terça-feira, 22 de agosto de 2017

EDIR CARNEIRO - REMENDO







A musicalidade do cantor, compositor e multiinstrumentista Edir Carneiro vem de berço. Edir faz parte de uma família de músicos, a exemplo de seu pai Manoel Edivasco, também multiinstrumentista e sua irmã Luana Reis, vocalista da banda “ArMarias”. Aos doze anos começou a tocar violão, aos quinze começou a compor e a se apresentar publicamente em sua cidade natal (Feira de Santana, Bahia), e aos dezessete participou de seu primeiro festival de música.
Artistas como Geraldo Azevedo, Xangai, Chico César, Lenine, Roberto Mendes, Paulinho Jequié e Wilson Aragão influenciaram e continuam influenciando o seu modo de compor e cantar.
Desde 2003, Edir Carneiro vem se destacando e engrandecendo seu currículo e repertório através da participação em festivais pelo país. Em 2003, aos 18 anos, foi vice-campeão no III Festival de música “Vozes da Terra”, promovido pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana, com a música de sua autoria “Canudos (o hoje)”.
Em 2005 ficou novamente com o 2° lugar na V edição do Festival “Vozes da Terra”; no mesmo ano ficou em 5° lugar no UNIFEST- Festival de Música Universitária da Bahia, realizado na Concha Acústica do Teatro Castro Alves em Salvador-BA. Também em 2005 participou de projetos como o “Natal na Praça” realizado pela TV Subaé (filiada da rede Globo de Televisão) e se apresentou em programas de TV e Rádio veiculados ao estado da Bahia, como o Especial TVE da TV Cultura. Em 2006 e 2008, foi premiado, mais uma vez, no Festival de Música “Vozes da Terra” e em 2009 foi convidado para ser júri na IX edição do referido festival.
Edir também participou de outros importantes festivais de música pelo país, como o Festival Nacional de Música Popular de Ibotirama e o Festival Nacional da Canção (um dos maiores festivais de música do país) realizado em Minas Gerais.
Atualmente, possui mais de 100 composições próprias e um amplo repertório marcadamente influenciado pela música nordestina. Seu primeiro CD, “Remendo”, contendo doze faixas de sua autoria, conta com a participação de grandes nomes na música regional como Xangai, Roberto Mendes e Paulinho Jequié, bem como de artistas de sua terra natal: Maryzélia e José Arcanjos.Este álbum, concorrendo com artistas como Daniela Mercury, Saulo e Mou Brasil, foi eleito o 3° melhor disco baiano lançado em 2013 pelo site de música independente “el Cabong”.





 Maravilhoso disco, cheio de magia, recomendadíssimo !
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PÉ DE CERRADO



O Grupo Cultural Pé de Cerrado se reuniu, pela primeira vez,  em 1999, com a proposta de pesquisar a cultura brasileira, depois que seus primeiros integrantes realizaram a trilha sonora da peça “A Pena e a Lei”, de Ariano Suassuna, ainda recém-formados pela Escola de Teatro Dulcina de Morais.
O grupo é formado pelos multi-instrumentistas e pesquisadores da cultura brasileira Pablo Ravi, Bruno Ribeiro, Bruno Berê, Fernando Fernandes, Pablo Fagundes e Clênio Guimarães. Com a destreza de misturar as diversas formas de expressão artística e as mais plurais manifestações da cultura brasileira, os espetáculos trazem música, circo, dança, poesia, teatro e proporcionam uma intensa participação do público.
Influenciados por grandes mestres da música brasileira, como Luiz Gonzaga, Hermeto Pascoal, Quinteto Violado, Antônio Nóbrega e outros tantos nomes da música instrumental, o grupo foi responsável por importantes projetos culturais em Brasília, como o projeto infantil “O Pé na Escola”, o projeto “Ensaio Aberto” e o projeto “O Pé Convida”.
O “Ensaio Aberto”, entre 2002 e 2003, atraía mais de mil pessoas todas as quartas-feiras no clube da Associação dos Funcionários do Banco de Brasília e contou com a participação de músicos consagrados, como Hermeto Pascoal.
O projeto independente “O Pé Convida” teve em suas muitas apresentações lotação esgotada. O grupo, que investe intensamente em pesquisa, procura divulgar a raiz da cultura popular brasileira.
Nesses dezoito anos de carreira, lançaram dois CDs, um DVD e trabalham atualmente na produção de um DVD infantil.
A diversidade de performances e ritmos do grupo cultural Pé de Cerrado possibilita apresentações em diversos eventos, como o Tangolomango no Rio de Janeiro e em grandes shows como os de Jorge Ben Jor, O Rappa, Dominguinhos, Zé Ramalho e tantos outros.


