sábado, 17 de fevereiro de 2018

FABIO PORTE INTERPRETA ERNESTO NAZARETH (EXCLUS. T. B )

Entre os chorões, sua formação musical se destacou ao perceber que o Brasil rural e sertanejo guardados na tradição violeira poderia gerar algo novo – a excepcionalidade dos nossos melhores choros ganharam mais melodia e doçura com a introdução da viola caipira.

Em seu mais recente projeto, Fabio Porte mergulhou nas composições do chorão Ernesto Nazareth, “o pianeiro: pianista que levou o ritmo amaxixado do morro carioca para os salões da cidade”. Este “Choro Caipira” recupera as joias do primeiro movimento musical urbano genuinamente brasileiro, permitindo ao público conhecê-lo melhor por meio do elemento tradicional da viola. Em duo (violão e viola), trio (com precussão) ou quarteto (com percussão e contra baixo), é sempre a garantia de apresentações primorosas, seja para o teatro ou para festivais preocupados com nossos patrimônios culturais de maior valor.

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TERRA BRASILIS

FABIO PORTE - JACARANDÁ DO BRASIL (EXCLUS. T. B )

O segundo trabalho, Jacarandá do Brasil, completamente instrumental, destaca a intimidade que Fábio Porte desenvolveu com a viola caipira após dar os primeiros passos em suas incursões com o pai e a evolução obtida após anos de estudos, hábito que jamais abandonou e o levou, inclusive, a buscar aprimoramento com João Paulo Amaral, regente da Orquestra Filarmônica de Violas (Campinas) e pupilo de Ivan Vilela.

As faixas de Jacarandá do Brasil são homenagens ao país e à pluralidade da nossa cultura. Como a riqueza rítmica do Brasil é diferente de um estado para outro, para mostrar com fidelidade estas particularidades presentes em cada região, às composições ganham cuidadosa maneira de serem interpretadas por Fabio Porte.

1. Viajantes – Rasqueado paulista.
A canção “viajantes”foi composta no ritmo Rasqueado. Originário do interior do Mato Grosso tornou-se um sucesso em todo o país, firmando sua marca e expressão.
Há diferenças na execução desse ritmo, o paulista toca de uma forma mais lenta, ao contrário do ritmo originário mato-grossense.

2. JACARANDÁ DO BRASIL – Cateretê - (título do CD)
Uma madeira de cor forte vinda da natureza é um bem divino, que proporciona uma excelente acústica para instrumentos de corda.
Muito procurado por Luthier para fabricação de instrumentos musicais, o jacarandá é uma das madeiras mais valorizadas, uma preciosidade do Brasil. Tem sido explorada desde a fase colonial. Hoje se encontra na lista de espécies ameaçadas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

3. Itaipu – Rasqueado paulista.
Esta canção vem homenagear a maior geradora de energia do mundo: Itaipu, uma usina hidrelétrica Binacional, construída por dois países: Brasil e Paraguai.
Localizada na região de fronteira, no rio Paraná, entre as cidades de Foz do Iguaçu no Brasil e Ciudad Del Este no Paraguai,está na lista das sete maravilhas do mundo moderno.

4. Pagode do coco – Pagode sertanejo.
Pagode do coco é um estilo musical, onde o violonista executa a levada nordestina do ritmo coco e a viola caipira executa o batido do pagode sertanejo caipira.
Foi criado por TIÃO CARREIRO, que gravou a canção “PAGODE EM BRASÍLIA” de autoria de Lourival dos Santos e Teddy Vieira, especialmente em homenagem à inauguração da cidade de Brasília, a pedido do presidente Juscelino Kubitschek.

5. Viola Mato-Grossense – Polka Paraguaia.
A canção Viola Mato-grossense vem homenagear Helena Meireles, tocadora de viola caipira, cantora, compositora, nascida em 13 de agosto de 1924, com um talento extraordinário. Suas composições eram muito conhecidas no Mato Grosso do Sul. Aos 67 anos se apresentou no teatro e logo em seguida gravou seu primeiro CD.

6. Meu baião – Baião.
A canção Meu baião vem homenagear LUIZ GONZAGA, que recebeu o título de rei do baião e ficou conhecido em todo o mundo por seu carisma e sua obra musical.

