quarta-feira, 30 de novembro de 2016
domingo, 27 de novembro de 2016
JACKSON RICARTE - ESTRADA AFORA
Um achado maravilhoso, recomendadíssimo !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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TERRA BRASILIS
domingo, 13 de novembro de 2016
SERGIO REIS - ALGUMAS CANÇÕES....
Bom, eu fiz uma classificação parte I das inúmeras musicas que eu gosto desse grande artista da musica regional sertaneja.
Algumas musicas são desconhecidas do publico como "Nossos campos verdes" (a mais linda do sergio) "Pó da estrada" do trio Sa Rodrigues e guarabyra entre outras já conhecidas "cio da terra" "arrumação" "romaria".
Ficou bacana e espero que gostem e depois irei postar a parte II.
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TERRA BRASILIS
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
EDSON GOMES - AO VIVO EM SALVADOR
CONHECIDO POR MUITOS COMO O BOB MARLEY TUPINIQUIM MAS TAMBÉM DESCONHECIDO NA MÍDIA MUSICAL BRASILEIRA.
Edson Gomes (Cachoeira, Bahia, 3 de julho de 1955) é um cantor, compositor de reggae brasileiro.
Ele é considerado por alguns o maior nome desse gênero no país. Suas músicas que falam de desigualdade social, violência, pobreza, mazelas, corrupção e do cotidiano brasileiro. A primeira grande influência musical de Edson Gomes foi Tim Maia, ele gostava tanto de imitar o Tim Maia que acabou ficando conhecido na cidade como "Tim Maia de Cachoeira".
Nascido no município de Cachoeira, na juventude desejava ser jogador de futebol. No ano de 1972, fez sua primeira apresentação como músico, participando do Festival de Música Estudantil no Colégio Estadual de Cachoeira, quando obteve a primeira colocação. Aos 16 anos de idade, após ganhar um festival de música em sua cidade, resolveu seguir a carreira artística. Nesse período ele ainda não tinha ainda uma definição musical, era letrista e intérprete. Após aprender harmonia começou a fazer composições e criar letras, melodias e acordes. Depois de participar de outros Festivais de Música Estudantil locais, em 1977 participou do Festival de Inverno de Cachoeira, no qual também ganhou em primeiro lugar, nessa época ele já tinha um prestígio e profissionalismo maior que os apresentados nos festivais anteriores.
Em 1982, Edson viaja para São Paulo, e arranja um emprego na área da construção civil. Foi escolhido como o melhor intérprete do Festival Canta Bahia, com a música "Rasta"; recebeu também o Troféu Caymmi e gravou um compacto. Retornando para Cachoeira em 1985, participou do festival de música da cidade de Feira de Santana, Bahia, que era a segunda maior cidade do interior do nordeste, nesse festival ele foi premiado com o segundo lugar como melhor intérprete.
Em 1988, gravou o álbum Reggae Resistência lançado pela gravadora EMI de onde saiu o seu primeiro sucesso a canção Samarina, com seu estilo já definido como um roots reggae engajado, influenciado por Bob Marley e Jimmy Cliff.
No ano de 1990, foi lançado o disco Recôncavo. Em 1992 foi lançado o álbum Campo de Batalha, e seu sucesso se espalha pela região nordeste e por todo o país. Em 1996 Edson foi convidado para abrir o show de Alpha Blondy, em Salvador. Tocou para 22 mil pessoas que cantaram as suas músicas, sendo o maior evento de reggae da Bahia naquele ano.
O quarto disco de Edson intitulado Resgate Fatal, lançado em 1995, o álbum foi um sucesso de vendas e tem como destaque a canção "Isaac". No ano de 1999 lançou o álbum Apocalipse, deste destacam-se "Camelô", "O País é Culpado" e "Apocalipse". Ainda em 1999 Edson deixa a gravadora EMI, que lança uma coletânea intitulada Meus Momentos que resgata seus sucessos antigos.
Em 2001 lançou o seu primeiro trabalho independente, o nome do álbum é Acorde, Levante e Lute, esse nome também e nome de uma faixa do próprio álbum. Em dezembro de 2005 Edsom Gomes gravou o seu primeiro CD, DVD ao vivo, a gravação aconteceu no parque aquático Wet'n Wild que fica em Salvador, Bahia. O DVD foi lançado em 4 de janeiro de 2006.
No ano de 2010 lança mais um disco "ao vivo em senhor do Bonfim".