Pablo Ravi
Músico, ator, palhaço, produtor, professor. Formado em artes cênicas, idealizou o Pé de Cerrado ao realizar a trilha sonora de peça teatral de Ariano Suassuna. Toca na noite brasiliense há mais de quinze anos. Tem ampla experiência de direção musical com diversas bandas, no teatro e em festivais. Foi regente do coral infantil do SESI, em Taguatinga. Atualmente realiza trabalho de conscientização e valorização da cultura indígena para crianças e adolescentes em parceria com a Tribo Fulni-ô, de Pernambuco. Estudou canto, piano e sanfona na Escola de Música de Brasília, é diretor musical do Circo Teatro Artetude é um dos produtores do Grupo Cultural Pé de Cerrado.

Bruno Ribeiro
Cantor, compositor, violonista. Há doze anos no teatro trabalhou com o grupo Os Donos do pedaço. Formou-se em Artes Cênicas na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (DF). Atuou na peça “A Pena e a Lei”, de Ariano Suassuna, exibida em Brasília. Traz experiência de vários outros trabalhos teatrais. Foi professor da Fundação Educacional do Distrito Federal e estudou canto, violão e violoncelo na Escola de Música de Brasília.


Fernando Rodrigues 
Contrabaixista, percussionista e compositor. É produtor musical, técnico de som, realiza trilhas sonoras e é dono do Studio Sonar, no DF, onde realiza trabalhos musicais, gravações e ensaios. Estudou canto e baixo elétrico na escola de música de Brasília e toca com os mais variados artistas nas noites da capital.


Bruno Berê 
Violonista, guitarrista e compositor. Formado em guitarra pela Escola de Música de Brasília, estudou na Escola Brasileira de Choro Rafael Rabello e, atualmente faz sua segunda graduação, em Música Popular, na Universidade de Brasília (UnB). Bruno Berê mantém projetos de música instrumental, em parceria com músicos da cidade.


Pablo Fagundes
Gaitista e flautista. Formado pela Escola de Música de Brasília. Foi representante do Brasil no mais importante festival de Harmônicas da França, o Harmonica Sur Cher e participou de um dos mais importantes festivais de gaita da Europa, o Harmoliege, na Bélgica. Pesquisador d a gaita, organizou e implantou, na Escola de Choro Raphael Rabello, o primeiro curso de gaita cromática, do qual é professor titular, há 4 anos. Gravou o CD Transcontinental Music Express, indicado ao Prêmio TIM de Música, em 2008, com o músico norte-americano Ted Falcon, e o CD solo Foles, com participação de Dominguinhos. Em parceria com o Ibama, criou o corpo da primeira gaita diatônica com madeira nacional não ameaçada de extinção. Em um universo de mais de 200 espécies, 12 foram selecionadas. O projeto chamou a atenção da mais tradicional fábrica de gaitas do Brasil, a Hering, que encampou a ideia e hoje fabrica e distribui para o mundo as gaitas originárias desse projeto.

Clênio Guimarães Rodrigues
Percussionista e Mestre em Música pela Universidade Federal de Goiás – UFG (Área de Concentração – Música na Contemporaneidade, Linha de Pesquisa – Música, Cultura e Sociedade). Em 2011 defendeu a dissertação intitulada – Sussas e Curraleiras Kalungas: na Folia do Divino Pai Eterno da cidade de Cavalcante – GO e na Festa de Santo Antônio da comunidade do Engenho II. Sua formação musical variada e ampla proporciona que atue como professor de Percussão Popular, Percussão Erudita e Bateria. Desde 2010 é professor efetivo da Secretaria de Educação do Estado de Goiás atuando como professor de bandas musicais e da disciplina música para o ensino fundamental (6º ao 9º anos). Também é docente do IFG (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás), em regime temporário, lecionando no curso Técnico em Instrumento Musical. Licenciado em Música pela Universidade de Brasília – UnB, tem ainda em sua formação Cursos Técnico em Música e Técnico em Instrumento – Bateria, pela Escola de Música de Brasília – EMB (2006). Como percussionista integrou a primeira formação da banda Salve Jorge, atualmente banda Salve.