7. Baronesa – Valseado.
A instrumental Baronesa foi feita para homenagear a primeira locomotiva a vapor brasileira (1854), um patrimônio histórico nacional. Tinha somente dois vagões de primeira classe e foi a primeira a trafegar no Brasil, inaugurando a ferrovia Barão de Mauá.
O nome Baronesa foi dado à locomotiva como uma homenagem de Dom Pedro II à esposa do Barão de Mauá em 1854.

8. Xote das Marias- Xote.
Uma canção singela como uma lágrima ou um gesto de carinho, ou como todas as mães, aqui representadas pelo nome de Maria.
Na segunda parte ela entristece, representando o choro de Maria ao gerar mais uma vida.

9. Violeirando – Samba.
Uma mistura de swing como modelo da música brasileira, o Samba.
Assim sendo, Violeirando significa que a viola caipira tem um pouco de Samba em sua raiz e também tem história no estado de São Paulo e interior mineiro.

10. Coração de Violeiro- Cateretê.
Esta canção é uma simples melodia, com um pouco do romantismo do violeiro, onde os instrumentos se encontram em um dueto de notas simples e belas harmonias para formar e acompanhar o CORAÇÃO DE VIOLEIRO.


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FABIO PORTE - TRILHOS DA VIDA (EXCLUS. T . B )

Com mais de 18 anos de estrada e quatro álbuns lançados, seu repertório inclui as principais canções da música popular brasileira, assim como peças autorais que transformam grandes sucessos em verdadeiras obras primas por meio da tradição da viola.

 Ritmos como Guarânia, Xote, Toada e Rasqueado Paulista estão presentes nas dez faixas deste que é o terceiro trabalho de Fábio Porte e dão forma a inspiradas canções e melodias que retratam o Centro-Oeste do Brasil, o Pantanal mato-grossense, os casarões antigos da Avenida Paulista e as riquezas da literatura mineira, além da história do Tropeirismo — movimento dos Bandeirantes que viajavam com seus muares de Viamão a Sorocaba, no interior de São Paulo, trilhando e desbravando o caminho do ouro. Com a tessitura da viola caipira mesclada com flauta transversal, gaita, ukulele, violoncelo e acordeon, entre outros instrumentos, Fábio Porte também recorre à linguagem da música nordestina para reverenciar o poeta cearense Patativa do Assaré, em linda homenagem, com Patativa e os olhos da Alma. E arremata a obra com Oração do Sertanejo, dele e de Pedro Campos.

O álbum ainda soa como um brado em defesa do meio-ambiente, bandeira que os artistas regionais vêm empunhando com afinco, repercutindo mensagens como a da preservação dos nossos mananciais, posto que as águas são nossa maior fonte da vida, mas se tornaram recurso cada vez mais escasso. Recanto das Águas, por exemplo, retratando a Serra do Japi (considerada o “Castelo das Águas”, na região sudeste de São Paulo) acentua poeticamente este recado, enquanto descreve particularidades como a fauna e a flora do bioma. 

Trilhos da Vida  marca a afirmação de Fábio Porte como violeiro e cantor da atual safra da música regional, e, em síntese, é amor à poesia em parceria com a Natureza — que é inspiração divina, observa o autor, músico e compositor nascido em São Paulo  e que desde criança alimenta raízes sertanejas.  Ainda menino, Fábio Porte pode conviver com consagrados violeiros durante noites de cantorias das quais participava levado pela sua grande inspiração, com a qual aprendeu os primeiros acordes e o caminho para o universo musical: o pai. Também violeiro e luthier, o artesão Luís Porte conviveu, entre outros, com o mestre Bambico. Foi o senhor Porte quem fez a primeira viola em que o filho começou a “arranhar” as cordas. A medida que crescia, Fábio Porte também recebeu influências de elementos das culturas dos estados de origem dos seus pais, Minas Gerais e Paraná.
Texto extraído site oficial de Fabio Porte
(11) 9.7351-8503 e em http://www.fabioporte.com.br

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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

IVAN PUPO - MANHÃ NA ROÇA - (EXCLUS.. T . B)

 
Músico há 40 anos, Valdir Violeiro é ex-vocalista da antiga Orquestra Cabocla de Campinas e coordenador do grupo de Violas. Ivan Pupo ganhou a viola de presente de aniversário em 2008 e desde então se dedica ao instrumento.
Seu álbum anterior  "Aquela Estrada", também com músicas autorais.
O encontro dos dois violeiros ocorreu no início do ano passado, quando Pupo passou a integrar o Grupo de Violas, coordenado por Valdir. Desde então, passaram a se apresentar também em dupla.
Destaque para musica "casinha Branca" com participação de Ana salvagni.
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GRUPO VIOLADO - AO VIVO

