Quando Ná Ozzetti completou 30 anos de carreira, logo veio o desejo de
fazer um projeto especial para comemorar a data. Convidou grandes
amigos, parceiros e músicos para conceber Meu Quintal,
CD totalmente inédito em sua belíssima interpretação, além da parceria
efetiva em 11 das 12 composições. Com produção de Mário Manga, a cantora
faz questão de dizer que o processo de criação é totalmente coletivo,
com todos os músicos contribuindo na construção das canções.
Tanto os músicos como o processo de trabalho vêm do projeto anterior, o
CD Balangandãs, onde a cantora apresentou repertório baseado em sambas e
marchas gravadas nas décadas de 1930 e 1940. Os músicos daquele, e
também deste trabalho, são Dante Ozzetti, Mário Manga, Sérgio Reze e Zé
Alexandre Carvalho. A criação coletiva, onde todos contribuíam, foi
baseada em pré-arranjos elaborados por Dante e Manga. Tudo era lapidado
durante os ensaios até a concepção final.
As parcerias são capítulo à parte. Nomes que sempre a acompanharam em
seus 30 anos de carreira e novos compositores. Com Luiz Tatit, com quem
dividia o palco nos tempos do Grupo Rumo, onde inclusive começou sua
carreira, fez quatro músicas, Meu Quintal, que dá
título e abre o CD, Equilíbrio, Língua Afiada e Entre o Amor e o Mar,
que fecha o disco. Com a poeta Alice Ruiz fez três composições, Baú de
Guardados e Acordo de Amor, esta em parceria com Neco Prates, melodias
criadas a partir das letras, além de Ser Estar, na qual ambas
trabalharam letra e música.
Com seu amigo de longa data, Arthur Nestrovski, fez a música Tupi,
inspirada num dos cachorros de Ná, que afinal habita o seu quintal. Já
do universo de novos parceiros nasceram as músicas Onde a Vista Alcança,
em parceria com o jovem compositor mineiro Makely Ka e Chuva, com a
também poeta Carol Ribeiro. Além de A Velha Fiando, que apareceu quando
praticamente já haviam definido o repertório do CD, de Dante Ozzetti e
Luiz Tatit, Ná ainda reservou a surpresa da parceria com Zélia Duncan,
gravando a canção Sobrenatural.
O CD Meu Quintal foi produzido, gravado, mixado e
masterizado por Mário Manga, com finalização de Homero Lotito. A
belíssima capa e identificação visual são de André Salerno, da TAO
Criativo. A produção e coordenação do projeto de gravação foram de Luana
Mendonça. O lançamento, divulgação e distribuição são do jovem e
caprichoso selo Borandá.
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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