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VALDIR VERONA - TONS DA TERRA / O VIOLEIRO E O POETA

Mais dois discos clássicos do mestre Valdir Verona que deve ser ouvido em estado de graça.
Uma boa sugestão enviada pelo parceiro Marcelino Lima nos comentários .
https://barulhodeagua.com/2017/04/21/939

Tons da Terra é o segundo CD solo de Valdir Verona, onde foram registrados temas instrumentais e canções, sendo a maior parte delas autorais. Entre as regravações, foram registrados arranjos para Desgarrados e Pra Ti Guria - dois clássicos da música do RS e Perobeira-Maria de Roberto Corrêa - mestre de viola do Valdir Verona.Entre as gravações do CD, estão as versões originais de Enseada, Tons da Terra e Aviso , dois temas já registrados em outros CDs do músico que fazem parte do seu repertório atual.

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 O Violeiro e o Poeta é um CD que tem por repertório, canções compostas por Valdir Verona com letras do Juarez Machado de Farias, também temas instrumentais de Valdir Verona e poemas compostos e interpretados por Juarez Machado de Farias. A parceria de Juarez e Valdir vem de longa data, a partir dos Festivais de Poesia do RS, onde se conheceram, passaram a compor juntos. Neste CD, foi registrada, além das composições inéditas, a primeira composição desta parceria, a música "Aviso", gravada originalmente no CD Tons da Terra , lançado em 2000.

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domingo, 20 de agosto de 2017

VALDIR VERONA - ESTRADA

Músico, professor, produtor e diretor musical, Valdir Verona fez participações em diversos álbuns de música e poesia. Desenvolve trabalho de resgate da viola na música do Sul do país, com recitais, shows, composições, gravações, edições de partituras e oficinas de música. Além de diversas turnês pelo Brasil, realizou apresentações no exterior. Ganhou o `Prêmio Excelência da Viola Caipira de 2010` e 2013.

O presente trabalho mostra um pouco das diversas facetas do artista nessa estrada: O músico - violeiro,violonista,cantor,compositor e arranjador. No repertório deste CD entre temais instrumentais e canções,estão novas composições,arranjos próprios para regravações e releituras para composições registradas nos primeiros CDs de Valdir Verona. * CD com 3 indicações ao Prêmio Açorianos de Música de 2013. Indicado ao Prêmio da Música da Serra Gaúcha 2016.
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LUIZ MELODIA - TERRA BRASILIS


Um pouco atrasado o Terra Brasilis vem por esta postagem homenagear o Pérola Negra que se foi antes do combinado.
Luiz Melodia dispensa qualquer comentário, Pérola Negra lançado em 1973 esta além do seu tempo, um disco clássico e contemporâneo uma verdadeira Pérola.
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domingo, 13 de agosto de 2017

CHICO TEIXEIRA - SATURNO - (EXCL. T B )