Gravado na Festa do Divino Espírito Santo, em São Luiz Do Paraitinga - SP
Nesse novo álbum gravado ao vivo na emblemática cidade de São Luiz do Paraitinga, o Grupo Violado apresenta a mais versátil e inspiradora sequencias de musicas de viola, conta com releituras de clássicos e trabalhos autorais.
Destaque para a virtuosidade do violeiro Bruno Paparoti.
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GRUPO VIOLADO - ESPETÁCULO DE VIOLA - AO VIVO


O Grupo Violado, com repertório baseado em clássicos da música caipira em ritmos como cururu, catererê, toada, rasqueado, guarânia e pagode de viola. Obras de artistas como Rolando Boldrin, Tião Carreiro, Dino Franco, Moacyr dos Santos, Lourival dos Santos, Zé Fortuna, Tonico e Tinoco, entre outros, fazem parque do show. Em sua formação tem os músicos Guilherme Argentão (bateria e percussão), Fernando Tal (voz e violão), Bruno Paparoti (viola caipira) e Filipe Rozinelli (baixolão). O objetivo dos artistas é valorizar a origem da música sertaneja raiz em arranjos de violas e violões.
Em 2010, o grupo lançou o seu primeiro trabalho gravado ao vivo em CD e DVD, com clássicos da música sertaneja raiz.
Em 2017 o Grupo Violado lançou o seu 3º CD e 2º DVD.

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GABRIEL SATER - INDOMÁVEL

O CD "Indomável"é resultado de seu trabalho autoral e conta com parcerias como Luis Carlos Sá, Tadeu Franco, Fernando Anitelli e Gisele Sater, com produção de Leandro Aguiari.

Com influências sul-mato-grossenses o também pesquisador navega por diversos ritmos que vão do chamamé ao choro, do tango as guarânias, do pop/mpb às polcas paraguaias e também carrega traços da música de fronteira. “Indomável” é resultado dessa pluralidade rítmica, que o cantor conseguiu desenvolver ao longo de sua carreira. O destaque do álbum fica para duas músicas “Cabelos de Fogo” e “Lembranças Demais”. Gabriel traz na bagagem participação em shows e gravações ao lado de grandes nomes da música brasileira, além de prêmios como o “Prêmio Produção Pixinguinha” (2008).

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GABRIEL SATER - A ESSÊNCIA DO AMANHECER


  Filho de Almir sater. O segundo CD (autoral), “A Essência do Amanhecer”, lançado em 2009, Gabriel sater apresenta um trabalho consistente e maduro com canções e temas instrumentais e, reúne participações de renomados músicos, compositores, letristas e cantores.
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AMELINHA - DE PRIMEIRA GRANDEZA (EXCLUS. T . B


Lançado na primeira semana de outubro de 2017, o 17º álbum de Amelinha, De primeira grandeza – As canções de Belchior (Deck), alinha no repertório dez músicas do cancioneiro do compositor cearense Antonio Carlos Belchior (26 de outubro de 1946 – 30 de abril de 2017).

Conterrâneo de Amelinha, cantora cearense que debutou há 40 anos no mercado fonográfico com o álbum Flor da paisagem (1977), Belchior tinha pedido a cantora que regravasse a composição De primeira grandeza, lançada na voz do autor e cantor há 30 anos, no álbum Melodrama (1987). Feito em meados dos anos 1990, o pedido foi atendido postumamente por Amelinha no disco idealizado pelo produtor Thiago Marques Luiz e gravado em agosto desde ano de 2017 no estúdio Canto da Coruja, situado em Piracaia (SP), cidade do interior do estado de São Paulo.

Sob a direção musical de Estevan Sincovitz (guitarra, violões e baixo), integrante da banda que também inclui Caio Lopes (bateria), Fabá Jimenez (guitarra e violão), Ricardo Prado (teclado, baixo e sanfona), Amelinha deu voz às canções A palo seco (1973), Alucinação (1976), Comentário a respeito de John (1979), Incêndio (Belchior e Petrúcio Maia, 1980), Mucuripe (1972), Na hora do almoço (1971), Paralelas (1975), Passeio (1974), Princesa do meu lugar (1980) – música que batizou álbum da cantora Guadalupe e que nunca foi gravada por Belchior – e, claro, De primeira grandeza (1987).

