Dono de uma voz suave e sensibilidade de um compositor que capta as saudades e lembranças de sua terra, Nilson Chaves, ao deixar fluir essa combinação, encontrou seu caminho de cantador e violeiro amazônico.
O lançamento do seu primeiro disco "Dança de Tudo" em 1981, uniu a tradição da música brasileira às raízes amazônicas. Em seguida o lançamento do disco "Interior" (gravado em parceria com o cantor e compositor Vital Lima, em 1985 ), proporcionou-lhe uma ardente acolhida e um público imenso e caloroso na região ao norte do país. E não é por acaso que hoje dividi-se entre o Rio de Janeiro e o Pará, ambos pontos de partida para a irradiação de seus temas. Cantador e violeiro amazônico, Nilson Chaves procura universalizar sua música - um sempre renovado compromisso com a emoção de sua terra - com suas raízes paraenses mas em dia com uma linguagem musical moderna, onde se encaixam, de forma leve e natural, os costumes e palavras da região.
"SABOR" é uma apoteose aos sabores da Amazônia, lançado em 1989.
Em 1990 lançou "AMAZÔNIA". Em 1992, entendendo a necessidade de proporcionar as novas gerações um contato mais próximo com a obra do Maestro Waldemar Henrique, lançou um disco com re-leitura dos clássicos desse compositor intitulado "WALDEMAR", também em parceria com Vital Lima. Lançado em CD, no ano de 1994, a qualidade do trabalho foi reconhecida pelos críticos do jornal "O GLOBO" na edição de 25 de dezembro de 1994 e "WALDEMAR" foi listado entre os dez melhores lançamentos daquele ano. Em 1993 lançou "NÃO PEGUEI O ITA" , cuja faixa "Passarinho e Homem" foi vencedora do Prêmio Sharp de melhor arranjo (maio/94). Em 1997, em parceria com Sebastião Tapajós, lança o CD "AMAZÔNIA BRASILEIRA", tendo por base o espetáculo que vem percorrendo várias capitais brasileiras e que também foi apresentado na cidade de Berlim (Alemanha) em Setembro/97, durante a semana dedicada à música brasileira.
No ano de 1998, Nilson Chaves cantou para mais de 180.000 pessoas por todos os cantos desse Brasil e também pela cobiçada Europa em suas apresentações pela Alemanha, tendo se apresentado com Tetê Espíndola em Munique, bem como pela turnê com Sebastião Tapajós por várias cidades da França. Retornou ao Brasil para uma turnê com Chico César pelo norte do país. Todo esse público esteve presente em seus 150 shows.
Devido ao grande sucesso essa turnê já se repetiu em 1999, pelas principais capitais do norte.
Em Julho de 1999 esteve na França, onde se apresentou no Festival de Música Latino-Americana e em diversas cidades do país.
Nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2000 atuou como Diretor Musical do Projeto Cantorias Amazônicas no Centro Cultural Banco do Brasil, proporcionando ao público carioca o reconhecimento da sonoridade daquela região.
Nilson Chaves comemorou seus 25 anos de carreira com o CD "TEMPODESTINO, 25 ANOS", gravado "ao vivo" com a participação do Coral e da Orquestra Jovem da Fundação Carlos Gomes e fez mais uma turnê pela Europa , desta vez por conta do lançamento de seu CD "TUDO ÍNDIO", licenciado para o selo alemão Tupirama Music.
São muitos os parceiros de palco de Nilson Chaves e entre eles estão Ney Matogrosso, Chico César, Flávio Venturini, Joyce, Zé Renato, Cláudio Nucci, Jane Duboc, Vital Lima, Danilo Caymmi, Eudes Fraga, Xangai, Toninho Horta, Sá e Guarabira, Paulo André Barata, Celso Viáfora, Dércio Marquez .
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