O cantor e compositor Chico Teixeira lançou seu terceiro disco, “Saturno”, que também dá nome à primeira faixa do trabalho, composta por João Lavraz, irmão de Teixeira, falecido em 2014, a quem o álbum é dedicado.
Além de ser o único músico de sua geração comprometido com o resgate e a continuidade do patrimônio musical do sertanejo de raíz - imortalizado por nomes como Tonico e Tinoco, Tião Carreiro e Pardinho, Renato Teixeira, pai de Chico, e Rolando Boldrin - Chico inaugura uma vertente contemporânea do gênero. Na contracorrente da linha estrutural bruta e rústica do sertanejo de raíz, o artista inova a canção regional com letras alinhadas às vozes contemporâneas femininas como a da artista Rita Wainer, que assina a arte das camisetas e palhetas de violão da turnê “Saturno”. Amante de Mercedes Sosa, Leon Gieco e Antonio Tarrago Ros, Chico incorpora elementos da música pop e latina a sua sonoridade e amplia a temática da vida no campo para indagações existenciais, também no contexto urbano, e atualiza o sertanejo de raíz em “Saturno”.
Entre as parcerias do novo disco, Roberta Campos e Renato Teixeira representam as duas faces deste universo e gerações unidas pela transição musical proposta pelo álbum. A participação da ótima cantora espanhola Irene Atienza, com sua voz potente e interpretação contundente, traz dramaticidade à épica “Mãe da Lua”. Enquanto o paulistano radicado no Mato Grosso do Sul João Carrero aponta os diferentes rumos desta sonoridade em mutação ao lado do parceiro da nova geração Chico na preservação da herança musical regional. A faixa-título, composta por João Lavraz, irmão de Teixeira, falecido em 2014, inaugura a jornada musical de Chico e batiza tanto o álbum como o estúdio da família Teixeira, localizado na Serra da Cantareira, criado e estruturado por João. Ao mesmo tempo em que Chico absorve caminhos sonoros novos, o artista mantém sua atuação na perpetuação da música brasileira de raíz. Diretor artístico de “Raízes Sertanejas”, projeto que leva os clássicos da música de raiz a teatros municipais do interior de São Paulo... ( No Raízes Sertanejas Chico é também o artista principal e convida, a cada show, Sérgio Reis. Os dois cantam de 3 a 4 músicas juntos...) O “Tocando em Frente”, como citou, é outro projeto onde Chico toca violão de 6 cordas ao lado de Renato Teixeira, Sérgio Reis e Almir Sater.

Sobre Chico Teixeira
Chico Teixeira tem a música no dna. Representante da nona geração de músicos na família, começou a carreira em 2002 com o lançamento do álbum homônimo, gravado apenas com voz e violão. Em 2011, lançou seu segundo trabalho, “Mais que o Viajante”, que contou com participações de Gabriel Sater e Dominguinhos. Em 2017, Chico Teixeira lança “Saturno”, terceiro disco de sua carreira, com músicas em parceria com nomes como Roberta Campos e Renato Teixeira.

Faixa a faixa por Chico Teixeira
01- Saturno (João Lavraz)
Essa música é uma produção familiar, feita pelo meu irmão João Lavraz quando tinha uns 21 anos. Uma vez, ele, minha irmã Antonia e eu resolvemos montar um trio, mas só tocávamos em casa e essa música era a que gostávamos de cantar juntos. Resolvi gravá-la, pois me traz a sensação de proximidade com ele, como um abraço apertado. Essa canção traz para o álbum algo diferente de tudo que eu já fiz.
02- Song Swan (Geraldo Roca)
Música de Geraldo Roca, trata do conflito entre os monges tibetanos e o governo chinês, conflito esse que dura uma dezena de décadas. Pesquisei bastante essa história para entender a letra, feita a partir de uma notícia de jornal que dizia: “um carro bomba explode e 16 morrem em Sichuan (província chinesa próxima ao Tibete)”. E tem mitologia grega também: “swan song” é o canto do cisne em seu leito de morte. Convivi muito com Roca e percebo de forma surpreendente questões pessoais dele na letra. Ser o primeiro a gravar essa canção e poder cantá-la é um presente da natureza.
03- A Cara da Gente (Rodrigo Hid / Chico Teixeira)
Parceria com Rodrigo Hid, músico e cantor que tocou na minha banda por muito tempo. Durante um ensaio, me mostrou a melodia e me pediu para colocar letra. Escrevi algo para ele cantar para uma moça que havia acabado de conhecer. Acho que por lá não deu muito certo, mas a música está aí.
04- Chama da Floresta (Chico Teixeira)
“Chama da Floresta” é o nome popular de uma árvore laranja que de longe parece estar em chamas. Nessa música, acho que surge alguns elementos da música do interior como os pagodes de viola e uma algo parecido com tambores africanos. Há influência forte do “Samba de Chula” lá do recôncavo baiano. A mensagem da letra fala de um viajante que volta para casa, pois ali tem seu porto seguro, sua família.
05- A Vida é Feita de Sonhos part. especial João Carreiro (João Carreiro / Chico Teixeira)
Música em parceria com João Carreiro, dono de uma simplicidade bem verdadeira, falamos de amizade, fé, esperança. Uma mensagem positiva para o povo nesse momento conturbado que vivemos. Ele mandou a letra e eu musiquei, fizemos à distância. Conheço bem esse universo musical do interior, é natural para mim.
06- Tardes de Maio (Roberta Campos / Chico Teixeira)
Meu encontro com Roberta Campos foi natural, fomos apresentados pela Nô Stopa, madrinha dessa parceria. Fizemos logo de cara “Tardes de Maio”: ela tinha a primeira parte da letra, então fiz a segunda parte.
07- Fique com Deus no Peito (Renato Teixeira / Chico Teixeira)
Fiz música e letra, durante um período de muita tristeza para minha família, um pouco antes de começar a gravar esse álbum. Vivemos uma história de superação, fala de saudade e de fé também. Procuro insistir nesse mantra. Mostrei a música para meu pai e ele arrumou algumas coisas e surgiu mais uma parceria nossa.
08- Mãe da Lua part. especial de Irene Atienza e Carolina Delleva (Jaime Monjardim / Chico Teixeira)
Letra de Jayme Monjardim que encontrei entre outras tantas letras de meu pai. Musiquei já há algum tempo, mas ela só ficou pronta após meu encontro com a banda espanhola Saravacalé. A música fala do urutau, ave rara e misteriosa da América do Sul, mais comum na região Centro-Oeste e nas Cordilheiras. Existem muitas lendas populares e indígenas envolvendo a música “Mãe da Lua”. Ela representa o movimento da arte que habita em mim.
09- Intuição (Chico Teixeira)
Música e letra minha, feita de forma intuitiva. Após a música pronta, descobri a história da Ilha Anchieta, localizado no litoral norte de São Paulo, onde havia um presídio de segurança máxima nos anos 30, 40. Minha família por parte de pai é toda do litoral.
10- Clélia (Chico Teixeira)
Clélia é a décima música de Saturno e leva o nome de minha bisavó materna, falecida aos 103 anos! Assim como minha bisavó, minha mãe, Sandra, também tem sua música instrumental em meu primeiro álbum, “Chico Teixeira Voz e Violão”, lançado em 2002. Em 'Mais que o Viajante', meu segundo álbum, meu filho Antonio ganhou 'Ouça Menino', que contém uma instrumental encaixada, finalizando a canção. Talvez seja minha maneira de eternizar o mais terno sentimento por membros de minha família.
/www.maxpress.com.br/


