muito dessa densidade da água que limpa e faz florescer”, filosofa.

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quinta-feira, 17 de maio de 2018

GUILHERME RONDON - MELHOR QUE SEJA RARO

Compositor, violonista e cantor paulista Guilherme Rondon, “Melhor Que Seja Raro”, recente álbum do músico que foi criado em terras pantaneiras, lugar que escolheu para ser sua morada. Rondon é um criador de melodias e agregador de poetas que as vestem. O CD apresenta 13 temas e foi produzido pelo próprio músico em parceria com Alex Cavallieri. “Brincadeira na beira do mundo/Quem não sabe não faça/Coração quanto mais é profundo a saudade não passa, é .../Nem sempre a verdade que o amor me diz me deixa feliz”: esses versos compõem a canção “Brincadeira na beira” (Guilherme Rondon e Alexandre Lemos), que abre o álbum.  Guilherme faz dueto com Léo Minax e nos convida a uma audição rica em melodia e poesia. A canção que dá título ao CD, denominada “Melhor Que Seja Rara” (Guilherme Rondon/Zélia Duncan), é de uma delicadeza única e nela os violões dão as boas-vindas com uma introdução que nos remete aos encantadores versos, poeticamente bem elaborados, de Duncan. Voz, piano, baixo e cello: esse refinado quarteto nos apresenta a bela De Que Reino Sou Rei (Guilherme Rondon/Iso Fischer). A interpretação de Rondon é sublime, o cello de Morelenbaum nos coloca dentro de cada verso com a mesma força emocional que faz com que nos sintamos partes vivas de uma cena de teatro. É hora de fazer uma fogueira na beira do rio e contemplar o luar ao som de Vento Veio Contar (Guilherme Rondon/Zé Edu), com participação especial de Gilson Espindola, que faz vocal e divide os versos com Guilherme: a canção é uma pintura sonora, linda como uma paisagem pantaneira. Em Enxurrada (Guilherme Rondon/Alexandre Lemos), destaca-se o lamento da gaita de Micca, que ainda pilota a guitarra solo numa levada pop recheada de poesia. Quando escrevemos ou falamos em música que vem do Pantanal, imediatamente somos remetidos à sonoplastia de guarânias, polcas e chamamés de lá. Guilherme Rondon, que domina com maestria a fusão de ritmos ternários da fronteira, vai além dos limites pantaneiros – universalizando o regional, rompendo fronteiras com a arte local. “Pão a gente faz para dividir/E a vida brota no grão”, diz a letra de Pão pra dividir (Guilherme Rondon/Alexandre Lemos). Mais uma criação da dupla Rondon/Lemos: Entre o Rio e o Mar, a riqueza sonora se sente na percussão que transborda e nos envolve. A Gente se Fala (Guilherme Rondon/Alexandre Lemos) é esplendorosa e dialoga com o som de Ivan Lins. Sua introdução tem a voz do bandolim de Webster Santos. Guilherme, em parceira com Luiz Carlos Sá (da dupla com Guarabyra), compôs a poética Alma e Razão e conta com o dueto de Américo e Nando. A dor da separação é eternizada na canção Mentira Não (Guilherme Rondon /Alexandre Lemos). O poeta mineiro Murilo Antunes rega a melodia de Rondon com o poema matinal Amor perfeito é só uma flor. Para finalizar, Nas Ruas de São Paulo e Rasta Feliz, com participação especial de Barra da Saia. CD indispensável.
* Dery Nascimento

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quarta-feira, 2 de maio de 2018

MIRIAM MIRAH E LULA BARBOSA - PRETO BRANCO

Belíssimo disco de Miriam Mirah ex  grupo taracon e Lula Barbosa.
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