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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TERRA BRASILIS
domingo, 6 de novembro de 2016
ROLANDO BOLDRIN - VIOLEIRO
É que a viola fala alto no meu peito humano...
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TERRA BRASILIS
ROLANDO BOLDRIN - CAIPIRA
Uma personalidade que é a cara do sertão, da terra, do mato, um "caipira" com muito orgulho.
Belíssimo disco !
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TERRA BRASILIS
sábado, 5 de novembro de 2016
ROLANDO BOLDRIN E RENATO TEIXEIRA
Mais uma obra digna de respeito com o companheiro Renato Teixeira canta o Brasil, um Brasil cheio de poesias e cantigas.
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TERRA BRASILIS
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TERRA BRASILIS
ROLANDO BOLDRIN - CANTA TORRES E JOÃO PACIFICO
Em celebração aos 80 anos (outubro passado) o Terra Brasilis vem prestar uma homenagem ao maior apresentador vivo de musica regional desse grande país.
Rolando Boldrin nasceu em São Joaquim da Barra, no interior do estado de São Paulo, em 22 de outubro de 1936. Aos sete anos, já tocava viola e, aos 12, formando com um irmão a dupla Boy e Formiga, fazia sucesso no rádio de sua cidade. Boy foi o apelido que o próprio pai colocou no filho Rolando, dada sua paixão pelos filmes de “cowboys” americanos da época: como Boy era loiro, o apelido combinou; e Leili recebeu o apelido de Formiga também da própria família, de tão miudinho que era quando nasceu...
Incentivado pelo pai, resolveu tentar a sorte em na capital paulista, onde trabalhou como sapateiro, frentista, carregador e garçom, antes de se firmar como artista.
Estreou na carreira musical no ano de 1960, participando de um disco da cantora Lurdinha Pereira, que logo se tornou sua esposa e produtora de seus discos. Foi pioneiro na realização de programas de televisão dedicados a música brasileira autêntica, de inspiração regional, diferenciada da música sertaneja de consumo: Som Brasil (TV Globo), Empório Brasil (TV Bandeirantes) e Empório Brasileiro (SBT).
Depois de ter gravado mais alguns discos em duo com Lurdinha, em 1974 Rolando Boldrin gravou seu primeiro LP solo: "O Cantadô". O título foi escolhido pelo próprio Rolando Boldrin, pois é como ele gosta de ser chamado, já que não possui compromisso com a voz, nem com a forma de cantar, mas somente com a maneira de emocionar....
De 1981 a 1984 apresentou na Rede Globo aos domingos pela manhã o programa “Som Brasil” que resgatou e reergueu muita gente importante já esquecida no nosso cancioneiro. E, com o sonho de apresentar o som genuinamente brasileiro no horário nobre, Rolando Boldrin teve alguns desentendimentos com a emissora de Roberto Marinho e, em 1984 apresentou o “Empório Brasileiro”, nas noites de terça-feira na Rede Bandeirantes. E, por um curto período de tempo, apresentou também “Empório Brasil” no SBT.
Era marca registrada dos programas de Rolando Boldrin apresentar nossos valores autênticos. Seus programas valorizavam as tradições regionais, as conversas de "cumpadi", a boa música raiz, e, consequentemente, não admitia o uso de play-back nem guitarra. A idéia era não cantar sucessos, mas somente música de inspiração regionalista. Também nada de glamour, do contrário, Boldrin queria que a pessoa fosse ao programa com naturalidade e simplicidade, vestido como andava na rua, sem nenhum figurino especial. O importante é que, para nossa felicidade e de todos os que defendem nossas raízes, Rolando Boldrin não perde de vista o palquinho de Cornélio Pires que ele um dia havia conhecido com seus 11 anos de idade em São Joaquim da Barra. Não importa o quanto a TV tenha mudado, e o quanto nossa música regional possa perder pontos para os ditos "rappers", "pagodeiros" e "pop-sertanejos". Rolando Boldrin se mantém firme, defendendo as raízes
Atualmente, Rolando Boldrin está apresentando o Sr. "Brasil", que vai ao ar nas noites de terça-feira, pela TV Cultura de São Paulo.