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domingo, 6 de agosto de 2017

FABIO MIRANDA - CARAVANA SOLIDÃO ( EXCLUS. T B )




"Fábio Miranda também é ator e professor de música, mas, antes de tudo, bom frisar, é um jovem e talentoso violeiro, cuja atuação vem fazendo a diferença entre os músicos-instrumentistas de Brasília. Caravana Solidão, seu álbum de estreia, é a prova sonora do 'espírito imbricado' do inovador trabalho de arranjo de viola que Fábio apresenta em um punhado de belas e inéditas canções. Nesse disco, o violeiro apropria-se, entre outros, de ritmos tradicionais como a milonga, o pagode-de-viola, a moda-de-viola, aboios, guarânias, chamamés, batuques e até mesmo do samba. E, fazendo da inovação uma forma de perpetuá-los, os reinventa.

Atualmente, o violeiro, que é formado pela Escola de Música de Brasília, aperfeiçoa sua formação como professor de viola num mestrado em música e educação na Universidade de São Paulo. Também possui formação acadêmica em Artes Cênicas e atua como diretor musical em peças de teatro. As primeiras referências que Fábio Miranda teve sobre viola – que continuam valendo até hoje – vieram de músicos como Almir Sater, Tião Carreiro e dos radicados em Brasília Marcos Mesquita, Roberto Corrêa, Aparício Ribeiro e Emerson Fonseca. 'Através da sonoridade, dos toques, experiências e convivência com esses violeiros formei minhas primeiras referências no instrumento, desenvolvendo minha musicalidade, buscando as notas no braço da viola. O som desses violeiros – antigos e contemporâneos - me despertou os ouvidos para um som e uma temática totalmente nova e arrebatadora'."

