Silvério Pessoa chegou ao mundo com a doçura do cheiro dos canaviais
de Carpina, Zona da Mata Norte de Pernambuco, a 47 km do Recife. Dona
Ivete, sua mãe, era professora de acordeon – daí por que dizem ter
sido acolhido uterinamente pela musicalidade! Cantos e melodias estão na
sua genética. As sensações que lhes traziam o forró e o maracatu rural
despertaram um tantinho mais a vocação. E daquele menino nasceria o
artista.
Antes, porém, Silvério seguiria o ofício de educador. Graduação e
especialização sedimentariam a trajetória desse cidadão carpinense de
olho no mundo, que, na metade dos anos 90, deixaria, de uma vez por
todas, a música protagonizar os capítulos seguintes de sua história.
mais à frente.
O Músico
De 1994 a 2000, um mergulho profundo no movimento Manguebeat, em
seu auge. Com a banda Cascabulho, Silvério Pessoa gravou o CD Fome dá
dor de Cabeça, revisitando a obra do paraibano Jackson do Pandeiro.
Dedicando-se aos vocais, começou a se aproximar da forma rítimica
e sincopada do mestre, com quem multiplicaria os encontros mais à
frente.
Nascido e criado no meio do povo, fez de seus trabalhos uma
referência à linguagem, aos modos e costumes da gente pernambucana, seja
da Mata Norte, Agreste ou Sertão. Mas é a alma nordestina quem lhe
norteia. E inspirações não lhe faltam nunca pra misturar ciranda com
baião, forró com maracatu, com referências e reverências a grandes
artistas, como o alagoano Jacinto Silva e o seu coco de roda.
Mas quem esperar de Silvério um som ultrapassado, esqueça. É
essencialmente contemporâneo. Ele dialoga com rock, pop, punk e
intervenções eletrônicas. Um verdadeiro sincretismo musical de tudo o
que ele vê e ouve por aí, acompanhando os 8 discos gravados desde o
início da carreira solo.
Um voo nada solitário pelo planeta música.
Muito bom !!!!!!!
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TERRA BRASILIS
sábado, 28 de outubro de 2017
ROLANDO BOLDRIN - LAMBENDO A COLHER - (EXCL. T.B)
Famoso pelos programas em que defendeu uma certa noção da cultura brasileira - vamos tirar o Brasil da gaveta! -
Boldrin continua na ativa, sendo um repositório vivo dos causos e da
música do Brasil profundo. Prova maior da sua atividade, é a capacidade
que tem de se reinventar a partir do passado, soando inédito sem abrir
mão de uma estética cujo interesse primeiro é aproximar e comunicar -
como fazia o homem do campo, sem saber nada desse trem de estética. Lambendo a Colher, lançado pelo Selo Sesc
em 2016, traz o artista comemorando seus 80 anos de vida, apresentando
canções que, segundo o próprio, "tiveram um efeito mágico" em sua
trajetória.
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ARLENO FARIAS - RECEITA DE POESIA
Um dos mais virtuosos artistas populares brasileiros, Arleno Farias
desce do alto do Brasil, São Rafael no Rio Grande do Norte. Cantor, compositor, letrista e instrumentista, Farias despontou para o
País em 2004, com o disco e show batizados com o mesmo nome:
ForróMPB. Arleno Farias extrai de sua viola percussiva com cordas de
violão batidas de zabumba, bateria e tambores, além de reproduzir com a
própria voz os instrumentos de sopro. Arleno Farias tem na herança
paterna (é filho do repentista Arnaldo Farias) a grande inspiração para a
arte popular. Uma característica marcante do artista é a mistura dos
ritmos de raízes nordestinas (xaxado, baião, xote, maracatu, coco de
roda e forró) com os universais reggae, rap e rock. Há alguns anos, já
morando em São Paulo, teve uma de suas músicas, Bicho do Mato,
retirada do disco Receita de Poesia, incluída em novelas de tv, o que lhe deu projeção. Ao longo de carreira, Arleno já dividiu
palco com nomes como Elba Ramalho, Belchior, Dominguinhos, Zé Ramalho,
Zé Geraldo e Alceu Valença entre outros.
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