quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

TRIO JOSE - PUISIA



Grupo formado em 2009 na cidade de são Jose dos Campos -SP inspirando na cultura caipira e musica popular com parcerias com vários poetas.
PUISIA, primeiro disco do Trio José, traz canções compostas a partir da obra do poeta popular Juca da Angélica. “Seu” Juca, mineiro de 97 anos, guarda na memória os versos que passou a vida declamando, seus amores e feitos épicos ao lado de sua boiada preta, a vida e as festas na roça. Sua poesia oral, numa grande confluência de tradições, possui diversas reminiscências de antigas estruturas da poesia erudita, sobretudo portuguesa, que remontam ao quinhentismo.

Com onze faixas, o álbum traz os versos de Juca da Angélica musicados por Victor Mendes e Danilo Moura, ambos integrantes do Trio José, e dos parceiros Saulo Alves e Maria Fernanda. Na abertura do encarte, o também poeta e   conterrâneo de Juca, Paulo Nunes, escreve:
“Quanto mais longas as distâncias, mais belas, por ousadas, são as pontes, unindo terras e experiências muito distintas. Assim, o encontro de um poeta sertanejo quase centenário com jovens músicos e compositores de uma grande cidade já é, por si, pleno de poesia. E não apenas nos leva a um lugar mítico que nos fundou e refunda sempre, aos nos trazer do passado o que é essencial (portanto permanente) e que dá lastro à cultura e sua transformação, mas nos prova, mais uma vez, que não há de fato limites para linguagens, artes, épocas, enfim, pessoas: o que existe são fronteiras, fluidas e imprevisíveis como um grande rio que teima em não secar e ter sempre incontáveis margens.”
Produzido por Victor Mendes e Danilo Moura, o álbum foi gravado inicialmente em São José dos Campos. No estúdio Mirante foi gravada a bateria de Marcão Godói e o baixo-elétrico de Chico Martins, por Rodrigo Silva e Luiz Silva. Em São Paulo, no estúdio Bojo Elétrico do violeiro e produtor musical Ricardo Vigninni, foram gravadas as vozes, violão e viola, a percussão de Igor Caracas e o baixo-acústico de Clara Bastos.
No estúdio Sanctus, em São José, foi gravado o acordeon de Eliomar Landim por Eduardo Rennó e Cleverson Nunes. O álbum foi mixado por Ricardo Vigninni e masterizado por André Ferraz no estúdio Música Bacana. O disco também contou com a participação do pesquisador e compositor Saulo Alves, que divide as composições do disco e emprestou sua voz para a faixa “Sô roceiro”, junto com Dami Baz, que fez o arranjo vocal de duas canções. O projeto gráfico ficou por conta de Andreas Guimarães.

Excelente !
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