Cristiano Bastos é jornalista
e repórter da Revista Rolling Stone Brasil


"A viola caipira, ou viola brasileira vive um momento muito especial de revitalizacão, mantém suas raízes firmes, mas se abre pra novas leituras e conexões com nossa atualidade, com nossa contemporaneidade. Assim é o Caravana Solidão, primeiro disco desse fantástico violeiro Fábio Miranda. Um CD muito bem produzido com uma sonoridade moderna, que nos mostra uma viola virtuosa em varias dobras e letras que unem o sertão ao urbano de forma clara e precisa, sem estereótipo. Uma linguagem própria que nos mostra o valor desse jovem violeiro que se lança no mercado trazendo novidade. E isso é primordial pra que a viola e sua cultura respire sempre novos ares! Saudações Fábio Miranda, seja muito bem vindo!!!"  
Chico Lobo
(violeiro)

"Ouvir 'Caravana Solidão' é salvar a audição nos tempos de sua regressão pela indústria cultural da música, essa que maltrata o cotidiano anulando a potência de ouvir em nossos dias. Bonita a viola de Fábio Miranda. Mais do que bonita: vigorosa, intensa é essa viola de Fábio Miranda. As letras, dele e do amigo Adalberto Rabelo Filho, são a poesia que faltava. Salve a viola, salve o destino da sincera música brasileira!"
Márcia Tiburi
(escritora)

"Grata surpresa: o CD de estréia do violeiro Fábio Miranda e a sua Caravana Solidão levam a viola a um universo atual com uma estética tradicional, e com letras muito bem sacadas para os dias de hoje"
Ricardo Vignini
(violeiro e produtor)
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VIOLETA DE OUTONO E ORQUESTRA AO VIVO (EXCLUS.T B)

Uma das melhores bandas surgidas nos anos 80 no Brasil que ainda mantém a magia do bom rock progpsicodelico. 
A banda Violeta de Outono foi formada em 1984 em São Paulo, Brasil, por Fabio Golfetti, Angelo Pastorello e Claudio Souza, moldando sua própria sonoridade ao misturar as tendências correntes na época com a psicodelia de Pink Floyd/Beatles, e rapidamente ganhou a atenção de público e mídia. Ao longo de mais de 30 anos de estrada, a banda se manteve paralela ao mainstream, obtendo uma reputação cult e reconhecimento internacional. Seus concertos são conhecidos pela atmosfera hipnótica e sons espaciais, e se tornaram a marca registrada da banda. Seu primeiro LP, homônimo, de 1987, marcado por uma psicodelia envolta em sombras, conseguiu a proeza de angariar fãs de rock progressivo e dos estilos pós-punk e dark/gótico.
Muitos anos e álbuns depois, o Violeta de Outono lançou em 2007 “Volume 7”, um novo marco para o som do grupo, com influências de rock, jazz, pop e um pouco da cena inglesa de Canterbury da década de 1970. Também desse período é o DVD “Seventh Brings Return – A Tribute to Syd Barrett”, lançado na Inglaterra pelo selo Voiceprint.
O fundador do Violeta de Outono, Fabio Golfetti, é atualmente o guitarrista da renomada banda psicodélica GONG, que foi liderada por Daevid Allen (1938-2015) – Fabio tem excursionado pelo Brasil, Reino Unido, Europa e Japão com GONG desde 2012, e também lançou o album “I See You” em 2014.
Em 2012, o Violeta de Outono lançou seu novo CD, “Espectro”, que ganhou recepção calorosa tanto no Brasil quanto no exterior. Com o seu estilo melódico e bem elaborado, o grupo está conquistando um crescente reconhecimento dos ouvintes e da imprensa musical. A formação atual conta com Fabio Golfetti (guitarra & vocal), Gabriel Costa (baixo), José Luiz Dinola (bateria) e Fernando Cardoso (órgão, piano & synth).

Violeta de outono e Orquestra foi gravado ao vivo no teatro do sesi com orquestra da Usp dirigida pelo maestro Juliano Suzuki.
Destaque para "Jupiter".
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NENHUM DE NÓS - A CÉU ABERTO - (A PEDIDO)

A Céu Aberto é o terceiro Álbum ao vivo e segundo DVD da banda de rock brasileira Nenhum de Nós. foi gravado e originalmente lançado pela Universal Music, em 2007, e relançado pela Radar Records, em 2014 com Nova Capa.
 Registro ao vivo em Porto Alegre comemora os 20 anos da banda em 2007 e este ano completando 30 anos será lançado mais um disco acústico com seus maiores sucessos.

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