Chamado de “trovador contemporâneo”, o
compositor, cantador e instrumentista Ricardo Dutra e o Quinteto
Aralume, de música instrumental brasileira, lançam o álbum Canteiro de
Alumiá.
De maneira poética e imbuídas de lirismo
melódico, os temas das 10 composições do álbum abordam histórias do
povo brasileiro e a natureza que os rodeia, unidas ao refinamento
artesanal dos arranjos, que proporcionam a este trabalho a sonoridade
armorial.
“[…] Ricardo Dutra, qual um
menestrel, canta o que seus olhos veem e o seu coração sente construindo
uma narrativa que busca um mundo mais sensível, idílico, onde a
natureza em seu equilíbrio seja a verdadeira regente de todas as
relações… Numa espécie de evocação a todos os cantadores, o encontro de
Ricardo com o Aralume celebra musicalidades presentes no Brasil de
Dentro… Um belo disco onde a criação e a busca sonora se confundem com o
viver e com o sonho da construção de um mundo mais humano“, escreveu o professor da USP e violeiro Ivan Vilela que faz a apresentação do disco no encarte do álbum.
Parceria inusitada
A inspiração para a parceria surgiu
depois que Ricardo Dutra assistiu a uma aula espetáculo do Quinteto
Aralume, que realizava uma homenagem a Antonio Madureira, líder do
Quinteto Armorial, grupo que fez sucesso na década de 1970, ao criar uma
música erudita brasileira de raízes populares. O Quinteto Armorial
nasceu no contexto do Movimento Armorial, idealizado pelo escritor
Ariano Suassuna, este movimento cultural surgiu no Recife e se espalhou
pelo Brasil.
“Fui tomado por uma sensação
estética e histórica da música dos trovadores… foi uma experiência
luminosa que me deu outra perspectiva da música do cancioneiro antigo…
uma idéia central do disco, do cultivo à luz, do canteiro que você
cultiva, que você planta a luz, e essa luz é a música, é o canto,… E o
próprio nome Aralume, que pela etimologia seria uma junção de uma luz
numa pedra num altar, neste disco, Aralume é o próprio ato de arar a luz“, disse Antonio Madureira apos ouvir o álbum, em seu depoimento transcrito no encarte do CD.
O que é Canteiro de Alumiá?
O nome do espetáculo Canteiro de Alumiá merece uma explicação. A palavra canteiro neste espetáculo traz seus diversos significados: o canteiro de obra, o canteiro de cantaria (arte de talhar pedra), e também o canteiro de flores, sendo a flor um elemento poético bem utilizado nas letras das canções. Todos estes canteiros formam o Canteiro de Alumiá, um lugar de tarefa e lapidação desta obra musical, que alumia com o encanto das canções que nele brota e fecunda.
O nome do espetáculo Canteiro de Alumiá merece uma explicação. A palavra canteiro neste espetáculo traz seus diversos significados: o canteiro de obra, o canteiro de cantaria (arte de talhar pedra), e também o canteiro de flores, sendo a flor um elemento poético bem utilizado nas letras das canções. Todos estes canteiros formam o Canteiro de Alumiá, um lugar de tarefa e lapidação desta obra musical, que alumia com o encanto das canções que nele brota e fecunda.
O álbum também conta com a participação especial da cantora Leticia Torança em três faixas.
O projeto tem o apoio do Edital Música da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Ficha técnica
Ricardo Dutra: Voz, Violão e Viola Brasileira
Ana Elisa Colomar: Flautas
Bruno Menegatti: Rabeca
Francisco Andrade: Viola Brasileira
Thiago Moretti: Violão
Yonan Daniel Violoncelo
Ana Elisa Colomar: Flautas
Bruno Menegatti: Rabeca
Francisco Andrade: Viola Brasileira
Thiago Moretti: Violão
Yonan Daniel Violoncelo
Saiba mais:https://barulhodeagua.com/
1281 – Disco Canteiro de Alumiá revisita o Movimento Armorial, com elogios de Antonio Madureira e Ivan Vilela
Se vc gostou adquira o original valorize a obra do artista.
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Parabéns pela postagem. Excelente disco. Obrigado.
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