Zé Marcio Kaipira Urbano é o cara que toca viola caipira e com seu
instrumento reconta os causos do bem-viver. Pesquisou a relação entre
nota musical -chacra - signo - planeta - essência - para fazer uma
musica objetiva. Ariano pilhado que quer abraçar o mundo do fazer
música. Isso é o que esse maluco chama de responsabilidade musical. A
tônica do seu trabalho é o experimentalismo, a transversalidade de
estilos musicais com músicas inéditas e mesmo na releitura de músicas já
consagradas. E clássicas do repertório caipira. Resgata raízes sem ser
regionalista ou saudosista, com inovação.
O presente trabalho musical foi desenvolvido a partir de uma releitura
criativa do registro feito nos cantos tradicionais do povo do santo.
Esta obra busca contribuir para a valorização e visibilidade desse
legado. Mas não deixamos de dialogar através de novos arranjos, nos
quais buscamos enfatizar a riqueza atemporal de sua sonoridade.
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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TERRA BRASILIS
23 de julho no Teatro Leopoldo Floés na av joão dias 822 - Centro Cultural de Santo Amaro.
ResponderExcluirGrupo Macaia Um Terreiro no Templo de Urizen A partir do CD Violas, Encantos e Pontos e por meio de suas pesquisas na música e vivências nos terreiros de Umbanda, Zé Márcio construiu o espetáculo Um Terreiro no Templo de Urizen.Traçando um paralelo entre a formação do universo, a vida no planeta terra, os poemas de William Blake e os rituais dos Terreiros no Brasil. O projeto do Grupo Macaia reúne imagens, multisons, dançarinos e atores para retratar uma leitura do nascer/viver/morrer em um formato cíclico, perene em todo o reino da matéria. Em uma trajetória pelo passado com ecos no presente, Zé Marcio reconstitui as vivências de uma separação da unidade, descrita nas relações humanas do masculino e feminino. O espetáculo resulta na reflexão sobre a perca da outra parte que existe em cada ser. Conecta a sua alma a seu masculino/feminino como forma de se representar e ficcionalizar seu passado cósmico, e o ciclo que se forma para que este ir e vir das almas alcancem seus objetivos e possam retornar a sua unidade cósmica. Refletir na forma cíclica da vida é pensar sobre o funcionamento das sociedades existentes até os dias de hoje. O espetáculo faz um paralelo entre a tríade de valores pensar, sentir e agir e a relação dos parceiros deste plano, justamente por suas diferenças, questionando não apenas as diferenças de sexo, mas também a atuação de ambos os seres deste planeta.
Elenco:
Zé Marcio - Violas,programação e direção geral
Petezera - Percussão
Fernando Silva - Dança/Coreografia
Wel Black - Dança/Coreografia
Fabio J T Cupertino - Ator
Maria Luci - Atriz/figurinos
Marcio Felliz - Guitarra
Anabel Andrés - vocal/coreografia
Cintia Navarro - Engenheira de produção
Daniel Alexandrino - Direção Cênica
Robson Lutchello - Som/Luz
Daniel Fagundes - Imagens
Marcos Vellasco - Imagens