Seu repertório de canções caipiras reúne cateretês, toadas e modas, compondo cuidadosa seleção do que há de melhor na música brasileira de enfoque rural. Sintetizou a experiência profissional na realização de "teatros musicados", espetáculos em que seu personagem se transforma em ator, cantador, poeta, intérprete e contador de "causos": Palavrão, show com a Banda de Pau e Corda (1974), Teatro de Quintal (1975), Paia... assada (1987) e Brasil em Preto e Branco (1993 e 1994) foram consagrados pelo público e pela crítica. No rádio, criou o programa "Violas de Repente", apresentado na Rádio Jornal de São Paulo (1980 e 1981) e na Rádio Globo (1982). Destacou-se também no cinema, premiado pela APCA por sua participação no filme "Doramundo" (1978), de João Batista de Andrade.
Nesta obra Rolando resgata e faz uma linda homenagem a dois grandes mestres e poetas da musica de raiz João Pacifico e Raul Torres que em breve irei postar algumas de suas obras.
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TERRA BRASILIS
Rolando Boldrin nasceu em São Joaquim da Barra, no interior do estado de São Paulo, em 22 de outubro de 1936. Aos sete anos, já tocava viola e, aos 12, formando com um irmão a dupla Boy e Formiga, fazia sucesso no rádio de sua cidade. Boy foi o apelido que o próprio pai colocou no filho Rolando, dada sua paixão pelos filmes de “cowboys” americanos da época: como Boy era loiro, o apelido combinou; e Leili recebeu o apelido de Formiga também da própria família, de tão miudinho que era quando nasceu...
Incentivado pelo pai, resolveu tentar a sorte em na capital paulista, onde trabalhou como sapateiro, frentista, carregador e garçom, antes de se firmar como artista.
Estreou na carreira musical no ano de 1960, participando de um disco da cantora Lurdinha Pereira, que logo se tornou sua esposa e produtora de seus discos. Foi pioneiro na realização de programas de televisão dedicados a música brasileira autêntica, de inspiração regional, diferenciada da música sertaneja de consumo: Som Brasil (TV Globo), Empório Brasil (TV Bandeirantes) e Empório Brasileiro (SBT).
Depois de ter gravado mais alguns discos em duo com Lurdinha, em 1974 Rolando Boldrin gravou seu primeiro LP solo: "O Cantadô". O título foi escolhido pelo próprio Rolando Boldrin, pois é como ele gosta de ser chamado, já que não possui compromisso com a voz, nem com a forma de cantar, mas somente com a maneira de emocionar....
De 1981 a 1984 apresentou na Rede Globo aos domingos pela manhã o programa “Som Brasil” que resgatou e reergueu muita gente importante já esquecida no nosso cancioneiro. E, com o sonho de apresentar o som genuinamente brasileiro no horário nobre, Rolando Boldrin teve alguns desentendimentos com a emissora de Roberto Marinho e, em 1984 apresentou o “Empório Brasileiro”, nas noites de terça-feira na Rede Bandeirantes. E, por um curto período de tempo, apresentou também “Empório Brasil” no SBT.
Era marca registrada dos programas de Rolando Boldrin apresentar nossos valores autênticos. Seus programas valorizavam as tradições regionais, as conversas de "cumpadi", a boa música raiz, e, consequentemente, não admitia o uso de play-back nem guitarra. A idéia era não cantar sucessos, mas somente música de inspiração regionalista. Também nada de glamour, do contrário, Boldrin queria que a pessoa fosse ao programa com naturalidade e simplicidade, vestido como andava na rua, sem nenhum figurino especial. O importante é que, para nossa felicidade e de todos os que defendem nossas raízes, Rolando Boldrin não perde de vista o palquinho de Cornélio Pires que ele um dia havia conhecido com seus 11 anos de idade em São Joaquim da Barra. Não importa o quanto a TV tenha mudado, e o quanto nossa música regional possa perder pontos para os ditos "rappers", "pagodeiros" e "pop-sertanejos". Rolando Boldrin se mantém firme, defendendo as raízes
Atualmente, Rolando Boldrin está apresentando o Sr. "Brasil", que vai ao ar nas noites de terça-feira, pela TV Cultura de São Paulo.
Seu repertório de canções caipiras reúne cateretês, toadas e modas, compondo cuidadosa seleção do que há de melhor na música brasileira de enfoque rural. Sintetizou a experiência profissional na realização de "teatros musicados", espetáculos em que seu personagem se transforma em ator, cantador, poeta, intérprete e contador de "causos": Palavrão, show com a Banda de Pau e Corda (1974), Teatro de Quintal (1975), Paia... assada (1987) e Brasil em Preto e Branco (1993 e 1994) foram consagrados pelo público e pela crítica. No rádio, criou o programa "Violas de Repente", apresentado na Rádio Jornal de São Paulo (1980 e 1981) e na Rádio Globo (1982). Destacou-se também no cinema, premiado pela APCA por sua participação no filme "Doramundo" (1978), de João Batista de Andrade.