Amelinha conta um pouco da relação com Belchior e da gênese (e sentimentos) do disco no texto que apresenta o álbum De primeira grandeza – As canções de Belchior:



"Na década de 1990, por volta de 1996, encontrei com Bel nos bastidores de uma emissora de TV em São Paulo e ele me disse que tinha feito uma música chamada De primeira grandeza e que gostaria muito de ouvi-la na minha voz. Foi uma surpresa deliciosa, mas como estava num momento um tanto tumultuado na minha vida pessoal e profissional, guardei a música para fazer parte de um disco de carreira que tivesse uma representatividade mais ampla.

Depois, em 2000, gravei com ele e Ednardo o CD Pessoal do Ceará, produzido pelo Robertinho do Recife e lá também não coube De primeira grandeza, pois era um disco autoral com músicas já conhecidas.

Em 2012 fui convidada por Thiago Marques Luiz para gravar o CD Janelas do Brasil. Incluímos Galos, noites e quintais, canção emblemática do Bel (ele me chamava de Mel), que fizemos questão de inserir também no meu primeiro DVD, gravado em seguida com os meus sucessos e com convidados especiais que fizeram parte determinante e fundamental da minha trajetória: Fagner, Toquinho e um novo parceiro, Zeca Baleiro.

De primeira grandeza permaneceu na lista do que eu chamo de "meu balde de canções" para a continuação de Janelas do Brasil, assunto que eu já vinha falando com Thiago há um ano.

Em janeiro de 2017, no aniversário de São Paulo, cantei Passeio, música do primeiro disco do Bel, de período em que nossa convivência era bem intensa e no qual eu pude assistir de perto ao nascimento de canções como Mucuripe, A palo seco, Na hora do almoço, Paralelas e tantas outras.

Continuei dizendo nos shows: 'Volta, Bel!', mas nunca imaginei que fosse acontecer desta forma. No primeiro momento, fiquei sete dias muda, quieta, chocada e com um vazio enorme no meu peito. Mesmo assim, recebi o convite de Thiago com um sentimento não identificável, mas simplesmente disse 'sim!'. E pensei: 'Como vou conseguir?', e isso ficou em mim até chegar o momento da gravação.

Fui conduzida por Deus, eu creio, através do produtor a um lugar belíssimo para gravarmos esse álbum, no interior de São Paulo com um clima puro e frio que transmitiu paz e esperança. Água de mina, cachoeira, comida orgânica. Tudo de uma pureza vital e restauradora. Acordávamos cedo, café às dez, gravação a partir das 14h até as 19h. Em quatro dias gravamos este disco, neste ritmo, basicamente ao vivo.

Foi um intensivão, penso que necessário para que eu, rodeada de tantas pessoas de almas bonitas, de crianças e de animais como ganso, galinha d'angola, cavalos, cachorros lindos, vacas, gatinhos, além de uma tremenda cachoeira sonora e transbordante ao largo, enfim. Aquilo tudo me ajudou poderosamente a realizar minha tarefa.

Respirei fundo e me entreguei de voz e alma. Eis-me aqui novamente com mais um álbum no qual, além da composição De primeira grandeza, veio uma cascata de outras músicas do saudoso amigo, a compor esta nova e delicada sinfonia.

Sinto-me agradecida, revigorada, muito mais forte. E tudo isso tem uma intrínseca relação com as conversas que desde os anos 1970, e ao longo do tempo, vinha desenvolvendo com o Bel, nesta nossa relação tão próxima que sempre foi, mesmo estando longe. Agradeço a todos que participaram deste momento de carinho, a toda equipe do disco De primeira grandeza, que foi maravilhosa e dedicada. E a Deck por abraçar o nosso projeto.

Espero que gostem de voar conosco nesse 'Disco Voador, meu amor! Meu Amor! Meu Amor! É pra você'.

'Quando estou sob as luzes, não tenho medo de nada e a face oculta da lua que era minha aparece iluminada' ". Amelinha

(Créditos das imagens: Amelinha em foto de Murilo Alvesso. Capa do álbum De primeira grandeza – As canções de Belchior)
texto:http://g1.globo.com

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