Nesta obra Rolando resgata e faz uma linda homenagem a dois grandes mestres e poetas da musica de raiz João Pacifico e Raul Torres que em breve irei postar algumas de suas obras.
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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TERRA BRASILIS
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
MARIA DAPAZ - DA COR MORENA
Da Cor Morena é Maria Dapaz. Mais uma vez com uma voz inconfundível, composições legítimas e repertório iluminado.
E para quem não conhece Maria Dapaz seu primeiro disco foi lançado em 1981 e de lá pra cá tem lançado excelentes discos.
De Jaboatão dos Guararapes/PE para o mundo, ela trouxe na bagagem o que sempre soube fazer, música. Sua origem é seu poema, estrada e melodia. Sua voz é o que nos guia, no sertão e na cidade.
Maria é da leveza, da sutileza, da realeza, da proeza, da areia, da terra, da voz, da paz.
Este mais recente trabalho de Maria Dapaz traz releituras de sucessos da música nordestina, passando por Dorival Caymmi e Luiz Gonzaga aliás, muito bem interpretado por Maria, que assina também todas as demais composições em parcerias com diversos compositores de talento da nossa música brasileira.
O repertório abre com Morena do Mar de Dorival Caymmi, uma canção do mar, daquelas que fazem nossa imaginação criar e recriar cenas, como estender uma rede em baixo da sombra de uma árvore e tirar aquele cochilo gostoso. Na mesma faixa a canção faz uma ponte com Ciranda do Mar da Vida, composição de Fred Monteiro, uma ciranda ritmada com o movimento das ondas.
A segunda faixa, No Tempo do Candeeiro e do Abanador tem a costura mágica de Dominguinhos na sanfona e o ritmo gostoso do pandeiro.
Pião lá no Terreiro, a terceira do CD. É um xote onde se fala das coisas boas da vida, voltando ao passado e falando de cantorias, jogos e viola, canção que inclusive virou clipe. A música em si é um desses filmes de pensamento.
A faixa Setembro é uma daquelas canções onde o que empolga é a bela interpretação de Maria, abrilhantada pelo arranjo do piano de Bira Marques, onde mais parece uma gravação ao vivo de tão viva que está.
Salve, salve Luiz Gonzaga! No clássico O Xote das Meninas do próprio Gonzagão em parceira com Zé Dantas, Maria canta sua raiz com ar de realeza. Um Cantar de Amor, parceria com Xico Bizerra mostra que não dá para se cansar de ouvir uma bela canção de amor.
Êta xote bom! Essa faixa, Morena Sertaneja, “...me leve com você moreninha, me leve com você sertaneja....” composta com Jotta Moreno, um de seus parceiros mais freqüentes, é um convite ao aconchego.
Juazeiro, outro clássico de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira que na voz de Maria faz-nos viajar ao sertão e ao lamento nordestino apesar de sua tristeza inserida em sua letra. Nos emociona além da pele.
Na faixa Só Vendo que Beleza (Marambaia) assinada por Rubens Campos e Henricão, Maria mostra sua versatilidade para o samba, quem disse que ela não nasceu para o samba?
Sabiá na Gaiola de Hervê Cordovil e Mário Vieira, quem não conhece esta? É só puxar em nossa memória, em nossa infância. Ótima releitura.
Da Cor Morena, canção que dá o título a trabalho é mais uma parceria com Jotta Moreno, canção que rechearia qualquer trilha sonora.
Com Luis Avelima, Maria Dapaz fez A Bela Estrela do Norte, um lindo reisado que fala com beleza e alegria da vinda do Deus menino.
De Luiz Vieira, Guarânia da Lua Nova tem o violão perfeito de Zé Paulo Soares que se completa com a afinadíssima “Sabiá De Saia” título este dado a Maria Dapaz pelo poeta, jornalista e pesquisador, Assis Ângelo.
Maria Dapaz fez vários shows pela Europa ganhando prêmios importantes onde também participou de programas de rádio e tv.
Todo este maravilhoso repertório é acompanhado de músicos de primeira linha como Toninho Ferragutti e Dominguinhos na sanfona, Fubá de Taperoá no pandeiro, Jocelyne Aymon, percussionista que lhe acompanha há muito tempo pelas estradas do mundo, Bira Marques no piano e teclado, Ana Eliza Colomar na flauta, acrescentado é claro de ótimos arranjos e muita energia positiva.
Da Cor Morena é mais um lançamento da Atração, gravadora atraída por várias tendências e leal a nossa alma musical brasileira.
Autor: Zé Terra (Jornalista)
Fonte: Joma Produções
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TERRA BRASILIS
E para quem não conhece Maria Dapaz seu primeiro disco foi lançado em 1981 e de lá pra cá tem lançado excelentes discos.
De Jaboatão dos Guararapes/PE para o mundo, ela trouxe na bagagem o que sempre soube fazer, música. Sua origem é seu poema, estrada e melodia. Sua voz é o que nos guia, no sertão e na cidade.
Maria é da leveza, da sutileza, da realeza, da proeza, da areia, da terra, da voz, da paz.
Este mais recente trabalho de Maria Dapaz traz releituras de sucessos da música nordestina, passando por Dorival Caymmi e Luiz Gonzaga aliás, muito bem interpretado por Maria, que assina também todas as demais composições em parcerias com diversos compositores de talento da nossa música brasileira.
O repertório abre com Morena do Mar de Dorival Caymmi, uma canção do mar, daquelas que fazem nossa imaginação criar e recriar cenas, como estender uma rede em baixo da sombra de uma árvore e tirar aquele cochilo gostoso. Na mesma faixa a canção faz uma ponte com Ciranda do Mar da Vida, composição de Fred Monteiro, uma ciranda ritmada com o movimento das ondas.
A segunda faixa, No Tempo do Candeeiro e do Abanador tem a costura mágica de Dominguinhos na sanfona e o ritmo gostoso do pandeiro.
Pião lá no Terreiro, a terceira do CD. É um xote onde se fala das coisas boas da vida, voltando ao passado e falando de cantorias, jogos e viola, canção que inclusive virou clipe. A música em si é um desses filmes de pensamento.
A faixa Setembro é uma daquelas canções onde o que empolga é a bela interpretação de Maria, abrilhantada pelo arranjo do piano de Bira Marques, onde mais parece uma gravação ao vivo de tão viva que está.
Salve, salve Luiz Gonzaga! No clássico O Xote das Meninas do próprio Gonzagão em parceira com Zé Dantas, Maria canta sua raiz com ar de realeza. Um Cantar de Amor, parceria com Xico Bizerra mostra que não dá para se cansar de ouvir uma bela canção de amor.
Êta xote bom! Essa faixa, Morena Sertaneja, “...me leve com você moreninha, me leve com você sertaneja....” composta com Jotta Moreno, um de seus parceiros mais freqüentes, é um convite ao aconchego.
Juazeiro, outro clássico de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira que na voz de Maria faz-nos viajar ao sertão e ao lamento nordestino apesar de sua tristeza inserida em sua letra. Nos emociona além da pele.
Na faixa Só Vendo que Beleza (Marambaia) assinada por Rubens Campos e Henricão, Maria mostra sua versatilidade para o samba, quem disse que ela não nasceu para o samba?
Sabiá na Gaiola de Hervê Cordovil e Mário Vieira, quem não conhece esta? É só puxar em nossa memória, em nossa infância. Ótima releitura.
Da Cor Morena, canção que dá o título a trabalho é mais uma parceria com Jotta Moreno, canção que rechearia qualquer trilha sonora.
Com Luis Avelima, Maria Dapaz fez A Bela Estrela do Norte, um lindo reisado que fala com beleza e alegria da vinda do Deus menino.
De Luiz Vieira, Guarânia da Lua Nova tem o violão perfeito de Zé Paulo Soares que se completa com a afinadíssima “Sabiá De Saia” título este dado a Maria Dapaz pelo poeta, jornalista e pesquisador, Assis Ângelo.
Maria Dapaz fez vários shows pela Europa ganhando prêmios importantes onde também participou de programas de rádio e tv.
Todo este maravilhoso repertório é acompanhado de músicos de primeira linha como Toninho Ferragutti e Dominguinhos na sanfona, Fubá de Taperoá no pandeiro, Jocelyne Aymon, percussionista que lhe acompanha há muito tempo pelas estradas do mundo, Bira Marques no piano e teclado, Ana Eliza Colomar na flauta, acrescentado é claro de ótimos arranjos e muita energia positiva.
Da Cor Morena é mais um lançamento da Atração, gravadora atraída por várias tendências e leal a nossa alma musical brasileira.
Autor: Zé Terra (Jornalista)
Fonte: Joma Produções
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